segunda-feira, 26 de setembro de 2022

M A R C E L O
A esmagadora maioria dos jornalistas passa o tempo a ver se arranja maneira de conseguir vender mais jornais ou revistas ou ter mais audiência.

Por exemplo em relação ao palrar de Marcelo nos últimos oito dias, é curioso observar as (legitimas) interpretações. Como curioso o que aparece nos "media" designadamente através da "sua" favorita!

Uns relevam a magistratura de influência, outros aplaudem aquilo que dizem tem vindo a ser o acompanhamento insistente e pormenorizado das escolhas e políticas do governo na área da saúde, outros ainda salientam a preocupação insistente do palrador nacional quanto a pensões e o que aí vem.

Há quem conclua que Marcelo começa mais insistentemente a picar Costa. Há até quem releve que num dado momento a maioria política poder não corresponder já à maioria de apoio social, ou seja, haver cada vez mais cidadãos desejosos de correr com o governo.

Isto é engraçado, deita-se ás urtigas a regra do cumprimento da legislatura quando há uma maioria alargada, lembra-se e aplaude-se Jorge Sampaio como se este falecido PR não tivesse basicamente tratado de ver se o PS ganhava o poder, o que conseguiu. E sim, execrável governo de Santana Lopes bem ajudou.

É evidente que a qualidade de vida de cada vez mais portugueses se vai deteriorando. Mas, deve jogar-se assim a democracia, interrompe-se a legislatura logo que a coisa não agrade a A, B, C ou D?

Não estou nada convencido e estou à vontade para o afirmar pois detesto o intrujão -mor. Nas eleições o voto dos eleitores é que deve RIBOMBAR. 
Ou deve ser - a democracia como eu quero e há votos melhores do que outros?
AC

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