sábado, 24 de setembro de 2022

URSULA, EUROPA, DEMOCRACIA
Presidente da Comissão Europeia deixa aviso à direita italiana
ECO   16:19
Ursula … avisou que tem as "ferramentas" necessárias se as coisas correram mal em Itália.
A presidente da Comissão Europeia alertou Itália para as consequências que poderão advir para a democracia italiana caso a coligação de direita  ….  vença as eleições gerais marcadas para o próximo domingo e não respeite os princípios da União.
… Ursula Von der Leyen referiu que caso exista uma mudança radical, nomeadamente que vá contra aos princípios europeus,  …..
… Matteo Salvini … questionou se as palavras de Ursula Von der Leyen eram uma “ameaça” e pedindo à presidente da Comissão Europeia que “respeite o voto livre, democrático e soberano do povo italiano”. Em declarações a uma televisão italiana, citadas pelo Politico, o líder de extrema-direita afirmou que “se alguém em Bruxelas pensa em cortar os fundos que pertencem à Itália, porque a Liga ganha as eleições, então temos que repensar essa Europa“, acusando o executivo comunitário de “bullying institucional”.

A loira ex-ministra da defesa Alemã actualmente vestindo de amarelo e azul, verbalizou mais uma ameaça. Agora contra as direitas em Itália.
Será que o tom pode ser resumido assim:
- ai dos vencedores,
- ai de vocês,
- atrevam-se,
- era só o que faltava.

Como cidadão português e Europeu tenho as maiores reservas para não dizer "asco" a Salvinis e companhia. Mas o problema é que não se pode dizer, creio, Salvinis e companhia Lda, pois a companhia já não vai sendo limitada, bem pelo contrário, segundo parece, mas teremos ou não a confirmação dentro dias.

Pela minha parte, numa primeira aproximação, parece-me intolerável que Ursula ou outrem ameacem seja quem for.
Numa segunda aproximação, quando temos esquadrões Putinescos a interferirem em eleições alheias então as declarações de Ursula acabam por ser aceitáveis.

Bom, correndo o risco de estar a ver mal o problema, parece-me o seguinte:
1º - Se Ursula, a UE, os governos da maioria dos países Europeus, trabalhassem com decência, SERVISSEM em vez de se SERVIREM, os populistas não apareciam;
2º - Se as direitas ganharem as eleições dentro de dias, ganharam, paciência; os votos dos eleitores são os votos dos eleitores;
3º - em Itália, como em outros países, quem perde tem de trabalhar diferente daí em diante;
4º - Ursula e a sua comissão deviam estar calados e trabalhar e perder menos tempo com parvoíces;
5º - se os comportamentos do governo italiano que sair das eleições vierem a colidir com os princípios e valores da Europa e da UE, então que se aplique sem contemplações os instrumentos legais sancionatórios.

Questão importante, parece-me, é se a Europa ou melhor, as elites pós Mitterrand e Kohl, com as políticas que vêm seguindo andam a fazer a caminha para a desintegração da Europa. Olho à Polónia, à Hungria, à República Checa, à Turquia, à Sérvia….. 

AC

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