13 MILITARES DA MARINHA RECUSARAM REALIZAR SERVIÇO NO MAR DA MADEIRA NO PASSADO SÁBADO
Paulo Graça
A missão atribuída ao NRP Mondego, que está no período de missão na Zona Marítima da Madeira, era de curta duração ao longo da costa, mas os quatro sargentos e 9 praças decidiram recusar navegar devido a uma avaria num motor. Marinha já confirmou a ocorrência.
13 elementos da guarnição do navio patrulha Mondego, da Marinha Portuguesa, que está na ZMM em missão, recusaram largar do cais do Funchal em missão, alegando avarias graves do navio, revelou o CM, situação já confirmada por fontes militares.
Também a Marinha confirmou, em comunicado, que 13 militares do navio que se encontra atribuído à Zona Marítima da Madeira "recusaram ocupar os respetivos postos na preparação da largada para execução de uma missão, na noite do dia 11 de março. Nesse dia o navio encontrava-se com uma avaria num dos motores". Os navios de guerra, sendo um conjunto de sistemas muito "complexos e muito redundantes, podem operar em modo bastante degradado sem impacto na segurança. Essa avaliação, mais uma vez, pertence à linha de comando e à Superintendência do Material, enquanto entidade técnica responsável. Ambas as entidades não consideraram estar o navio inseguro para navegar", revelou a Marinha.
O Jornal contactou o capitão-de-mar-e-guerra e Comandante da ZMM e Autoridade Marítima Nacional, Rui Teixeira, que nos remeteu gentilmente para a Armada, que lidera o processo de averiguações.
Os militares estão retidos no navio e a ser inquiridos, arriscando responder por insubordinação.
Deste modo, "os militares em causa, não cumpriram com os seus deveres militares, usurparam funções, competências e responsabilidades não inerentes aos postos e cargos respetivos.Estes factos estão ainda a ser apurados em detalhe, e a disciplina e consequências resultantes serão aplicadas em função disso", finaliza, a Marinha.
Lamentável, a todos os títulos
AC
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