quinta-feira, 2 de novembro de 2023

A TRAGÉDIA no MÉDIO ORIENTE
Continuo na minha. Não tem conserto.

Agora parece ser a China a fazer esforço diplomático, e referindo a modalidade - dois estados - consagrada pela ONU. 
Continuo na minha: no terreno, hoje, dois estados? Realista?
Quando se passa o que se passa mais uma vez, e quando Irão e muitos outros proclamam que Israel tem de desaparecer?.

A guerra da informação prossegue.
A destruição por parte de Israel que de proporcional nada tem prossegue e, posso estar enganado, prosseguem à risca um plano que me parece claro.

Como escrevi já, continuo firmemente convicto de que não há actores políticos inocentes, de NENHUM LADO. Crescem os mortos civis, inocentes a maioria disso estou convicto, uns quantos ou muitos com ligações ao Hamas.

Israel é, formalmente, uma democracia. Resvala para Teocracia?

A legítima defesa é um direito inalienável.
Mas, posso estar enganado e a ver tudo mal, as últimas semanas mostram-me que os legítimos direitos formais há muito que estão estropiados pelos dois lados, pelas acções do Hamas e de Israel.

Parece-me claro que do lado do Irão, e de muitos outros seguidores do Islão prossegue o incitamento á violência e confirmam constantemente que Israel tem de desaparecer. 
Respondida por Israel com ausência de proporcionalidade.

Mas dito isto, não estou a ver como, lá no terreno, se lidará com antagonistas bem treinados que se escudam, como se sabe.
Já agora, gostava de ver certas pessoas que por aí andam a debruçar-se sobre o que um jornalista a sério disse na TV; falo de Henrique Cymerman, que confirmou que um dos maiores campos de refugiados foi bombardeado, campo que é base de um comando do Hamas, de onde disparam mísseis contra Israel, que foi atingido um dos túneis do Hamas, e que a explosão do arsenal do Hamas escondido num túnel em Jabalia matou imensa gente.

Parece-me delirante considerar que não existe o que Kamenei e outros andam a fazer e a dizer.
Parece-me ainda mais delirante afirmar o Hamas como uma humilde guerrilha urbana.
Enfim.

Eu gostava era de ver bem explicado pela ONU há quantos anos escorre dinheiro da ONU e quanto, para a faixa de Gaza e Cisjordânia, e onde tem sido aplicado. 

Claro que isso nunca acontecerá, nunca haverá averiguações, explicações, pois não é preciso, o desenvolvimento daquelas áreas era espectacular e demonstra a muito boa aplicação ao longo de anos e anos dos rios de dinheiro das Nações Unidas! 
Aguardemos pelos próximos capítulos, certa e infelizmente, trágicos.
António Cabral

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