sexta-feira, 7 de junho de 2024

OVO?  GALINHA?

Qual chegou primeiro?
Estou a recordar-me disto agora que estamos à beira de ir votar no próximo Domingo e em que alguns candidatos a Euro Deputado fazem afirmações no mínimo muito discutíveis.

Como sempre respeito as opiniões de outrem, depois de as ler/ ouvir e sobre elas minimamente ponderar, concordo ou discordo.

Isto dito, nada me incomoda que uma pessoa e sobretudo um candidato a político defenda o que entende e sempre que questionado, defenda a sua posição e apresente possíveis soluções para eventuais ou quase certas consequências do que defende.
Pode concordar-se ou discordar-se do que outrem defende.

O que me parece no mínimo lamentável é que se defenda seja o que for e quando questionado sobre as quase certas consequências nefastas do que defende o argumento seja - ah isso depois logo se vê!

Quando se trata por exemplo de ponderar sobre o Euro, sobre a permanência na UE, quando se invocam os custos para Portugal na sequência da adesão à CEE/ UE e depois ao Euro, nomeadamente a estagnação, o endividamento externo, e se recorda a perda de capacidade produtiva, o que me parece de questionar é a pouca preparação para essas adesões.

Qual era a qualidade da nossa capacidade produtiva global?
E como foram defendidas as nossas posições e aquilo onde podíamos ter vantagens?

Admito estar enganado, mas creio que dizer  - foi a adesão que deu cabo de nós - não é o mas correcto, o que deu cabo de nós foi o seguidismo ideológico, a não adequada preparação e protecção de certos sectores e, internamente, convencerem-nos de mundos e fundos, a que acresceu e assim continua, as fúrias das ideologias e os direitos, sem se invocar deveres, deveres para connosco individualmente, para com as famílias, para com a sociedade.

Mas posso estar a ver tudo distorcido.
AC

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