A questão do aeroporto complementar à Portela continua uma verdadeira telenovela, com intervalos enormes e com péssimos actores. Também querem envolver agora o PR.
Aparentemente lá para Junho sairá o veredicto, o resultado do estudo de impacto ambiental. "Indagar" o rosto de um importante decisor nesta matéria só confirma as maiores dúvidas quanto ao interesse do governo em rapidamente resolver o assunto.
Até porque, à boa maneira "TUGA", os projectos de aeroporto mais novas instalações para a FAP devem incluir todo o estadão possível e para tudo e mais alguma coisa, encarecendo estupidamente a coisa. Olhem para o lado prático dos Nórdicos!!!!!1
Como conheço muito bem a região onde se implantou a ponte Vasco da Gama, as zonas envolventes como Lisboa, Alcochete, Montijo, Samouco, o processo actual recorda-me cenas de décadas atrás.
Nessa altura, alertas ambientais, desgraças, a morte dos flamingos, entre outros.
Para a questão do eventual aeroporto secundário, aí estão outra vez os dramáticos alertas ambientais, os estudos acerca de ordenamento do território, a tragédia de ter que se mudar a Força Aérea para outro sítio, incluindo provavelmente toda a infra-estrutura de apoio à esquadrilha de helicópteros da Marinha.
Agora apareceu, entre outras coisas como certas conversas de um decisor importante num restaurante da zona, um artigo no DN abordando a tragédia para os mariscadores no Samouco. Coitadinhos.
Não devem ter lido o artigo recente no Expresso em que se abordavam, SUPERFICIALMENTE, aspectos vários que, num País a sério, levariam muita gente presa, desde políticos e outros responsáveis, aos que andam nas amêijoas em legalidade duvidosa.
Depois há também as reclamações quanto ao barulho.
E lá vêm as juntas de freguesia e, eventualmente, as câmaras municipais do Montijo e Alcochete.
Mas ninguém vai ver porque foram autorizadas e quem autorizou ao longo dos anos, construções para habitação tão perto das vedações da actual Base Aérea nº 6, Montijo.
Mais um pequeno exemplo do Portugalinho.
Uma coisa me parece indiscutível também- ....."Muda o governo, muda tudo, não há planeamento, não se decide em antecipação aquilo que é melhor para o país.".......
Voltando ao processo inicial da ponte Vasco da Gama.
Agora, no recente artigo do DN lê-se uma declaração curiosa, para dizer o menos,....É inevitável perguntar pela sua construção que também levantou dúvidas aos ambientalistas. "Foi uma surpresa", reconhece Carla Graça, "as aves habituaram-se porque é uma infraestrutura linear e sempre fixa e também ao ruído porque é constante". "O grande impacto sentido foi na fragmentação de habitats", aponta..... Enfim.
A solução aeroporto secundário/ complementar, no Montijo, é boa, assim assim, ou má?
Não tenho nem preparação técnica nem dados suficientes e claros que me possam ajudar.
Mas tenho uma enorme sensação de que por trás existem muitos interesses.
Desde logo os daqueles que andaram a comprar terrenos na área da Ota, e que depois foram a correr comprar nas zonas de Benavente, Rio Frio, Alcochete, Montijo, Pegões, etc.
Uns bem conhecidos, muitos ainda vivos, outros já nos deixaram.
Tenho uma certeza: esta questão é mais um exemplo da tragédia em que continua este País, e que atravessa décadas passadas, e vários partidos políticos, e todos os governos.
AC
Até porque, à boa maneira "TUGA", os projectos de aeroporto mais novas instalações para a FAP devem incluir todo o estadão possível e para tudo e mais alguma coisa, encarecendo estupidamente a coisa. Olhem para o lado prático dos Nórdicos!!!!!1
Como conheço muito bem a região onde se implantou a ponte Vasco da Gama, as zonas envolventes como Lisboa, Alcochete, Montijo, Samouco, o processo actual recorda-me cenas de décadas atrás.
Nessa altura, alertas ambientais, desgraças, a morte dos flamingos, entre outros.
Para a questão do eventual aeroporto secundário, aí estão outra vez os dramáticos alertas ambientais, os estudos acerca de ordenamento do território, a tragédia de ter que se mudar a Força Aérea para outro sítio, incluindo provavelmente toda a infra-estrutura de apoio à esquadrilha de helicópteros da Marinha.
Agora apareceu, entre outras coisas como certas conversas de um decisor importante num restaurante da zona, um artigo no DN abordando a tragédia para os mariscadores no Samouco. Coitadinhos.
Não devem ter lido o artigo recente no Expresso em que se abordavam, SUPERFICIALMENTE, aspectos vários que, num País a sério, levariam muita gente presa, desde políticos e outros responsáveis, aos que andam nas amêijoas em legalidade duvidosa.
Depois há também as reclamações quanto ao barulho.
E lá vêm as juntas de freguesia e, eventualmente, as câmaras municipais do Montijo e Alcochete.
Mas ninguém vai ver porque foram autorizadas e quem autorizou ao longo dos anos, construções para habitação tão perto das vedações da actual Base Aérea nº 6, Montijo.
Mais um pequeno exemplo do Portugalinho.
Uma coisa me parece indiscutível também- ....."Muda o governo, muda tudo, não há planeamento, não se decide em antecipação aquilo que é melhor para o país.".......
Voltando ao processo inicial da ponte Vasco da Gama.
Agora, no recente artigo do DN lê-se uma declaração curiosa, para dizer o menos,....É inevitável perguntar pela sua construção que também levantou dúvidas aos ambientalistas. "Foi uma surpresa", reconhece Carla Graça, "as aves habituaram-se porque é uma infraestrutura linear e sempre fixa e também ao ruído porque é constante". "O grande impacto sentido foi na fragmentação de habitats", aponta..... Enfim.
A solução aeroporto secundário/ complementar, no Montijo, é boa, assim assim, ou má?
Não tenho nem preparação técnica nem dados suficientes e claros que me possam ajudar.
Mas tenho uma enorme sensação de que por trás existem muitos interesses.
Desde logo os daqueles que andaram a comprar terrenos na área da Ota, e que depois foram a correr comprar nas zonas de Benavente, Rio Frio, Alcochete, Montijo, Pegões, etc.
Uns bem conhecidos, muitos ainda vivos, outros já nos deixaram.
Tenho uma certeza: esta questão é mais um exemplo da tragédia em que continua este País, e que atravessa décadas passadas, e vários partidos políticos, e todos os governos.
AC
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