Esta tarde tomou posse a nova PGR, passava das 1500 horas em Lisboa, Palácio de Belém. Eu assisti pela TV, SIC notícias.
Acabada a cerimónia, seguiram-se os habituais e longos cumprimentos, sendo Marcelo, Ferro e Costa os primeiros a beijar a senhora.
Pela voz da jornalista, em minha casa fui informado que quer Marcelo quer Costa sairam logo de Belém, não conseguindo os jornalistas quaiquer comentários sobre a cerimónia.
Vem isto a propósito daquilo que evidentemente haveria de acontecer, e que a falta de honestidade política e intelectual de todos os principais responsáveis políticos protelou meses a fio.
Não encontro a carta de demissão do MDN.
Tenho que partir do princípio que o que vou lendo corresponde à realidade. Coisa perigosa, mas vou arriscar.
Começo pela nota da Presidência, que faz crer que esta tarde o PM informou o PR da demissão em causa.
Tal como aconteceu com a nomeação da PGR, temos aqui mais uma palhaçada, mas não faz mal. Passemos à frente.
O PR, ao abrigo da competência Constitucional relativamente a outros orgãos, a de nomear e exonerar os membros do governo sob proposta do PM, despachou Azeredo Lopes.
Como eu dizia no meu post anterior, sobre competências do actual inquilino de Belém, lá se deve ter metido a ler melhor as suas competências e sinalizou a Costa………..”atão”!!!!
Do que se lê por aí retiro os tópicos seguintes que Azeredo Lopes terá escrito na carta:
> nega ter conhecimento “direto ou indireto” da operação de encobrimento do roubo das armas,
> a decisão de se afastar pretende evitar que as Forças Armadas sejam “desgastadas pelo ataque político” de que está a ser alvo - "Não podia, e digo-o de forma sentida, deixar que, no que de mim dependesse, as mesmas Forças Armadas fossem desgastadas pelo ataque político ao ministro que as tutela"
> A decisão de abandonar o governo, anunciada esta sexta-feira, teve como objetivo “não perturbar” as negociações do Orçamento do Estado para 2019
> sublinhou que, sobre essas acusações, António Costa acreditou na sua palavra e “nunca pôs em causa” a sua honorabilidade.
Recordo que António Costa tinha dito sobre Azeredo Lopes “ é um ativo importante" no Governo, e hoje terá dito que aceitou a sua demissão (certamente muito pesaroso e lacrimoso) em respeito pela sua "dignidade" e "honra" e para a preservação da "importância fundamental" das Forças Armadas.
É rir para não chorar.
Até o “tio” Jerónimo afirma com clareza - a polémica do furto de armas de Tancos e consequente demissão do responsável pela tutela, Azeredo Lopes, "passou a ser problema" do chefe do Governo. Mas discordo de Jerónimo, sempre foi um problema de Costa, como é também um problema de Marcelo.
Não vale a pena perder mais tempo com a criatura, é até feio dar pontapés em quem está arrumado, caído no chão.
Até o “tio” Jerónimo afirma com clareza - a polémica do furto de armas de Tancos e consequente demissão do responsável pela tutela, Azeredo Lopes, "passou a ser problema" do chefe do Governo. Mas discordo de Jerónimo, sempre foi um problema de Costa, como é também um problema de Marcelo.
Não vale a pena perder mais tempo com a criatura, é até feio dar pontapés em quem está arrumado, caído no chão.
Mas acrescento só mais umas palavras que revelam bem a desfaçatez da criatura, para não dizer mais.
> Forças Armadas fossem desgastadas pelo ataque político ao ministro que as tutela- Talvez devesse ter pensado nisto há vários meses, NÃO?
> Objetivo “não perturbar” as negociações do Orçamento do Estado para 2019 - e nem vai à reunião de ministros amanhã, onde o ponto único é a aprovação da proposta de OE 2019? Vai certamente o boy Perestrello.
Mais palavras para quê?
AC
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