quinta-feira, 16 de abril de 2020

25 de ABRIL de 1974
Deve ser um deste género que o presidente da República levará na mãozinha direita quando subir os degraus na AR, no próximo dia 25 de Abril de 2020. 
Ele pela-se por cerimónias e fausto, discursos e fotografias, e se possível um grande séquito, como no tempo da monarquia.
Espero que não fique com uma distensão no pulso!
O Movimento das Forças Armadas (no presente tão desconsideradas) interpretou os sentimentos do povo Português, e nesse dia e mês de 1974 iniciou-se uma viragem histórica na sociedade Portuguesa. 
Estas, são palavras inscritas no preâmbulo da nossa CRP.
O presente está sombrio, o safado do vírus chinês está a dar cabo da nossa vida, da nossa sociedade. Já chegava o papel lamentável de uns quantos por cá.
A canção dizia "Natal é quando um homem quiser", já não sei se era Natal, mas creio que sim.
Aliás, Natal, Primavera, Verão é quando um homem quiser, agora que caiu granizo em Aljustrel, eu determino o que quiser.
Voltando ao meu ponto, o 25 de Abril, mau grado uma série de tremendos disparates que nos arruinaram do ponto de vista económico, é uma data que deve ser sempre celebrada mas, sobretudo, deve estar sempre presente nas nossas vidas e corações, pois apesar de uns desvarios, a sociedade melhorou muito.
Agora, no momento presente, com as dificuldades que já se conhecem e com o que se vislumbra no horizonte, apenas a vaidade, a pesporrência, o ego descomunal e sobretudo o real desprezo pelo cidadão comum, leva estas criaturas a celebrar na AR o 25 de Abril. 
25 de Abril que não se fez para a continuação destes séquitos, destas vaidades, para o corrupio de dezenas de mercedes e BMW's a levar os altos figurões civis e militares à AR, à cabeça com o rei Marcelo e o seu cravo na mão direita.
Porque não fazem uma cerimónia, digna, institucional, com difusão pela RTP para as casas dos portugueses, com discursos de todos os que habitualmente discursam nesse dia de solene e merecida comemoração, não havendo lugar à ida à Assembleia, de tantas e tantas pessoas, ao arrepio daquilo a que o cidadão comum está obrigado?
A CRP dá-me o direito a estar indignado.
Considero a presente postura e decisão destes titulares de orgãos de soberania ao fazer a cerimónia na AR feridas de grande indignidade.
O que não me espanta nessas criaturas.
AC

Ps: esta questão, esta cerimónia que tudo indica será concretizada, tem um lado positivo, é que é mais uma oportunidade para aferir da categoria e coerência daquela pessoa que designam como o nº 2 do Estado, isto no que respeita a nº de pessoas que devem estar dentro da sala. Será que ele vai obrigar Marcelo e todos os outros a colocar uma máscara na cara?

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