domingo, 9 de junho de 2024

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Eu não peço desculpa pela História de Portugal. 
Assumo a história com as suas grandezas e as suas misérias, que também tem, como todos os países. 
Eu não vou pedir desculpa pelo Bartolomeu Dias, nem pelo Vasco da Gama, nem pelo Camões, nem pelos grandes movimentos que colocaram Portugal na vanguarda da História. 
Portugal é o primeiro país que leva a Europa para fora da Europa. Que leva a Europa ao encontro de outros povos e de outros continentes. É o país do ver, claramente visto, como diz Camões. 
É o país que deita por terra, com o saber de experiência feita, o saber fantasioso das escrituras e dos livros que, até aí, formavam a cultura europeia. 
E, com isso, contribui para o Renascimento europeu. 
As navegações portuguesas, o encontro com outros povos, com outras culturas, o ver, claramente visto, o saber de experiência feito, é uma coisa que faz parte da Europa. 
E que contribuiu para o Renascimento europeu e que faz parte hoje da cultura europeia, no seu todo.
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As reparações históricas, eu acho que isso é uma coisa absurda, não têm sentido, porque a História não se rebobina, não anda para trás. Que por certas coisas se peça desculpa, que nós possamos pedir desculpa pela escravatura, que é um lado negro da nossa História, muito bem.

Um exemplar do Diário de Notícias onde estão estas declarações de Manuel Alegre, entreguem por favor e com urgência, a Marcelo Rebelo de Sousa, aos Pedros, Catarinas, Mortáguas, Tavares, e tantos outros idiotas úteis.

Ou, em alternativa, convençam-me que Manuel Alegre é um fassssissstaaaaa de alto coturno, um horroroso racista e xenófobo, um machista do pior, um branco dos piores!
AC

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