CIMEIRA . . . . . 

Terminou.

As refeições devem ter sido excelentes, muito chocolate Suíço deve ter sido ingerido, bons vinhos devem ter sido bebidos, muitos encontros bilaterais, muita conversa. . . "como podemos ajudar, as nossas empresas estão prontas para ir reconstruir, temos que ver depois os detalhes" . . . . 

IMBRÓGLIO . . . . .
Permanece, a guerra continua.

Rússia e China e não só, não gostam de chocolate Suíço, por isso não participaram!

O documento final da cimeira não foi assinado por vários. 

Unanimidade andou noutras paragens!

Interessante, um deles é o Brasil. E pelo menos mais estes: Índia,  África do Sul, Arménia, Indonésia, Líbia, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e México.

Continua a falar-se milhões para aqui e milhões para ali.

Nunca se explica o que são, os dinheiros a fundo perdido, os dinheiros designados formalmente por ajudas de Estado, os dinheiros que não o são em numerário mas sim os valores estimados de carros de combate, munições, peças de artilharia, drones, mísseis, aviões, treino de pessoal, etc. fornecidos.

Muitos, teleguiados pelos EUA, manifestaram portanto contínuo apoio à Ucrânia. Vamos ver por quanto tempo assim permanecem.

Zelensky está no seu papel, teleguiado como é, legitimamente defende o retorno às fronteiras, pede sempre mais e mais (as más línguas gostavam de saber que percentagens estarão nas suas contas "offshore").

No meio da cimeira ou no seu início, Putin declarou-se pronto a mandar parar as hostilidades desde que … e contou uma anedota!

É sabido que não pretende abandonar os territórios ucranianos que ocupou, e faz finca pé quando à Não entrada da Ucrânia na NATO. 

A este propósito creio ter lido algo nos EUA que indicava pouco ou nenhum desejo americano quanto a essa eventual entrada.

Portanto, o IMBRÓGLIO prossegue! 

A guerra continuará, apesar do comentador do reino ter já declarado por outras palavras - está quase a paz! O costume!

Continuo a não perceber porque do lado Ocidental não se fala no  Minsk II. Não faço a menor ideia se seria um bom ponto de partida, mas a realidade é que nem esse nem outra coisa qualquer é sugerida do lado Ocidental.

Fica-me a sensação de que, lá bem no fundo, a intenção é que os Ucranianos sejam grelhados em lume brando. Já lá vão 28 meses.

Ao mesmo tempo, esperam que a Rússia soçobre, uma espécie de Take 2 da implosão da URSS.

Só que, espero estar equivocado, Putin não é Gorbachev.

Aguardemos.

AC