GUERRA
GUERRA NO MÉDIO ORIENTE.
GUERRA NO MÉDIO ORIENTE.
GUERRA RÚSSIA-UCRÂNIA.
Na famosa paz mundial pós 1945, a pancadaria está cada vez . . . como dizer, . . . . melhor (!?!?!?).
Tivemos a pata soviética em cima de vários países Europeus até à implosão da URSS, queda do muro de Berlim, desmantelamento do pacto de Varsóvia, e vários países que o integravam a aproximar-se do chamado Ocidente.
Tivemos a França a rebentar na Indochina, em África, a gradualmente descolonizar. França que se olha diariamente ao espelho e proclama "la grandeur de la France".
Tivemos o Reino Unido a descolonizar, a gerir mal a Irlanda do Norte, a sair (juntamente com a França) do Suez com o rabo entre as pernas face à pressão brutal dos EUA.
Tivemos revoluções várias e guerras civis em muitos países Africanos, Asiáticos, na América Central e América do Sul.
Continuam guerras civis em vários países em África, sendo o Sudão um dos mais proeminentes.
Tivemos os EUA a vergar no Laos, Camboja e Vietname do Sul, a invadir pequenos países das Caraíbas, a sancionar Cuba e outros, a intervir no Afeganistão de onde saiu com o rabo entre as pernas.
A saída do Afeganistão que, se a memória não falha, começou a ser desenhada no consulado Obama, e foi concluída desastradamente com Biden.
Tivemos os EUA, a NATO e países Europeus a desmantelar a Jugoslávia.
Tivemos a Rússia a manter a pata sobre regiões várias à sua volta.
Tivemos a Rússia e os EUA a degladiar-se em África e a lutar por matérias primas e zonas de influência. Portugal bem o sentiu.
ETC. ETC. ETC.
Prossegue a pancadaria em várias zonas do globo.
Fervem as guerras que titulam este postal.
Com o Irão a comandar os "proxy", na Palestina, no Líbano, na Síria, no Iémen, a manter rivalidade com Arábia Saudita e Iraque.
Dei por mim a pensar: António, como cidadão aqui neste canto Europeu, quando olhas a vertente externa, o que te causa mais apreensão, preocupação?
O que me preocupa mais são as duas que dão título ao postal . . . . . . . . . mas, sinceramente, estou a começar a ficar mais preocupado com o conflito Israel - Irão (por enquanto interpretado por actores por si comandados).
A Ucrânia - Rússia não sei o desfecho.
A Ucrânia - Rússia não sei o desfecho.
Há quem afiance que a Ucrânia está a dar as últimas.
Há quem afiance o contrário.
Do lado russo, de vez em quando soltam umas ameaças "Medvedvianas", a que se somam as "Putinices" como por exemplo sobre o esmagar as tropas terroristas que estão na zona de Kursk.
O território russo na fronteira com a Ucrânia deixou de ser intocável. Quão mais vai ser sujeito a guerra directa?
A única coisa para mim certa é que a história do Donbass e da Crimeia tem profundas raízes históricas, séculos, como aliás a própria Ucrânia.
A única coisa para mim certa é que a história do Donbass e da Crimeia tem profundas raízes históricas, séculos, como aliás a própria Ucrânia.
Mas no século XXI, isto justifica o 24FEV2022, mesmo que os acontecimentos da Praça Maidan há anos seja contada para tolos??
Outra coisa certa, para mim, é que esta é uma guerra EUA - Rússia, com os EUA a fazer a guerra através de outrem.
Outra coisa certa, para mim, é que esta é uma guerra EUA - Rússia, com os EUA a fazer a guerra através de outrem.
Ainda outra coisa, o que estaria hoje no terreno se Boris Johnson não tivesse ido a KIEV acicatar para a guerra?
Outra coisa certa, para mim, a guerra de informação está no auge, não faço ideia quais as reais perdas em homens de um lado e outro. Presumo que do lado russo isso esteja menos dramático.
Parece evidente o salto tecnológico quanto a mísseis, bombas e drones, dos dois lados da contenda.
Depois anda aí a história das armas de longo alcance.
Depois anda aí a história das armas de longo alcance.
Vão ou não começar a ser usadas?
E aqui reside a minha presunção: quando a coisa der para o muito torto e a Rússia se irritar, começará o nuclear a ficar em prontidão?
Voltamos à guerra fria, e acabará por a coisa ficar congelada?
É a minha esperança, e por isso ainda assim menos ansioso do que com a batatada no Médio Oriente.
Porque aqui o Irão não irá amolecer, continuará a cada vez mais a alimentar os seus "proxy".
Porque aqui o Irão não irá amolecer, continuará a cada vez mais a alimentar os seus "proxy".
Até que ponto usará armamento mais letal para atingir Israel?
E a Jordânia, continuará a ver passar drones e mísseis por cima de si sem reagir?
Se não reagir, se não os interceptar, Israel irrita-se?
Se os abater, Irão irrita-se?
Se a coisa se complicar cada vez mais para Israel, o nuclear tático é preparado?
E os EUA?
E a população em Israel, está a reagir por espontânea vontade, ou há infiltrações nos manifestantes?
E se muitos Israelitas começarem a sair de Israel?
Qual a massa crítica populacional mínima / população residente em Israel, que assegura a sobrevivência do Estado?
E a Palestina, até que ponto sobrevive?
Em suma, as irritações nesta zona são mais passíveis de escalada perigosa, é a minha opinião, de momento.
Repito o que já aqui em tempos escrevi, dois Estados é pura ficção!
Como sempre, admito poder estar enganado, nas duas situações.
AC
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