sexta-feira, 14 de julho de 2017

12 JULHO
É para mim uma data com enorme importância familiar.
Mas na 4ª feira, também houve uma coisa na Assembleia da República. 
Foi a anual sessão designada "Estado da Nação", longa, penosa, que me dei ao trabalho de seguir, excepto Heloísa Apolónia e o homem do PAN.
Para os rosa, vermelhos, e verdes por fora e vermelhos por dentro, está tudo óptimo.
Para os alaranjados e azulados está tudo desgraçado.
Bem, desgraçados continuamos a maioria de nós,  com a evidente excepção das seitas e clientelas dos partidos.
Porque fiquei com a sensação de que a penosa e muito longa tarde se resume a isto:
Discutir a sério os reais problemas do País?
Não creio que ninguém tenha ficado bem na fotografia.
Mas isto dito, e repito, discussão de reais problemas = quase zero, ficou-me a sensação de que o discurso de Passos Coelho foi razoável, mas....... coitado, bem não digo mais nada.
Na bancada do CDS talvez tivessem ficado melhor se não abrissem a boca. 
Já quanto aos trauliteiros esganiçados e ordinários do PS prestam um mau serviço à democracia. 
Jerónimo de Sousa calmo e coerente com alguma demagogia à mistura, mas já o seu neófito segue o tom esganiçado. 
Quanto à atriz do BE falou com calma e em problemas relevantes, alguma demagogia, mas quer ela quer PCP sempre passando o cheque no final do dia e Costa agradecendo "comovido". 
Olhando ao "slogan"em Lisboa "partilhando",  BE e PCP partilhando sempre tudo.
Cumpriram, a regra, o regimento.
Falta referir António Costa. Que, a espaços, mostrava um fácies visivelmente irritado com as intervenções do PSD.
O PM é descrito sempre como um habilidoso. 
Parece-me habilidade muitas vezes a atirar para a pirosa chinela, ainda que chegue e sobre para todos os seus opositores e para os seus apoiantes da solução governativa. Sem qualquer dúvida.
Entre habilidoso ou intrujão, é mais esta.
De entre as coisas que reparei, é que, contrariamente ao que se passou no fim da reunião com o MDN e chefes militares, o discurso do Estado da Nação não teve uma palavra acerca de Defesa Nacional (DN), nem sobre as Forças Armadas (FA) que se constituem apenas como um dos vários pilares da DN, o militar.
E Europa e Bruxelas também ficaram ausentes.
António Costa é perito em de vez em quando atirar para o ar assim umas frases tipo bomba de hidrogénio - para mim a palavra do general chefe do estado-maior general das FA é sagrada
Desatei a rir.
Voltarei a esta frase em post separado.
Quando ao estado da nação, visto e ponderado, o tempo que gastei foi um desperdício. Só confirmei porque assim continuamos.
AC


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