segunda-feira, 3 de julho de 2017

COMO ESTAMOS NO "PÓS BURACO NA REDE ?
Mal, creio.
Entretanto, o comandante supremo das forças armadas tinha dito que queria aguardar, e nisso eu achava que ele fazia muito bem.
Pois hoje vejo nos media, e não desmentido, já não aguentou estar calado.
Mais uma vez, que se apure tudo, mas é mesmo tudo.
Temos homem.
Presumo que vai continuar: 
> a acreditar nos briefings lindos e coloridos que lhe mostram, 
> a não reparar que só está a ouvir coisas que gosta, 
> muito contente com as contas que lhe indicam quanto a fazer-se mais com menos (mas mais festas e deslocações caras de meios devem estar a aumentar, para dar nas vistas e dar autopromoção porque o resto não interessa; o ministro que se cuide com certos chefes e certos ajudantes directos, porque em Agosto vai descobrir que o orçamento programado já esgotou, e vão bater-lhe à porta a pouco tempo das eleições e Costa não vai apreciar), 
> a ficar muito contentinho com o que vê e na forma sorridente com que é recebido sem perceber como andará a gestão administrativa caseira por exemplo, de meios humanos, nos três ramos das forças Armadas.
Sim, porque como nos políticos civis, cheira-me que cada vez há mais militares políticos, ambiciosos, a pensar em ir depressa para outro tacho que o presente parece estar a começar aquecer. 
Até porque, se não se viesse a receber um qualquer lugar prometido, há certamente outro igualmente importante que calha que nem uma luva. 
Está a ser esta a moda no Portugal dos últimos 25/30 anos.
O ministro, que não é tolo, já deve estar muito arrependido de ter saído do Porto.
comandante supremo, talvez devesse aconselhar-se melhor, e bem depressa, pois cheira-me que a "tampa da panela" está a levantar com a fervura, que alguns estarão a tentar esconder.
Vou ficar por exemplo à espera das reações das associações militares, sobretudo quando porventura se perspetivarem castigos exemplares não digo dos inocentes mais aos da parte de baixo da escala, e a condecoração aos não participantes.
Mas, como sempre admito, posso estar a ver mal as coisas e a afligir-me sem necessidade.
Vou aguardar. 
AC

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