domingo, 9 de junho de 2024

A GUERRA
Guerra é coisa vulgar à superfície terrestre, planeta onde vigora a paz pós 1945!

Ontem, porque na minha actual condição de convalescença pós intervenção cirúrgica fechado em casa onde além de andar de um lado para o outro e recomeçar a ler acabo por ver TV o que em condições normais raramente fazia, assisti a uma contenda verbal entre um ex funcionário da ONU e adjunto da António Guterres e o general Agostinho Costa ex 2º comandante da GNR.

O primeiro basicamente afirmando que ao equacionarmos a questão Rússia na Europa estamos a cair no mesmo erro que Chamberlain antes da II GG quanto a Hitler e Sudetas.

O segundo defendendo que a Rússia não tem capacidade militar clássica (excepto o nuclear) para atacar seja que zona for da Europa, e que toda a actual retórica ocidental "ai a Rússia" tem em vista preparar o terreno para aumento de orçamentos de defesa, e arregimentar pessoal para as fileiras para possível combate dentro da Ucrânia.
Um dos livros por onde tenho passado os olhos é este de que acima mostro a capa. Em baixo mostro algumas páginas que me parecem interessantes.
Naturalmente, as concepções da figura central do livro, um pensador militar do século XVIII, estão datadas, e muita coisa evoluiu, muita água passou debaixo das pontes.
Mas uma das coisas que me chamou à atenção ao reler este livrinho e ao pensar na Rússia e no democrata Putin (???) é sobre a guerra e os seus objetivos na perspectiva de Putin.
O início da página 35 tem uma indicação que também no presente , creio, se pode colocar: quer Putin arrasar ou chegar a um ponto de equilíbrio (para ele) onde esteja numa posição confortável para uma possível paz?
Aguardemos
AC

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