Por aí, por outros lados
AC
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
No País com cada vez mais imparidades
Houve primárias. E, vê-se por aí, o grande contentamento de muitos, como já se via nas últimas duas semanas. Agora é que é!
Agora é que é, pois afastado que está, e felizmente digo eu, a gelatina política cor de rosa, agora é que se vai (oxalá) começar a ver a reação dos portugueses, quanto a este novo (????) PS, quanto ao PSD, e quanto aos outros partidos, existentes, e os que se perfilam como novos salvadores do nosso sistema.
Não sou militante partidário, nem simpatizante rosa. Nem, aliás, de outras cores. Defendo simplesmente, como tenho procurado fazer ao longo da vida, que somos todos da mesma massa, devemos ser todos iguais perante a lei e oportunidades na vida, mas não somos todos iguais, não somos todos da mesma forma.
Não gostava de ter em Portugal mais maiorias absolutas de um só partido. Gostava de ter no meu desgraçado País, pactos de regime, duradouros e consistentes, qualquer coisa do mesmo género como se fez em Espanha anos atrás.
Mas as coisas são como são, e não como se ansiava fossem. E por mim falo. Aflige-me os argumentos ouvidos, quer de "comentadeiras", quer de vários dos que foram votar nestas primárias. Respeito, mas aflige-me muito. Há quem dê palmas entusiásticas porque a campanha mobilizou muita gente. Recordo todos os anteriores entusiasmos da nossa história, e fico esclarecido. Ah,.....a campanha teve confrontos, ....pois! Houve política........pois!
Na minha opinião, creio que se continua a confundir a falta de educação e a gritaria com nobre combate político. O que vejo e vi, será tudo menos nobre. Argumentos, ideias, definição clara de rumo? Sei que vejo pouca televisão, deve ter sido por isso.
Identifiquei com facilidade o falso tímido, a falsa vítima. Igualmente o arrogante, que passa por ter boa imagem. Parece que muitas "comentadeiras" anseiam por combate em cima do escudo do "Obelix", Costa - Rio. Tudo isto é para mim cada vez mais curioso. Pacto de regime entre esses dois profissionais da política?
Basta ver o que cada um fez ou não fez na autarquia respectiva, o que um esbanja e o outro se controla, o que um se borrifa para os buracos e as limpezas e outras coisas mundanas, e o outro menos, o que um tanto cuidado tem com os OCS e as listas para dar contínuos croquetes ao "pessoal" apoiante (sempre se poupa numas refeições), para manter em mim a convicção de a que a coisa não será fácil.
Além do mais, se alguma "gelatina" parece afastada, vejo por trás do novo líder PS, muita tralha gelatinosa do pós Cavaquismo, muita tralha dos apartamentos grátis por essa Europa fora.
O que verifico na vida nacional, de há décadas, é a criação de "ONGUES", de negociatas envolvendo figurões de todas as cores partidárias, fundações, a duvidosa acutilância do Ministério Público perante os diferentes "casos" no pós 25 de Abril.
Além do mais, adoro ouvir os da voz grossa que se ofendem com sugestões decorrentes do que está na CRP (mínimo de 180 deputados). Claro que Costa defenderá com unhas e dentes a manutenção da podridão actual. Ele e muitos, em todos os partidos. Como se não fosse possível arranjar uma forma de, acontecesse o que acontecesse, os pequenos partidos terem sempre uma voz na AR, reduzida em número, mas estar lá. Como devem estar, mas haja algum juízo de democrático e não transformem 8 em 80.
Os argumentos, os meus incluídos, podem sempre ficar pouco explicados, mas o que me confrange é esquecer-se muitas vezes o que está para trás. Tento sempre evitar esse pecadilho, mas por vezes falho. Isto a propósito do que a UGT faz, fez ou pode fazer na concertarão social. Fez acordo com o actual governo? Então, e nos governos PS, não fez? Santa paciência. Como se não se soubesse que a influência PS na UGT é maior que PSD. Ou estou mais uma vez enganado?
Costa melhor que Seguro. É bem provável. Pelo menos não parece gelatina. Mas, "we will see". Aguardemos pelas fidelidades, pelo peso e força das várias tralhas que o catapultaram.
Quero ver, muito, a reação do PCP e do PSD.
Os tempos nunca estiveram para brincadeiras, mas em Portugal muito se tem brincado. A mobilização das pessoas é um tema que me entusiasma. Mas angustia-me a inconsistência.
E tantos acreditam em milagres. Desculparão, eu não.
.........é que pintassilgos, não são pardais!
António Cabral
Houve primárias. E, vê-se por aí, o grande contentamento de muitos, como já se via nas últimas duas semanas. Agora é que é!
Agora é que é, pois afastado que está, e felizmente digo eu, a gelatina política cor de rosa, agora é que se vai (oxalá) começar a ver a reação dos portugueses, quanto a este novo (????) PS, quanto ao PSD, e quanto aos outros partidos, existentes, e os que se perfilam como novos salvadores do nosso sistema.
Não sou militante partidário, nem simpatizante rosa. Nem, aliás, de outras cores. Defendo simplesmente, como tenho procurado fazer ao longo da vida, que somos todos da mesma massa, devemos ser todos iguais perante a lei e oportunidades na vida, mas não somos todos iguais, não somos todos da mesma forma.
Não gostava de ter em Portugal mais maiorias absolutas de um só partido. Gostava de ter no meu desgraçado País, pactos de regime, duradouros e consistentes, qualquer coisa do mesmo género como se fez em Espanha anos atrás.
Mas as coisas são como são, e não como se ansiava fossem. E por mim falo. Aflige-me os argumentos ouvidos, quer de "comentadeiras", quer de vários dos que foram votar nestas primárias. Respeito, mas aflige-me muito. Há quem dê palmas entusiásticas porque a campanha mobilizou muita gente. Recordo todos os anteriores entusiasmos da nossa história, e fico esclarecido. Ah,.....a campanha teve confrontos, ....pois! Houve política........pois!
Na minha opinião, creio que se continua a confundir a falta de educação e a gritaria com nobre combate político. O que vejo e vi, será tudo menos nobre. Argumentos, ideias, definição clara de rumo? Sei que vejo pouca televisão, deve ter sido por isso.
Identifiquei com facilidade o falso tímido, a falsa vítima. Igualmente o arrogante, que passa por ter boa imagem. Parece que muitas "comentadeiras" anseiam por combate em cima do escudo do "Obelix", Costa - Rio. Tudo isto é para mim cada vez mais curioso. Pacto de regime entre esses dois profissionais da política?
Basta ver o que cada um fez ou não fez na autarquia respectiva, o que um esbanja e o outro se controla, o que um se borrifa para os buracos e as limpezas e outras coisas mundanas, e o outro menos, o que um tanto cuidado tem com os OCS e as listas para dar contínuos croquetes ao "pessoal" apoiante (sempre se poupa numas refeições), para manter em mim a convicção de a que a coisa não será fácil.
Além do mais, se alguma "gelatina" parece afastada, vejo por trás do novo líder PS, muita tralha gelatinosa do pós Cavaquismo, muita tralha dos apartamentos grátis por essa Europa fora.
O que verifico na vida nacional, de há décadas, é a criação de "ONGUES", de negociatas envolvendo figurões de todas as cores partidárias, fundações, a duvidosa acutilância do Ministério Público perante os diferentes "casos" no pós 25 de Abril.
Além do mais, adoro ouvir os da voz grossa que se ofendem com sugestões decorrentes do que está na CRP (mínimo de 180 deputados). Claro que Costa defenderá com unhas e dentes a manutenção da podridão actual. Ele e muitos, em todos os partidos. Como se não fosse possível arranjar uma forma de, acontecesse o que acontecesse, os pequenos partidos terem sempre uma voz na AR, reduzida em número, mas estar lá. Como devem estar, mas haja algum juízo de democrático e não transformem 8 em 80.
Os argumentos, os meus incluídos, podem sempre ficar pouco explicados, mas o que me confrange é esquecer-se muitas vezes o que está para trás. Tento sempre evitar esse pecadilho, mas por vezes falho. Isto a propósito do que a UGT faz, fez ou pode fazer na concertarão social. Fez acordo com o actual governo? Então, e nos governos PS, não fez? Santa paciência. Como se não se soubesse que a influência PS na UGT é maior que PSD. Ou estou mais uma vez enganado?
Costa melhor que Seguro. É bem provável. Pelo menos não parece gelatina. Mas, "we will see". Aguardemos pelas fidelidades, pelo peso e força das várias tralhas que o catapultaram.
Quero ver, muito, a reação do PCP e do PSD.
Os tempos nunca estiveram para brincadeiras, mas em Portugal muito se tem brincado. A mobilização das pessoas é um tema que me entusiasma. Mas angustia-me a inconsistência.
E tantos acreditam em milagres. Desculparão, eu não.
.........é que pintassilgos, não são pardais!
António Cabral
domingo, 28 de setembro de 2014
No País com cada vez mais imparidades
Estive, a pedido de um grande amigo que nos deu o prazer de vir jantar connosco, a observar a seguir ao repasto um dos canais TV onde passaram caras públicas conhecidas e muitas outras.
Deve dar-se os parabéns a vencedores. Se o futuro PM de Portugal, mais tarde futuro PR deste desgraçado País, virar páginas para uma sociedade menos injusta e desequilibrada, pois parabéns. Mas, como dizia o mestre ZEN para o puto - "we will see"!
Para já, a mãe do hoje vitorioso pede a reposição das pensões. Reconheço que era bem simpático.
Ver quem o ladeou no discurso de vitória diz alguma coisa sobre o futuro que nos espera.
Como é que a messiânica figura vai conviver com certa tralha apoiante vai ser interessante de se seguir.
Alguns dos entrevistados que vi, e um dos que o ladeavam, conheci no passado por razões profissionais.
O tempo se encarregou de demonstrar a "categoria" do exercício de poder que as urnas lhes confiaram.
Vai ser curioso o que certas criaturas irão reclamar. Dizia um entrevistado, "em política não há coisas definitivas". Pois é capaz de ser terrivelmente isto que se poderá vir a passar, voltar o regabofe despesista. Regressar a distribuição como anteriormente.
Como em tudo na vida, esta vitória tem pelo menos uma coisa positiva. A camarilha que nos (des) governa vai acabar. O que me preocupa é, se com a ajuda dos futuros governantes não continuaremos a caminhar na descida para o calvário. Contrariamente ao que agora começam a apregoar.
Porque, desculparão, milagres...............
"We will see".............
Cada vez mais, na política nacional, me lembro da serie do brasileiro Jô Soares, em que em determinados episódios havia as frases curiosas - "Só eu vou preso, cadê os outros" - ......"é sempre para os mesmos"....
......e com isto nada mais,...............pintassilgos não são pardais!
António Cabral
Estive, a pedido de um grande amigo que nos deu o prazer de vir jantar connosco, a observar a seguir ao repasto um dos canais TV onde passaram caras públicas conhecidas e muitas outras.
Deve dar-se os parabéns a vencedores. Se o futuro PM de Portugal, mais tarde futuro PR deste desgraçado País, virar páginas para uma sociedade menos injusta e desequilibrada, pois parabéns. Mas, como dizia o mestre ZEN para o puto - "we will see"!
Para já, a mãe do hoje vitorioso pede a reposição das pensões. Reconheço que era bem simpático.
Ver quem o ladeou no discurso de vitória diz alguma coisa sobre o futuro que nos espera.
Como é que a messiânica figura vai conviver com certa tralha apoiante vai ser interessante de se seguir.
Alguns dos entrevistados que vi, e um dos que o ladeavam, conheci no passado por razões profissionais.
O tempo se encarregou de demonstrar a "categoria" do exercício de poder que as urnas lhes confiaram.
Vai ser curioso o que certas criaturas irão reclamar. Dizia um entrevistado, "em política não há coisas definitivas". Pois é capaz de ser terrivelmente isto que se poderá vir a passar, voltar o regabofe despesista. Regressar a distribuição como anteriormente.
Como em tudo na vida, esta vitória tem pelo menos uma coisa positiva. A camarilha que nos (des) governa vai acabar. O que me preocupa é, se com a ajuda dos futuros governantes não continuaremos a caminhar na descida para o calvário. Contrariamente ao que agora começam a apregoar.
Porque, desculparão, milagres...............
"We will see".............
Cada vez mais, na política nacional, me lembro da serie do brasileiro Jô Soares, em que em determinados episódios havia as frases curiosas - "Só eu vou preso, cadê os outros" - ......"é sempre para os mesmos"....
......e com isto nada mais,...............pintassilgos não são pardais!
António Cabral
sábado, 27 de setembro de 2014
No País com cada vez mais imparidades
Estão sempre a "azucrinar-me" os ouvidos - olha que nos outros países, Holanda, Bélgica, Espanha, Reino Unido, EUA, mesmo nos nórdicos, também existe corrupção, compadrio, a salada russa negócios e política, não é só cá, se calhar nem somos dos piores, olha Angola, Líbano, Brasil, etc".
Concedo. Mas, resmungo, nesses países, creio, o sistema de justiça é mais célere, creio que pelo menos em boa parte deles a pouca vergonha das prescrições não é como cá, além disso, com os males dos outros posso bem. Importa-me o que se passa dentro de casa.
E, depois, o malfadado acordo ortográfico dá sinónimos que antes não eram usados se é que existiam.
Ora vejamos um exemplo. A fotografia mostra uma luva de borracha a boiar no Tejo.
Bem, isto digo eu. Porque se for a certos sítios, teoricamente cheio de pessoas de honra, de probidade, de ética republicana, etc, tipo daqueles que segundo me disseram se espalharam no aeroporto em Macau e a mala abriu-se e era só patacas para uns certos senhores, ou naqueles sítios onde se criam "ongues" ou nos outros que emprestam apartamentos em Paris, nesses sítios dir-me-ão: o senhor está enganado, não é uma luva, está a ver só a de cima, que o mesmo é dizer, portanto, luvas, despesas de representação, honorários, despesas de deslocação, ordenado disfarçado, tickets de almoço, contribuições compensatórias, abono de família.
A língua está cada vez mais traiçoeira.
AC
Estão sempre a "azucrinar-me" os ouvidos - olha que nos outros países, Holanda, Bélgica, Espanha, Reino Unido, EUA, mesmo nos nórdicos, também existe corrupção, compadrio, a salada russa negócios e política, não é só cá, se calhar nem somos dos piores, olha Angola, Líbano, Brasil, etc".
Concedo. Mas, resmungo, nesses países, creio, o sistema de justiça é mais célere, creio que pelo menos em boa parte deles a pouca vergonha das prescrições não é como cá, além disso, com os males dos outros posso bem. Importa-me o que se passa dentro de casa.
E, depois, o malfadado acordo ortográfico dá sinónimos que antes não eram usados se é que existiam.
Ora vejamos um exemplo. A fotografia mostra uma luva de borracha a boiar no Tejo.
Bem, isto digo eu. Porque se for a certos sítios, teoricamente cheio de pessoas de honra, de probidade, de ética republicana, etc, tipo daqueles que segundo me disseram se espalharam no aeroporto em Macau e a mala abriu-se e era só patacas para uns certos senhores, ou naqueles sítios onde se criam "ongues" ou nos outros que emprestam apartamentos em Paris, nesses sítios dir-me-ão: o senhor está enganado, não é uma luva, está a ver só a de cima, que o mesmo é dizer, portanto, luvas, despesas de representação, honorários, despesas de deslocação, ordenado disfarçado, tickets de almoço, contribuições compensatórias, abono de família.
A língua está cada vez mais traiçoeira.
AC
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
No País com cada vez mais imparidades.
No meu desgraçado País continua, sem fim à vista, a saga das dúvidas, das insinuações, da rasteirice política. Rasteirice dos políticos, mas também dos que se ofendem com isto ou aquilo, e também de muitos jornalistas e comentadeiras.
Vem a propósito do actual PM, que continua a pretender passar a ideia de um ser impoluto, mas em que, parece-me, a cada cavadela, saltam não uma mas várias minhocas.
Mas, uma desgraça nunca vem só, se cavarmos noutros terrenos, do colorido representado na AR, e do que lá não está representado, saltarão minhocas de todas as cores do arco-íris.
O que me parece ser a questão central, não é por causa do PM, não é por causa do também tristemente famoso anterior PM, mas é por causa "deles todos".
Hoje fiz mais um zapping pelos jornais, e por blogues.
As minhas conclusões, e já com o lastro do historial de anos, e mesmo desconfiando sempre dos "media", são:
1. Clarinho, como água turva, o que se passa à volta do passado do actual PM;
2. Clarinho como água ainda se calhar mais turva, a vidoca do anterior PM;
3. Clarinho como água muito turva, muito escurinha, e cheia de limos e salmonelas, as historietas da esmagadora maioria dos deputados, e políticos, e porteiros abre portas, e facilitadores, face ás sucessivas alterações de leis, e regulamentos, e etc. Ah, .....dizem-me, olha que foram limando os exageros, as pouca vergonhas, etc! Pois.
Quando um figurão acusa outro, em público, de que é apoiado por um certo figurão que se estampa ao comprido em relatos e entrevistas, dizendo as verdades todas, sobre coisas que toda a gente sussurrava há anos, por todo o lado inclusive nas redações, em vez de peremptoriamente dizer - "não me revejo nesse senhor" - nah, népias!!!!
Fica a conclusão, que tiro, e creio que legítima.
Estou convicto, e não é de hoje, infelizmente, que o sistema está podre. O que se passa, há décadas, na AR, é bem elucidativo do sistema, do compadrio, da corrupção que grassa por aí, e para a qual trataram, em tempo útil, de criar uma teia quase impenetrável, impeditiva de se conseguir demonstrar o que por todo o lado se ouve sussurrar.
Antigamente, diziam que as Forças Armadas eram o espelho da Nação. Creio bem que o espelho, hoje, está em S.Bento e em Belém, e em certas fundações.
Estou completamente farto dos cabelinhos brancos que aparecem nas TV a sorrir e bater no peito, quando se conhecem algumas das pouca vergonhas executadas na faixa litoral. Agora, provar em tribunal, ......pois,........ trataram de acautelar tudo. É impossível, pois é. Mas, politicamente, quando os vejo nas TV, como cidadão, também sorrio, e porque conheço algumas obras realizadas, digo, que grande bandido.
Tal como estou farto do moralista em público, mas cuja família e certamente com a sua orientação técnica silenciosa, no recato, tratou de se locupletar com tudo o que deveria também caber a outrem. Bandidos, é o que para aí há mais. Mas o sistema............
Zurzo na classe política? No "eles"? Pois assim faço, mas porque conheço inúmeros exemplos, do que para aí se tem feito, nestes 40 anos. Comendadores e quejandos! Santa paciência. E não me venham perguntar, porque não denuncia? Não faço coisas anónimas.
E para provar é preciso ter os documentos. Pois os documentos, ora desapareceram, ora outra coisa qualquer. Além de que não é por acaso que códigos foram sendo alterados, sempre, naturalmente, com os melhores e mais elevados propósitos.
Mas recordo as formações, e os fundos europeus. Só para citar um caso célebre.
Vou anotando, por exemplo, as assistências ás Assembleias de Freguesia e Assembleias Municipais a que posso e devo assistir. Assistência ridícula.
Ainda em Setembro passado, ouvi e vi lágrimas de crocodilo de um autarca sobre o decidido fecho de uma escola. Vai-se a ver, e a autarquia também não me parece que esteja muito bem na fotografia. Mas a culpa é só do ministro, ministro que, aliás, creio que devia ter sido dispensado há muito.
Distância entre eleitores e centros de poder, entre mandantes e mandados? Emprego estes termos de propósito. Cada vez maior afastamento, evidentemente.
Quando, por exemplo, como uma vez fiz, se fazem perguntas sobre PRODER e programas de que se ouviu falar estariam a ser apoiados, a resposta nem foi esdrúxula, foi nojenta.
Quando se assiste a uma conferência, e depois se solicitam informações adicionais a um sr Professor Doutor, e a resposta é o silêncio, a conclusão não pode ser senão uma, que por uma questão de higiene não descrevo.
Quando se assiste a uma outra conferência, em que um dos oradores se permite dizer dislates populistas e ninguém dos promotores da conferência procura, cautelosa e educadamente, minimizar os estragos que, creio, junto da assistência foram causados por aquela intervenção, fica também tudo muito claro, designadamente quanto aos promotores da conferência e seus não confessados propósitos de médio longo prazo.
É que os bebés não chegam de Paris. Acreditem. Se quiserem saber o que se faz ao bico da cegonha depois de trazer o bebé, eu posso explicar. Depois.
Pois "eles" "andem" por aí, e tudo estão fazendo para por aí continuarem.
Claro que os jornalistas podiam, se quisessem, e acho que deviam, fazer uma investigação profunda à podridão que grassa. Quiseram agora começar pelo actual PM.
Nada contra, bem pelo contrário.
Penso que as notícias periódicas, que de vez em quando saem, sobre certos políticos, não levam a quase nada pois, normalmente, só preenchem a agenda mediática, folclórica. Ainda que muita verdade e podridão possa estar à vista.
Mas deviam investigar, começando pela AR, o que se passou ao longo de décadas, com todos os 20 primeiros deputados, de todos os partidos. Ou seja, apanhar de todos os partidos umas dezenas dos nomes mais sonantes, aquilo que o povo designa por maiores figurões.
Avaliar, as moradas, e as moradas que deram para receber isto e aquilo. Ah, estava na lei,......pois!
Avaliar a documentação, bastava começar em 1983, para ver as viagens fantasmas, as inscrições no livro de presenças, os trabalhos políticos, etc. Ah,....muitas declarações dos deputados estão incompletas, muitas estão rasuradas, muitas foram actualizadas,....pois!
Ah,....as declarações no Tribunal Constitucional,........até porque o TC não tem tempo para verificar estas coisas...... Pois!
Eu que vejo raramente a TV, vi casualmente creio que há dois dias, á noite, um figurão a debitar moral e ética republicana, e que por acaso, só por acaso certamente, já o vi mais de uma vez num longo trabalho político de almoço, num conhecido restaurante à beira Tejo, onde também tenho a possibilidade de ir almoçar. Com a sessão parlamentar já a decorrer há pelo menos meia hora. Eu sei que se deve comer sem pressa, mastigar bem, senão o estômago pagará!!!!
Podiam também começar por investigar como se constituíram certas fundações, designadamente avaliar a documentação autárquica que determinou a entrega de bens imobiliários a certas fundações, ou que determinou as rendas mensais a pagar por autarquias a certas fundações.
Já apareceu, a propósito do BES, o esquema das ligações cruzadas, com os nomes quase todos. Podiam também os senhores jornalistas investigar, e depois publicar, os nomes dos dirigentes das cem fundações mais importantes em termos de receitas e financiamento pelo Estado, mas a começar em 1983.
Por fim, os senhores jornalistas, podiam publicar os nomes dos presidentes da república, dos presidentes da Assembleia da República e dos primeiros ministros, responsáveis pelas leis iniciais de todas as mais variadas mordomias e regalias que auferem todos os titulares dos diferentes órgãos de soberania.
Não quero maçar mais quem gentilmente visita o meu blogue.
Mas de facto,.....isto dito, nada mais,........pintassilgos não são pardais.
Como se corrige este "situacionismo"?
António Cabral (AC)
No meu desgraçado País continua, sem fim à vista, a saga das dúvidas, das insinuações, da rasteirice política. Rasteirice dos políticos, mas também dos que se ofendem com isto ou aquilo, e também de muitos jornalistas e comentadeiras.
Vem a propósito do actual PM, que continua a pretender passar a ideia de um ser impoluto, mas em que, parece-me, a cada cavadela, saltam não uma mas várias minhocas.
Mas, uma desgraça nunca vem só, se cavarmos noutros terrenos, do colorido representado na AR, e do que lá não está representado, saltarão minhocas de todas as cores do arco-íris.
O que me parece ser a questão central, não é por causa do PM, não é por causa do também tristemente famoso anterior PM, mas é por causa "deles todos".
Hoje fiz mais um zapping pelos jornais, e por blogues.
As minhas conclusões, e já com o lastro do historial de anos, e mesmo desconfiando sempre dos "media", são:
1. Clarinho, como água turva, o que se passa à volta do passado do actual PM;
2. Clarinho como água ainda se calhar mais turva, a vidoca do anterior PM;
3. Clarinho como água muito turva, muito escurinha, e cheia de limos e salmonelas, as historietas da esmagadora maioria dos deputados, e políticos, e porteiros abre portas, e facilitadores, face ás sucessivas alterações de leis, e regulamentos, e etc. Ah, .....dizem-me, olha que foram limando os exageros, as pouca vergonhas, etc! Pois.
Quando um figurão acusa outro, em público, de que é apoiado por um certo figurão que se estampa ao comprido em relatos e entrevistas, dizendo as verdades todas, sobre coisas que toda a gente sussurrava há anos, por todo o lado inclusive nas redações, em vez de peremptoriamente dizer - "não me revejo nesse senhor" - nah, népias!!!!
Fica a conclusão, que tiro, e creio que legítima.
Estou convicto, e não é de hoje, infelizmente, que o sistema está podre. O que se passa, há décadas, na AR, é bem elucidativo do sistema, do compadrio, da corrupção que grassa por aí, e para a qual trataram, em tempo útil, de criar uma teia quase impenetrável, impeditiva de se conseguir demonstrar o que por todo o lado se ouve sussurrar.
Antigamente, diziam que as Forças Armadas eram o espelho da Nação. Creio bem que o espelho, hoje, está em S.Bento e em Belém, e em certas fundações.
Estou completamente farto dos cabelinhos brancos que aparecem nas TV a sorrir e bater no peito, quando se conhecem algumas das pouca vergonhas executadas na faixa litoral. Agora, provar em tribunal, ......pois,........ trataram de acautelar tudo. É impossível, pois é. Mas, politicamente, quando os vejo nas TV, como cidadão, também sorrio, e porque conheço algumas obras realizadas, digo, que grande bandido.
Tal como estou farto do moralista em público, mas cuja família e certamente com a sua orientação técnica silenciosa, no recato, tratou de se locupletar com tudo o que deveria também caber a outrem. Bandidos, é o que para aí há mais. Mas o sistema............
Zurzo na classe política? No "eles"? Pois assim faço, mas porque conheço inúmeros exemplos, do que para aí se tem feito, nestes 40 anos. Comendadores e quejandos! Santa paciência. E não me venham perguntar, porque não denuncia? Não faço coisas anónimas.
E para provar é preciso ter os documentos. Pois os documentos, ora desapareceram, ora outra coisa qualquer. Além de que não é por acaso que códigos foram sendo alterados, sempre, naturalmente, com os melhores e mais elevados propósitos.
Mas recordo as formações, e os fundos europeus. Só para citar um caso célebre.
Vou anotando, por exemplo, as assistências ás Assembleias de Freguesia e Assembleias Municipais a que posso e devo assistir. Assistência ridícula.
Ainda em Setembro passado, ouvi e vi lágrimas de crocodilo de um autarca sobre o decidido fecho de uma escola. Vai-se a ver, e a autarquia também não me parece que esteja muito bem na fotografia. Mas a culpa é só do ministro, ministro que, aliás, creio que devia ter sido dispensado há muito.
Distância entre eleitores e centros de poder, entre mandantes e mandados? Emprego estes termos de propósito. Cada vez maior afastamento, evidentemente.
Quando, por exemplo, como uma vez fiz, se fazem perguntas sobre PRODER e programas de que se ouviu falar estariam a ser apoiados, a resposta nem foi esdrúxula, foi nojenta.
Quando se assiste a uma conferência, e depois se solicitam informações adicionais a um sr Professor Doutor, e a resposta é o silêncio, a conclusão não pode ser senão uma, que por uma questão de higiene não descrevo.
Quando se assiste a uma outra conferência, em que um dos oradores se permite dizer dislates populistas e ninguém dos promotores da conferência procura, cautelosa e educadamente, minimizar os estragos que, creio, junto da assistência foram causados por aquela intervenção, fica também tudo muito claro, designadamente quanto aos promotores da conferência e seus não confessados propósitos de médio longo prazo.
É que os bebés não chegam de Paris. Acreditem. Se quiserem saber o que se faz ao bico da cegonha depois de trazer o bebé, eu posso explicar. Depois.
Pois "eles" "andem" por aí, e tudo estão fazendo para por aí continuarem.
Claro que os jornalistas podiam, se quisessem, e acho que deviam, fazer uma investigação profunda à podridão que grassa. Quiseram agora começar pelo actual PM.
Nada contra, bem pelo contrário.
Penso que as notícias periódicas, que de vez em quando saem, sobre certos políticos, não levam a quase nada pois, normalmente, só preenchem a agenda mediática, folclórica. Ainda que muita verdade e podridão possa estar à vista.
Mas deviam investigar, começando pela AR, o que se passou ao longo de décadas, com todos os 20 primeiros deputados, de todos os partidos. Ou seja, apanhar de todos os partidos umas dezenas dos nomes mais sonantes, aquilo que o povo designa por maiores figurões.
Avaliar, as moradas, e as moradas que deram para receber isto e aquilo. Ah, estava na lei,......pois!
Avaliar a documentação, bastava começar em 1983, para ver as viagens fantasmas, as inscrições no livro de presenças, os trabalhos políticos, etc. Ah,....muitas declarações dos deputados estão incompletas, muitas estão rasuradas, muitas foram actualizadas,....pois!
Ah,....as declarações no Tribunal Constitucional,........até porque o TC não tem tempo para verificar estas coisas...... Pois!
Eu que vejo raramente a TV, vi casualmente creio que há dois dias, á noite, um figurão a debitar moral e ética republicana, e que por acaso, só por acaso certamente, já o vi mais de uma vez num longo trabalho político de almoço, num conhecido restaurante à beira Tejo, onde também tenho a possibilidade de ir almoçar. Com a sessão parlamentar já a decorrer há pelo menos meia hora. Eu sei que se deve comer sem pressa, mastigar bem, senão o estômago pagará!!!!
Podiam também começar por investigar como se constituíram certas fundações, designadamente avaliar a documentação autárquica que determinou a entrega de bens imobiliários a certas fundações, ou que determinou as rendas mensais a pagar por autarquias a certas fundações.
Já apareceu, a propósito do BES, o esquema das ligações cruzadas, com os nomes quase todos. Podiam também os senhores jornalistas investigar, e depois publicar, os nomes dos dirigentes das cem fundações mais importantes em termos de receitas e financiamento pelo Estado, mas a começar em 1983.
Por fim, os senhores jornalistas, podiam publicar os nomes dos presidentes da república, dos presidentes da Assembleia da República e dos primeiros ministros, responsáveis pelas leis iniciais de todas as mais variadas mordomias e regalias que auferem todos os titulares dos diferentes órgãos de soberania.
Não quero maçar mais quem gentilmente visita o meu blogue.
Mas de facto,.....isto dito, nada mais,........pintassilgos não são pardais.
Como se corrige este "situacionismo"?
António Cabral (AC)
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
No País em que, creio, vão continuar as imparidades
Pelo que estou a ver no zapping por blogues e jornais, parece confirmar-se a justeza da minha decisão de não perder tempo em frente ao televisor.
Parece que o anunciado debate se saldou por vitória do messiânico provável futuro PM e depois PR. Mas, também terá sido o pior de todos os três episódios entre estes senhores que se adoram há décadas, com agressões, e populismos, e rasteirice.
Era capaz de ter sido mais delicado comprarem uma máquina para lavarem a roupa suja, no largo do Rato!.
Debates, no sistema actual, com "piquenas" diferenças, sugerem-me o debate silencioso da fotografia abaixo.
Reparem, estão quase de costas viradas, debitam o mesmo, e no pescoço notam-se ligeiras diferenças. Para não ser exactamente tudo igual.
Assim, dá a possibilidade de se poder escolher uma alternat................................alternância!!!!!
......é isto e nada mais,..............pintassilgos não são pardais.
AC
Pelo que estou a ver no zapping por blogues e jornais, parece confirmar-se a justeza da minha decisão de não perder tempo em frente ao televisor.
Parece que o anunciado debate se saldou por vitória do messiânico provável futuro PM e depois PR. Mas, também terá sido o pior de todos os três episódios entre estes senhores que se adoram há décadas, com agressões, e populismos, e rasteirice.
Era capaz de ter sido mais delicado comprarem uma máquina para lavarem a roupa suja, no largo do Rato!.
Debates, no sistema actual, com "piquenas" diferenças, sugerem-me o debate silencioso da fotografia abaixo.
Reparem, estão quase de costas viradas, debitam o mesmo, e no pescoço notam-se ligeiras diferenças. Para não ser exactamente tudo igual.
Assim, dá a possibilidade de se poder escolher uma alternat................................alternância!!!!!
......é isto e nada mais,..............pintassilgos não são pardais.
AC
terça-feira, 23 de setembro de 2014
No País com cada vez mais imparidades
Grande melro. Ouve-se com muita frequência.
De facto andam por aí muitos, uns meio escondidos, mas que vão ter de acabar por vir à claridade do dia.
A experiência que tenho, de jardins públicos, mesmo quando estão poucas pessoas, mal nos aproximamos fogem.
Temos no País experiência bastante. Melros que já se "piraram" para a "estranja".
O melro, o da fotografia, está meio escondido. Aguardemos.
AC
Grande melro. Ouve-se com muita frequência.
De facto andam por aí muitos, uns meio escondidos, mas que vão ter de acabar por vir à claridade do dia.
A experiência que tenho, de jardins públicos, mesmo quando estão poucas pessoas, mal nos aproximamos fogem.
Temos no País experiência bastante. Melros que já se "piraram" para a "estranja".
O melro, o da fotografia, está meio escondido. Aguardemos.
AC
Música messiânica e afins, no País com cada vez mais imparidades
Com a maior das boas vontades, e aliás com o maior carinho, acabo de ser convidado para escutar logo os Antónios. Concedi nos primeiros teóricos debates, mas logo não, recuso-me a perder mais tempo.
Para música celestial, basta-me o que ouço por aí, com melhores interpretes. Estou farto de aldrabões.
AC
Com a maior das boas vontades, e aliás com o maior carinho, acabo de ser convidado para escutar logo os Antónios. Concedi nos primeiros teóricos debates, mas logo não, recuso-me a perder mais tempo.
Para música celestial, basta-me o que ouço por aí, com melhores interpretes. Estou farto de aldrabões.
AC
No País e cidade com cada vez mais imparidades
Neste dia não foi preciso, nem lavar ruas, nem apanhar os sacos de lixo e artigos desfeitos ao lado dos contentores, nem desentupir sarjetas.
O "Instituto das pluviosidades" não disse nada, mas não foi preciso culpá-lo. O Sol agradeceu-se à proteção civil!!
E, cá por casa, ainda se admiram por não me espantar com o despudor desta gentinha toda!
......é isto e nada mais,...........pintassilgos não são pardais
AC
Neste dia não foi preciso, nem lavar ruas, nem apanhar os sacos de lixo e artigos desfeitos ao lado dos contentores, nem desentupir sarjetas.
O "Instituto das pluviosidades" não disse nada, mas não foi preciso culpá-lo. O Sol agradeceu-se à proteção civil!!
E, cá por casa, ainda se admiram por não me espantar com o despudor desta gentinha toda!
......é isto e nada mais,...........pintassilgos não são pardais
AC
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
No País com cada vez mais imparidades
Ao cidadão comum pouco ou nada ligam. Ah, mas há eleições sucessivas, e todos se podem pronunciar.!.........Pois.................E há livros de reclamações, existe o provedor de justiça,....pois!!!!
A fotografia abaixo, que vasculhei nos meus arquivos, faz-me lembrar o comum do cidadão. Foi tirada na aldeia.
Pobre da carocha, agarrada, tentando bater à porta, tentando alertar,.......mas obviamente o metal pesa muito, e a carocha é pequenina. A desproporção é avassaladora. Em Portugal é!
é isto e nada mais,..............pintassilgos não são pardais!
AC
Ao cidadão comum pouco ou nada ligam. Ah, mas há eleições sucessivas, e todos se podem pronunciar.!.........Pois.................E há livros de reclamações, existe o provedor de justiça,....pois!!!!
A fotografia abaixo, que vasculhei nos meus arquivos, faz-me lembrar o comum do cidadão. Foi tirada na aldeia.
Pobre da carocha, agarrada, tentando bater à porta, tentando alertar,.......mas obviamente o metal pesa muito, e a carocha é pequenina. A desproporção é avassaladora. Em Portugal é!
é isto e nada mais,..............pintassilgos não são pardais!
AC
Ter um blogue, ter opinião, tentar não ser cerceado na informação.
Como referido no dia da minha emancipação bloguista, em 11 de Dezembro passado, decidi-me a criar um blogue sobretudo devido à minha amadora devoção à fotografia, mas também para não vir eventualmente a causar problemas ao amigo que durante anos abrigou as minhas opiniões, os meus desabafos, as minhas iras de cidadão. Ainda que continue a crer nunca me ter excedido disparatadamente nos textos que lhe fui remetendo.
A democracia tem regras que, sempre que as coisas lhes desagradam, muitos fazem por esquecer. Mas já lá dizia o "outro", parece continuar a ser o sistema menos mau. No caso nacional, a democracia formal parece funcionar, órgãos de soberania, e muitas outras instituições.
Mas, desculparão, e não sendo dos que me deva queixar mais quando olho para o "lado", creio bem que estamos bastante mal em termos de sociedade. Os gráficos correctos e estatísticas do INE por exemplo, não me parece que indiquem coisas tão dramáticas como alguns sectores por vezes clamam. Mas também não engulo as delícias anunciadas por Belém, SBento, Governo (?).
Tenho as maiores desconfianças pela esmagadora maioria dos titulares dos órgãos de soberania.
Ter um blogue, desabafar, colocar à consideração dos outros perspectivas pessoais, nada resolve na realidade que nos cerca. Na chamada envolvente. Não tenho a menor dúvida.
Mas perscrutar a "blogosfera", nacional e estrangeira, diz-me o que muitas das vezes não consigo saber na comunicação social portuguesa. E este é, a meu ver, um dos sintomas das doenças da sociedade portuguesa contemporânea.
A tragédia nacional, creio, está na enorme falta de cultura, falta de educação, deficiências de formação, que leva a que tantos dos meus concidadãos esqueçam sucessivamente a banditagem política que nos desgraça em cada mandato ganho nas urnas. Ganho nas urnas com promessas que antecipadamente sabiam não poder cumprir.
E os meus concidadãos continuam a creditar. E isto angustia.
Para além da malandragem que nos tem desgraçado desde o 25 de Abril de 1974 (nem vale a pena falar dos mais para trás), daqueles que por aí andam como comentadores ou nos programas de TV, ou nos telejornais (presidentes de câmara, sindicalistas eternos, escribas sempre do contra, candidatos a lideranças, etc), para além das poses, da propaganda, da telegenia e de contarem com jornalistas que nunca os apertam com perguntas específicas, alguém sabe das respostas concretas desses senhores sobre (ordem aleatória):
1. porque não se diminui o nº de câmaras municipais?
2. porque não se reduz o nº de deputados para o mínimo estabelecido na CRP?
3. porque não há um só mandato presidencial de 7 anos?
4. porque permite a legislação a forma e dimensão das "governanças" das empresas em Portugal?
Fico por aqui. Como bem assinalado, "Recomeça..........se puderes, sem angústia e sem pressa, e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não
alcançares não descanses, de nenhum fruto queiras só metade." MIGUEL TORGA
Existe uma diferença abissal, entre homens de corpo inteiro e pequenotes que pululam a vida política e muitas empresas que o erário publico suporta.
Infelizmente são imensos desses que dominam as instâncias de poder, aliados a escritórios e "donozinhos" disto e daquilo. Existem umas quantas honrosas excepções, mas são bastante menos que a maioria bafienta.
O que me desgosta é assistir a lutas pequeninas e estúpidas, alimentadas por fações esquisitas. Como se não houvesse outra dimensão para melhorar a nossa sociedade.
Os meus desabafos nada resolvem. Eu sei. Aliás, os que designo por bons blogues, de qualidade superior, creio que também pouco arrefecem os poderes instituídos, os actuais e todos os anteriores. Mas, lá está, como dizia o ratinho, "qualquer bocadinho ajuda,......e mijou no mar".
Estadistas em Portugal? Creio bem que os comandados têm muita culpa no cartório.
Isto dito, nada mais,..........pintassilgos não são pardais.
António Cabral (AC)
Como referido no dia da minha emancipação bloguista, em 11 de Dezembro passado, decidi-me a criar um blogue sobretudo devido à minha amadora devoção à fotografia, mas também para não vir eventualmente a causar problemas ao amigo que durante anos abrigou as minhas opiniões, os meus desabafos, as minhas iras de cidadão. Ainda que continue a crer nunca me ter excedido disparatadamente nos textos que lhe fui remetendo.
A democracia tem regras que, sempre que as coisas lhes desagradam, muitos fazem por esquecer. Mas já lá dizia o "outro", parece continuar a ser o sistema menos mau. No caso nacional, a democracia formal parece funcionar, órgãos de soberania, e muitas outras instituições.
Mas, desculparão, e não sendo dos que me deva queixar mais quando olho para o "lado", creio bem que estamos bastante mal em termos de sociedade. Os gráficos correctos e estatísticas do INE por exemplo, não me parece que indiquem coisas tão dramáticas como alguns sectores por vezes clamam. Mas também não engulo as delícias anunciadas por Belém, SBento, Governo (?).
Tenho as maiores desconfianças pela esmagadora maioria dos titulares dos órgãos de soberania.
Ter um blogue, desabafar, colocar à consideração dos outros perspectivas pessoais, nada resolve na realidade que nos cerca. Na chamada envolvente. Não tenho a menor dúvida.
Mas perscrutar a "blogosfera", nacional e estrangeira, diz-me o que muitas das vezes não consigo saber na comunicação social portuguesa. E este é, a meu ver, um dos sintomas das doenças da sociedade portuguesa contemporânea.
A tragédia nacional, creio, está na enorme falta de cultura, falta de educação, deficiências de formação, que leva a que tantos dos meus concidadãos esqueçam sucessivamente a banditagem política que nos desgraça em cada mandato ganho nas urnas. Ganho nas urnas com promessas que antecipadamente sabiam não poder cumprir.
E os meus concidadãos continuam a creditar. E isto angustia.
Para além da malandragem que nos tem desgraçado desde o 25 de Abril de 1974 (nem vale a pena falar dos mais para trás), daqueles que por aí andam como comentadores ou nos programas de TV, ou nos telejornais (presidentes de câmara, sindicalistas eternos, escribas sempre do contra, candidatos a lideranças, etc), para além das poses, da propaganda, da telegenia e de contarem com jornalistas que nunca os apertam com perguntas específicas, alguém sabe das respostas concretas desses senhores sobre (ordem aleatória):
1. porque não se diminui o nº de câmaras municipais?
2. porque não se reduz o nº de deputados para o mínimo estabelecido na CRP?
3. porque não há um só mandato presidencial de 7 anos?
4. porque permite a legislação a forma e dimensão das "governanças" das empresas em Portugal?
Fico por aqui. Como bem assinalado, "Recomeça..........se puderes, sem angústia e sem pressa, e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não
alcançares não descanses, de nenhum fruto queiras só metade." MIGUEL TORGA
Existe uma diferença abissal, entre homens de corpo inteiro e pequenotes que pululam a vida política e muitas empresas que o erário publico suporta.
Infelizmente são imensos desses que dominam as instâncias de poder, aliados a escritórios e "donozinhos" disto e daquilo. Existem umas quantas honrosas excepções, mas são bastante menos que a maioria bafienta.
O que me desgosta é assistir a lutas pequeninas e estúpidas, alimentadas por fações esquisitas. Como se não houvesse outra dimensão para melhorar a nossa sociedade.
Os meus desabafos nada resolvem. Eu sei. Aliás, os que designo por bons blogues, de qualidade superior, creio que também pouco arrefecem os poderes instituídos, os actuais e todos os anteriores. Mas, lá está, como dizia o ratinho, "qualquer bocadinho ajuda,......e mijou no mar".
Estadistas em Portugal? Creio bem que os comandados têm muita culpa no cartório.
Isto dito, nada mais,..........pintassilgos não são pardais.
António Cabral (AC)
No País com cada vez mais imparidades
Neste desgraçado País, também as condições meteo têm andado.........parvas!
É um facto. Hoje, designadamente em Lisboa, tem caído água a cântaros.
Chamaram-me há pouco à sala, e observei videos amadores mostrando verdadeiros rios em zonas de Lisboa.
Para quem tenha tido a possibilidade de andar pelo estrangeiro, por razões profissionais e por conta própria, por exemplo na Bélgica, Holanda, e em vários locais da costa Leste dos EUA, sabe por experiência própria lá vivida o extremo cuidado com que, PERMANENTEMENTE, se apanham as folhagens, se desentopem sarjetas e escoadouros.
Naquelas terras, ás vezes também surgem problemas com as chuvadas, mas é sobretudo as ocasionais subidas do nível dos rios que acarretam mais transtornos ás populações.
Por cá, é o que se vê. Por exemplo, um segurança levantando grelhas metálicas e, com a mão, retirando punhados de folhas.
Por cá, se na serra da Estrela cai mais neve, lá ficam as estradas interditas. Portugal no seu melhor.
Eventos, cocktails, inaugurações, não alteram este ritmo horrível, de décadas. Desgraçado País, desgraçados cidadãos que tudo isto têm de suportar, a par das vaidades e muita incompetência das chamadas elites.
Vários comentadores e jornalistas salientam que está na moda bater nas elites, nos políticos.
Pela minha parte não alinho nisso. Todas as minhas indignações e a assertividade contra as podridões instaladas decorrem dos factos. Não avalio propaganda, marketing, anúncios, assobiadelas para o lado. As pessoas devem ser avaliadas pelas acções, pelas omissões, pelas inações.
Aprendi profissionalmente, que se deve elogiar o que for caso disso, e apontar de seguida o que requer correção/ melhoria. Procuro assim fazer.
Isto dito nada mais,............pintassilgos não são pardais!!
AC
Neste desgraçado País, também as condições meteo têm andado.........parvas!
É um facto. Hoje, designadamente em Lisboa, tem caído água a cântaros.
Chamaram-me há pouco à sala, e observei videos amadores mostrando verdadeiros rios em zonas de Lisboa.
Para quem tenha tido a possibilidade de andar pelo estrangeiro, por razões profissionais e por conta própria, por exemplo na Bélgica, Holanda, e em vários locais da costa Leste dos EUA, sabe por experiência própria lá vivida o extremo cuidado com que, PERMANENTEMENTE, se apanham as folhagens, se desentopem sarjetas e escoadouros.
Naquelas terras, ás vezes também surgem problemas com as chuvadas, mas é sobretudo as ocasionais subidas do nível dos rios que acarretam mais transtornos ás populações.
Por cá, é o que se vê. Por exemplo, um segurança levantando grelhas metálicas e, com a mão, retirando punhados de folhas.
Por cá, se na serra da Estrela cai mais neve, lá ficam as estradas interditas. Portugal no seu melhor.
Eventos, cocktails, inaugurações, não alteram este ritmo horrível, de décadas. Desgraçado País, desgraçados cidadãos que tudo isto têm de suportar, a par das vaidades e muita incompetência das chamadas elites.
Vários comentadores e jornalistas salientam que está na moda bater nas elites, nos políticos.
Pela minha parte não alinho nisso. Todas as minhas indignações e a assertividade contra as podridões instaladas decorrem dos factos. Não avalio propaganda, marketing, anúncios, assobiadelas para o lado. As pessoas devem ser avaliadas pelas acções, pelas omissões, pelas inações.
Aprendi profissionalmente, que se deve elogiar o que for caso disso, e apontar de seguida o que requer correção/ melhoria. Procuro assim fazer.
Isto dito nada mais,............pintassilgos não são pardais!!
AC
No País com cada vez mais imparidades
Para quem, como eu, raramente se atreve a ir junto do televisor, e olhar e ouvir, hoje deu-me para fazer companhia na sala, durante pouco mais de dez minutos.
Tentando saber de notícias, ......saiu-me sempre o mesmo,.........redonda!
O zapping por outros canais, não me trouxe nada de interessante para o meu gosto. Estou a ser delicado!
Zapping por jornais via internet, depois de sair rapidamente da sala, não me mostrou nada de bom agoiro para este desgraçado País.
Futebol, eventuais novos partidos, investigações ou não a vários notáveis (??), etc.
Discursos e gritarias do costume, desde messias (há um que se faz sobressair, mas existem outros messias por aí), a "comentadeiras", pedidos de desculpa ao povinho (onde já chegou a pouca vergonha) etc.
Do que falar? O fim de semana foi simpático, sendo um dos relevantes pontos altos o " Caixa Alfama", mas mais alto, muito mais, os netos e família restante.
Andar por Alfama continua a ser interessante. Não se consegue é evitar encontrar algumas daquelas pessoas pequeninas, em quase tudo, que na televisão parecem uma outra coisa. Quem diz na televisão, diz na fila no aeroporto para entrar na sala de embarque, muita irritada a senhora de longos e bem bonitos cabelos, por ter também que tirar o cinto do casaco, antes do radar lhe olhar as entranhas. As coisas a que obrigam as pessoas importantes.
De facto, sobre que falar, com pés e cabeça?
Ah, parece haver quem confia nos discursos inspiradores. Com eles a política não acabará.
O do escocês, ex "Prime M UK", não me parece que tenha invocado o tipo de discursatas dos inspiradores tugas, antes de todas as eleições, e depois das eleições ganhas ou perdidas.
Inspiração?
Eu prefiro que percam de uma vez por todas, a vergonha para tomar os medicamentos para melhorar a memória. Que deixem de mentir.
Não me apetece escrever mais.
Isto dito,......nada mais,.........pintassilgos não são pardais!!!!
António Cabral
Para quem, como eu, raramente se atreve a ir junto do televisor, e olhar e ouvir, hoje deu-me para fazer companhia na sala, durante pouco mais de dez minutos.
Tentando saber de notícias, ......saiu-me sempre o mesmo,.........redonda!
O zapping por outros canais, não me trouxe nada de interessante para o meu gosto. Estou a ser delicado!
Zapping por jornais via internet, depois de sair rapidamente da sala, não me mostrou nada de bom agoiro para este desgraçado País.
Futebol, eventuais novos partidos, investigações ou não a vários notáveis (??), etc.
Discursos e gritarias do costume, desde messias (há um que se faz sobressair, mas existem outros messias por aí), a "comentadeiras", pedidos de desculpa ao povinho (onde já chegou a pouca vergonha) etc.
Do que falar? O fim de semana foi simpático, sendo um dos relevantes pontos altos o " Caixa Alfama", mas mais alto, muito mais, os netos e família restante.
Andar por Alfama continua a ser interessante. Não se consegue é evitar encontrar algumas daquelas pessoas pequeninas, em quase tudo, que na televisão parecem uma outra coisa. Quem diz na televisão, diz na fila no aeroporto para entrar na sala de embarque, muita irritada a senhora de longos e bem bonitos cabelos, por ter também que tirar o cinto do casaco, antes do radar lhe olhar as entranhas. As coisas a que obrigam as pessoas importantes.
De facto, sobre que falar, com pés e cabeça?
Ah, parece haver quem confia nos discursos inspiradores. Com eles a política não acabará.
O do escocês, ex "Prime M UK", não me parece que tenha invocado o tipo de discursatas dos inspiradores tugas, antes de todas as eleições, e depois das eleições ganhas ou perdidas.
Inspiração?
Eu prefiro que percam de uma vez por todas, a vergonha para tomar os medicamentos para melhorar a memória. Que deixem de mentir.
Não me apetece escrever mais.
Isto dito,......nada mais,.........pintassilgos não são pardais!!!!
António Cabral
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
No País com cada vez mais imparidades
Quatro fotografias, sequenciais.
Porque me fará lembrar o sistema de justiça em Portugal, desde "as consciências tranquilas", "ás circunstâncias", aos que "emperram a justiça" seja a partir dos escritórios seja a partir das péssimas decisões para o sistema, sem prudência e ainda por cima em cima da hora?
Na primeira fotografia tenta esconder o que se prepara para fazer ou já fez!
Nesta, já está à vista de todos, tenta passar despercebido.
Nesta, deu-lhe gozo, agiu como lhe competia, dentro da sua vontade.
Está de consciência tranquila!
O quê, a questionar o que fiz? Essa agora, fiz o que todos fazem, é da lei. Aqui, da lei da natureza.
António Cabral (AC)
Quatro fotografias, sequenciais.
Porque me fará lembrar o sistema de justiça em Portugal, desde "as consciências tranquilas", "ás circunstâncias", aos que "emperram a justiça" seja a partir dos escritórios seja a partir das péssimas decisões para o sistema, sem prudência e ainda por cima em cima da hora?
Na primeira fotografia tenta esconder o que se prepara para fazer ou já fez!
Nesta, já está à vista de todos, tenta passar despercebido.
Nesta, deu-lhe gozo, agiu como lhe competia, dentro da sua vontade.
Está de consciência tranquila!
O quê, a questionar o que fiz? Essa agora, fiz o que todos fazem, é da lei. Aqui, da lei da natureza.
António Cabral (AC)
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014
No País com cada vez mais imparidades
Durante o recente e alargado período andando por aí, algum tempo meditei sobre uso / existência de blogues.
Não tenho que analisar os outros. A razão principal para o arranque do meu a 11 de Dezembro passado é a fotografia, sendo eu um fraco amador do ponto de vista técnico. Mas é uma paixão. Naturalmente também, e aproveitando o espaço, ir dizendo umas palavras sobre a envolvente, sobre o meu País e o estado a que isto chegou, porque não?
Leio, observo, procuro pensar sobre as coisas, procuro exercer ponderação equilibrada, pois são muitos os matizes de cinzento. Haverá, porventura, preto e branco.
Não entro nas bisbilhotices, nas futilidades, não tenho ânsias de afirmação, nem escrevo tendo por base - "comento logo existo" - não apregoo moralidades, procuro não ser indecente.
Mas porque não deixar alguns desabafos que, não sendo nunca advogado em causa própria, ainda assim atrevo-me a pensar que os meus desabafos não serão impertinentes, mal educados, ofensivos, ainda que possa conceder, possuam aqui e ali uma vertente mais dura no plano da assertividade?
Haverá alguma resmunguice, quase um ligeiro azedume. Mas, caramba, na profissão e na envolvente neste meu desgraçado País, cada vez mais lembro algumas lições de física nos velhos tempos liceais, pelo que digo, isto está muito em movimento acelerado para o lado mau!
No que à envolvente respeita os "Antónios" continuam sempre na berra.
Agora, à conta da proposta da redução do número de deputados para 180, que está na CRP como limite mínimo, lá se soltou a messiânica criatura com os argumentos do costume. Ai Jesus que é um favor ao PSD, ai que ele quer eliminar os partidos "piquenos" (para citar a Dra Ferreira Leite).
Enfim.
Para pessoas já muito empedernidas como eu, e ainda por cima vendo o coro de apoiantes angustiados ao lado de Costa (tipo Lacão), fica-me a convicção profunda que querem tudo na mesma, para manter os amigos e entachados! E as ligações tentaculares. Portanto, quais incompatibilidades! Há que manter a actual qualidade dos deputados, as direcções partidárias é que sabem.
Desgraçado país.
e com isto nada mais,........pintassilgos não são pardais!
Sai uma fotografia.
António Cabral (AC)
Durante o recente e alargado período andando por aí, algum tempo meditei sobre uso / existência de blogues.
Não tenho que analisar os outros. A razão principal para o arranque do meu a 11 de Dezembro passado é a fotografia, sendo eu um fraco amador do ponto de vista técnico. Mas é uma paixão. Naturalmente também, e aproveitando o espaço, ir dizendo umas palavras sobre a envolvente, sobre o meu País e o estado a que isto chegou, porque não?
Leio, observo, procuro pensar sobre as coisas, procuro exercer ponderação equilibrada, pois são muitos os matizes de cinzento. Haverá, porventura, preto e branco.
Não entro nas bisbilhotices, nas futilidades, não tenho ânsias de afirmação, nem escrevo tendo por base - "comento logo existo" - não apregoo moralidades, procuro não ser indecente.
Mas porque não deixar alguns desabafos que, não sendo nunca advogado em causa própria, ainda assim atrevo-me a pensar que os meus desabafos não serão impertinentes, mal educados, ofensivos, ainda que possa conceder, possuam aqui e ali uma vertente mais dura no plano da assertividade?
Haverá alguma resmunguice, quase um ligeiro azedume. Mas, caramba, na profissão e na envolvente neste meu desgraçado País, cada vez mais lembro algumas lições de física nos velhos tempos liceais, pelo que digo, isto está muito em movimento acelerado para o lado mau!
No que à envolvente respeita os "Antónios" continuam sempre na berra.
Agora, à conta da proposta da redução do número de deputados para 180, que está na CRP como limite mínimo, lá se soltou a messiânica criatura com os argumentos do costume. Ai Jesus que é um favor ao PSD, ai que ele quer eliminar os partidos "piquenos" (para citar a Dra Ferreira Leite).
Enfim.
Para pessoas já muito empedernidas como eu, e ainda por cima vendo o coro de apoiantes angustiados ao lado de Costa (tipo Lacão), fica-me a convicção profunda que querem tudo na mesma, para manter os amigos e entachados! E as ligações tentaculares. Portanto, quais incompatibilidades! Há que manter a actual qualidade dos deputados, as direcções partidárias é que sabem.
Desgraçado país.
e com isto nada mais,........pintassilgos não são pardais!
Sai uma fotografia.
António Cabral (AC)
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