quarta-feira, 22 de setembro de 2021

A  PROPÓSITO  DAS  ELEIÇÕES

As eleições, para Presidente da República, legislativas, autárquicas, são inerentes à democracia e ao Estado de Direito. 

É o dia que que todos somos iguais. Apenas nesse dia, no dia da eleição, pois cada voto conta, e nenhum é melhor ou mais importante que o voto do cidadão que esteve junto da assembleia de voto e urnas, antes e depois de outro cidadão.

Apenas nesse dia somos todos iguais.

Porque, se todos somos da mesma "massa", a realidade é que as formas são diferentes, e não me refiro ao útero, refiro-me ás condições sociais. Refiro-me ao acesso às oportunidades. refiro-me ao acesso à saúde, educação, habitação, alimentação, justiça.

Mas devíamos ser todos iguais perante a LEI. Como se verifica em Portugal, essa não é a realidade.

Para cada eleição, é suposto cada cidadão ponderar como lhe corre a vida profissional e familiar, ponderar na segurança e limpeza das ruas, nas dificuldades relativamente a habitação, educação dos filhos, saúde, carestia da vida, sustento da família, que resposta obtém aos problemas do país/ sociedade/ local onde vive.

Mas a realidade em Portugal é complexa e começa a aproximar-se do trágico, a maioria dos cidadãos está anestesiada e parece gostar de se sentir vigarizada. 

A maioria das pessoas não equaciona os problemas da sua vida e da colectividade, não pondera porque acontecem certas coisas.

A maioria das pessoas em Portugal esquece que ao colocar o boletim de voto ele já não volta a sair da urna. Esquecem que o voto tem consequências para, pelo menos, nos 4 anos seguintes.

Por favor meus caros concidadãos, não fiquem em casa, vão votar, ponderem bem antes de votar.

AC

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