sábado, 18 de novembro de 2023

HOMEM de PALAVRA
O que é um homem de palavra?

O que é detentor de valores, interiorizados, bem alicerçados. 
Que, na vida quotidiana, as suas postura e acções confirmam plenamente a concretização das suas palavras.
Valores como honestidade (intelectual e material), ser digno de confiança. 
Valores, estes e outros, muito importantes, indicadores claros de carácter.

Naquela coisa a que vulgarmente se chama as elites dirigentes (na política e em outros sectores da sociedade) e onde abunda a cartilagem no lugar onde os decentes têm coluna vertebral (vértebras ósseas), valores como os supra referidos escasseiam.

Lembrei-me disto a propósito de um "Zapping" que fiz pelos media nacionais através da NET.
A mentira dos números, de todos os lados, o anúncio em catadupa do que uns e outros vão fazer sem nunca dizerem nem sequer vagamente - ZERO - como o vão fazer, que etapas, etc.
O branqueamento do passado. A gritaria e falta de educação do costume.

Enfim, sempre estou para ver o que os meus concidadãos vão fazer. 
Eu vou votar e não é NULO. Como sempre fiz. Sem excepção.
Como me refiro acima à falta de educação, há uma narrativa sempre em voga que defende que na política e nos jogos parlamentares há muita gritaria, vozearia, etc, que nada tem de falta de educação. 
É muito engraçado, dizem que é mesmo assim.
Pela minha parte continuo a duvidar das pessoas que são educadas numa ocasião e noutras nem tanto (podia, mas não vou usar o termo ordinárias).

Mas da minha experiência de vida, lembro-me sempre do ano de 1996, 8 de Julho, em frente à igreja nos Jerónimos. 
Competia-me ser a primeira linha de recepção protocolar. 
E estendi a mão a retribuir o cumprimento dos altos dignatários que me estenderam a mão. 
Sei bem os que o não fizeram. Um deles, dizem que é o melhor de sempre.
A sua conduta política posterior confirmou o que observei nessa manhã de Julho. 
Sobranceria, pesporrência, falta de educação, tratar da vidinha sempre.

Sei também de um senhor (????) que uma vez em visita oficial ao Porto/ Douro, não cumprimentou aquele que na altura era o "dono da casa" que ia ser visitada. 
Não era precisa a sua conduta posterior, desgraçada, para avaliar o carácter do senhor (????).

Comovo-me pouco com as palavras de certos senhores na actualidade, e que se acham os donos do País, e que se mostram muito magoados. 
Porque me recordo, entre outras coisas, como sobretudo um senhor (????) por eles muito amado tratou o seu antecessor.

Homem de palavra? Precisávamos de imensos.
AC

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