Como já referi em postal anterior, enquanto estive no quarto do hospital, dei muitas voltas pela vida já passada.
E muito pensei sobre o momento nacional e nos reflexos na minha família.
E a angústia é inevitável.
Antigamente tivemos o Estado Novo.
Pela Europa de então havia diferentes modalidades de estado.
Por cá, deu-se cabo do "estado a que se tinha chegado" (recordando Salgueiro Maia), abriu-se esperançoso futuro.
Mas qual é o Estado a que se chegou agora que 50 anos estão passados?
Pelo que se vem vendo, um Estado cada vez mais complexo, persistem desigualdades, aumenta um território desorganizado e desigual, um Estado a tender para o ingovernável.
Oxalá esteja equivocado.
Até porque Salgueiro Maia, infelizmente, já não nos pode vir salvar.
Tenham um bom dia. Saúde.
AC
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