Como em tudo na vida existem excepções.
Cingindo-me à prata da casa portuguesa, cada vez mais estou convicto que uma grande parte dos jornalistas não tem preparação, não faz por isso (talvez também em muitos casos não tenha oportunidade ou possibilidade), e a realidade a que se assiste é um sem número de coisas despropositadas, histéricas, desajustadas, desequilibradas.
Tenho escassa experiência de contactos com os media, mas quanto à que tive estou crente que nunca me saí mal pois, caso contrário, bem teria sido zurzido pela hierarquia da instituição que representava.
Lembro-me até de um período em que senti claramente quão sedentos de fazer sangue estavam umas certas criaturas. Adiante.
O que aqui me importa é os jornalistas e, da minha experiência, quando para uma entrevista o entrevistado está bem preparado e não se excita com entrevistas nem microfones ou câmaras de TV, conhece bem as suas responsabilidades, e faz diariamente o seu trabalho, mas conhece igualmente muito bem as responsabilidades dos outros, por exemplo, as de um governo regional, claro que o entrevistador fica boquiaberto com certas respostas frontais e fundamentadas e, mais claro ainda, à noite no noticiário, os temas quentes que não eram da responsabilidade do entrevistado nem da instituição que representava, obviamente não foram passados. Sintomático.
Aprendi muito nessa altura. Nada me espanta no presente.
AC
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