quarta-feira, 21 de junho de 2017

EM RESPEITO 
Pelos meus concidadãos. Muito particularmente pelos tragicamente  ceifados, pelos feridos, pelos mais desprotegidos em aldeias, onde alguma coisa conheço. 
E nada, mas mesmo nada, têm a ver com Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, etc.
A primeira que conheci, algures no Verão de 1955, foi Alcafache, a SE de Viseu, onde estive salvo erro cerca de 15 dias; a quinta não tinha electricidade. 
Depois, particularmente a partir de 1969, conhecendo boa parte da Madeira Porto Santo e as ilhas dos Açores, calcorreei sobretudo pelo Continente. As rodas e os sapatos andaram por exemplo (lista infindável, em mapas apontamentos e fotografias, já tenho alguma idade), Soajo, Brufe, Pitães das Júnias, Arcos (entre Montalegre e Chaves), Rio de Onor, Lamas de Mouro, Ínsua, Granjal, Ucanha, Alfaiates, Vila da Ponte, Sortelha, Eugénia, Monsanto, Medelim, Idanha-a-Velha, Paul, Candal, Gondramaz, Lavacolhos, Tinalhas, Bemposta, Proença-a-Velha, Flor da Rosa, Barranco do Velho, Cachopo, Alte, Ciborro, Amieira, Lentiscais, Foz do Cobrão, Juncal, etc, etc, etc.
Em algumas, não vi ninguém (i.e. Arcos), em outras só residentes idosos (i.e. 3 no Juncal).
Ainda hoje lá não devem ter chegado, a WEB Summit, emissões do Prós e Contras, as presidências abertas (dos anteriores PR), as múltiplas coisas do Portugal "faz de conta moderno", nem as preocupações dos CEO em mudar o nome dos respectivos bancos e...........também........etc.
Enquanto puder, saúde e financeiramente, irei calcorreando, e comparando esse Portugal real com o descrito nos discursos patéticos.
António Cabral  (AC)

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