quarta-feira, 28 de junho de 2017

O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE (SNS)
Como sempre, em Portugal, uns quantos dizem maravilhas sobre ele, muitos outros afirmam horrores e, sobretudo o criador e os seus apóstolos, apesar de ateus e/ ou agnósticos, louvam os Céus pelo bem fazer do SNS.
Respeito todas as opiniões, respeitem por favor a minha.
Sem nomes de pessoas e de instituições de saúde volto a falar do SNS. Porquê? A propósito dos meus, de amigos e de um caso em desenvolvimento na Alemanha com uma concidadã que bem conheço.
SNS, estou convicto, foi uma belíssima e feliz criação pois o nosso País também nessa área estava uma desgraça.
O SNS não é de certeza o melhor do mundo e certamente que poderá ombrear com muitos dos seus congéneres lá fora. 
Mas está com muitos problemas. 
O actual ministro talvez pudesse concentrar-se ainda mais nos problemas da sua área, em vez de ir fazer trabalhinho político a Sintra para ouvir o anúncio de um novo hospital que, ouvi Basílio dizer na TSF, não é um hospital.
As minhas experiências?
O meu falecido pai, quase a fazer seis anos que nos deixou, foi sempre muito bem atendido. Concretamente, e neste blogue e em outro o escrevi no passado, foi sempre carinhosamente tratado pelo pessoal das ambulâncias do INEM, as quais nunca demoraram mais de 15 minutos a chegar lá a casa depois das chamadas de emergência. Transportaram-no para Lisboa por diversas vezes para as suas grandes aflições oncológicas, onde foi sempre pronta e atenciosamente tratado. Relativamente aos problemas de visão da minha idosa mãe tenho queixas várias quanto a uma instituição de saúde mas, por outro lado, muitos elogios quanto a outra instituição.
Mas o meu pai tinha uma caricata pensão (estava dispensado de pagar taxas) e a minha viúva mãe ficou com metade daquela fortuna, um bocado inferior aos tais 440,00 € que vejo nos jornais como sendo o sustento de Vale e Azevedo.
Porque, e aqui o meu principal ponto, uma pessoa que não tenha uma pensão tão miserável mas ainda assim baixinha, está desgraçado.
Por exemplo, é capaz de andar desde o início deste ano para ser encaminhado para um urgente tratamento de radioterapia num hospital do SNS.
E quanto ao estrangeiro, onde como cá há bom e muito mau, conheço muito bem quem na Alemanha está a viver um drama crescente, em função do seu terrível problema oncológico. 
As descrições que nos chegam dão bem conta daquele SNS Alemão.
A saúde é o único euromilhões.
Mas quando ela começa a falhar, a falta de euros lixa tudo. 
E eu não tenho, para na privada poder ajudar um dos meus melhores amigos.
O SNS custa dinheiro, e precisava de custar mais. 
Basta conhecer como se desenrolam certos casos na privada e comparar.
Agora, o SNS acorre a muitos (os meus pais são um exemplo) mas quem está quase a meio, quem é da classe média/ baixa, está bem tramado.
Como ele disse ontem, "morro na mesma".
AC

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