ALHEAMENTO em SOCIEDADE, QUASE BOVINIDADE
Muitos encolhem ou ombros.
São todos iguais.
Isto está tudo armadilhado.
Quem vier atrás que feche a porta.
Trata só do teu serviço.
Isso é com os outros.
Isso não é meu.
Etc, etc, etc.
Tantas frases deste calibre povoam a nossa sociedade.
Quase ninguém em Portugal, estou convencido, recorda a história que se contava na escola na minha meninice. Um raminho de vime, qualquer criança parte.
Um molho bem atado, nem um adulto consegue dobrar.
Pois é.
Em vez de criticarmos factos, muito para lá das eleições devemos, TODOS, olhar para o bem público, participar nas freguesias, nas reuniões de câmara periodicamente abertas aos cidadãos, olhar ás petições, ponderar as prioridades, não nos deixarmos arrastar pela espuma dos dias, e muito menos pelos temas patéticos de agendas folclóricas, mas olhar aos reais problemas das pessoas.
E raciocinarmos sobre os preços, o OE, o sistema de justiça, o sistema de saúde, o que se está a passar na educação, nas Forças Armadas, esta vergonha nacional dos incêndios, a vergonha que é a mansidão da esmagadora maioria dos jornalistas quer perante certos políticos, certos titulares de órgãos de soberania.
Devemos INDIGNARMO-NOS.
Uma cruz de 4 em 4 anos é coisa pouca.
Nessas alturas não devemos ficar em casa, mas só isso é pouco.
Antes de chegarmos ao fim das nossas vidas vamos lá tomar conta de nós. Não deixemos os trafulhas à vontade.
AC
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