Nos últimos meses, na sociedade portuguesa, houve um exacerbar dos jogos políticos? Sim ? Não ?
Parece evidente que houve, de todas as partes, de todos os agentes políticos, de todos os partidos, de todos os titulares de órgãos de soberania (e nem podemos deixar de lado os tristes tribunais e os seu lamentável sindicato).
Cereja em cima de bolo podre em que se transformou a sociedade, de Junho para cá tragédia em cima de tragédia. Concidadãos e famílias destroçados, mais de 110 mortos.
Houve em alguns momentos pouco cuidado ou mesmo parvoíce no tratamento dos assuntos, designadamente por parte de alguns jornalistas, de certos comentadores, de alguns políticos nomeadamente do CDS e PSD? Claramente que houve.
Mas agora que muita esquerdalhada se atira ao Presidente da República, designadamente os habituais mastins do PS comandados por Costa e César talvez fosse interessante ponderar em atitudes outras.
Marcelo aproveitou para se distanciar de Costa e governo? Óbvio.
Alguns meninos das habituais seitas recriminam a fria racionalidade e a exploração da tragédia.
E se Marcelo tem ficado esfíngico e eucalipto em Belém, não iria Costa disfarçar o mais possível a coisa?
Não roça a pouca vergonha e a desfaçatez achar que do lado dos pantomineiros do executivo, tudo estava bem, tudo tinham feito bem?
Não há aqui uma enorme pouca vergonha, uma falta de vergonha na cara?
É como em relação ao Sócrates, agora estão a aparecer os jornalistas e distanciar-se daquele apoio que de mansinho lhe foram dando enquanto foi PM. Podridão, absoluta.
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