segunda-feira, 23 de outubro de 2017


MILITARES e os CARGOS POLÍTICOS ou afins
Durante o período de vigência de Oliveira Salazar, o então chamado Presidente do Conselho teve para com os militares não paixões como alguns políticos de agora e o actual PM em particular gostam de exaltar (o PM até tem como sagrada a palavra do CEMGFA), mas teve sim fases de maior ou menor aproximação.
Como bem refere um muito bom investigador e conhecedor do assunto (Cor ref. David Martelo),  - "militares afastados da política, o certo é que nunca deixou de ceder, neste princípio, a favor de um outro que julgava igualmente importante: era preciso que as Forças Armadas tivessem a ilusão de que partilhavam o poder e de que beneficiavam dele"
E é da nossa história que vários oficiais do Exército e da Armada ocuparam alguns lugares de relevo na vida pública de então, normalmente os mais fiéis. Humberto Delgado também serviu o poder de antanho.
Mas também houve algumas prendas para os menos fiéis, muito raramente. Para sugerir abertura.
É da nossa história passada a ocupação por alguns militares dos cargos de Governadores Civis em distritos no Continente Açores e Madeira e os de Governadores nas nossas antigas possessões em África e Ásia. 
Lembrei-me disto ao verificar certas nomeações mais recentes e o conselho de ministros deste Sábado passado.
Posso estar enganado mas, como tem acontecido, creio que vários se convencem que partilham algum poder quando estão em certos poleiros. Coitados.
Mas isto também  me assaltou por ler tanto disparate (acho eu) sobre quem deve ir para a estrutura da moribunda ANPC.
Aliás estava lá um coronel. Os rosáceos resultados são conhecidos.
AC

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