TODOS, TUDO, COMPLETAMENTE DOIDOS
Como isto está, e não sabendo como vai ficar, dou comigo a pensar em Pessoa e no tal papelinho que já aqui trouxe, e reproduzo de novo.
António Cabral (AC)
Sobre Pessoa
De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre a começar...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.
Por isso devemos:
Fazer da interrupção, um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro.
Da maneira como as coisas andam, cá dentro deste rectângulo e lá por fora, com tanta angústia, incerteza, horizonte sombrio, o melhor é proteger a saúde mental e, portanto, não nos incomodarmos muito.
Não é desligar da vida, da realidade, mas nada de ansiedade a mais. Serenidade q.b..
Não é desligar da vida, da realidade, mas nada de ansiedade a mais. Serenidade q.b..
A Rússia continua com a agressão.
O melhor é mesmo não se incomodar muito.
Conselho amigo, NÃO SE INCOMODE!
Conselho amigo, NÃO SE INCOMODE!
E assim aqui repito o já antes publicado, o papel encontrado em espólio antigo.
Incomodarmo-nos em certas ocasiões, realisticamente, não altera o rumo que se observa.
Pessoalmente fico a pensar, apreensivo, mas procuro serenar. Não quero incomodar-me demasiado.
Não me calarei, mas não posso alterar a realidade, trágica.
NÃO SE INCOMODE
Há duas coisas só que podem incomodar:
ser você bem sucedido ou mal sucedido.
Se for bem sucedido, não há motivo algum para se incomodar.
Se for mal sucedido, das duas uma:
Ou você conserva a sua saúde ou fica doente.
Se conservar a sua saúde, não há motivo algum para se incomodar.
Se ficar doente, das duas uma:
Ou você sara ou você morre.
Se você sarar, não há motivo algum para se incomodar.
Se morrer, das duas uma:
Ou você vai para o céu ou para o inferno.
Se for para o céu, não há motivo algum para se incomodar.
Se for para o inferno,
você terá que cumprimentar tantos conhecidos,
que não terá tempo para se incomodar!
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