Este lema de vida devia ser rigorosamente seguido por todos mas, particularmente, por todos aqueles que se submetem ao voto popular e são eleitos deputados e Presidente da República. E da eleição para o parlamento, se retira a orientação para o governo a ser empossado, governo eleito para SERVIR e não, SERVIR-SE.
SERVIR e não, SERVIREM-SE a si próprios, aos familiares, e aos amiguinhos partidários ou de faculdade.
Outra norma decisiva para uma vida digna é ter sempre presente que somos todos da mesma massa, somos gerados e nascemos todos da mesma maneira, mas a realidade da vida mostra e sempre assim foi, que não somos formados em formas/ berços iguais.
E daqui decorre que para uma vida digna se deve ter SEMPRE presente que a realidade gera diferenças e, portanto, uma vida digna em qualquer profissão tem que ter SEMPRE presente as desigualdades na sociedade, as diferenças, e que assim se IMPÕE tudo fazer para respeitar SEMPRE as diferenças e combater as desigualdades.
TODOS temos de ter as mesmas oportunidades na vida, e TODOS temos de ser iguais perante a LEI. Sem excepções. Quer no nosso país quer no estrangeiro é muito mais o contrário.
Os anos decorrem e verificamos que elegemos gente em quem depositámos esperança mas que, rapidamente, se mostram e assim continuam uns palhaços viajantes cá dentro e lá fora, em proveito próprio, em proveito da família que frequentemente visitam, em cumprimento do seu hipocondríaco modo de estar na vida.
E uma das coisas fantásticas quando olhamos esta gente e o seu continuado e despudorado comportamento, é verificar a desfaçatez e mesmo muitas vezes a arrogância com que encaram as críticas que lhes são dirigidas.
Não me refiro a coisas como estas simples linhas neste modesto blogue.
Refiro-me concretamente a cartas que lhes são dirigidas, não anónimas, e que se sabe poderem por via segura chegar facilmente às suas mãos.
É quase certo que se passa o seguinte:
> as excelências não respondem a este tipo de cartas que considerarão provavelmente impertinentes, umas vezes porque os lambe botas que os deviam servir fazem mais de capacho que outra coisa, gostam é de mudar de pelouro na instituição mas por lá continuar, e não as entregam;
> as excelências não respondem a este tipo de cartas porque, outras vezes, quando os capachos lhas entregam não respondem pois as excelências não gostam de ser questionadas, gostam de responder publicamente a parvoíces, gostam é de agradecer boas-festas e coisas do género.
As excelências pouco se preocupam com questões sérias, reais, com implicações directas sobre as famílias. Gostam de se sentir reizinhos, por mais patéticas sejam as tristes figuras que publicamente protagonizam, como ainda hoje se viu do que é noticiado de Moçambique.
Bimbos, intrujões, intelectualmente desonestos, aplica-se-lhes lindamente. Infelizmente, muitos aplaudem. Depois queixem-se.
Mas esta gente sabem que, sejam ou não duras as palavras como algumas minhas, sejam duras as críticas dirigidas mas oleadas com palavras menos ácidas (que também sei usar), esta gente sabe que pode prosseguir estoirando o erário público, nada fazendo de concreto para alterar o que precisa de ser modificado.
Mas esta gente sabem que, sejam ou não duras as palavras como algumas minhas, sejam duras as críticas dirigidas mas oleadas com palavras menos ácidas (que também sei usar), esta gente sabe que pode prosseguir estoirando o erário público, nada fazendo de concreto para alterar o que precisa de ser modificado.
Querem lá saber disso que é - SERVIR!
António Cabral
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