Não, estimados visitantes e leitores, não me atrevo a sugerir que nos "enfrasquemos"!
O momento que vivemos pode incitar a isso. A uns porque "agora é que vai ser", a outros, "olha o que vai ser", a outros, "fujam porque vai ser". Não tem de ser assim.
Um bom vinho, como alguns desta magnífica garrafeira, deve ser bebido com boa companhia, familiar de preferência, num ambiente calmo e descontraído como foi o caso, talvez ligeiramente mais do que em outras ocasiões mais regulares. Bebido, sentido, apreciado, guardado na memória.
Mas sempre, fruindo a companhia, a conversa, ponderando argumentos, com os pés da terra, rejeitando sempre a tristemente frase " quem vier atrás que feche a porta ".
Porque as loas que me cantam não me convencem. Como não me encantam, por exemplo, os cinzentões de Belém, o actual inquilino e antecessores, bem como as estrelas (????) que se glorificam para suceder. Ou as estrelas que começaram nas "jotas", nos juvenis, ou nos plenários.
Os Descobrimentos não me colocam o pão na mesa. As promessas idem.
Um pouco de rigor é urgente, nesta opereta nacional que, em tons que vão variando ao longo de décadas e décadas, muito prometeram, muito prometem, mas sempre aconchegam os do costume, das esquerdas às direitas. Comece-se a pesquisar em 1700.
Dizem para aí que anda por trás de uma atriz um professor, que a ensina e espicaça, mas sempre pelo bem comum e superior interesse nacional. Não me admira que seja o caso. Ele, tem a quem sair. Sei-o bem.
AC
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