ESTADO e SOBERANIA
Numa primeira e muito simples abordagem do que é Estado, pode dizer-se que é uma organização de governados e governantes, uma comunidade de cidadãos, em que os elementos ou condições da sua existência são, um povo, um território, um poder político instalado.
O Estado acarreta uma certa complexidade de organização e actuação, uma institucionalização de poder, coercibilidade, autonomização de poder político, e a sedentariedade, em que esta advém do sentido de ligação do poder e da comunidade ao território.
A noção geral é a de que o Estado existe para resolver os problemas da sociedade.
A soberania, também numa muito simples abordagem inicial, é o poder político do Estado moderno do tipo Europeu. Poder de cada Estado se organizar e reger. É uma qualidade do direito, da vontade do Estado considerado como ordem jurídica.
Numa fase da vida nacional, em que desde a nossa, e de outros, integração na CEE/ UE se debate cada vez mais a perda de parte da soberania, a soberania partilhada, não deixa de ser "interessante" observar as diferentes e distintas posturas escritas e intervenções orais de muitos, quando estão cá dentro, ou lá fora.
O espectáculo degradante, na minha opinião naturalmente, que TODOS os que estão lá fora estão a dar não só de si mas a contribuir para que, lá fora, juntem essas "pinceladas" á tela que é o nosso País, não pode deixar de preocupar.
Para que não fiquem dúvidas refiro-me, em concreto, aos eurodeputados portugueses, todos, e em primeiro lugar os do PCP que iniciaram posturas na minha perspectiva incoerentes com o que cá dentro dizem, para não ficarem isolados, seguiu-se a peixeirada lamentável iniciada por Paulo Rangel em que se envolveu com as criaturas dos outros partidos todos.
Para gáudio e incredulidade, como se notou nas TV, dos estrangeiros que também se sentam em Estrasburgo.
LAMENTÁVEL, mas admito que esteja a ver mal a coisa. Devo ser eu que já não tenho a noção de sentido de Estado.
AC
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
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