terça-feira, 10 de novembro de 2015

Já é dia 10 Novembro. Vai ficar para a história.
Dispondo do meu tempo quase a meu/ nosso belo prazer (quase, porque existem netos, uma senhora de 90, etc), do pouco tempo que gasto a olhar para o televisor, uma parte é consumida a periodicamente seguir sessões no canal da AR.
Nesta agora passada 2ª feira, devia ter estado muito tempo da tarde a observar o primeiro dia de apreciação do programa deste efémero governo, que deve cair na tarde do dia que agora está a começar.
Não foi assim, ouvi mais no rádio do carro do que vi. Eu e não só, boa parte da tarde na rotina semestral de limpeza dentária, outra parte passando ponte para lá ponte para cá, outra ainda à procura de peças para a Hoover e para o LG.
Mas do pouco que vi, do que ouvi, e exactamente antes de jantar do que pesquisei, creio bem que praticamente nada se analisou do programa apresentado.
Penso que houve as arrogâncias do costume, as soberbas do costume, as faltas de educação do costume, a ausência de debate civilizado do costume.
Penso que houve acusações disparatadas, muito das bancadas do PSD e CDS, mas das outras vieram também muitas parvoíces.
Uma tristeza pegada. Desgraçado País.
Entretanto a bolsa já começou a cair. Deve ser, na interpretação de patéticos deputados, por estar a tremer das perninhas.
Uma opinião, um voto. Respeito as outras, oxalá respeitem a minha.
Mas do que vejo, temo que virá aí um tempo de grandes chatices.
Quando se chega a certa fase da vida, é sempre curioso ouvir hoje certa gentinha com quem nos cruzámos no passado em razão da profissão.
Uma dessas criaturas, e claro que não vou referir o nome, goste-se ou não, já era arrogante e por vezes mal educado, ao ponto de em circunstâncias especiais ter desfeito a postura que antes erigira perante mim. Falsa, como naquele dia ficou demonstrado, falsa, como meses depois confirmou.
Hoje como "ontem", mostrou a sua soberba e arrogância em pleno hemiciclo. Condiz 100% com a postura final que lhe conheci. Desgraçado País. Em que se mistura a legitimidade constitucional, com a imoralidade política, com a máscara sombria do poder pessoal.
PSD e CDS fizeram, a meu ver, várias coisas que não deviam ter posto em prática. Depois, não atacaram a sério, rendas, PPP's, fundações e por aí fora. Mas fizeram outras que bem precisados estávamos.
Agora voltam as manifestações junto da AR (acabo de descobrir que vai haver uma também organizada por sectores outros que não CGTP). Repito o que já disse sobre a da CGTP: QUE ESTUPIDEZ.
Estão lá 230 deputados. Portam-se quase todos tristemente, eu sei. Mas foram eles que foram eleitos. São eles que têm o poder constitucional para apreciar programas de governo, aprovar ou rejeitar governos. Até o meu neto de quase 12 anos percebe isto. Chiça!
AC

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