segunda-feira, 9 de novembro de 2015

SOL. Que belíssima manhã de 2ª feira.
Levantei-me cedo, bem cedinho, uns minutos antes do despertador tocar (mania de décadas e, também por isso, nunca falhei compromissos particulares, e os de serviço/ profissionais; por exemplo, nunca tive que ser recuperado na baía de Cascais!!!).
Banho e pequeno almoço tomados, pronto para sair, "zappings" nas notícias (nacionais e lá de fora) e certos blogues.
Inultrapassável, a telenovela do presente, o acordo obtido/ concedido ao novo messias, perdão, os acordozinhos que, inequivocamente, o querido líder obteve. Digo bem, obteve?
Parece-me melhor, lá lhos concederam!!!!
O mais interessante de observar nisto tudo, é a lata, a desfaçatez, dele e dos seus seguidores babados - chefezinho, que lugar para mim? Nada que nunca tenha acontecido nas décadas anteriores, com todos, pois a vidinha sempre foi difícil.
Mas nesta opereta, vergonhosa, é observar a argumentação tortuosa. Também nada de muito diferente do anterior, do que sempre foi o sistema.
Mas, no caso presente, o que sobressai, tenho o direito de o afirmar, face aos argumentos sucessivos que ouço, é inequivocamente o plano de ambição desmedida, calcando tudo e todos. Decorou, da nossa história, - antes PM por um dia que líder da oposição.
Inequivocamente, ao novo messias outorgaram, a custo, calculadamente, um esboço de programa - e se te portares bem, talvez te deixemos passar também o orçamento para 2017, depois logo se vê. Claro que, agora, contrariamente aos exemplos que têm ido buscar à "estranja", agora já não vão referir o exemplo do plano estrangeiro, assinado, para vários anos.
Mas digam o que disserem, e a até a TSF nesta manhã o afirmou, INEQUIVOCAMENTE, o messias perdeu sob qualquer perspectiva: perdeu porque não obteve maioria relativa quanto mais absoluta, perdeu se olharmos à sua esquerda porque todos eles subiram, perdeu perante a sua prosápia.
Se o tivessem querido PM, os portugueses teriam dado a este messias da boa imprensa (??) os votos necessários para tal.
Aguardemos agora, até porque tantos na comunicação social dizem que é um político muito hábil, os resultados da sua governação. A habilidade vem só do facto do PR não poder dissolver a AR.
Olhando ao que vai acontecer, pode dizer-se, tudo tem sido uma perda de tempo. Mas a democracia tem regras, normas, e as etapas devem ser respeitadas. RESPEITADAS.
Esperemos, agora, que o PR não se arme em esperto, e se socorra de todos os estratagemas para tentar não indigitar e dar posse a António Costa. Vai ouvir personalidades? Para Quê? Para auscultar as vozes dos mercados?
Esperemos, agora, que António Costa, já descansado por ser PM, não se esqueça que vivemos numa democracia formal, e que se esforce por pensar nos portugueses e não no seu projecto pessoal seguinte, o de vir a ser PR. Esperemos.
Ou vamos esperar sentados?????
AC

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