quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A MORTE (1) - Paris
1. Por razões profissionais, eu e uns quantos mais, olhamos para estas coisas do mundo com olhos e mente diferentes da esmagadora maioria dos cidadãos. Diferentes no sentido de olharmos a muitas outras dimensões. Não tem nada de superior, não tem nada de insensibilidade, não tem nada de verdade absoluta, não tem nada de muito especial ou transcendente. Deriva apenas do que se aprendeu, viveu, ponderou. E penso pela minha cabeça.
2. Algumas palavras chave para o que aconteceu em Paris são: barbárie, terrorismo, assassinos, mercado negro, ódio, radicalismo mas, sobretudo, indesculpável, injustificável, sem atenuantes.
3. Naturalmente, digo eu, que sou um seguidor atento destas coisas particularmente desde 1983 mas não sou, politólogo, futurólogo, professor de estratégia, professor de geopolítica, comentador super encartado, editor de política nos OCS, o que ocorreu em Paris como aliás em todos os anteriores actos criminosos levados a cabo por terroristas, não nasceu de um esquema idealizado na semana anterior.
Estas coisas têm dimensões múltiplas, mas a esmagadora maioria dos cidadãos designadamente no chamado mundo mais desenvolvido, não só não procura estudar história dos seus países quanto mais história mundial e, adicionalmente, vive a vidinha sem nunca se interrogar sobre o que possibilita o nosso desenvolvimento e conforto generalizados.
4. Aqui na aldeia, por força destes terríveis acontecimentos e os desenvolvimentos que se têm seguido, e também por força das telenovelas da indecorosa política nacional envolvendo tudo e todos, tenho violentado o meu sossego e prestado alguma atenção mais á blogosfera e ás notícias na rádio e TV. Por isso me apercebo, por exemplo, do que se continua a passar em Paris e noutras paragens.
Meditar por escrito nestes assuntos é tarefa morosa e longa, mas vale a pena.
Por agora, tenho que ir vomitar, pois acabo de descobrir que existe uma criatura que é "chefinho" de uma concelhia do PS. Ah, parece que é deputado!
AC

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