OS DESENVOLVIMENTOS ENGRAÇADOS
E estamos nisto.

De acordo com o que se lê por aí, o tenente-general ex-chefe de gabinete do ministro Azeredo Lopes parece que admitiu à RTP que sim, que estava na posse, desde novembro de 2017, de documentação sobre a recuperação do material roubado dos Paióis Nacionais de Tancos.  Terá acrescentado que a documentação verdadeira foi entregue no DCIAP pelos serviços do seu advogado. Antes já teria admitido uma reunião passada com o ex-director da PJM e com o Major Brazão.
Ou seja, pelo que parece, pois não ouvi a RTP, aparentemente lá se vão contradizendo e avançando com certas coisas que afinal conheceriam.

Estamos nisto.

Será este tipo de coisas, "estas farsas", "estas encenações", "estas coisas que no limite não aconteceram", que alguns acham serem a substância dos ataques à instituição militar?

Curiosamente praticadas por militares.

Haja Paciência.

O que é um ataque continuado às FA, à instituição militar, na minha opinião naturalmente é, por exemplo, HÁ DÉCADAS, o que se vem fazendo a nível dos OE, a partidarização das chefias das FA desde 1991 quando Cavaco Silva e Fernando Nogueira alteraram o processo /procedimento de escolha de chefes militares, não reverter integralmente para os orçamentos das FA os meios financeiros resultantes da venda de desactivadas infra-estruturas militares, ter um hospital das FA no estado comatoso em que está, e é continuar a não se definir o que se quer das FA de Portugal no século XXI.

Designadamente isto é que é um persistente ataque à instituição militar.

Não ajuda nada o que certos chefes militares por vezes dizem, ou o que certos militares dizem e escrevem esquecendo normas em vigor, esquecendo o rigor da legislação.

E, claro, há muita malandragem sempre pronta a ampliar os tiros nos pés. É como estamos, infelizmente.

A instituição militar não merece a lama que lhe atiram para cima, e que vem de mais do que um sector. 

Inaceitável que isto aconteça e prossiga.

AC