domingo, 17 de janeiro de 2016

Ainda a propósito das presidenciais 2016
No meu "zapping" matinal pelos ""online"" vejo sempre curiosidades engraçadas. Algumas já as conhecia.
É o caso do que o DN tem sobre certos apoiantes de Sampaio da Nóvoa. Como antes já referi, cada um escolhe as companhias que entende. Na vida, por vezes, para certas figuras, e muitas vezes para certos figurões, deseja-se ardentemente compor o ramalhete com flores exóticas e, em outras alturas com o percurso traçado é complicado afastar certas companhias. Como de costume muitos se reclamam dos valores de Abril. Para mim, um deles, é a coerência e a dignidade, de procedimentos, de princípios, de conduta ao longo da vida.
Como em tudo na vida, a conduta tem algumas vezes alguns ziguezagues. Na estrada acontece por vezes o mesmo, mas desde que não se bata nos outros ou nos separadores não existe mal especial.
A questão está em depois afirmar que não se derrapou, quando todos os outros reparam nos riscos e amolgadelas no carro.
A curiosidade que hoje relembro citada pelo DN respeita a três ex-chefes militares.
Segundo o DN, Melo Gomes, Luís Araújo e Pinto Ramalho apresentam no seu currículo factos e afirmações elucidativas. Pessoalmente já as ouvira, e nunca me espantaram.
O engraçado é o DN não mencionar outros episódios curiosos, também andando por aí. Sobretudo não se atrever a uma pequena provocação respeitante à possibilidade de marcação cerrada por parte do ex-chefe do Exército designadamente a Melo Gomes.
Curiosidades. 
Assim vai Sampaio da Nóvoa satisfeito com certas colagens. O tal que se ufana da CRP, aparentemente, como refere o DN, não se incomoda de ter por companhia quem na sua vida e ainda quanto ao DN sempre tiveram curiosas leituras sobre as leis e designadamente a lei mãe do País. !!!!!
AC

do DN:

Vasco Lourenço, coordenador do Movimento dos Capitães, disse ao DN que "a esmagadora maioria dos militares de Abril apoia" o ex-reitor: "Vemos em Sampaio da Nóvoa alguém com capacidade para recuperar os valores de Abril", desde logo "mais liberdade e mais justiça social", adiantou. A confiança é tal que as viúvas de alguns dos principais militares de Abril - Salgueiro Maia, Vítor Alves, Vítor Crespo e Marques Júnior - "também apoiam Sampaio da Nóvoa".
Quanto à Associação 25 de Abril, a que preside, "quer ser independente político-partidariamente e entendeu" não tomar posição sobre qualquer candidatura às presidenciais. Note-se que dois destacados capitães de Abril, general Garcia dos Santos e coronel Mário Tomé, apoiam outros candidatos - em rigor, candidatas: o primeiro está com Maria de Belém Roseira e o segundo com Marisa Matias. .............. Sampaio da Nóvoa aproveitou para reforçar um elemento central da sua candidatura - "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa", na qual os cidadãos são todos iguais. Com a "certeza de que, na nossa República, qualquer soldado raso pode chegar a general", o candidato já tinha prometido: "Serei o presidente da Constituição. É um compromisso, definitivo, que assumo perante os portugueses". Mais: "É este o presidente que eu serei, o guardião e o promotor dos valores da nossa Constituição." Curiosamente, três oficiais generais que o apoiam e foram chefes militares neste século têm um registo histórico de desconhecimento da Constituição e da lei: o almirante Melo Gomes (Marinha) e os generais Pinto Ramalho (Exército) e Luís Araújo (Força Aérea). "Li uma vez a Constituição e foi de través", disse o mais graduado na comissão parlamentar de Defesa. Luís Araújo, ex-chefe do Estado-Maior-General (2011-2014), rejeita a autoridade das forças de segurança sobre as FA em território nacional fora do estado de sítio - imposta pela Constituição. Também pediu a passagem à reforma sem a Força Aérea o declarar previamente - como diz o Estatuto dos Militares (EMFAR). Reformado, ficou mais de um mês em funções, apesar de isso ser expressamente vedado pelo mesmo diploma.Pinto Ramalho (2006-2011) disse que o ramo "nunca aplicou a lei" (da proteção social dos trabalhadores em funções públicas). Depois pediu a passagem à reforma e a seguir o regresso à reserva, quando o estatuto de reformado já tinha sido publicado em Diário da República - e o EMFAR não permite. O Exército usou uma figura jurídica inexistente - pré-reforma - para justificar a aceitação desse pedido.Melo Gomes (2005-2010) tem dito que os militares exercem autoridade em território nacional (neste caso no mar) porque isso não foi declarado inconstitucional. No Parlamento, assumiu que "a lei não interessa aqui. Vários presidentes da República e governos conviveram com ela nestes anos e não suscitaram dúvidas".

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