quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

NORMA DE HIGIENE PÚBLICA
De entre muitas, uma das principais é não acreditar em praticamente nada dito por políticos e elites (???) gestoras, ou que apareça nos OCS relativamente a eles, até que seja negado. E não acreditar quase em nada, até que apareça desmentido oficial.
Isto a propósito de tudo o que vem acontecendo nos últimos anos e, particularmente também, dos multimilionários contratos entre os clubes de futebol Benfica, Sporting e Porto e as empresas de telecomunicações.
Em primeiro lugar, quer os jornalistas ditos especialistas em economia e em finanças quer os generalistas, quer ainda as "costumeiras comentadeiras" do burgo, nenhum (que eu tenha reparado), se indignou/indigna com as contas desses clubes e com estes contratos, quando é falado em surdina que têm dívidas monstruosas à banca (aos bancos falidos e aos outros), e que apesar das pornográficas verbas anunciadas sobre compras e vendas de jogadores, os passivos desses clubes aumentam todos os anos. Aliás, para mim, uma das curiosidades no país, desde sempre, é a passividade sobre estes negócios.
Por isso, "nada define melhor o terceiromundismo de um país do que a sobrevalorização de jogos de futebol no contexto geral dos acontecimentos do país".
Sobre isto, ocorre lembrar aos senhores jornalistas, aos senhores deputados, aos governos todos, a famosa frase - "o ruído ensurdecedor do silêncio".
AC

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