sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Para mim é a pouca vergonha do costume.
Demonstrem, juridicamente, que estou enganado.
Não posso provar em tribunal, mas tudo me sugere que Sócrates não é flor que se cheire.
Quem tem a vida limpa, se é acusado na praça pública, devia na praça pública colocar as continhas todas explicativas, e não deixar arrastar anos a podridão envolvente e em que, aparentemente, está envolvido. Ah, meu caro senhor isso é da vida privada!! POIS!!!!
Não sou jurista, de curso completo, estudioso da lei. Mas, contrariamente a muitos que na altura me olhavam com ar desconfiado quando eu invocava no meu meio profissional por exemplo a CRP ou o direito administrativo, sempre procurei olhar para as normas e para a CRP com atenção e sobre isso meditar. E encontrar algumas explicações para o Estado doente do meu desgraçado País.
Vem isto tudo a propósito do menino Sócrates e de outros meninos pesporrentes de todos os quadrantes e profissões que por aí andam.
Lê-se nos "online" que o célebre (!!!!) juiz Rangel recusou apreciar o recurso do Ministério Público acerca das questões do segredo de justiça. Foi este mesmo Rangel que terá determinado o fim da coisa no processo do ex PM.
Bom, o que se segue será discutível.
Mas, se para mim o arrastar deste processo tem contornos já muito difíceis de aceitar, independentemente do "bandidote" em causa, para um cidadão comum é capaz de não fazer muito sentido o Rangel decidir uma coisa e depois apreciar recurso sobre a mesma coisa.
E digo isto não por ter nada de especial contra o senhor (é apenas um bocado "atropelador"quando entra e sai da Versailles e não dá a vez a quem devia) mas por me lembrar que na estrutura judicial, existem vários patamares exactamente para que os recursos sejam apreciados por diferentes entidades e juízes.
Mas, naturalmente, sou eu que estou TANTAN. O estado deplorável da justiça em Portugal não tem nada a ver com a estrutura dos códigos laboriosamente construídos ao longo de anos. Como não tem nada a ver com o facto de, por exemplo, durante anos, um funcionário apanhar ás 1000 horas o transporte (que na altura demorava uma hora de trajecto) e regressar a casa muitas vezes (mais uma hora), salvo erro, no das 1530 horas. NÃO!!!
AC

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