A PROPÓSITO . . . . . . (0)
- De turismo interno e lazer,
- do estado da economia e dos aldrabões que por cá palram,
- e de mulheres e igualdade de género.
Podendo ter cirandado uns dias por boa parte do Minho com "quartel general" num estupendo alojamento de altíssima categoria, depois vim para baixo, vou escrever umas linhas acerca dos três tópicos supra.
Começo pelo turismo interno.
Tivemos a possibilidade de passarmos uns dias de magnífico descanso, como diz o povo - no bem bom! No caso, num MUITO BEM BOM.
Mas não é isso que interessa, e menos ainda maçar quem por gentileza visita este blogue.
Interessa, pelo menos para mim, a questão turística, como estará a correr o sector, reflexos na economia.
Centrei-me em áreas dos concelhos de Ponte de Lima (onde se insere o alojamento e onde assentei quartel-general), Caminha, Viana do Castelo, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez.
Depois dos belos dias, desci, cheguei ontem à noite, papei auto-estradas, nacionais e municipais. Andei muito a pé, comi sempre muito bem, a Nikon disparou muito.
No regresso parei em Aveiro e na Figueira da Foz. Falarei brevemente disto também, mais tarde.
Volto ao essencial, ao alojamento, não tão caro como uns quantos 5 estrelas, mas nada barato. Volto sobretudo à questão turismo, que é o que me interessa.
Alojamento especial, luxuoso, muitíssimo requintado, típico deste "nicho" de alojamento turístico.
Imenso património pessoal da dona do hotel por todo o lado espalhado, e arranjado com gosto finíssimo.
Imensos livros, muitos do século XIX, bonecas, triciclo antigo, vidros e loiças, quadros, etc.
Extraordinário bom gosto, decoração maravilhosa. Obviamente há dinheiro, mas houve muito bom gosto, fino, sem ostentação pato bravo.
Merecida - chave de prata!
Por cá existem já vários, como muitos lá fora.
A questão turismo, turistas e trabalhadores no sector.
Os poucos funcionários (era uma quinta pequena com quase nada, tudo feito de raiz, 12 quartos, 3 suites, 2 tendas de luxo) parecem todos extraordinariamente satisfeitos.
Respira-se um ambiente acolhedor, o meio, os funcionários, o ar puro, como tudo está construído, organizado, arranjado.
Às perguntas sobre o ambiente de trabalho respostas de satisfação, rostos de alargados sorrisos que facilmente se nota não serem de plástico.
Pelo que percebi, todos residindo a menos de 8 Km do pequeno hotel.
- E a ocupação?
- Continua muito boa, raramente não estamos completos.
- Clientela?
- Portugueses residentes no país, estrangeiros sobretudo aos fins de semana.
- E que ideia têm de como estarão a correr as coisas aqui pelo Minho?
- Não temos informação de todas as zonas, mas a ideia que temos é de que as coisas não estão muito mal.
Pois como se sabe, cada cabeça sua sentença.
Tenho uma opinião, pelo que fui vendo e perguntando: em lojas, restaurantes, esplanadas, parques de estacionamento, igrejas, a passear pelas ruas e praças/ largos, olhar ao que vestem, como falam, nacionais e estrangeiros, etc.
Interessa-me nada as percentagens e números do secretário de Estado do Turismo.
Outros concidadãos terão outras opiniões, semelhantes ou divergentes. Como sempre, a respeitar, todas.
Não ia /ficava no Minho desde finais de 2019.
A minha percepção é de que, em geral, pelo Minho, nas esplanadas e nos restaurantes, quase todos bem preenchidos.
Nas muitas lojas onde entrei e sobretudo espreitei vi quase sempre poucas pessoas. Sacos de compras pouco volumosos.
Muita gente nas ruas em várias localidades.
Dou como exemplo, Barcelos, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Caminha. Mas tirando os grandes centros do Minho, pareceu-me que nem por isso.
Não fui a Braga, passei fugazmente por Guimarães.
Falarei depois sobre a minha sensação ao passar por muitas estradas municipais no Minho profundo.
Por agora fico por aqui.
O turismo no Minho não me pareceu estar mal, mas. . . . .
AC