Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
terça-feira, 30 de abril de 2024
ORA AQUI ESTÁ
“Essa é uma discussão que não pode fazer-se assim, aqui, de forma ligeira e na praça pública. Por isso, insisto, o Presidente de Cabo Verde não deve imiscuir-se nesse debate em curso em Portugal”Aqui está um exemplo de serenidade, dignidade e decência, sentido de Estado.
Alguém que lhe explique.
AC
segunda-feira, 29 de abril de 2024
António Cabral
domingo, 28 de abril de 2024
Mas também é certo que, em 1317, o Rei D. Dinis "contratou" um tal de "Manuel Pessanha", um genovês (os Genoveses tinham larga prática nas artes de marear), como seu almirante-mor.
Há, até, um extenso documento de 1317 (que não consultei/ li) que constitui o contrato pelo qual o rei D. Dinis concedeu uma série de privilégios ao seu novo almirante-mor.
Nuno Fernandes Cogominho não estaria a dar conta do recado e por essa razão D. Dinis terá decidido socorrer-se de um especialista lá fora? Nunca se saberá.
Vale a pena lembrar a este propósito, também, que à época persistiam os ataques muçulmanos a povoações na costa Sul de Portugal, ataques sempre desferidos a partir de embarcações vindas do Sul da Península Ibérica e do Norte de África.
Acresce que havia nessa altura já uma intensa actividade de corso, tanto muçulmano como cristão, actividade que existia particularmente no chamado Golfo ou Mar das Éguas, na embocadura do Atlântico com o Mediterrâneo.
AC
Termos que designam quem normalmente usa cacetes, paus.
Na nossa história, ao tempo da guerra civil Miguelistas/ Liberais, as hordas Miguelistas foram apodadas de caceteiras porque habitualmente usavam cacetes para espancar os seus concidadãos adversários políticos.
Tem valores.
Tem memória.
É, e foi construída.
O passar dos anos enriquece-a.
O silêncio nunca a apaga.
Os lábios também falam mesmo quando em silêncio prolongado.
sábado, 27 de abril de 2024
Comunicado da Presidência do Conselho de Ministros
1. As relações do povo português com todos os povos dos Estados que foram antigas colónias de Portugal são verdadeiramente excelentes, assentes no respeito mútuo e na partilha da história comum. O mesmo se diga das relações institucionais Estado a Estado, como bem provam as comemorações dos cinquenta anos do 25 de Abril de 1974.
2. A propósito da questão da reparação a esses Estados e aos seus povos pelo passado colonial do Estado português, importa sublinhar que o Governo actual se pauta pela mesma linha dos Governos anteriores.
3. Não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de acções específicas com esse propósito.
4. Ainda assim, o Estado português, através dos seus órgãos de soberania - designadamente, do Presidente da República e do Governo -, tem tido gestos e programas de cooperação de reconhecimento da verdade histórica com isenção e imparcialidade.
5. Assim se compreende, a título de exemplo, a assunção do contributo decisivo da luta desses povos pela sua independência para o fim da ditadura ou o pedido de desculpas pelo trágico massacre de Wyriamu.
6. No quadro da cooperação cultural e histórica, o Estado Português financiou, em Angola, o Museu da Luta de Libertação Nacional; em Cabo Verde, a musealização do campo de concentração do Tarrafal; em Moçambique, a recuperação da rampa dos escravos na Ilha de Moçambique.
7. A tudo isso acresce, globalmente, a prioridade dada às políticas gerais de cooperação e à sua materialização em áreas tão significativas como a educação, a formação, a língua, a cultura ou a promoção da saúde, para além da cooperação financeira, orçamental e económica.
8. A linha do Governo português é e será sempre esta: aprofundamento das relações mútuas, respeito pela verdade histórica e cooperação cada vez mais intensa e estreita, assente na reconciliação de povos irmãos.
- completamente deploráveis, disparatadas, inoportunas, e lamentáveis
António Capucho fala ainda da posição de Marcelo Rebelo de Sousa sobre o filho e o “Caso das Gémeas”. “É muito estranha a forma como anuncia publicamente o corte de relações com o filho, a confirmar-se que foi assim que se passou. Não me parece que tenha sido muito abonatório para um pai, mesmo que esteja chateado com o filho na forma como actuou, basta vir pedir desculpa, qualquer coisa. Tudo menos afirmar publicamente o corte de relações com o filho.”
Gosto de todos os géneros de história.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
DIA MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL
quinta-feira, 25 de abril de 2024
25 de ABRIL de 1974
Aí estão 50 sobre o 25 de Abril de 1974.
Correu tudo mal, ou muita coisa mal?
NEM POUCO MAIS OU MENOS. NEM POR SOMBRAS.
Correu tudo bem?
Infelizmente, não. E está muito por fazer do prometido.
A descolonização correu mal. Terá sido uma tragédia?
Se certos Rosa, militantes na prática "gastando-se" em várias empresas e outras coisas e gabando-se que não têm cartão do partido publicamente o reconhecem como tal, então não há dúvidas que terá andado perto da tragédia.
Mas, tal como muitos, considero que não era possível ter sido de modo muito diferente, por razões diversas:
- porque o processo estava completamente inquinado /minado internacionalmente e particularmente por vários países com a URSS à cabeça, e com a grande ajuda dos EUA,
- dos políticos e dos militares aqui no Continente,
- dos militares que estavam em África.
Mas a descolonização é um aspecto secundário, é a minha opinião.
Portugal estava muito atrasado em muitos domínios, quando comparado por exemplo com, a Bélgica, países Nórdicos, Holanda, Dinamarca, Luxemburgo, etc.
Assistência médica muito difícil. O partido único, a polícia política, tribunais plenários.
Pobreza enorme em muitas partes do país; na Madeira por exemplo, em 1974 ainda havia quem em grutas vivesse.
As colónias tinham que ser países independentes.
Portugal tinha que mudar, e só era possível mudar para muito diferente.
Mudou, felizmente. FELIZMENTE.
A relação transatlântica manteve-se, porventura melhorou.
A negociação de anos para entrada na CEE creio que foi difícil, complexa, e o Euro ter ficado a valer uns pózinhos mais que 200 escudos foi-nos muito prejudicial, creio.
Temos desperdiçado muita ajuda financeira, tem havido muita corrupção, tenho dúvidas sobre se muitos dos fundos não foram parar a fundos bolsos.
A seguir ao 25 de Abril de 1974, umas horas depois, não havia um único déspota, um único fascista, todos revolucionários, todos democratas.
Particularmente a seguir ao verão de 1974 houve muitos saneamentos, nas Forças Armadas, em muitos sectores da máquina do Estado, e houve certamente muito exagero e muita perseguição, algumas muito provavelmente de duvidosa justificação.
Será que isto explica, ainda que ligeiramente, algumas coisas do presente?
Foi obviamente a guerra.
Passaram 50 anos.
Liberdade . O Meu 25 de ABRIL de 2024
Eu que raramente durmo mal, e vá lá saber-se porquê, hoje acordei eram 0400 horas, o mostrador do despertador não enganava.
Se bem recordo, mais ou menos a hora a que, há 50 anos e por razões profissionais, acordei para um dia que se iria mostrar longo e sobressaltado. Mas voltei ao ÓÓ, acordei de novo passava das 0700 horas.
O meu dia hoje vai ser pacato, muito pacato.
Daqui a pouco vou buscar a minha muito idosa mãe (serão 99 em Julho) ao lar, aqui perto de casa, e passará o dia comigo e minha mulher.
Filhos e netos cada um nas suas vidas e felizmente creio que todos bem de saúde.
Vai ser um dia pacato, o tempo aqui está uma porcaria e, pelo já referido, antes das 1930 horas não poderei andar na rua, só depois do "passarinho" voltar ao lar.
Assistirei às coisas pela TV, que espreitarei de vez em quando, nos intervalos de leitura, arrumações, pensar com os meus botões. A Nikon boa amiga que é não se queixará de não sair hoje de casa.
E cozinhar, naturalmente, e abrir uma boa garrafa.
Saúde a todos, tenham um bom feriado 25 de Abril.
António Cabral
COISAS em SOCIEDADE
Há pessoas que insistem em ser daquelas que alegram mal entram numa sala!
Há pessoas que têm mais arreigado aquele princípio muito profundo da natureza humana que é o desejo imenso de ser reconhecido!
Há pessoas que não têm cuidado com aquelas pessoas que se armam em boas!
Há sempre alguém que se considera ser um excelente exemplo de qualquer coisa!
Há sempre alguém que não conseguindo fazer bem as coisas, aprende rapidamente a apreciar fazê-las mal e insiste continuamente!
Há pessoas que ao ouvir-se o que dizem se fica cada vez mais com a dúvida se não andam a seguir exageradamente aquela recomendação - bonum vinum laetificat cor hominis - ou seja, sabendo que o bom vinho alegra o coração do homem, não andarão a abusar?
AC
quarta-feira, 24 de abril de 2024
É o mínimo que se poderá dizer sobre as últimas bolsadas.