sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Os ex - titulares de orgãos de soberania não são para apagar da fotografia

A vida politiqueira, malabarista, e ludibriosa, que se continua a constatar em Portugal em todos os sectores e praticada pela maioria esmagadora dos actores é, pelo menos para mim, cada vez mais um nojo.
Como reafirmo há muitos anos, continuam sistematicamente a aldrabar, mentir, encobrir, e a querer branquear. 
Existiu D.Afonso Henriques, nosso primeiro rei, a que se seguiram muitos outros ao longo dos séculos, terminando em DManuel II. Tivemos pelo meio, por exemplo, reis espanhóis.
Instituída a República, tivemos diferentes presidentes da República, diferentes primeiros ministros os quais, ao longo de décadas, se designavam presidentes do conselho.
Tivemos o 25 de Abril de 1974, o general Spínola como primeiro presidente da República, vários primeiros ministros e entre eles José Sócrates, e mais cinco presidentes a seguir a Spínola.
Vem isto a propósito do que ouvi durante o tempo em que me plantei em frente ao televisor, para observar boa parte do debate parlamentar sobre o OE 2015. Em síntese, a meu ver, lamentável, pelo documento proposto pelo governo e, para mim, pelas inqualificáveis justificações apresentadas em sua defesa. Inqualificável, igualmente, o que ouvi dos outros lados. Desgraçados de nós!
Tivemos os reis, presidentes da república, presidentes de conselho, primeiros ministros, etc, que a história regista. Os historiadores, em relação ao passado não vivido por nós, e ainda que com "nuances", defendem que uns foram bons, outros NIM, outros não. Os presidentes de conselho demoraram-se no poder muitas décadas. Portanto, podemos fazer distinções, e começar por fazer a listagem de todos. Depois, a graduação do que fizeram bem por Portugal ou no que nos estagnaram é sempre tema controverso, naturalmente. Mas a listagem dos nomes parece-me indesmentível.
Por outro lado, parece também indesmentível, por exemplo, a reconstrução de Lisboa após 1755, o grito do Ipiranga lá para os lados do Atlântico Sul, a expulsão dos jesuítas, a existência da PIDE/ DGS, a guerra em África, três bancarrotas nos últimos 40 anos.
Aqui chegado, e voltando ao que hoje foi saindo das inefáveis bocas em S.Bento, José Sócrates é um ex-primeiro ministro. Não deve ser esquecido, exerceu esse cargo. Mas foi no seu mandato que a Troika foi chamada.
E tal como hoje se passa com o escândalo BES, em que se mente aos portugueses de forma descarada escondendo tudo o que se passou aos mais diferentes e altos níveis antes da intervenção formal do BdP, afirmar que o ex-primeiro ministro resistiu o mais que pode contra a intervenção externa parece-me, no mínimo, de um ridículo a todos os títulos. E isto para não ser deselegante.
Então, quando em Abril de 2011 Teixeira dos Santos confessa que havia dinheiro só até Maio seguinte, o então PM queria fazer o quê e resistir a quê? Além disso, querem fazer crer aos cidadãos que o terrível memorandum foi redigido num ápice. NÃO, houve muitas conversas e, depois, muitas negociações, e numa fase em que já se disse alguma coisa aos portugueses, PSD e CDS também lá andaram. Creio até que, na ponta final, todos os partidos com assento na AR foram informados do que se passava. Queria resistir a quê?
Não têm mesmo vergonha na cara. Então o dinheiro acabou porquê? Por causa do PCP, BE, CDS, PSD? Por causa dos militares, ou dos juízes, ou dos funcionários públicos, ou das igrejas? Foi culpa das políticas de José Sócrates.
TENHAM VERGONHA. 
Mas, infelizmente, estas técnicas de branqueamento, entram nos ouvidos de milhares de concidadãos. Como não tomam vitaminas para a memória, a lavagem resulta.
Desgraçado País, desgraçados cidadãos.
AC
De quem é a culpa pelo estado a que chegámos?
Como dizia um homem com H muito grande, existem vários tipos de Estado e, infelizmente, o "estado a que se chegou" (na essência, esta a expressão).
De quem é a culpa pelo estado a que chegámos?
Na minha opinião, é minha, e da esmagadora maioria dos meus concidadãos.
Mas não haverá diferentes graus de responsabilidade, de graus de verdadeira culpabilidade?
A minha convicção é SIM. A culpa será sobretudo por:
1. Se ter nascido em Portugal?
2. Se ter passado quase os primeiros seis anos de vida em África?
3. Não se ter tido casa própria na adolescência?
4. Se ter sido cidadão militar?
5. Se ter combatido em África, com dignidade, lembrando que, do outro lado, não estavam bichos ou robots?
6. Se ter chorado por amigos injustiçados?
7. Na altura própria, se ter procurado ser, quer bom subordinado, quer superior?
8. Se não ter pactuado com submissos e cinzentões?
9. Não esperar habitualmente que o chefe saísse para sair também?
10. Ter procurado ser leal com os outros?
11. Se não ter pertencido a clubes de ungidos? Golfe, lojas, etc
12. Se ter procurado cumprir as regras estabelecidas na sociedade?
13. Nunca se ter vendido?
14. Sempre ter aceitado ir para onde lhe foi determinado?
15. Nunca se ter batido por trocar de lugar indigitado, designadamente por influência política?
16. Nunca se ter aceite prebendas?
17. Nunca se ter esquecido das suas origens e da instituição servida?
18. Ter sempre procurado manifestar discordâncias de forma adequada, não descabelada, no tempo próprio, olhos nos olhos, e muitas vezes por escrito?
19. Nunca se ter atemorizado perante políticos e altos dirigentes com que se lidou?
20. Sempre se ter procurado respeitar as gentes dos locais onde se serviu?

Se a culpa é sobretudo deste tipo de portugueses, que estimo existem aos milhares,.....bem.........

AC
REFORMAS DO ESTADO

Vem-me á cabeça a célebre frase sempre na boca dos politiqueiros (porque política no sentido nobre nenhum faz) - "reformas do estado". Hoje então foi um fartote, de um lado - veja senhor deputado o ímpeto reformista do governo......dos outros lados...- reformas????. Enfim.
Como se faz hoje, uma coisa que devia ter sido iniciada pelo menos em 1982, e que nenhum senador, palhaço, mandante, tirante, ou delfim, deseja levar a efeito?
Temos a juntar à mistura, para ser de facto uma coisa bem explosiva, a ignorância bíblica de muitos nos "media", mais a falta de vergonha de muitos cidadãos com responsabilidades públicas durante décadas, e sempre o dinheirinho que escorre sob as mais diferentes formas, e para os mais diferenciados bolsos (sempre os mesmos) com este continuado estado de coisas.
E o mexilhão.....................
António Cabral

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Por aí
Que faz muito bem
AC

Este meu Portugal
No meu desgraçado País, e centrando-me agora apenas nos últimos quarenta anos, a vida pública e a dita participação dos cidadãos continua, a meu ver, uma tragicomédia.
Basta ouvir as manhãs da TSF, por exemplo, ou certas mini-entrevistas de rua, a propósito seja do que for, para se avaliar o estado em que estamos.
Mas, sobretudo, ouvir debates parlamentares como o desta manhã, que alegremente decorreu na AR.
Mas, para cereja em cima deste bolo, ler e ouvir entrevistas de alguns, tidos como grandes estrategas e pensadores, mas que mais não são que verdadeiras rolhas, sempre a tentar manter-se à superfície, e a todos os governos pertencer. Almejando, a prazo, passar para o caduco grupo de velhos senadores!
E para acrescentar mais umas cerejas, recordar cenas várias de assembleias de freguesia ou de assembleias municipais.

Uma das coisas "curiosas" que ao longo dos anos vou ouvindo, por parte de cidadãos comuns ou mesmo políticos,  é o pedido recorrente de "indiciamento criminal por administração danosa".
Consequências práticas? Não tenho dúvida que muitos deviam ter sido presentes à justiça, mas......

Respeito as opiniões alheias. Mas talvez fosse adequado fazer um esforço para tentar perceber o que se passa na nossa envolvente, no sistema.
Não seria melhor também e por exemplo, pensar mais seriamente na altura das votações? Não seria melhor apresentar queixas na Câmara Municipal porque há para aí um mês que, junto do caixote do lixo, os vidros partidos e outras porcarias não são recolhidos?
Não seria melhor aprofundar os assuntos, em vez de - Maria, vou com as outras.
É que depois, e cinjo-me a vários dos que conheço incluindo alguns familiares, desde UDP e MRPP do passado até todos os outros partidos tem sido uma roda viva. Os livres e os marinhos vão certamente receber mais uns votos.
Só os burros não mudam, mas.......caramba, voltas de 360º .......Coerências, penso para comigo.
Mas sou certamente eu que estou equivocado.

AC

As classificações e as "gaffes"
Não ligando grande coisa ao assunto "futebol", de tal modo que nem vi todos os jogos de Portugal no mundial passado, ainda assim, quando algum jogo grande é transmitido nos canais normais (não subscrevo Sport TV's), de vez em quando lá me ponho a ver praticar este desporto, e em frente ao televisor me mantenho sempre que a coisa é viva, bem disputada.
Já quanto aos comentadores e comentadeiras de futebolês que estão por todo o lado, dispenso.
Mas sempre achei tipicamente português, no mau sentido, esta coisa - o clube A passou ao 2º lugar na classificação. Sempre esta treta de comentários, antes de estarem terminados os jogos todos do fim de semana.

Imagino esses senhores jornalistas, no supermercado, a pagarem a continha e depois, irem a correr buscar mais uns chocolates que se tinham esquecido mas, claro, têm que pagar os docinhos. No futebolês, passam a caixa com os chocolatinhos no bolso, sem pagar.

Aliás esta história das classificações é um fenómeno para mim curioso. E tipicamente português, outra vez no mau sentido. Portugal subiu no ranking T (T de treta). Ah, não, afinal desceu. Portugal desceu, desceu, subiu, subiu, etc......Pode ser por ter acabado agora o pequeno almoço, e ainda não ter ido ao café e dar depois a volta matinal a pé. Mas creio tudo isto indecoroso, uma ausência de rigor, ausência de ponderação, em suma, uma palhaçada.

Como palhaçada é o edil de Lisboa com dossiers debaixo do braço a gesticular irado acerca do QREN. Claro que lhe apareceu o "fofinho" dono do QREN a contrariar, e mais alguns dinossauros politiqueiros (porque política no sentido nobre nenhum faz) a sorrirem e troçarem. Imagino que o gozo deles foi sobretudo por verem que um candidato a PM se bate com os subalternos.
Continua mal o edil de Lisboa, e a história dos dossiers deve ser para contrariar a imagem do mentor que, nem andava com eles debaixo do braço, nem na cabeça.

Mas quem está e continua mal somos nós, os cidadãos comuns, com esta gentinha miudinha que assim mostram que se calhar tudo vai continuar a mesma porcaria.
Já que estamos numa de classificações, lembro o famoso cómico brasileiro - assim, vales ZERO
Bom dia, e boa sorte.

AC

PS: foto, para tentar alegrar




 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Meu desgraçado país
Dizia-me há pouca a minha mulher, com muito carinho mas muito directa - "querido, já quase nada te espanta".
Vem isto a propósito das notícias que vão aparecendo sobre o "famoso" Citius.
Nada me espanta que, em cima da possível ligeireza com que, aparentemente, a famosa reforma técnica no sistema de justiça foi executada, não houvesse também algum desleixo, um "bug", uma brincadeira, uma malfeitoria. Fico aguardando o desenvolvimento do assunto.
Mas, para já, parece outra vez mais um exemplo do estado a que isto chegou.

......e isto dito, nada mais........pintassilgos não são pardais!

António Cabral



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Fotografia, por aí
aí vai ela outra vez, a garça real.
AC


A saúde
A saúde, ter saúde adequada à idade, isso sim, é o verdadeiro euromilhões. Claro que tenho muita pena que nenhum dos 158 milhões de euros tenha vindo parar aos meus bolsos. A diferença para 190 parece que vai para os cofres das Finanças.
Vinha mesmo a calhar cair no colo um montinho de euros, para mim, família directa, família mais afastada, e poder acudir a amigos que andam muito aflitos.
Mas a saúde adequada à idade, sem coisas muito graves, mas com aquelas maleitas que fazem o ditado - mulher doente mulher para sempre - e também aplicável ao homem, isso sim é euromilhões real.
Mas a saúde não é só a física, a do esqueleto, a do cadáver, como se usa dizer em certos sítios.
Há a saúde psíquica/ mental e a saúde social.
As três dependem dos genes recebidos, mas muito de nós ao longo da vida e, claro, da envolvente.
A envolvente está muito virada para nos tramar quanto ás duas últimas.
Alguém duvida?
Boa noite e boa sorte.
AC

domingo, 26 de outubro de 2014

Estão todos feitos com a indústria farmacêutica.
Mas todos! Todos os titulares de órgãos de soberania, todos os dirigentes partidários, todos os políticos, todos os jornalistas, todas as comentadeiras independentemente da altura ou da permanente ou da careca!
Estão todos conluiados com a indústria farmacêutica. Porque digo isto?
Pela simples razão de que, todos os dias, e não é de agora, é de há muuuiiittooooooo tempo (anos) que, só aldrabam, se desmentem uns aos outros a toda a hora, alteram as regras fiscais todos os anos, dizem que este ou aquele banco ou mesmo todos estão muito saudáveis e fixes, arquivam sucessivamente praticamente todos os processos excepto o do assalto à mercearia, alertam nos jornais que os stress testes determinados pela UE mostram que este ou aquele banco estão coxos mas já não é nada de cuidado, não é preciso fazer nada.
Querem-nos stressar, só pode, querem que corramos para as farmácias, para esgotar ansiolíticos, para açambarcar as pílulas que ajudam a fazer óó!!! Ah, e para as vitaminas para a memória, que os portugueses esquecem tudo depressa. Mas quando lhe vão ao ....bolso.
Só pode ser, há nisto tudo um enorme conluio nacional e internacional. É, tem que ser isso, e nada mais,.....porque pintassilgos não são pardais.
Boa noite e boa sorte.
António Cabral (AC)

sábado, 25 de outubro de 2014

Por aí, que faz muito bem.
O meu fim de semana começou na 5ªfeira. Vantagens da idade. Com casal amigo, no carro deles, quase todo o caminho por uma das auto-estradas do "lá vai um". Magnífica, deve ser dito.
Almoço muito bom, divertido-nos bastante, os dois casais. As fotografias que se seguem, não se reportam ao local por onde andámos. Caros leitores/ visitantes, deixo-vos estas imagens de um património nacional, que cada vez mais me encanta. Quanto à vida nacional, não vos quero maçar hoje.
Bom Domingo.
AC




sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O cidadão comum e o fisco.
Não é preciso explicar, pois não?
AC

Património belíssimo. Por aí.
Uma boa maneira de, por alguns momentos, tentarmos esquecer o modo como somos tratados ,neste desgraçado País.
AC


A música celestial com que nos bombardeiam diariamente
É preciso grande poder de encaixe para aguentar a pouca vergonha reinante, a todos os níveis. Desde as comentadeiras, aos jornalistas que não encostam nenhum político à parede, ás lamentáveis discursatas no parlamento sobre a dívida, ao vazio presidencial, à pouca vergonha governamental, ao messianismo prenhe apenas de ar, a música celestial é horrível. Um nojo. E o terrível é ver inúmeros concidadãos a acreditar em milagres. Que pouca vergonha e palhaçada crescente a que se assiste. 

Daqui, entre outros exemplos, é que sai música condigna.
AC

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Para descansar da pouca vergonha reinante
AC



A propósito da "conversa parlamentar de ontem, sobre a dívida
Costuma dizer-se - quem tem telhados de vidro......

Eu acho mais piada e creio mais apropriado à tarde de ontem - convém ter os tejadilhos livres de cócó de pombo........
AC

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Por aí, para descansar da pouca vergonha reinante
AC


A pouca vergonha
Vejo por aí muita gente a gozar com o último texto publicado no DN por aquele a quem muitos chamam, por exemplo, o pai da democracia portuguesa, o pai disto e daquilo, etc. Refiro-me ao ex-presidente da república Mário Soares.
Pessoalmente, e não é de agora, tenho este meu concidadão em muito fraca conta, não esquecendo no entanto as várias coisas positivas que liderou. Mas este último artigo é de facto confrangedor, porventura ainda mais que outros anteriores.
Mas numa coisa me parece que ele tem toda a razão, concretamente ao elogiar o actual líder do PSOE em Espanha.
Não conheço o senhor. Mas a avaliar pelo que recentemente fez, merece respeito, e que se siga o seu trajecto político. Mas trata-se de um bom prenúncio.
Fez só, SÓ, uma detalhada declaração de interesses, com cópia de documentos da sua vida pessoal. E nada escrito à mão, ou com gralhas, ou rasuras, ou mentiras, ou 2ªs cópias.
Um documento escorreito, que evidencia um modo de estar na política. A seguir com atenção.
Comparando com quem por cá o elogia, com os deputados todos, com todos os titulares de órgãos de soberania actuais e passados, e outros políticos, fica-me a a confirmação da categoria de toda essa gente miudinha. Um nojo, essa elite que se governou/ governa que nos desgovernou/ desgoverna.
Ah,..........sussurram-me ao ouvido, isso é da estrita vida privada das pessoas....além disso os juízes do TC não têm tempo para se ocupar dessas declarações......POIS!!!!
Tribunal Constitucional? Tribunal....quê?   Desgraçado País.

........é isto e nada mais,..........pintassilgos, tenho a certeza, não são pardais.
AC

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Os aldrabões
O meu desgraçado País está cada vez com coisas mais curiosas. Ele há reformas anunciadas desde há décadas, por Mário Soares, por Cavaco Silva e por todos os meninos primeiro-ministros que se lhe seguiram.
As juras do interesse nacional, as juras por colocar sempre em primeiro lugar e como objectivo primordial as reais necessidades das pessoas, os seus verdadeiros interesses.
Bom,.....................mas na prática, a pouca vergonha nunca parou de aumentar, desde os que insistem em dizer que pagam cá dentro o IRC, aos que não têm senão orgulho na criação e aumento da dívida. E estão bem acompanhados pelos dos megafones a gritar greve para não cancelarem os subsídios de assiduidade ao trabalho, e pelas sucessivas administrações que há décadas colaboram nas bandalheiras e esbulho nacional (conotadas com todos os partidos mas sobretudo PS, PSD, CDS e muito pelo partido de todos os aldrabões - deixa meter no meu bolso).

Depois não é de admirar que, com os estudiosos doutorados mais os prestimosos conselheiros dos escritórios e das lojas a preparar e alterar ao longo de décadas os códigos, os esbulhos, as contas ocultas e todas as patifarias passem sempre incólumes, porque sempre se conclui não ser possível reunir todos os requisitos da tipologia para acusar arguidos de crimes de prevaricação, falsificação de documentos, e administração danosa.

Cá em casa, se gastar mais do que entra, se não pedisse ao longo dos anos apenas e só o pouco que podia pagar com o meu vencimento, entrava em bancarrota, desmultiplicação de cartões, não pagamento disto e daquilo.

Ah, oh meu caro cidadão, o senhor está muito equivocado. Na gestão da família é uma coisa, na política nacional trata-se de coisa mais nobre, que se rege pelos mais elevados padrões internacionais, em que poucas coisas contam para o défice nacional,.....blá,....blá,,,,,!!!!!!!!!!!!!

CERTO!
Tive um amigo (infelizmente já falecido), na Guiné-Bissau, durante a guerra, 1972, que desesperado pelas patifarias que lhe fizeram na sequência da horrível e caótica situação no Sul, zona do rio Cacine, berrava para quem o queria ouvir - se fossem todos levar no sítio onde as galinhas põem os ovos - ..........Aplica-se, creio bem.

...........creio que é mais ou menos isto e nada mais,...pintassilgos não são pardais

AC
Por aí, que faz muito bem
AC




segunda-feira, 20 de outubro de 2014

eleições legislativas
O nº 1 do Artº  174º da CRP actualmente em vigor, define a sessão legislativa como um período com a duração de um ano, e a iniciar-se a 15 de Setembro. Nos nºs seguintes do mesmo Artº, define-se o período normal de funcionamento da AR de 15 de Setembro a 15 de Junho, sem prejuízo de eventuais suspensões!!! (15SET-15JUN = 9 meses). Define-se ainda que a AR pode em determinadas condições (explicitadas) funcionar fora daquele período. O que normalmente acontece.
E não estou para ter mais trabalho e ir ver a lei eleitoral.

Fora as épocas de Carnaval, Páscoa, Natal e, ainda na maioria das 2ª feiras de manhã o palácio em SBento estar sem deputados, qualquer cidadão pode tirar as conclusões que lhe aprouver. Esforçados.
Pela minha parte, ainda que sorria com estas coisas, não é por isto que o nosso País está como está.
E mais, a meu ver, mesmo parecendo-me actualmente desajustadas várias normas da actual CRP, não é também por isso que os governos nos têm desgovernado como todos sabemos.

Mas a promessa que tenho para pagar, quanto a sugestões de alteração da CRP, não começa hoje. O supra referido vem a propósito das eleições legislativas, melhor, do frenesim mediático e das actuais oposições, para se antecipar as eleições previstas para o último trimestre do próximo ano.

Fui vasculhar os meus registos, e decidi contar para o efeito de hoje, apenas com os actos em que o actual presidente da República começou a ser eleito primeiro-ministro.
Se os meus papéis não estão errados, o então líder do PSD ganhou uma eleição com maioria relativa em 1985. Não tenho registo quanto à apresentação do orçamento, mas penso que as coisas se encavalitaram ou seja, o orçamento foi para o final desse ano.

Depois, como o deitaram abaixo, ganhou maioria absoluta em 1987. Cumpriu a legislatura, obteve nova maioria absoluta em 1991. E começou o declínio. E as reformas profundas e urgentes e drásticas do Estado nunca foram feitas. Todos os governos que se lhe seguiram copiaram pelo mesmo mau caderno de apontamentos. Engordando o "monstro", havendo moedas boas e más, e os bolsos dos do costume a encher-se.

Com António Guterres, 1995 e 1999 (ano pantanoso!!) repetiu-se a cena orçamental. Até houve um queijo liminano!
Guterres sentindo-se pantanoso, saíu para melhores ares, eleições em 2002, outra em 2005, tendo havido pelo meio as trapalhadas Barrosistas (e piranço), Santanistas, mas também umas Sampaístas, que presumo não caíram bem em certos sectores do PS, embora hoje estejam todos amigos outra vez!
Em 2009 outra vez umas eleições encostadas ao último trimestre.

Isto dito, é para mim confrangedor o ruído que por aí vai. Muitos dos que agora gritam e gesticulam e apontam o dedo em riste, andaram sempre caladinhos nessas outras ocasiões. É a habitual coerência da gentinha miúda que nos continua a desgraçar.
Ainda que alguns se arvorem em - "Eu sim, é que sou o salvador, o que vos dará esperança".

Face ao que antecede estou em concluir, que me parece:

1. evidente a ânsia do edil de Lisboa em saltar para PM, fazendo os possíveis e os impossíveis para que o barulho aumente no sentido de se gritar por todo o lado a injustiça em não haver eleições JÁ;

2. também muito claro, que o actual PM se escuda no último trimestre de 2015 para ganhar tempo, ainda que eu não perceba bem para quê; para porventura o edil de Lisboa começar a ter que falar alguma coisa, e as pessoas começarem a descobrir que o próximo PM não vai poder fazer muito diferente para melhor?

3. enfim, que o actual PR só fará qualquer coisa se aconselhado em casa; não quero ser ofensivo, mas acho que fará mal.

O que penso? Que a maioria dos políticos actuais, de todos as cores, se continuam a comportar sempre olhando aos seus interesses de grupo, borrifando-se para o País, para as reais necessidades e interesses das pessoas.

Mas isto dito, não tenho a menor dúvida que se deveria legislativamente tudo fazer para que, daqui em diante, as eleições fossem sempre realizadas até 15 de Julho.
Com quedas de governos, os calendários deveriam ser ajustados tendo aquela norma presente, tivesse o novo governo pela frente uma legislatura de 3 anos e meses ou 4 anos e meses.

.....é isto e nada mais............pintassilgos não são pardais.

António Cabral (AC)



Castelos. Soberania. Liberdade.
Tempos houve, em que as Nações se defendiam nos castelos. E nas pradarias, vales, rios, encostas, montanhas.
Hoje, uns dizem cá dentro que defendem o interesse nacional lá fora. Outros dizem destes, que ajoelham lá fora e se empertigam cá dentro só com o Zé Povinho.
Por mim venha o diabo e escolha. Irrevogavelmente..........onde é que eu já ouvi isto?
AC
Os comentários anónimos
A questão do anonimato, do direito à vida privada, a videovigilância, a intrusão /assalto em casa alheia, etc, são tudo questões muito discutíveis, e muito complexas. Estamos no âmbito dos direitos das pessoas.

Vem isto a propósito do que pessoalmente já escrevi em tempos afastados, e que recordei ao fazer um" zapping" pelo blogue do sr Embaixador Francisco Seixas da Costa, que pessoalmente não conheço, mas que sei quem é.

Reproduzo parte do post dele e que tenho por muito interessante e certeiro (bold da minha responsabilidade) :  "Alguns comentários anónimos em blogues ou em sítios informáticos de jornais, quando deliberadamente ofensivos ou obscenos, devem merecer da nossa parte a consideração dada à cobardia de uma carta não assinada. Para mim, sem excepção, convocam a piedade que é devida aos pobres de espírito....................................................... se dedicam a insultar quem lhes desagrada, a denegrir aquilo que nunca teriam a coragem de dizer cara-a-cara ou a assinar com o nome verdadeiro e identificável por debaixo............................Todas as sociedades, ao que parece, tem destas "faunas rascas", o que talvez justificasse um estudo sócio-psicológico, com uma dimensão médica a ajudar. Embora já haja um óptimo medicamento para esta patologia: chama-se "Delete", é eficaz, tem um efeito imediato e pode usar-se as vezes que se quiser...................... a frontalidade é uma qualidade que é alheia essa fauna, a qual, por exemplo, foge do Facebook como o diabo da cruz, porque por ali tem mais dificuldade em esconder a sua cara cobarde.

Como digo acima, creio muito simples, directo, certeiro.
Poderá perguntar-se, "mas, não haverá em algum desses comentários anónimos, por vezes, algum fundo de verdade, sobretudo acerca de situações, casos, escândalos, corrupção, etc?
Acredito que sim.
Mas, a meu ver, o apontar "artilharia" a aspectos a denunciar não precisa ser ofensivo e vir vestido com falta de frontalidade A língua portuguesa possui imensas ferramentas para se deixar mensagem forte sempre que se entende ser conveniente.
AC
Também acho. Irrevogavelmente, claro!!!
Está um cidadão sossegado em casa e, talvez culpa da chegada do sono, ao fechar o livro que anda a ler, faz um disparate, pouco habitual. FUI LIGAR O TELEVISOR nos canais das notícias, e APANHEI COM A IRREVOGÁVEL CRIATURA A PALRAR.
Pois claro, eu preferia ter o PIB do meu desgraçado País a crescer a 3,5%, não faço por menos.
Eu preferia que os meus sobrinhos netos já tivessem professor.
Gostava que a pensão da idosa por quem tenho de olhar não fosse tão elevada (!!??!! 362,92€)
Preferia que os medicamentos na farmácia não nos levassem tanto dos nosso proventos.
Ficava muito satisfeito se o meu vizinho de cima conseguisse arranjar emprego, pois só a mulher trabalha neste momento, na Câmara Municipal.
Queria isto e muito mais coisas, para a minha família, amigos e para os meus concidadãos.
Mas, sobretudo, desejava muito que os políticos irrevogáveis e muitos outros, de todas as cores, um destes dias se engasgassem fortemente ao atirar-nos para cima as costumeiras patranhas, e de tal maneira, que se assustassem ao ponto de julgar que iam desta para melhor. E, em consequência, começassem a ter alguma vergonha no que (não) fazem, no que vomitam para as rádios TVs e OCS escritos.
E comprassem um dicionário, para se certificarem que na letra A ainda lá podem encontrar a palavra "aldrabão", na letra M a palavra mentiroso, na letra C a palavra/ expressão "coluna vertebral".
Há mais uns livrinhos que explicam o que é coluna vertebral, e os bicharocos que têm em vez disso uma longa e flexível cartilagem.
Para o índice da pouca vergonha, não faltam campeões.
AC

sábado, 18 de outubro de 2014

Brasil. 26 Outubro 2014
Estou muito curioso para ver o resultado. Muito curioso.
António Cabral (AC)



No País da pouca vergonha
Desde 25 de Abril não tivemos senão défice. Quanto ao que está para trás nem vou perder tempo.
O que creio corresponde à triste realidade, é que os OE (antigamente OGE) são sempre feitos para os que estão na fotografia abaixo.
É como me sinto tratado há muitas décadas. No meu caso mais precisamente desde 1966.
AC

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

POR AÍ
AC



Quem é avisado toma precauções.................
AC

De mãos amigas recebi esta quadra

DE LADRÃO PARA LADRÃO
NO MEU PAÍS SE CAMINHA;
SE METO NO BOLSO A MÃO
ESTÁ LÁ OUTRA... E NÃO É MINHA!

anda longe da verdade? Penso que não.
AC
Por aí, no país com cada vez maiores imparidades
Por aí, para tentar recuperar dos sucessivos arquivamentos, das sucessivas ausências de provas, das sucessivas quebras do segredo de justiça, dos sempre eternos juristas do sistema, das vergonhosas e "inofensivas" compatibilidades com escritórios e negócios e, já agora, do mau tempo.
Por aqui e outros lugares do género, mesmo com mau tempo é bom, retempera-se energia e esperança.
AC



terça-feira, 14 de outubro de 2014

No País com cada vez mais imparidades
Como vulgar cidadão, admito que seja discutível mas tenho para mim que a ilha da Madeira e mesmo a de Porto Santo numa dimensão e perspectiva completamente diferentes, são lugares fantásticos para se visitar e fruir.
Se a memória não falha, estive pela primeira vez na Madeira em 1969. Depois em 1975, em 1980, 1981, 1983. Anos passaram, voltei ao Funchal em 2003.  2003-1983 = 20 anos!

Que diferenças encontradas. Lembrava-me, por exemplo, do tormento sinuoso para se ir do aeroporto para o Funchal. Em 2003, qual quê, não é linha recta, mas com tantos túneis quase parece.
Cogitei sobre o desenvolvimento à vista, as infra-estruturas de todo o género, embora se viesse a saber que no interior muita miséria escondida havia. Como se comprovou, infelizmente, aquando das tragédias que ocorreram há poucos anos.

Isto a propósito das frequentes notícias sobre as contas da Madeira, dos buracos da Madeira, etc.
O que acho cada vez mais inacreditável é observar o resultado das investigações (?????) que parece levam a cabo.
De acordo com os OCS lá houve mais um arquivamento. Com culpas aparentemente chutadas de um lado para o outro. E com nomes sonantes (???) da política nacional a serem trazidos à colação. Uns que foram aquilo e agora são isto, uns que eram uma coisa e agora como paga dessa coisa são uns coisos e pagam-lhes muito bem!

Quando alguns amigos me diziam tempos atrás que eu por vezes estava a ser nos meus escritos muito duro com os políticos, remetia-os e remeto sempre para coisas concretas. Embora não se possa escrever textualmente como se ouviu ou se assistiu. Porque os códigos tudo armadilharam.

A propósito da Madeira, em 2003, juntamente com colegas do curso que na altura frequentávamos, tive/ tivemos o privilégio de assistir a um "briefing" dado pelo próprio Dr Alberto João Jardim, em frente ao pequeno quadro branco cheio de frases e esquemas, e com ele sempre agarrado ao clássico ponteiro de madeira. Foi sobre a Madeira, e foi dado na magnífica Quinta da Vigia.

Na altura, a ministra das finanças era a Dra Ferreira Leite. Tinham sido determinadas normas rígidas para tentar impedir aumentos de endividamento por parte de autarquias e regiões autónomas.
Pois nesse briefing, por exemplo a propósito dessas normas, disseram-se coisas interessantíssimas,..............................vou chamar-lhes assim!.
Da boca do eterno presidente daquela região. Nunca mais me esquecerei, como espero que os meus colegas não tenham esquecido. Por isso não é admirar que os endividamentos, lá e por cá, em toda a parte, subam sempre. Que as dívidas sejam escondidas. Etc.

Não me admira pois, que hoje continue a acontecer o que, presumo, para o cidadão comum não possa ser senão designado por escandaloso.
Claro que para os políticos e para os protectores partidários, a par da inoperância do sistema de justiça assessorado há anos pelos especialistas do costume, tudo isto faz sentido.
Para os reis e defensores do regabofe, o dito regabofe faz sempre sentido.

É sempre dinheirinho a escorrer. Do meu bolso e de outros bolsos como o meu, para os bolsos de conhecidos meninos. Mas nada lhes acontece!!!
A Madeira é uma ilha espectacular. Inegável. Sempre a construir, sempre a endeusar-se, sempre a arquivar.....................

........e aqui não tenho mesmo dúvidas,......pintassilgos não são pardais!!!!!
AC
POR AÍ
Acalmia, mesmo quando aqui chove muito. E há sempre drenagem.
AC
POR AÍ
AC
POR AÍ
Fica bonito, acho eu. O pior vem depois.
AC


No País com cada vez mais imparidades
Andando por aí. E temos coisas fantásticas.

Mas até os animais se incomodam com tanta pouca vergonha na nossa envolvente.
Este cisne ficou cheio de comichão. Será porque viu as gordas nos jornais que eu e outros tínhamos na mão, por exemplo acerca da comissão parlamentar de inquérito aos submarinos e companhia ILIMITADA ou à outra empossada comissão sobre o BES, e aquilo que desde já se pode concluir quanto a incompatibilidades se houvesse decência, ou quanto a quem deviam chamar em primeiro lugar?
AC
No País com cada vez mais imparidades.
Neste meu desgraçado País, é moda para muitos concidadãos bater sempre e cada vez mais em quem esteja na mó de baixo, ou já moribundo.
Lamentável moda que, creio, tento sempre não acompanhar. Pela minha parte neste blogue, e ao longo de anos onde me acolheram, sempre zurzi na classe política e em elites as mais variadas, não por moda mas procurando apontar alguns factos. E parece-me importante tentar, pelo menos tentar, alinhavar as diferentes perspectivas e as que se julgam ser as verdades todas acerca de um dado problema ou situação. Pelo menos tentar.
Vem isto a propósito, designadamente, do artigo de hoje no DN onde o campeão da moral e ética republicana desanca no actual governo. De alto a baixo.
A meu ver, tem imensa razão na maioria do que aponta, embora não seja nada que não salte aos olhos de qualquer cidadão mesmo não sendo da cor ideológica do ex-presidente da República. Há muito de justo no que aponta.
Mas este considerado pai da pátria continua na senda do - "só ele sabe, só ele tem razão". ETC.
Quando aponta, e bastante bem, críticas a vários ministros, envolve o actual e, digo eu, lastimável e incompetente ministro da defesa nacional (é o título do cargo, em Portugal, mas nada é na prática) no rol das desgraças que nos desgovernam.
Tem razão, o senhor do hífen só tem apoucado a instituição militar.
Nada construindo com alicerces e futuro consistente.
Mas o que quero realçar é a lata deste chamado senador, pois ao mesmo tempo que quem lhe escreve os textos junta o rol do costume na lenha lenga, quer que os cidadãos tenham ausência de memória. Eu não tenho, e até me lembro, para só citar uma menoridade, mas sintomática da postura do senhor, da célebre cena -"desapareça", para não dizer mais. Quanto ao mais importante, como sempre, as narrativas em Portugal escondem o passado. E depois é só campeões e defensores dos justos e oprimidos.
Mas tem razão, este governo anunciava-se como desgraça, e confirmou-se.
O meu problema de cidadão é que esta desgraça seguiu-se a outras tantas de diferenciadas cores, e agora anunciam-me a chegada de messias. "We will see". A senda começada à volta de 1700 continuará? Temo que sim.

.............e é isto .........e nada mais,............pintassilgos não são pardais!!!
AC

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

No país com cada vez mais imparidades e onde a chuva se atreve a chegar sem avisar os autarcas
A este meu desgraçado País tudo lhe acontece. Não bastando o que se conhece, desde as comentadeiras das televisões, algumas bem indecorosas e a quem não cresce o nariz depois do que vomitam, até ás reuniões ministeriais noturnas e aos inclementes céus, agora atreve-se S.Pedro a abrir as torneiras sem avisar com a devida antecedência os autarcas e designadamente o messiânico edil de Lisboa, de que virá "raining cats and dogs".

O que sucedeu hoje em Lisboa quanto a inundações, e eventualmente se repetirá daqui a uns dias, não é culpa directa e exclusiva do Dr António Costa. Isto, para mim, é claro.
Mas tem responsabilidade política no assunto. O que se passa em Lisboa à conta das chuvas, é cíclico, tem certamente razões de fundo, como impermeabilização de terrenos, a mais do que evidente e crónica ausência de limpeza das ruas, obras recentes no Marquês de Pombal com escoamento de pluviosidades muito discutível, uma longa lista de etc, etc. Mas o edil de Lisboa tem responsabilidades, partilhadas com os antecessores na matéria em causa.

Mas nisto, como em praticamente tudo no meu desgraçado País, sejam messias, arautos de novas esperanças, indecorosos irrevogáveis, irresponsáveis de toda a ordem nunca responsabilizados, sejam discos riscados (porque as cassetes já eram), a realidade é que estas "tropas fandangas" (sem ofensa alguma para a instituição militar) por mais que apregoem o contrário nunca encaram as questões de fundo, e nunca nos dizem as verdades. Só olham aos seus interesses paroquiais. Sejam os grandes e pouco confessados interesses, sejam os partidários, sejam os eleitorais e o engrandecimento da carreira em jovem iniciada.

Creio, salvo erro, que era S. Tomás de Aquino que considerava três tipos de verdades mais ou menos assim: as teológicas que só se conheceriam pela revelação, as filosóficas que não eram reveladas, e o último tipo/ categoria que eram as reveladas e acessíveis à razão, simultaneamente, portanto, filosóficas e teológicas.

Cheira-me bem que deve andar por aqui a razão justificativa para a indecorosa postura da esmagadora maioria dos políticos e elites portuguesinhas, acerca de tudo e mais alguma coisa, intempéries inclusive. De nunca serem responsáveis de nada, porque a verdade ainda................pois!

E não é a moda de dizer mal, mas é apenas o olhar para factos e para a sua lamentável repetição, ano após ano. Os interesses reais das pessoas sempre para trás. À frente dos reais interesses e necessidades das  pessoas, obras, obras, rotundas, almoços e jantares e passeios ilegalmente pagos pelo erário público, inaugurações sucessivas da mesma coisa, olear bem muitos "media" com convites festas e recepções, etc.

..........é isto e nada mais,...............pintassilgos não são pardais.
AC 

Nota: acabo de receber um mail de SPedro, a pedir desculpa pela descarga de água monumental que atirou para cima de Lisboa. A intenção dele era boa, confessa, dar uma ajuda ao povo português e designadamente aos Lisboetas, pois estando a esmagadora maioria dos "pândegos" na capital, pensou que uma valente enxurrada entraria também por ministérios, AR, palácios dos poderes e sedes partidárias, e faria assim mais depressa uma higiénica limpeza na vida nacional. 
Eu respondi-lhe - ai SPedro, que ilusão, vê-se que o senhor nunca andou na costa, junto ás rochas, não conhece as lapas......................

domingo, 12 de outubro de 2014

No País com cada vez mais imparidades e chuva

Está, e continua um tempo horrível. Hoje, e esta tarde em particular, nem dá para sair de guarda-chuva e gabardina. Vento tonto!
Bem, esta meteorologia incita porventura a ler, o que hoje já fiz o suficiente, e agora num curto intervalo venho falar com quem gentilmente me visita. Mas o que vos dizer? Não vou falar dos abraços tolos, dos donos das superioridades morais, dos que prometem desnudar-se mas felizmente só ameaçam tal as banhas indecorosas que escondem, nem vos vou lembrar dos que mentem no governo e fora dele, nem dos donos disto tudo. Nem de futebol!
Digo apenas que tenho pena, muita pena mesmo, que um amigo meu não se encha de coragem e faça digitalização das inúmeras cartas que o falecido pai recebeu. Seria engraçado, observar uma perspectiva do que era o País nessa altura (anos 50 a 70 do século passado), e do que continua a ser.
Sim porque só muita narrativa induz que estamos muito diferentes nas mentalidades e posturas. Desde o que em novinho pedia encarecidamente para ser inscrito na ANP do António das botas e agora anda a ser homenageado por ser isto e aquilo, até ao pai de um célebre senhor da actualidade que, no 25 Abril bateu à porta do filho mas o filho - Oh pai, não tenho lugar cá em casa para si........!
Enfim, continuo farto de aldrabões (onde já ouvi isto?) Ah, a propósito, há dias fui assistir ao primeiro dia do seminário sobre saúde militar, na faculdade de farmácia. Interessante.
Mas foi pena, como vai acontecendo um pouco por todo o lado, a propósito da saúde militar (??) um palestrante acabar a sua exposição com um "slide" sobre o encerramento de uma escola no distrito da Idanha-a-Nova. Foi pena e, na minha opinião, lamentável. É que se dá o caso de eu saber alguma coisa sobre o assunto. Enfim. Não tive foi a possibilidade de falar com o senhor no intervalo.
Fica para um dia, mas é mais um exemplo sobre as narrativas, independentemente da inqualificável acção da actual equipa do ME. Quanto ás anteriores, vou também ali e já venho.
.......é isto é nada mais"...........pintassilgos não são pardais!
AC

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Por aí

Não consegui encontrar fotografias ilustrativas das escolas com professores, das sem professores, das com poucos professores, dos pais que batem nos professores, e dos potenciais alunos apenas interessados nos telemóveis e nas praxes. Ah, encontrei umas fotografias sobre todos os ministros que ocuparam o ME desde o 25 de Abril, mas prometi a mim mesmo que não publicava fotos soft core, quanto mais hard core.
AC