CAMINHADA MATINAL
ACSe tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
domingo, 31 de agosto de 2025
Se queres PAZ prepara-te para a GUERRA.
Esta frase mantém actualidade? Ou não?
O Governo faz questão em celebrar o 25 de Novembro e faz muito bem. Foi uma data importante. Assinalou o fim de um combate ideológico e político que poderia ter descambado numa guerra civil. O PS e Mário Soares foram os grandes vencedores, a par de militares como Melo Antunes, Vasco Lourenço, Pezarat ou Vítor Crespo. Foi a estratégia, a coragem e a mobilização dos socialistas e daqueles militares que permitiram conter uma escalada de ‘esquerdização’ soviética do regime. O resto foi tudo atrás. Mas esses protagonistas amavam o 25 de Abril, que acabou com o fascismo, com a guerra colonial, devolveu a liberdade individual e coletiva, libertou as mulheres de uma subalternidade inadmissível, abriu caminho para robustecer a escola pública. Os protagonistas de hoje nesse fervor celebrativo ‘novembrista’, como o ministro da Defesa e alguns apaniguados oriundos dessa inutilidade política em que se transformou o CDS, mas não só, também do PSD, são apenas pessoas ressentidas com o 25 de Abril. Que o odeiam. São uma espécie de Venturas envergonhados. Querem aumentar uma data por diminuição da outra. Não têm a dimensão dos homens e mulheres de então, que abriram os horizontes do País com esperança, solidariedade, liberdade, democracia, valores éticos e sociais. Estes, na verdade, são apenas pessoas que não gostam do 25 de Abril. Numa dimensão mesquinha, vingativa e ressentida.
O candidato comentador que diz que o não é, e assim disfarça o incómodo de algumas perguntas que lhe colocam, está cada vez mais . . . . o mesmo.
Mendes criticou o Governo nos incêndios mas piscou o olho a vários destinatários.
Luís Marques Mendes é pequenino de estatua física, mas tem décadas de experiência à mesa do OE, é matreiro, sabe muito.
Em suma, este Luizinho espalha atenções para vários sectores e deseja tudo tratado com empatia e com sensibilidade, e aplaude por exemplo mais uma comissão de avaliação, embora pareça acreditar pouco nos peritos nacionais.
Em síntese, mas um com conversa do costume, mole e da treta.
sábado, 30 de agosto de 2025
E S P A Ç O I N T E R T E R R I T O R I A L
Que importância?
Duas perspectivas, geopolítica e geoestratégica.
A importância geopolítica do nosso espaço interterritorial tem a ver com o conceito de soberania, tem a ver com a independência nacional, e com a integridade do território nacional.
Se a unidade geopolítica for quebrada, perdem-se de vista aqueles objectivo permanentes.
Do ponto de vista geoestratégico, ou ocupamos e controlamos o espaço interterritorial ou alguém um dia o há-de ocupar. Fatal.
António Cabral (AC)
Naturalmente, creio eu, isto é uma piadola montada e que em tempos me mostraram, e guardei.
Lembrei-me disto a propósito das interessantes conversas que involuntariamente fui escutando durante os dias de praia no Sotavento Algarvio.
Algumas dessas conversas, em cafés, restaurantes, na praia nas palhotas ao lado da minha, o discurso, as palavras, a construção e o nível de temas, recordaram-me a frase célebre - a geração mais bem preparada de sempre.
Eu sou fraco em português mas quando, das escassas vezes em que olho o televisor e sobretudo a legendagem que corre por baixo das notícias, é sempre uma delícia.
AC
TRUMP e OUTROS
Respeito, SEMPRE, a opinião de outrem. Depois, discordo ou concordo. Acresce que toda a minha vida tenho seguido o exemplo de Bento de Jesus Caraça: se erro, se me engano, quando mais tarde dou por isso ou quando alguém com educação me chama à atenção, dou a mão á palmatória.
Vem estas palavras a propósito de muito do que por aí se passa.
Em todos os países é legítimo que cada um lute pelos seus interesses.
É legítimo que cada país se defenda na cena internacional.
Donald Trump não é, quase de certeza, burro completo. Mas, salvo melhor opinião, quer no desastroso (opinião pessoal naturalmente) mandato iniciado em 2016 quer neste mandato iniciado em Janeiro passado, Trump tem evidenciado procedimentos, atitudes, decisões que são difíceis de entender por um cidadão comum como eu.
Admito que, designadamente no actual mandato, as decisões erráticas que tem tomado/ anunciado quer no plano económico e financeiro, quer no plano diplomático aqui sobressaindo as suas gongóricas declarações sobre acabar com guerras e etc., parecem demonstrar cabalmente que há qualquer coisa de irreal naquela cabeça.
Pela minha parte, e designadamente no caso do Médio Oriente e no caso da guerra entre Ucrânia/ EUA/ UK/ UE por um lado e a Rússia /Irão/ China/ Coreia do Norte por outro lado, as decisões e anúncios de Trump a que se soma a "cimeira" no Alaska e depois em Washington, deixam-me as maiores dúvidas se, na vida real, no terreno, não tem havido um engonhar que beneficia claramente Israel e associados e Putin.
Naturalmente que posso estar enganado. Mas é a sensação que tenho.
Posso dizer isto, barbaridade que seja, sem qualquer problema ou consequências no plano diplomático, no plano das relações externas.
Estou a borrifar-me que exista uma larga "colónia" de portugueses vivendo nos EUA. Não tenho responsabilidades institucionais, não tenho limitações no exercício do meu direito à liberdade de expressão, à liberdade de opinião, desde que não seja execrável.
Isto que refiro para dizer que, sobre Trump, considero-o um ser desprezível, execrável. E ele não pode colocar-me um adesivo na boca, nem chatear compatriotas meus vivendo nos EUA por causa das minhas opiniões. PONTO.
Ou estou enganado? Espero que não. E não estando enganado isto que refiro não releva em nada da minha super inteligência, ou outra coisa qualquer.
A minha questão é simples: o cidadão comum respeitando os limites óbvios em sociedade, em regime de direito democrático, pode tecer as críticas que entender ou elogiar quem entender. Um responsável político, em qualquer país civilizado, tem deveres e limites que não devem ser esquecidos. Tem legitimamente direito a verbalizar as suas opiniões, mas não devem ser publicitadas mesmo quando o a sua postura decorre do óbvio.
Isto que digo creio que legitimamente se aplica a todos os países. Qualquer país com conterrâneos seus vivendo noutros países terá em princípio algum cuidado designadamente diplomático nas suas posturas sobre esses países relativamente aos quais, legitimamente, tenha reservas por diferentes razões.
Em síntese, sentido de Estado, sentido das proporções, sentido do ridículo, contenção, discernimento e nunca - maria vai com as outras.
Correndo o risco de estar a ver mal as coisas, isto que refiro atrás creio que diferencia quer países quer os seus titulares de órgãos de soberania.
Há países equilibrados e desenvolvidos com voz coerente e respeitada na cena internacional, e há outros que não passam de uns pobretanas convencidos que são o que nunca foram, e dirigidos ainda por cima por lastimáveis e crescentemente insuportáveis criaturas.
AC
CERTAS PREVISÕES . . . .
A terra é plana . . .
O Sol gira à volta da Terra . . . .
O Papa é infalível . . . .
Depois da I GG não haverá mais guerra . . . .
Depois da II GG chegou a paz eterna . . . .
- 1960, o petróleo durará apenas mais 10 anos . . . .
- 1970, uma nova idade do gelo chegará nos próximos 10 anos . . .
- 1980, chuvas ácidas destruirão as colheitas em 10 anos . . .
Com a queda do muro de Berlim agora sim, paz eterna . . .
- 2000 as calotes polares desaparecerão em 10 anos . . .
- 2025 finalmente está para chegar a Paz na Palestina . . .
- 2025 finalmente está para chegar a Paz na Ucrânia . . .
- 2025 finalmente . . . . não acertam uma!
AC
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
ALDEIA de MONSANTO
Aqui mostro a capa e contracapa deste magnífico livro agora vindo à luz do dia, livro que em boa hora o meu prezado amigo Joaquim Fonseca e vizinho aqui na aldeia concebeu com a colaboração de várias pessoas mas designadamente da senhora sua mulher, Amélia Fonseca, uma das iniciais e grandes impulsionadoras nomeadamente das Adufeiras de Monsanto.Ajudará o que se pode retirar do que a Liga de 22 países Árabes não fez durante muitos anos, ou o que recentemente declarou sobre o Hamas? Terão tomado essa decisão com as mãos atrás das costas e a fazer figas?
TRANSMISSÃO POR VINHO (?????)
Como referi há pouco tempo tenho andado a "bisbilhotar" os meus vários arquivos de fotografias.Dei com esta recordação, tirada há tempos em Serralves, obra que se definia com o que está em título.
Respeito sempre a opinião de outrem, depois, concordo ou discordo. Acresce que tenho presente, SEMPRE, o que o meu pai (com formação em Belas Artes) disse um dia à minha mãe quando estavam numa exposição / numa galeria, em que ela, especada em frente a um quadro, se descaiu - que mamarracho !
"Querida, não digas isso, não tens é formação para entender"!
Ao olhar de novo a fotografia do que tempos passados observei em Serralves, de facto não tenho formação para entender esta "obra de arte", que consiste numa placa de mármore deitada no chão, borrada de vinho tinto, e tendo em cima numa extremidade um rádio de automóvel!
"Chapeau" !
AC
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
FRANCISCO Sá de MIRANDA e a
actualidade nacional
Foi um grande poeta português, e responsável pela introdução do soneto em Portugal.
Francisco Sá de Miranda (1485-1558) é por muitos considerado como tendo sido o introdutor definitivo do Renascimento literário.
Este poeta definiu o verdadeiro homem numa carta endereçada a D. João III:
Dum só rosto, duma só fé,
NUMA SALA DE CINEMA
Fui outro dia ver um filme. Português, "O pátio da saudade". Foi nas Amoreiras. Há talvez mais de três anos que isso não acontecia.P O E S I A
(cada vez com maior actualidade)
Sem que discurso eu pedisse,
Ele falou e eu escutei.
Gostei do que ele não disse;
Do que disse não gostei.
P'ra mentira ser segura
E atingir profundidade,
Tem de trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade.
Mentiu com habilidade,
Fez quantas mentiras quis,
Agora fala verdade,
Ninguém crê no que ele diz.
Julgando um dever cumprir,
Sem descer no meu critério,
Digo verdades a rir
Aos que me mentem a sério
António Aleixo
António Cabral
O secretário-geral do PS propõe o IRC "como um instrumento ao serviço da coesão económica e social" e medidas que apoiem a criação de Parques de Localização Empresarial para a instalação de empresas".
Eduardo Dâmaso
António Silva Ribeiro, ex-chefe máximo das Forças Armadas, explicou neste jornal, há dias, de forma cristalina, o que deve ser feito na gestão e comunicação política dos incêndios. É espantoso que tanto bom senso, conhecimento e racionalidade não faça parte dos manuais políticos. Também há dias, Carlos Farinha, diretor-adjunto da PJ e um dos mais especializados investigadores na matéria, há mais de 30 anos, disse uma coisa evidente que, no entanto, não é praticada: é aconselhável não legislar em cima das tragédias. Ninguém descarta a possibilidade de rever as penas dos incendiários, medidas de segurança e prevenção incluídas. Mas quem anda a gritar pelos 25 anos de prisão, como se fosse a panaceia que vai resolver o problema dos fogos, bem sabe que isso não é verdade. Deveria saber que a percentagem dos fogos causados por incendiarismo não chega aos 25 por cento. Deveria saber que, muito mais importante, é enfrentar os interesses ligados à contratação dos meios aéreos. Como se viu nas últimas buscas da PJ em maio, envolvendo empresas de gente com manifesta influência política ou oriundas do processo da máfia dos fogos, em Espanha. É aí, também na prevenção, na política florestal e na preparação do dispositivo, que é imperioso colocar músculo. Não na demagogia securitária, para português ver.
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
Mortágua explicou que está em causa “uma missão sem precedentes” para furar o cerco israelita que junta “dezenas de embarcações” e delegações de mais de 40 países.
P A I X Ã O
Como há muito confessei aqui neste modesto blogue, uma das minhas paixões é a fotografia.- Máquinas - Minox (de espião), Camex 35 FMD, Olympus HD, Olympus 780, Canon Canonet 17, Canon Canonet 19, Fuji S 5000, Yashica FRI, Nikon F 801 S .

> 1758 - Faleceu a Infanta Maria Bárbara de Bragança
terça-feira, 26 de agosto de 2025
OLHO PARA ELES, . . . . .
AC
















































