Os PROBLEMAS REAIS da SOCIEDADEOntem, "Marta que a saúde teme" entre outras coisas referiu estar a considerar-se "exportar" doentes o que é um definitivo sinal de confissão do desastre há muito denunciado e provocado por esta camarilha e, não sei se aconselhada pelo marido, disse que tinha que se acabar o bullying sobre quem decide.
A exportação de doentes é uma coisa que me suscita muitas interrogações. Por exemplo, quem decide quem vai lá para fora e para onde? Serão provavelmente os concidadãos mais desprotegidos na vida, os mais abandonados por famílias e que ficam abandonados nos hospitais? Ou os que vão ficando de repente sem oxigénio?
Este assunto da saúde, do direito constitucional, da CRP, da política, e dos partidos, são daqueles decisivos e que agora, com os resultados das eleições presidenciais e como de costume, os pés de microfone, os acéfalos, os politólogos, os achistas e os tudólogos, desataram já a enunciar problemas, cenários, e etc.
Mas o que sabem realmente dos problemas concretos?
E, com os resultados de Domingo, o alarve vomitou as bacoradas que lhe são típicas, e decidiu que em breve será poder. Como diria o outro, estamos num campo em que prognósticos só no fim do jogo!!!!!
Mas uma coisa me parece evidente. Com este insuportável ambiente do politicamente correcto, com estes doutores e doutoras como o padreca de óculos, aumentam os problemas mas estes novos donos que teimam em assumir-se como donos de todos nós mas não passam de imbecis com ressonância nos OCS e longe dos problemas reais, tudo se vai degradando, esboroando e mostrando que afinal, este Portugal não é nada do que andam há anos a dizer a muitos incautos. Um Portugal moderno e desenvolvido.
É que não há milagres.
De facto, como diz uma patética ex-ministra da saúde PS, sempre houve algumas transferências de doentes entre hospitais. Sim, por exemplo, em dado momento, porque alguma especialidade mais específica não estivesse em condições de prestar assistência urgente a um doente, mas que pode ser tratado imediatamente em outra unidade hospitalar.
Mas era bom falar verdade às pessoas, era bom não continuar a esconder as rupturas várias. Era bom começar definitivamente a dizer o que está a correr pior, o que pode piorar, tal como o que está a correr bem, onde se estão as coisas a aguentar, e até a melhorar.
Dizer o bom, o assim assim e o mau.
No hospital em Sintra, há quanto tempo se sabia que as coisas estavam periclitantes? Acham que é a mesma coisa ter um sistema a providenciar determinados cuidados a 40 e de repente quererem que o sistema dê para 300?
Não me interessa o que dizem nas TV os acólitos PS (ex-ministros e outros) nem os que são contrários ao PS. Basta-me ter as informações fidedignas que obtenho. Está a acumular-se o caos em várias unidades, e muitos dos mortos ocorrem e cada vez mais porque já não dá sequer para alguns dos que chegam. Horrível e desgraçada realidade.
Ou acham normal acumular cadáveres nas casas de banho por exemplo?
E a requisição de cada vez mais contentores frigoríficos, que quase não se noticia?
Fascismos e populismos são respostas erradas para tudo. Mas não deve tardar as esganiçadas e os esganiçados virem a terreno bradar por mais meios humanos para o SNS, como se isso colmatasse o colapso do sistema de distribuição de oxigénio em Sintra.
Programação? Onde estive o grande líder entre Junho e início de Outubro?
E agora, sr Presidente da República/ Presidente da República eleito?
O que sabe de concreto de tudo isto?
AC
Ps 1: sra Marta, devo esclarecê-la que o que escrevo e a minha revolta não é bullying. Se achar que é, vá à outra banda!!
Ps 2: quem tem a gentileza de me visitar poderá então melhor compreender porque faço certas afirmações. Em síntese, ando ligado ao mundo da saúde há muitas décadas, e continuo a saber muito "poucochinho", para usar a linguagem de um muito conhecido patético.