sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

"Solverde paga €4500 mensais à empresa da família do primeiro-ministro
A Solverde e Spinumviva celebraram contrato em 2021. A ligação ganha contornos de possível conflito de interesses, já que Montenegro a representou em negociações com o Estado. Haverá mais este ano"
.

Pode dizer-se que um "Haraquiri" ao melhor estilo das máfias japonesas não faria mais estragos?

Oh sr Dr Luís Montenegro, depois de ter ouvido falar e, com razão protestar contra, rosáceos casos e casinhos, depois de ouvir o seu "querido amigo" Pedro Nuno Santos lembrar-lhe as actuais "casas e casinhas", depois já muito exaltado na AR, ter referido que nunca mais se explicaria senão a quem fosse tão transparente  como o senhor, não lhe parece ser já mais que tempo para perceber que, TRANSPARENTE não é sinónimo de TRAZ  PARENTE?

Que é como quem diz, traz parente, amigo, conhecido, autarca, vogal, subcontratado, amigalhaço, companheiro, sócio, comparsa, figurão e, já agora, traz subsídio, avença, renda, pagamento de contrato, sinal, etc.?

Havia quem tivesse acreditado que, talvez desta vez, a governação viesse menos infectada. 
Quando aqui em casa mo referiram eu disse Hum . . . . vamos esperar.
Só não acerto no estupor do Euromilhões!
António Cabral

Este vai a caminho!
Não, não é um dos "Caesar" auto-propulsionado que o Macron veio cá vender para o Exército.
Esta fotografia foi tirada há tempo na Madeira!

Tenham uma boa 6ª Feira, saúde e boa sorte.

AC

Sátira aos HOMENS quando estão com gripe
(António Lobo Antunes)

Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.

Ai Lurdes que vou morrer.

Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.

Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças

Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo.

Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.

Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.

Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.

AC
CGD aumenta lucros anuais em 34%, para 1.735 milhões e paga dividendo de 850 milhões ao Estado, maior do que o previsto no OE2025
Banco público teve lucro anual de 1.735

Já dará, pelo menos, para uma sede nova FARAÓNICA a construir no terreno da antiga feira popular.
AC 

(continuação)

SEGURANÇA,  DEFESA,  GUERRA

A propósito do tema supra, a propósito dos sobressaltos que vão por esse mundo fora e designadamente ainda mais depois de 20 de Janeiro deste 2025, a propósito das baratas tontas que são os chamados lideres (????) Europeus deste anão militar que é a União Europeia (UE), a propósito dos sucessivos dislates na vertente interna onde incluo a MRPP que diz que os russos vêm por aí abaixo mais entrevistas e comentários de vários civis e militares, tenho repescado vários textos de opinião dos muitos que ao longo dos anos tenho escrito e partilhado aqui no blogue e em outros locais, e vou expendido algumas opiniões sobre o que se vai agora passando. Aqui fica mais um.

DEFESA NACIONAL

Agora que as enormidades crescem de todos os lados, civis e militares, e então agora com vacuidades várias algumas das quais a roçar a indignidade, apetece-me recordar certas coisas.

. . . A defesa é o primeiro dever do soberano. . . (Adam Smith)

. . . Se a política exige da guerra aquilo que esta não lhe pode dar, age contra as suas próprias premissas . . . (Clausewitz)

. . . conhece o teu inimigo e conhece-te a ti mesmo . . . (Sun Tzu)

. . . nos Estados, o fim mínimo da política é a preservação da ordem pública interna e a defesa da integridade e soberania nacionais. . . (Norberto Bobbio). . .

e para lembrar a certos palradores, institucionais e outros,

* . . . o conceito de Nação alude/ implica, comunidade, identidade, solidariedade . . .  

* . . . o conceito de Estado alude/ implica, força, poder normativo, autoridade, legitimidade, regime político, sistema de governo . . . 

* . . . quando se aborda sinteticamente os elementos de poder devem ser considerados, 

    - factores quantitativos (população, território, recursos naturais e outros) e 

    - factores qualitativos (unidade e moral nacionais, capacidade militar, diplomacia). . .

* . . . um Estado que na prática e ao longo de anos renega as suas responsabilidades navais, as suas responsabilidades nos mares imenso sob sua jurisdição, e não acautela a sua soberania e os seus interesses, 

- precisa de uma Marinha?

- bastar-lhe-á umas barcoitas de faz de conta, tipo GNR ?

- mal que pergunte, continuará a ser um Estado? 

- ou os canhões franceses Caesar que provavelmente iremos comprar ao sr Macron resolvem todas as questões?


António Cabral 

(continua)

28  FEVEREIRO  2025
DIA MUNDIAL DAS DOENÇAS RARAS
> 1525 - Cuauhtémoc executado por Hernán Cortés, assim acabando o império Azteca
> 1859 - Nasce Alfredo da Costa
> 1885 - Assinatura da Convenção de Berlim
> 1904 - Fundação do Sport Lisboa, mais tarde renomeado Sport Lisboa e Benfica
> 1975 - Lomé, assinatura de Convenção entre a CEE e 46 países de África, Caraíbas e Pacífico
> 1986 - Assassinado Olof Palme
AC

 

Estes, são bicharocos simples, para filmar.
Mas, como vem sendo evidenciado designadamente nos últimos 10 anos com ênfase especial desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, os "drones" ou, globalmente UAV's, são engenhos de tecnologia de ponta, existem em vários formatos e tamanhos, tem capacidades diversas e têm alcances/ autonomias de muitas horas e que podem percorrer distâncias de milhares quilómetros.

AC

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

CARICATO ??
O PM Britânico já mandou ter os aviões de transporte com os motores ligados e as rampas de embarque abertas para entrada de soldadesca e viaturas de transporte de pessoal pois daqui a minutos os Britânicos  querem lançar-se como força de interposição algures no Leste da Ucrânia.

Trump, agora reunido com ele deve ter aconselhado - slow down my dear friend, slow down . . . I don't know if my friend Vladimir aproves your effort . . . .

Por cá também frenéticos.

O famoso CSFA (Conhecedor  Superficial das Forças Armadas perdão, Comandante Supremo das Forças Armadas) e se percebi bem, declarou com aquele ar pesaroso e de estadista que ainda não é tempo de discutir se enviamos ou não soldadesca.

Este senhor continua a fingir que não sabe que, Constitucionalmente, a política de defesa nacional e quanto concretamente ao emprego de forças militares isso é tudo da exclusiva competência e responsabilidade dos governos.

Quando um governo entende que devemos ter soldadesca lá fora então, por lei, reune-se o famoso Conselho Superior de Defesa Nacional presidido pelo PR. Só aí, reservadamente, Marcelo pode e deve dar as suas opiniões ao governo, tal como ouvir as opiniões dos restantes membros do CSDN.

Enfim. Caricato!

Caricato o PR, caricato o PM UK, como me parece caricato a esta distância (de meses, provavelmente) estar a dizer-se por cá e em bicos de pés - estamos prontos a ir para a Ucrânia.

Terão sido impulsionados pelo telefonema de Montenegro para Kiev?

É que as disponibilidades, para quando, e por quanto tempo, cabe ao governo definir.

Porra, que não se sai destas cenas patéticas! Pindéricas!

Leiam a CRP, as competências Constitucionais do PR, do PM, do Governo, do CSDN. CHIÇA!

AC

O  SÍTIO  DELE

Como diariamente faço, fui visitar o "Sítio" da Presidência da República. Eram 1630 horas.

De vez em quando, acontecem por ali coisas estranhas. Estranhas para mim, naturalmente.

Refiro-me ao facto de Monsieur Macron andar por aí e nem uma linha lá no "Sítio" sobre tal coisa.

(Foto roubada ao henri cartoon)
Não é estranho?  Num sítio onde aparece de tudo . . . . bem, ás vezes não aparece. 

Se a memória não me atraiçoa nunca lá vi condolências à família do operário "ceifado" pela viatura onde seguia o sr Cabrita. Ora até lá aparecem condolências a estrangeiros por desgraças que ocorrem na estranja . . . .

Há coisas curiosas!

Tanto mais quando Macron vem certificar-se que Portugal lhe venha a comprar (não sei se novos ou usados) até 2034 creio que 36 canhões auto-propulsionados.

Ora Marcelo é o grande e poderoso Comandante Supremo fas Forças Armadas. Ou está irritado com o governo? Se calhar só foi informado à última hora. Bem, se foi assim, . . . . 

AC 

OLHA os CÉSARES
Não, não me refiro aos da antiga Roma, nem a prémios nas artes.
Refiro-me aos Caesar de Monsieur Macron.

"France Accelerates Production of CAESAR Howitzers to Strengthen Ukrainian Artillery Capabilities"

"Un accord parmi « une dizaine » d’autres, dans des domaines allant des sciences au cinéma, en passant par l’armement, afin notamment de confirmer l’engagement du Portugal à acquérir jusqu’à 36 canons Caesar d’ici à 2034." (assim se embrulha a compra ou intenção de compra com anúncios do politicamente correcto)

Portanto, Macron vem cá para vender ou assegurar que lhe compraremos uns quantos canhões modernos. Não imediatamente, mas a pouco e pouco. . . . . até 2034. . . . ou seja, basicamente daqui a 10 anos talvez tenhamos todos os canhões.
É para virem novos?
Ou já nessa altura a precisar de remendos? Enfim . . . .

Falando mais seriamente, antes comprar material Europeu que ao "alaranjado" americano.

Tenho perfeita consciência da minha ignorância nestas coisas.

Isto dito, fica-me a sensação de que no plano do pilar militar da defesa nacional, se continua a fazer tudo por impulsos, sem uma visão de futuro, a longo prazo, sem equacionar globalmente, seriamente, o estado das Forças Armadas. 
O que fazer, em vez de (parece-me) andar um bocado às voltas do mesmo "Status Quo" de sempre.

Ou não é necessário ponderar tudo de novo, face ao que se pode já concluir do conflito na Ucrânia e desenvolvimento de novos procedimentos, tácticas e tecnologia?

Isto independentemente de, porventura, a artilharia no Exército ser uma gargalhada. É capaz é de não ser só a artilharia.

Mas, como sempre, admito poder estar completamente enganado.

Tenham um bom dia. Saúde e boa sorte.

AC

RECLAMAÇÕES

Em Portugal é assim
AC
A REALIDADE
A realidade, as cativações, as fantasias, as vigarices.


"A cativação orçamental é a diferença entre o que está escrito no Orçamento e o que o Ministério das Finanças autoriza como despesa. 

O que se aprovou no Parlamento fica encoberto pelo manto diáfano da fantasia, e a realidade efectiva das coisas é o que o critério do défice determinar. 

Uma crise cativada é a diferença entre o que aconteceu na realidade efectiva das coisas, que deveria ser descrito e analisado para informar os eleitores do que é o seu campo de possibilidades efectivo, e o que se escolhe para dizer que aconteceu, cobrindo com o manto diáfano da fantasia o que não se quer reconhecer, para assim justificar as políticas que se apresentam aos eleitores para atrair o seu voto. 

É sempre demasiado tarde que se verifica que o que se apresentou como o virar de página das austeridades foi apenas o abrir a página das cativações".

(Joaquim Aguiar)

(sublinhados da minha responsabilidade)


Não saímos disto.

AC

BCP recusa pedir desculpa pelo Cartel da Banca. “Não houve cartel”
Desfaçatez e arrogância em todo o seu esplendor
AC

 VERDES E LIMPAS

reproduzo como recebido

AC

CARNAVAL
Portugal está um Carnaval, é um Carnaval !

Vem isto a propósito de que o governo deu tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval.
O ministro Leitão Amaro sublinhou que - “É uma medida que se justifica pela prática e hábito estabelecido”.

Todos os anos temos esta palhaçada.
Toda a gente sabe que no Entrudo praticamente ninguém entra a trabalhar.
Salvo erro houve um ano em que Cavaco foi intolerante pelo Carnaval.

Não seria mais sensato definir de uma vez por todas que no Entrudo não se trabalha?
Já se trabalha tão pouco, que mal tem mais um dia?
Afecta a produtividade? Deixem-me rir.
AC
"Isaltino Morais veio recentemente assinalar o óbvio: «a desafetação, a alteração de terreno rústico em urbano, não vai resolver o problema do preço da habitação. Tirem o cavalinho da chuva, não vai. Se não se fizer alguma coisa, mais dois, três, quatro, cinco anos, a Área Metropolitana de Lisboa fica inundada de barracas outra vez. As famílias pobres, a classe média empobrecida, não encontra no mercado casas a preços compatíveis".

Clarinho como água.
AC
27  FEVEREIRO  2025
> 1933 - Berlim, Reichstag incendiado
> 1933 - Nasce Rua Belo
> 1950 - Salazar recebe da Índia proposta de renegociação de Diu Damão e Goa, proposta veiculada pelo embaixador da Índia em Lisboa
> 1975 - Aprovada a construção do complexo de Sines
> 1995 - Nintendo lança o "Pokemon"
AC

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025


A política mundial está cada vez mais interessante, desafiante, inarrável, incrível, horrível, estonteante, etc. 

Vem isto a propósito de várias coisas e, também, do quadro da votação respeitante à "paz" na martirizada Ucrânia.

EUA, Israel, Rússia, Bielorrússia, a excelente e democrática CPLP (??) Guiné-Equatorial, Coreia do Norte e outros, num total de 17 que votaram contra a proposta, contra a Ucrânia.

Que tal?
E que dizer das abstenções?
AC
RESTAURAÇÃO  CASEIRA
Sufle de bacalhau
Bolo de laranja. Souberam muito bem.
AC

Oh SHÔR PRASIDENTI

Como amanhã pla fresca da matina parece que ricebi o Macro franciu, diga-me lá fá favor, se ele é aliado ou antigo aliado?

Obrigadinhos

AC

Diretor da PJ ouvido no Parlamento. "Fala-se de percepções" de insegurança, "que têm de ser respeitadas porque é um sentimento da população"
Luís Neves é ouvido na Comissão de Assuntos Constitucionais a pedido da Iniciativa Liberal. A audição incide sobre os "dados divulgados sobre a criminalidade em Portugal"
.

Oh shôr director . . . atão e . . .  os seus númaros?

Atão . . . e agora já olha para as preçeções ?

Ai balhame Deus minha nossa senhora . . .

AC

De Vez em Quando Refere. . . Eu OPTARIA . . . 

MAS NUNCA MAIS OPTA POR FICAR CALADO!

AC

A TORRE
AC

O  "SÍTIO"  DA PRESIDÊNCIA 

No sítio da Presidência quase só falta lá colocar a que horas o inquilino em Belém se deita uns minutos apenas e altas horas da noite.

Considero muito interessante nada ainda lá estar sobre a visita de Estado (é o que se lê por aí) do inarrável Macron amanhã e 6ª Feira.

Eu considero interessante, engraçado, curioso!

Que razão para este silêncio?

AC

PORTUGAL
DEMOCRACIA e REALIDADE
Os HOMENS, as COISAS,  as PALAVRAS

"Entre os homens e as coisas estão as palavras.
Há muitos que usam as palavras supondo que são as coisas!
Quem usa as palavras supondo que são as coisas ilude-se, apenas, ou também pretende iludir.
Mas nem todos os que ouvem as palavras se iludem.

Infelizmente estou convencido que a maioria se deixa iludir, particularmente a maioria que acredita cegamente nas suas seitas.

Se não se acabar com os equívocos, se urgentemente não surgirem linhas claras de pensamento estratégico, continuaremos a manter o "status quo", a manter as distorções orçamentais, a aumentar as desigualdades, a decrescer a natalidade, a aumentar o facilitismo, a fazer crescer a corrupção, a manter a estagnação, a descer para Estado exíguo ou mesmo Estado falhado".

Estão a perguntar-me?
Sim, estou a falar disto pensando em muitos dos ex e actuais titulares de órgãos de soberania (PR, governos, AR, tribunais), dirigentes partidários e outros, autarcas, jornalistas, militares, servidores do Estado, funcionalismo público, as ditas elites.

Se não se alterar o presente, continuarão felizes e contentes, com nivelamentos por baixo, com lamaçal até ao pescoço.
Continuarão felizes como o Queiroziano Brigadeiro Chagas e dizendo como ele, Portugal é pequeno mas é um torrãozinho de açúcar.

Quantos querem ousar?
Quantos querem ousar olhar para o futuro com esperança e confiança, com visão de longo prazo, certos de que vale a pena, e que é mais nobre do que arrastar este lamacento, corrupto e opaco presente?

Poucas vezes me iludi ao longo da vida, há muito que não me iludo, particularmente desde 1990 !
Não enfileiro ao lado do Brigadeiro Chagas.

António Cabral (AC)

DEMOCRACIA
Em Democracia é importante, senão mesmo decisivo, aceitar,
- o valor inultrapassável que é a liberdade,
- as não unanimidades,
- pluralidade de ideias, 
- divergência de pontos de vista,
- o imprescindível que é, ter respeito pelos outros.

Em Democracia, todos os titulares de órgãos de soberania devem ter bem interiorizado que o são temporariamente e, assim, devem cumprir escrupulosamente a Constituição da República Portuguesa, e ter sempre presente os seus valores e, assim, SERVIREM a sociedade e os seus concidadãos que os elegeram e não, SERVIREM-SE dos cargos.


Alguém que lhes explique. 
Alguém que lhes explique que já vão tarde para "emendar a mão".

Bom dia, saúde e boa sorte

António Cabral

 

AC

CULTURA
AC 
APRESENTAÇÃO  DE  CUMPRIMENTOS
É um ritual protocolar.

Como cidadão comum não me causa qualquer espanto que, por exemplo, na Madeira ou nos Açores, o novo procurador chefe na Região, ou um novo chefe militar, ou o chefe da PJ nesses arquipélagos, etc., após empossados nos cargos apresentem cumprimentos ao presidente do governo regional, ao representante da República, etc. 

Por outras palavras, não encontro nada de especial que as chamadas forças vivas tenham entre si encontros iniciais de apresentação, para se darem a conhecer.

Como não encontro nada de especial que, no Continente, depois de empossados, os responsáveis pelas, ordens profissionais, sindicatos, associações sócio-profissionais, lideres parlamentares, dirigentes dos hospitais, reitores das universidades, chefes militares, PGR,  reguladores, etc., apresentam cumprimentos aos Presidentes da República/ Assembleia da República/ supremo tribunal de justiça, / supremo tribunal administrativo/ tribunal de contas, ao presidente do sindicato dos oficiais de justiça, aos presidentes dos principais clubes de futebol, ao director da PJ, aos chefes das forças de segurança, aos pilotos das barras, aos presidentes das câmaras na região onde exercerão o seu trabalho, ao cardeal patriarca, aos donos dos supermercados Pingo Doce, Continente, Lidl, Aldi e Mercadona, ao somos dos maiores OCS, e se dêem ainda a conhecer aos porteiros das casas de fado e empresas da noite.

AC
PRIMEIRO
Não há verdadeira democracia sem respeito pelas normas Constitucionais, sem respeito pelo primado da Lei, sem respeito pelas decisões dos tribunais, sem real separação de poderes.

SEGUNDO
Não há verdadeira democracia sem partidos políticos, sem o periódico exercício do poder dos cidadãos através de eleições livres, sem órgãos de comunicação social livres e independentes dos poderes do Estado e do poder económico e financeiro.

TERCEIRO
Cada vez estou mais encantado com os deputados, com os políticos em geral.

QUARTO
Depois das novidades exibidas pelo Chega, depois pelo BE, e não sabendo se os restantes partidos e agremiações com assento parlamentar não trarão mais novidades até ao fim de semana, fico à espera de ver divulgadas relativamente a todos os titulares de órgãos de soberania sem excepção, todas as listas sobre, imobiliárias, escritórios de advocacia, empresas de consultoria, aviários, farmácias, mercearias de bairro, jornais regionais, tipografias, papelarias, sapatarias, empresas de confecções, empresas de mobiliário, empresas em bolsa, acções, participações em fundações, alojamento local, frutarias, oficinas de automóveis, estabelecimentos de informática, empresas de floricultura, empresas no ramo pecuário, pinhais, eucaliptais, montados, olivais, escolas privadas, restaurantes, pastelarias, empresas têxteis, chapelarias, empresas de recauchutagem, barbeiros e cabeleireiros.
AC
26  FEVEREIRO  2025
> 1605 - Publicada a versão portuguesa de "O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha"
> 1802 - Nasce Vitor Hugo
> 1846 - Nasce Bufalo Bill
> 1848 - Manifesto comunista de Marx e Engels
> 1848 - França, proclamada a Segunda República
> 1919 - Lisboa, Teatro República, estreia da peça "A Maluquinha de Arroios"
> 1975 - Portugal, aprovada a lei de imprensa
> 1993 - EUA, ataque terrorista  no parque das Twin Towers, WTC
> 2001 - Assinatura do Tratado de Nice
> 2009 - 1ª emissão da TVI
> 2021 - Faleceu Hannu Miikkola
AC

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

AC
 

Cartel da Banca: no Reino Unido os bancos assumiram o erro, em Portugal não
Bancos multados em 105 milhões de libras tomaram medidas para evitar novas ilegalidades. Arrependimento contrasta com a reacção do sector em Portugal à investigação da Autoridade da Concorrência
.

Mas há algum espanto nisto ?

Não estamos em Portugal ?

António Cabral (AC)

MARAFONA
MARAFONA, uma boneca, existe em tamanhos diversos, desde esta com estatura de ser humano adulto, até pequeninas cabendo na palma da mão.
Cruz de madeira vestida com aspecto de boneca, associada a cultos de fertilidade, utilizada para afastar o perigo das trovoadas e participa nos desfiles da Festa da Divina Santa Cruz, anualmente, no dia 3 de Maio.

Tradicionalmente, popularmente, colocada debaixo da cama dos noivos recém casados.

Popularmente, diz-se que boneca sem olhos e sem orelhas para não poder ouvir nem ver a "badalica"!

Bom dia, saúde e boa sorte.
AC

COMO  AVALIAR  UM  PAÍS ?

Como avaliar um país ? 
Como avaliar a "saúde" de uma sociedade, de um Estado ?

PIB? Rendimento "per capita" ?
Sim, é uma das possíveis maneiras, tradicional.

Mas, que tal olhar ao estado de:
- Organização real do Estado ? 
- Aspectos Constitucionais, funcionamento dos órgãos de soberania ?
- Funcionamento das instituições ?
- Liberdades de imprensa, expressão, opinião ?
Dívida do Estado ?
- Sistema de justiça ?
- Controlo do mar territorial, da ZEE, dos espaços sob jurisdição ?
Desempenho da economia ?
- Emprego / desemprego ?
- Fiscalidade, se existem ou não anuais alterações fiscais em cada OE ?
- Ordenamento territorial ?
- Salários, preços, padrão de vida ?
- Defesa do consumidor ?
- Sector habitacional e urbanismo ?
- Construção civl ?
- Política ambientalista, poluição sonora, poluição visual, natureza ?
- Indústria, técnica, artes e ofícios ?
- Relações comerciais ?
- Natalidade ?
- Literacia ?
- Ensino, ciência, pesquisa, inovação ?
- Apoios à velhice ?
- Apoios às crianças, à juventude ?
- Apoios na saúde ?
- Segurança social ?
- Agricultura, silvicultura, pescas ?
- Dependências energéticas ?
- Recursos em matérias primas ?
- Sector bancário ?
- Combate à corrupção ?
- Transportes ?
- Portos ?
- Correios, telecomunicações ?
- Turismo ?
- Balanço emigração-imigração ?
- Controlo da imigração ilegal ?
- Segurança, defesa Nacional, e forças armadas ?
- Desportos ?
- Cultura, vida cultural ?
- Literatura, rede de bibliotecas, museus, artes, música ?

Recentemente saiu um estudo que colocou Portugal como muito atrativo para aqui se viver. POIS, sobretudo para endinheirados!

Quer o PIB, quer este tipo de estudos remetem-me sempre para a célebre estatística sobre a restauração, a dos dois amigos que se sentaram num restaurante, mas em que apenas um ia de facto almoçar. 
Um, o esfomeado, comeu um frango, enquanto o outro apenas lhe fez companhia por instantes pois tinha prometido à mulher ir almoçar a casa.
Mas a estatística referenciou que cada um comeu meio frango.

Como por aqui já referi por diversas vezes, procuro estar atento a vários sinais do quotidiano das cidades e vilas e aldeias do nosso país, locais por onde vou passando ao longo do tempo.

Olho às filas nas paragens de autocarros, no Metro, nos barcos de travessia do Tejo, nas lojas do cidadão, nas repartições fiscais, nas praças, nas peixarias, nos restaurantes, nos supermercados, nas farmácias.

Tenho procurado estar cada vez mais atento ao que se passa à minha volta particularmente desde 2007.
Tenho viajado muito no país, na parte Continental.
Às ilhas não vou desde Agosto de 2006.

Isto dito, através de indícios diversos procuro imaginar como será a vida de algumas pessoas. Sempre ciente de que algumas árvores não constituem a floresta toda. Mas são árvores, muitas delas sintomáticas, eloquentes. Reparo nas compras dentro dos carrinhos de supermercado, reparo do que compram nos centros comerciais, ou se compram ou andam só a passear.

Vem isto tudo também a propósito de estar num período de análise de seguros vários, da casa, da viatura, de saúde, etc.
Sim, porque por aqui se pode parcialmente avaliar a "saúde" da sociedade em que vivo.

E é fantástico como se descobre que em alguns casos ando a ser roubado.
E também no banco onde tenho há décadas as minhas fraquinhas poupanças. Aparecem as taxas mais inacreditáveis.

Porque de facto, pela análise dos seguros vários, pela verificação do extracto bancário mensal se percebe em que tipo de organização social eu vivo. Eu e os restantes cidadãos comuns.

Existem inúmeros aspectos através dos quais se pode avaliar a selvajaria que cai sobre o cidadão comum. 
Por parte do Estado, concretamente, por parte dos sucessivos governantes e deputados e os inarráveis daqueles funcionários da máquina do Estado que exercem arrogantemente o seu poder funcional em vez de servir e apoiar os cidadãos comuns.

Repare-se por exemplo da questão recente vida a público respeitante a empréstimos bancários para compra de casa. Ou na pouca vergonha do cartel que afinal, dizem que não era/ é cartel nenhum.

Não serão muitos os casos, mas casos haverá em que uma jovem família de repente (Totoloto, doação dos pais ou tios, etc.) se vê confrontada com a possibilidade de poder abater relevantemente a sua dívida ao banco, essa família poderá abater parte da dívida ao banco sem ter que, cumulativamente, pagar uma dada taxa.
Por agora, mas até quando?

Anda por aí também agora uma notícia sobre seguros para cobertura de riscos sísmicos.

Enfim, fico por aqui, respeitosamente sugerindo aos meus estimados leitores olharem para os tópicos supra e verificarem como está a nossa sociedade, REALMENTE, e não o que certos senhores dizem!
AC
 CULTURA
AC 

CASOS E CASOS, CASINHOS E CASINHOS 

CASAS E CASAS, CASINHAS E CASINHAS


Não saímos destas pouca vergonhas, desta cepa torta, deste pântano imundo, deste deslaçar da sociedade portuguesa.

Deplorável!

AC

25  FEVEREIRO  2025
> 1603 - Nau Santa Catarina é capturada pela Companhia das Índias Holandesa
> 1836 . Samuel Colt patenteia o seu primeiro revólver
> 1855 - Nasce Cesário Verde
> 1891 - Nasce Alfredo Marceneiro
> 1948 - Golpe de Praga
AC

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

GOLFO da AMÉRICA
João Pedro Marques
Historiador e romancista
27 jan. 2025

(sublinhados da minha responsabilidade)

A vontade já antes manifestada por Trump e reafirmada no seu discurso de tomada de posse, a 20 de Janeiro, de que o grande golfo atlântico que vai da península da Flórida à do Iucatão deixe de se chamar Golfo do México para passar a designar-se por Golfo da América, insere-se no seu propósito - e no seu lema - de tornar o país novamente dominador (Make America Great Again). Trump não é um homem intelectualmente elaborado nem tem cuidados de diplomata, ainda que seja muito arguto, como é típico do bom homem de negócios, e os seus objectivos não são difíceis de perceber, nem as suas frases complicadas de interpretar. O que pretende com essa alteração da designação é assinalar que naquele espaço geográfico e à escala mundial, os Estados Unidos são dominantes e politicamente mais importantes — ou geograficamente mais extensos naquele golfo — do que o México. Não o seriam antes da anexação do Texas, mas desde meados do século XIX que assim é. Mais. Trump pretende, através de medidas deste género, promover o orgulho nacional e que ele seja repercutido nos mapas, ensinado nas escolas, referido nas conversas e relatórios, e por aí fora. No mesmo sentido anunciou, também, que mudaria o nome da montanha mais alta da América do Norte, de Monte Denali — nome que lhe foi atribuído nos tempos da administração de Barack Obama — para sua anterior designação: Monte McKinley. E porquê nova mudança? Pela mesmíssima razão da alteração do nome do golfo, isto é, para homenagear “a grandeza americana”. Trump não esconde que pretende elevar a posição dos EUA na cena mundial e declara que, com a sua chegada à Casa Branca, “o declínio da América acabou”.

Estes propósitos do novo presidente norte-americano provocaram uma enxurrada de comentários jocosos da esquerda, tanto a nível local como internacional. Hillary Clinton, presente na cerimónia de tomada de posse, foi mesmo ao ponto de rir abertamente quando Trump os anunciou e o seu riso trocista correu mundo na imprensa, nas televisões, nas redes sociais.

Mas a esquerda faz mal em rir-se por duas razões. Em primeiro lugar porque as designações geográficas têm uma história, o que significa que variaram ao longo do tempo. Às vezes são apenas pequenas alterações ligadas à fonética e à designação que certas regiões têm em diferentes línguas — Samatra ou Sumatra, por exemplo

Outras vezes são alterações mais profundas ligadas à história política dos lugares e, aqui na Europa, os séculos que vão do fim do Império Romano até ao fim da Alta Idade Média, são um extenso mostruário disso mesmo. Assim, a Armórica dos romanos, para onde, no século V, fugiram muitos britânicos (habitantes da Britânia), passou a chamar-se Bretanha. A Britânia, invadida pelos anglos, passou a ser a Angleterre ou, em português, Inglaterra; a Lombardia, no norte de Itália, adquiriu esse nome depois de as suas planícies terem sido invadidas e ocupadas pelos Lombardos, um povo germânico. A Gália romana passou a chamar-se França porque aí se fixaram os Francos, outro povo germânico. A Normandia passou a desinar-se assim depois de ser sido assolada e concedida aos vikings ou north men, os homens do norte.

Esta história poderia sobrecarregar-se de centenas de exemplos, mas o que é importante reter é que as designações dos espaços, das regiões, dos elementos da geografia física, como sejam montanhas ou rios, mudam com o tempo e com os acontecimentos políticos ou militares. Às vezes mudam de forma lenta e progressiva, pois certas designações vão caindo em desuso e sendo substituídas por outras sem que isso seja vontade expressa de ninguém. Em Portugal, por exemplo, já não se designa por Costa da Mina uma parte da Golfo da Guiné, mas era dessa forma que a ela se referiam até ao século XIX. Outras vezes as designações mudam por decreto ou decisão real, como já exemplifiquei acima ao referir que Barack Obama decidiu mudar o nome de um monte, ou como, no século XV, D. João II mudou o nome de Cabo das Tormentas passando a chamar-lhe Cabo da Boa Esperança. A vontade política pode ir ao ponto de alterar referenciaís muito estáveis como, por exemplo, o calendário, como aconteceu com o advento do islão ou com a república jacobina durante a Revolução Francesa.

Eu não estou, com estas considerações, a defender a medida de Trump
Para mim aquele golfo é e continuará a ser o Golfo do México. 
O que quero é dizer que a esquerda faz mal em rir-se das políticas de denominação geográfica de Trump por esta e por uma segunda e mais importante razão — e essa segunda razão é mesmo o principal ponto que eu quero sublinhar neste artigo. 
É que estas pessoas de esquerda que agora riem e ridicularizam a decisão de renomear aquele golfo, são as mesmas que promovem e/ou aplaudem, para fins tão políticos como os de Trump — ainda que menos frontais, menos assumidos, que os dele —, a alteração politicamente correcta ou woke, como preferirem, da nossa linguagem corrente. De facto, a Hillary Clinton que ri e o número infindo dos que se irmanam no seu riso, são as mesmas pessoas que querem que, no dia-a-dia ou numa obra literária, se use linguagem inclusiva; as mesmas que exigem que em vez de “escravo” se escreva e diga “pessoa escravizada”; as que querem que os filósofos brancos, isto é, pensadores como Descartes ou Kant, sejam substituídos, nos curricula universitários, por filósofos asiáticos e africanos; as que reivindicam a destruição ou substituição de estátuas e símbolos; etc.

Ou seja, sem que se dê conta disso, ao tentar ridicularizar Trump e outros “deploráveis”, a esquerda da choraminguice e dos discursinhos em punhos de renda está a ridicularizar-se a si mesma e a provar da sua própria medicina. 
De facto, esses woke partem do princípio de que a língua e as representações moldam e transformam a realidade, e acreditam, portanto, que desde que se mudem designações, símbolos e imagens, conseguir-se-á mudar, a prazo, essa realidade
O método transformador dos woke não conhece, aliás, limites cronológicos e eles tê-no aplicado retroactivamente, modificando denominações antigas — numa obra literária, por exemplo — para melhor “ensinar” e “transformar” o presente. 
Ou seja, tentam mudar as sociedades a partir de dentro, seguindo a via suave e paulatina da linguagem e do ensino. Tem sido essa a sua medicina e não deixa de ser irónico que, agora, Trump lhes dê a provar o mesmo remédio às colheres. 
Faço votos de que continuem a prová-lo na vaga esperança — a esperança é sempre a última coisa a morrer - de que parte desses woke consigam finalmente ver-se ao espelho e dar-se conta do ponto a que é aberrante o wokismo que têm andado a promover.

Estive a reler este artigo na sequência de se saber que a criatura TRUMP terá decidido que os jornalistas da Associated Press eram banidos de acesso ao poder americano porque, aparentemente, a Associated Press não fala em golfo da América mas continua a referir golfo do México.

Que pensar de tudo isto?

Para mim, e mesmo sendo certo que as designações geográficas têm história por trás, e que ao longo dos séculos tem havido muitas alterações como por cá, por exemplo, com a ponte Salazar/ Ponte 25 de Abril, o Golfo do México continuará com o mesmo nome.

Pessoalmente não suporto o politicamente correcto e a doutrinação Woke.

No plano das realidades estou bastante preocupado com as possíveis consequências para a Europa que podem resultar do comportamento deste louco e dos seus sequazes.

E estou particularmente preocupado pois cada vez tenho mais a certeza de que na Europa para ripostarem adequadamente, estadistas é coisa que Macron, Ursula, Sholtz, Sanchez, Melloni, Rutte, Costa não são!
Aguardemos.
António Cabral (AC)
GAZA
Passam 3 anos desde que a Ucrânia foi invadida pela Rússia.
Vários países da Europa, mais o Canadá, EUA e outros têm ajudado a Ucrânia.

Quanto a Gaza, e designadamente desde o tenebroso 7 de Outubro, olho para os vários países árabes e para as dezenas de países muçulmanos no mundo e interrogo-me: quantos desses países acolheram refugiados palestinos, e se acolheram, quais foram e quantos até agora? Não falo do Líbano ou Jordânia.
Quantos?
Que solidariedade real?

Tenham uma boa semana. Saúde e boa sorte
AC
CULTURA
Voltei a ler. 
Interessante por todos os motivos, a que acresce o prefácio de Jorge de Sena, de 1956.

AC

ESTAREI   ENGANADO ?

(roubei ao henri cartoon)

Estarei enganado ou o almirante Gouveia e Melo quer ser mais um republicano, socialista e, presumo, que também laico ?

Estamos ou não com candidatos sempre do mesmo estilo /regime/ sistema, embora digam que são fruta fresca e completamente diferente?

Enfim, aguardemos!
AC
DEMOCRACIA
Churchill terá dito qualquer coisa como - a democracia é o menos maus dos regimes.

A democracia assenta no poder dos cidadãos, poder que é exercido assídua e periodicamente (4 em 4, 5 em 5, 7 em 7 anos) em eleições, autárquicas, legislativas, presidenciais, elegendo periodicamente, os responsáveis primeiros pelas autarquias, os deputados, o Presidente da República.

Mas a democracia não se verifica apenas pela existência de actos eleitorais periódicos.

A democracia assenta também e, sobretudo, no respeito pelo primado da lei por parte de dirigentes e cidadãos, e no respeito pela decisões dos tribunais por parte de todos sem excepção, cidadão comum ou dirigente.

Além destes aspectos essenciais, eleições, lei, tribunais, a democracia sólida, viva, madura, saudável, tem pesos e contrapoderes, e deve existir uma saudável e real separação de poderes, cumulativamente com uma saudável relação institucional, um saudável e indispensável respeito mútuo.

São ainda essenciais à democracia, órgãos de comunicação social livres e independentes, e reguladores independentes sobretudo do poder executivo.
Sobre reguladores, nada portanto do que em Portugal se passa, que regulam coisa nenhuma. 
Reguladores para, banca, seguros, energia, concorrência, saúde, medicamentos, e um longo etc.

Pelas notícias que nos vão chegando, quer OCS ( banida da Casa Branca a Associated Press) quer agências de regulação onde, regra geral, os EUA eram um bom exemplo a seguir, parece que o tresloucado alaranjado está a começar a destruir ou pelo menos a tentar,  uma toda e creio que saudável estrutura que existe nos EUA.

Aguardemos, mas os indícios são extremamente preocupantes.
AC
 3  ANOS 
24  FEVEREIRO  2022  -  24  FEVEREIRO  2025

HÁ 3 ANOS QUE  DURA A GUERRA INICIADA COM A INVASÃO DA UCRÂNIA POR PARTE DA RÚSSIA

AC
24  FEVEREIRO  2025
> 1885 - Nasce o que viria a ser o almirante Chester Nimitz
> 1912 - António José de Almeida funda o Partido Republicano Evolucionista, e Brito Camacho funda o Partido União Republicana
> 1927 - Nasce David Mourão-Ferreira
AC

domingo, 23 de fevereiro de 2025


DOMINGO, FIM DE TARDE
AC

DEMOCRACIA 

Em democracia todas as opiniões devem ser respeitadas.

Ouvem-se, lêem-se, registam-se, concorda-se ou discorda-se.

Todas, sem excepção, respeitadas.

Democraticamente, argumenta-se, combate-se pela palavra. Particularmente, combate-se pelo exemplo e pela palavra quem não respeite outrem, quem não respeite os normativos Constitucionais, quem se coloque fora da lei.

Mas, muitas vezes acontece, não se deve perder com palermas mais tempo que o estritamente necessário.

Tenham um bom Domingo. Saúde e boa sorte.

AC

(continuação)

SEGURANÇA. DEFESA. GUERRA.

A propósito do tema supra, a propósito dos sobressaltos que vão por esse mundo fora e designadamente ainda mais depois de 20 de Janeiro deste 2025, a propósito das baratas tontas que são os chamados lideres (????) Europeus deste anão militar que é a União Europeia (UE), a propósito dos sucessivos dislates na vertente interna onde incluo a MRPP que diz que os russos vêm por aí abaixo mais entrevistas e comentários de vários civis e militares, tenho repescado vários textos de opinião dos muitos que ao longo dos anos tenho escrito e partilhado aqui no blogue e em outros locais, e vou expendido algumas opiniões sobre o que se vai agora passando. Aqui fica mais um.

Apetece-me recordar Luís Salgado de Matos - “….. há porém um pequeno pormenor: Estado sem defesa e sem justiça, ainda é Estado? (Público, 28/ 10/ 2002)

O ser humano sempre se regeu e degladiou por razões de sobrevivência das populações.
Há um esquecimento (propositado ?) de que o ser humano sempre se arrastou para trágicas violências por causa de, credo, fé, sexo, cor da pele, acesso a bens essenciais e matérias primas, domínio de mercados, desenvolvimento económico.

Numa palavra, sobrevivência!

Um senhor de grandes saberes, Adriano Moreira, disse em 1998 - “que os problemas de conservação, segurança e desenvolvimento são principais na revolução cultural a que temos de proceder, para que finalmente tenhamos uma nova estratégia nacional que substitua a que nos guiou durante séculos, e deixou de corresponder às exigências do século que está a terminar”.

Alguma coisa terá sido feita, mas passou mais de um quarto de século e continuamos na mesma ou pior. Lá fora foi tudo vertiginoso.
Tudo alterado a ritmo alucinante. Como se vê.
Rússia e EUA a tentarem dividir outra vez o mundo nos palácios da Arábia Saudita, "cagando" na Europa, deixando o patético Macron e outros tontos Europeus tão angustiados que, de Munique passaram para Paris para a boa cozinha e vinhos e espumantes franceses.

Guerras. 
Evolução vertiginosa, de conjunturas, de geopolítica, e alianças.
Quanto a nós? Que estratégia nacional?

Continuaremos com remendos no Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN), como parece estar a ser o caso ?
Para já, em Belém e S.Bento (PM e deputados), devem estar muito contentinhos pois Portugal foi convidado para o almoço em Paris de 4ª Feira passada, por video conferência. Não comeu nem bebeu, viu!

Estarão a perceber que lhes vão perguntar se podem disponibilizar os leopardos inoperacionais de Santa Margarida e um batalhão para contentar o Zelensky, mais uns camuflados e botas e capacetes? 

E que tal um Conceito Estratégico Nacional, em vez das palhaçadas de décadas com o CEDN que é um documento super prolixo onde só falta ditar a hora a que os titulares de órgãos de soberania devem ir para a cama?

Que lições a ter presente quando se assiste a esta catadupa de anúncios e decisões desde 20 de Janeiro do corrente?
Reorganização da defesa nacional (DN) ?
Definição da política de DN, e de defesa militar ?

Que lições a tirar dos conflitos por todo o globo desde 2022, particularmente na Ucrânia, no Médio Oriente ?
Que reflexos para a organização militar ? 
Nos seus princípios de funcionamento ?
Que reflexos para os sistemas de forças ? 
E no equipamento ? 
E nas doutrinas, na instrução e no treino ? 
E no dispositivo militar ?

Em Portugal existe uma endémica inépcia política de há mais de um século. 
Acresce, uma endémica falta de rigor, quantas vezes uma mentira continuada.

“ ….. with public sentiment nothing can fail. Without it, nothing can succeed” (Abraham Lincoln, 21/ 8 / 1858)

Aos políticos e elites tugas poderá ocorrer dizer que isto é para parvalhões, não para nós, os melhores dos melhores!

Nada se discute seriamente em portugal, estruturado, e com visão de longo prazo.

Será que Marcelo, Pedrinho, Montenegro, Melo, Rocha, o inarrável Ventura e outros, percebem que Rússia e EUA estão a tratar de ver se se entendem rapidamente quanto à Ucrânia e Europa, para irem depois tratar dos seus negócios no Médio Oriente e em África?

António Cabral (AC)

(continua)