A Solverde e Spinumviva celebraram contrato em 2021. A ligação ganha contornos de possível conflito de interesses, já que Montenegro a representou em negociações com o Estado. Haverá mais este ano".
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
A Solverde e Spinumviva celebraram contrato em 2021. A ligação ganha contornos de possível conflito de interesses, já que Montenegro a representou em negociações com o Estado. Haverá mais este ano".
(António Lobo Antunes)
Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo.
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
(continuação)
SEGURANÇA, DEFESA, GUERRA
A propósito do tema supra, a propósito dos sobressaltos que vão por esse mundo fora e designadamente ainda mais depois de 20 de Janeiro deste 2025, a propósito das baratas tontas que são os chamados lideres (????) Europeus deste anão militar que é a União Europeia (UE), a propósito dos sucessivos dislates na vertente interna onde incluo a MRPP que diz que os russos vêm por aí abaixo mais entrevistas e comentários de vários civis e militares, tenho repescado vários textos de opinião dos muitos que ao longo dos anos tenho escrito e partilhado aqui no blogue e em outros locais, e vou expendido algumas opiniões sobre o que se vai agora passando. Aqui fica mais um.
DEFESA NACIONAL
Agora que as enormidades crescem de todos os lados, civis e militares, e então agora com vacuidades várias algumas das quais a roçar a indignidade, apetece-me recordar certas coisas.
. . . A defesa é o primeiro dever do soberano. . . (Adam Smith)
. . . Se a política exige da guerra aquilo que esta não lhe pode dar, age contra as suas próprias premissas . . . (Clausewitz)
. . . conhece o teu inimigo e conhece-te a ti mesmo . . . (Sun Tzu)
. . . nos Estados, o fim mínimo da política é a preservação da ordem pública interna e a defesa da integridade e soberania nacionais. . . (Norberto Bobbio). . .
e para lembrar a certos palradores, institucionais e outros,
* . . . o conceito de Nação alude/ implica, comunidade, identidade, solidariedade . . .
* . . . o conceito de Estado alude/ implica, força, poder normativo, autoridade, legitimidade, regime político, sistema de governo . . .
* . . . quando se aborda sinteticamente os elementos de poder devem ser considerados,
- factores quantitativos (população, território, recursos naturais e outros) e
- factores qualitativos (unidade e moral nacionais, capacidade militar, diplomacia). . .
* . . . um Estado que na prática e ao longo de anos renega as suas responsabilidades navais, as suas responsabilidades nos mares imenso sob sua jurisdição, e não acautela a sua soberania e os seus interesses,
- precisa de uma Marinha?
- bastar-lhe-á umas barcoitas de faz de conta, tipo GNR ?
- mal que pergunte, continuará a ser um Estado?
- ou os canhões franceses Caesar que provavelmente iremos comprar ao sr Macron resolvem todas as questões?
António Cabral
(continua)
Estes, são bicharocos simples, para filmar.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
CARICATO ??
O PM Britânico já mandou ter os aviões de transporte com os motores ligados e as rampas de embarque abertas para entrada de soldadesca e viaturas de transporte de pessoal pois daqui a minutos os Britânicos querem lançar-se como força de interposição algures no Leste da Ucrânia.
Trump, agora reunido com ele deve ter aconselhado - slow down my dear friend, slow down . . . I don't know if my friend Vladimir aproves your effort . . . .
Por cá também frenéticos.
O famoso CSFA (Conhecedor Superficial das Forças Armadas perdão, Comandante Supremo das Forças Armadas) e se percebi bem, declarou com aquele ar pesaroso e de estadista que ainda não é tempo de discutir se enviamos ou não soldadesca.
Este senhor continua a fingir que não sabe que, Constitucionalmente, a política de defesa nacional e quanto concretamente ao emprego de forças militares isso é tudo da exclusiva competência e responsabilidade dos governos.
Quando um governo entende que devemos ter soldadesca lá fora então, por lei, reune-se o famoso Conselho Superior de Defesa Nacional presidido pelo PR. Só aí, reservadamente, Marcelo pode e deve dar as suas opiniões ao governo, tal como ouvir as opiniões dos restantes membros do CSDN.
Enfim. Caricato!
Caricato o PR, caricato o PM UK, como me parece caricato a esta distância (de meses, provavelmente) estar a dizer-se por cá e em bicos de pés - estamos prontos a ir para a Ucrânia.
Terão sido impulsionados pelo telefonema de Montenegro para Kiev?
É que as disponibilidades, para quando, e por quanto tempo, cabe ao governo definir.
Porra, que não se sai destas cenas patéticas! Pindéricas!
Leiam a CRP, as competências Constitucionais do PR, do PM, do Governo, do CSDN. CHIÇA!
AC
O SÍTIO DELE
Como diariamente faço, fui visitar o "Sítio" da Presidência da República. Eram 1630 horas.
De vez em quando, acontecem por ali coisas estranhas. Estranhas para mim, naturalmente.
Refiro-me ao facto de Monsieur Macron andar por aí e nem uma linha lá no "Sítio" sobre tal coisa.
(Foto roubada ao henri cartoon)
Não é estranho? Num sítio onde aparece de tudo . . . . bem, ás vezes não aparece.
Se a memória não me atraiçoa nunca lá vi condolências à família do operário "ceifado" pela viatura onde seguia o sr Cabrita. Ora até lá aparecem condolências a estrangeiros por desgraças que ocorrem na estranja . . . .
Há coisas curiosas!
Tanto mais quando Macron vem certificar-se que Portugal lhe venha a comprar (não sei se novos ou usados) até 2034 creio que 36 canhões auto-propulsionados.
Ora Marcelo é o grande e poderoso Comandante Supremo fas Forças Armadas. Ou está irritado com o governo? Se calhar só foi informado à última hora. Bem, se foi assim, . . . .
AC
"Un accord parmi « une dizaine » d’autres, dans des domaines allant des sciences au cinéma, en passant par l’armement, afin notamment de confirmer l’engagement du Portugal à acquérir jusqu’à 36 canons Caesar d’ici à 2034." (assim se embrulha a compra ou intenção de compra com anúncios do politicamente correcto)
AC
A realidade, as cativações, as fantasias, as vigarices.
"A cativação orçamental é a diferença entre o que está escrito no Orçamento e o que o Ministério das Finanças autoriza como despesa.
O que se aprovou no Parlamento fica encoberto pelo manto diáfano da fantasia, e a realidade efectiva das coisas é o que o critério do défice determinar.
Uma crise cativada é a diferença entre o que aconteceu na realidade efectiva das coisas, que deveria ser descrito e analisado para informar os eleitores do que é o seu campo de possibilidades efectivo, e o que se escolhe para dizer que aconteceu, cobrindo com o manto diáfano da fantasia o que não se quer reconhecer, para assim justificar as políticas que se apresentam aos eleitores para atrair o seu voto.
É sempre demasiado tarde que se verifica que o que se apresentou como o virar de página das austeridades foi apenas o abrir a página das cativações".
(Joaquim Aguiar)
(sublinhados da minha responsabilidade)
Não saímos disto.
AC
O ministro Leitão Amaro sublinhou que - “É uma medida que se justifica pela prática e hábito estabelecido”.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
A política mundial está cada vez mais interessante, desafiante, inarrável, incrível, horrível, estonteante, etc.
Luís Neves é ouvido na Comissão de Assuntos Constitucionais a pedido da Iniciativa Liberal. A audição incide sobre os "dados divulgados sobre a criminalidade em Portugal".
O "SÍTIO" DA PRESIDÊNCIA
No sítio da Presidência quase só falta lá colocar a que horas o inquilino em Belém se deita uns minutos apenas e altas horas da noite.
Considero muito interessante nada ainda lá estar sobre a visita de Estado (é o que se lê por aí) do inarrável Macron amanhã e 6ª Feira.
Eu considero interessante, engraçado, curioso!
Que razão para este silêncio?
AC
Os HOMENS, as COISAS, as PALAVRAS
DEMOCRACIA
Em Democracia é importante, senão mesmo decisivo, aceitar,
- o valor inultrapassável que é a liberdade,
- as não unanimidades,
- pluralidade de ideias,
- divergência de pontos de vista,
- o imprescindível que é, ter respeito pelos outros.
Em Democracia, todos os titulares de órgãos de soberania devem ter bem interiorizado que o são temporariamente e, assim, devem cumprir escrupulosamente a Constituição da República Portuguesa, e ter sempre presente os seus valores e, assim, SERVIREM a sociedade e os seus concidadãos que os elegeram e não, SERVIREM-SE dos cargos.
Alguém que lhes explique.
António Cabral
É um ritual protocolar.
> 1605 - Publicada a versão portuguesa de "O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha"
> 1802 - Nasce Vitor Hugo
AC
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Cartel da Banca: no Reino Unido os bancos assumiram o erro, em Portugal não
Bancos multados em 105 milhões de libras tomaram medidas para evitar novas ilegalidades. Arrependimento contrasta com a reacção do sector em Portugal à investigação da Autoridade da Concorrência.
Mas há algum espanto nisto ?
Não estamos em Portugal ?
António Cabral (AC)
COMO AVALIAR UM PAÍS ?
Como avaliar a "saúde" de uma sociedade, de um Estado ?
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
João Pedro Marques
Historiador e romancista
27 jan. 2025
(sublinhados da minha responsabilidade)
A vontade já antes manifestada por Trump e reafirmada no seu discurso de tomada de posse, a 20 de Janeiro, de que o grande golfo atlântico que vai da península da Flórida à do Iucatão deixe de se chamar Golfo do México para passar a designar-se por Golfo da América, insere-se no seu propósito - e no seu lema - de tornar o país novamente dominador (Make America Great Again). Trump não é um homem intelectualmente elaborado nem tem cuidados de diplomata, ainda que seja muito arguto, como é típico do bom homem de negócios, e os seus objectivos não são difíceis de perceber, nem as suas frases complicadas de interpretar. O que pretende com essa alteração da designação é assinalar que naquele espaço geográfico e à escala mundial, os Estados Unidos são dominantes e politicamente mais importantes — ou geograficamente mais extensos naquele golfo — do que o México. Não o seriam antes da anexação do Texas, mas desde meados do século XIX que assim é. Mais. Trump pretende, através de medidas deste género, promover o orgulho nacional e que ele seja repercutido nos mapas, ensinado nas escolas, referido nas conversas e relatórios, e por aí fora. No mesmo sentido anunciou, também, que mudaria o nome da montanha mais alta da América do Norte, de Monte Denali — nome que lhe foi atribuído nos tempos da administração de Barack Obama — para sua anterior designação: Monte McKinley. E porquê nova mudança? Pela mesmíssima razão da alteração do nome do golfo, isto é, para homenagear “a grandeza americana”. Trump não esconde que pretende elevar a posição dos EUA na cena mundial e declara que, com a sua chegada à Casa Branca, “o declínio da América acabou”.
Estes propósitos do novo presidente norte-americano provocaram uma enxurrada de comentários jocosos da esquerda, tanto a nível local como internacional. Hillary Clinton, presente na cerimónia de tomada de posse, foi mesmo ao ponto de rir abertamente quando Trump os anunciou e o seu riso trocista correu mundo na imprensa, nas televisões, nas redes sociais.
Mas a esquerda faz mal em rir-se por duas razões. Em primeiro lugar porque as designações geográficas têm uma história, o que significa que variaram ao longo do tempo. Às vezes são apenas pequenas alterações ligadas à fonética e à designação que certas regiões têm em diferentes línguas — Samatra ou Sumatra, por exemplo.
Esta história poderia sobrecarregar-se de centenas de exemplos, mas o que é importante reter é que as designações dos espaços, das regiões, dos elementos da geografia física, como sejam montanhas ou rios, mudam com o tempo e com os acontecimentos políticos ou militares. Às vezes mudam de forma lenta e progressiva, pois certas designações vão caindo em desuso e sendo substituídas por outras sem que isso seja vontade expressa de ninguém. Em Portugal, por exemplo, já não se designa por Costa da Mina uma parte da Golfo da Guiné, mas era dessa forma que a ela se referiam até ao século XIX. Outras vezes as designações mudam por decreto ou decisão real, como já exemplifiquei acima ao referir que Barack Obama decidiu mudar o nome de um monte, ou como, no século XV, D. João II mudou o nome de Cabo das Tormentas passando a chamar-lhe Cabo da Boa Esperança. A vontade política pode ir ao ponto de alterar referenciaís muito estáveis como, por exemplo, o calendário, como aconteceu com o advento do islão ou com a república jacobina durante a Revolução Francesa.
Eu não estou, com estas considerações, a defender a medida de Trump.
Ou seja, sem que se dê conta disso, ao tentar ridicularizar Trump e outros “deploráveis”, a esquerda da choraminguice e dos discursinhos em punhos de renda está a ridicularizar-se a si mesma e a provar da sua própria medicina.
ESTAREI ENGANADO ?
(roubei ao henri cartoon)Estarei enganado ou o almirante Gouveia e Melo quer ser mais um republicano, socialista e, presumo, que também laico ?
A democracia assenta no poder dos cidadãos, poder que é exercido assídua e periodicamente (4 em 4, 5 em 5, 7 em 7 anos) em eleições, autárquicas, legislativas, presidenciais, elegendo periodicamente, os responsáveis primeiros pelas autarquias, os deputados, o Presidente da República.
Pelas notícias que nos vão chegando, quer OCS ( banida da Casa Branca a Associated Press) quer agências de regulação onde, regra geral, os EUA eram um bom exemplo a seguir, parece que o tresloucado alaranjado está a começar a destruir ou pelo menos a tentar, uma toda e creio que saudável estrutura que existe nos EUA.
domingo, 23 de fevereiro de 2025
DEMOCRACIA
Em democracia todas as opiniões devem ser respeitadas.Ouvem-se, lêem-se, registam-se, concorda-se ou discorda-se.
Todas, sem excepção, respeitadas.
Democraticamente, argumenta-se, combate-se pela palavra. Particularmente, combate-se pelo exemplo e pela palavra quem não respeite outrem, quem não respeite os normativos Constitucionais, quem se coloque fora da lei.
Mas, muitas vezes acontece, não se deve perder com palermas mais tempo que o estritamente necessário.
Tenham um bom Domingo. Saúde e boa sorte.
AC
SEGURANÇA. DEFESA. GUERRA.
A propósito do tema supra, a propósito dos sobressaltos que vão por esse mundo fora e designadamente ainda mais depois de 20 de Janeiro deste 2025, a propósito das baratas tontas que são os chamados lideres (????) Europeus deste anão militar que é a União Europeia (UE), a propósito dos sucessivos dislates na vertente interna onde incluo a MRPP que diz que os russos vêm por aí abaixo mais entrevistas e comentários de vários civis e militares, tenho repescado vários textos de opinião dos muitos que ao longo dos anos tenho escrito e partilhado aqui no blogue e em outros locais, e vou expendido algumas opiniões sobre o que se vai agora passando. Aqui fica mais um.
O ser humano sempre se regeu e degladiou por razões de sobrevivência das populações.
Há um esquecimento (propositado ?) de que o ser humano sempre se arrastou para trágicas violências por causa de, credo, fé, sexo, cor da pele, acesso a bens essenciais e matérias primas, domínio de mercados, desenvolvimento económico.
Numa palavra, sobrevivência!
Um senhor de grandes saberes, Adriano Moreira, disse em 1998 - “que os problemas de conservação, segurança e desenvolvimento são principais na revolução cultural a que temos de proceder, para que finalmente tenhamos uma nova estratégia nacional que substitua a que nos guiou durante séculos, e deixou de corresponder às exigências do século que está a terminar”.
Alguma coisa terá sido feita, mas passou mais de um quarto de século e continuamos na mesma ou pior. Lá fora foi tudo vertiginoso.
Tudo alterado a ritmo alucinante. Como se vê.
Guerras.
Quanto a nós? Que estratégia nacional?
E que tal um Conceito Estratégico Nacional, em vez das palhaçadas de décadas com o CEDN que é um documento super prolixo onde só falta ditar a hora a que os titulares de órgãos de soberania devem ir para a cama?
Reorganização da defesa nacional (DN) ?
Definição da política de DN, e de defesa militar ?
Que lições a tirar dos conflitos por todo o globo desde 2022, particularmente na Ucrânia, no Médio Oriente ?
Que reflexos para a organização militar ?
Que reflexos para os sistemas de forças ?
Em Portugal existe uma endémica inépcia política de há mais de um século.
“ ….. with public sentiment nothing can fail. Without it, nothing can succeed” (Abraham Lincoln, 21/ 8 / 1858).