terça-feira, 31 de março de 2015

 ECLIPSES DE SOL e a POLITICA NACIONAL
Há dias houve grande excitação com o eclipse de Sol. Observável, parcialmente em vários locais como Lisboa, eclipse total ou quase em outros locais do Globo.
A política nacional, observável por todo o País, no Parlamento, nas autarquias, no governo, nas oposições, na presidência da República, é o que se pode constatar.
Observável atravées dos OCS, as entrevistas, os comentários, as posições assumidas, etc, a política nacional mostra-nos o que não devia acontecer.
Aparentemente, só em 2034 se verificará em Portugal nova conjugação do que se observou há dias.
Quanto á política nacional, observado o que está e se anuncia, talvez nem em 2034 tenhamos um panorama diferente, digno, e de recuparação. Desgraçado País, desgraçados portugueses ás mãos destes malfeitores todos.
AC

segunda-feira, 30 de março de 2015

A CATEGORIA DEMOCRÁTICA DO PUTATIVO CHEFE DE GOVERNO PÓS OUTUBRO
Essa categoria está cada vez mais à vista. Mas será que náo se percebe?
Mostrar documentação a que estava obrigado se trabalhasse com transparência? Não.
Quando os tribunais o determinaram? Não.
Poucas vergonhas sucessivas em que indirecta ou directamente parece estar envolvido? Sim.
Passeia-se por todos o lados, cá e para o estrangeiro, e quem paga? Ah, é da vida privada.
O seu partido tem uma das maiores derrotas de sempre na Madeira e o que ele faz? Tira públicas ilações? Não, é matéria interna  do partido, os portugueses não têm nada com isso, só têm a obrigação de votarem Outubro no PS, no escuro.
Cumprimenta publicamente os vencedores na Madeira? Não, está ocupado com chineses, homens de negócios e os vários centros de onde precisa que venha o dinheirinho para os cofres do partido.
Por isso, portugueses, com os actuais estamos bem servidos, com todos os anteriores foi o que se viu, com este que se seguirá continuaremos bem como até aqui.
E ainda dizem que é possível segurar uma bosta pelo lado limpo.
AC
Por aí


AC
Por aí
AC

domingo, 29 de março de 2015

OS POLÍTICOS NACIONAIS E OS DITOS POPULARES
António Costa vai a todo o sítio e, penso eu, da CMLisboa pouco ou nada cuida. Passos Coelho não faz melhor. Paulo Portas bate os dois. Quanto ao restante leque do baralho que nos massacra dali não se vislumbram melhorias esperançosas.
Fazem-me lembrar a panela e a sertã.
Diz a sertã para a panela, chega-te para lá que me enfarruscas!
Desgraçado País.
AC

sexta-feira, 27 de março de 2015

BATALHA NAVAL ou a HABITUAl AUSÊNCIA de SENTIDO de ESTADO
Não é de agora a ausência de sentido de estado. Não é de agora a completa ausência de definição de política de defesa nacional. Não é de agora a completa dissonância de estratégia nacional relativamente ao apetrechamento do País no respeitante a forças armadas, País que tem água a dar com um pau, e que mete água por todos os lados.
Mas Aguiar Branco e Perestrelo ( um seu provável sucessor) são cada vez mais duas das maiores anedotas produzidas pelos respectivos partidos.
A questão da Lei de Programação Militar (LPM) é mais uma vez motivo de sucessivos disparates. Mais uma tragédia nacional, á conta das vaidades pessoais e das respectivas pesporrências e ignorâncias.
AC

quinta-feira, 26 de março de 2015

COMO SE AVALIA UMA VIDA?
Pelos anos vividos? Pelos êxitos e sobressaltos? Pelo exemplo dado? Pelo que dizemos que foi ou não foi? Todas as pessoas têm defeitos e qualidades, sofrem umas mais que outras, todas aspiram a vida digna e feliz. Muitas não têm acesso ás mesmas oportunidades que muitas outras. Independentemente de tudo, algumas pessoas vivem com extrema dignidade.
Hoje foi um dia triste. Muito triste. Ela tinha 58 anos. Faleceu ontem, hoje foi cremada. O seu tormento, iniciado em Novembro de 2013 chegou ao fim. A sua incrível força, a elevada dignidade no " viver " não foram bastantes. Acabou este ciclo de vida.
Conheci-a e aos irmãos e aos pais em virtude do meu casamento em 1970, tendo visto os pais nos finais de 1969 quando pela primeira vez fui á aldeia. Aldeia que ficou para sempre"minha".
A vida não se conta pelos anos. Se assim fosse, ela teria várias vezes 58. Embora fossem só 58 de bilhete de identidade. Chamava ao pai " Miau ", se a memória não atraiçoa. Entre 1970 e 1993 convivi muito com os pais, longas conversas com o pai, via-a e aos irmãos nas férias. A vida tem destas coisas, os meus filhos sempre foram muito acarinhados por eles todos, havendo uma especial ligação entre o meu filho mais novo e o irmão a seguir a ela, apesar da diferença de idades de cerca de 20 anos. Eu sempre os tive no coração, e as distâncias entre as terras não atenuaram os laços.
Ela tinha só 58 anos. Foi um dia muito triste. A vida de facto não se mede em número de anos.
António Cabral

quarta-feira, 25 de março de 2015

TROIKA
A ver o que o edil Messias anda a (não) fazer, mais os seus conselheiros todos, incluindo o ex- presidente do governo regional dos Açores, nada me admira que Portugal, portanto eu e mais uns milhões, venha outra vez a sofrer o ataque que o grafito que descobri exemplifica.
Será por já ter percebido a sua desastrosa contribuição, que foi ao Papa para lhe pedir:
1. Soluções ?
2. Perdão ?
Adivinhe quem puder.
AC

terça-feira, 24 de março de 2015

Despovoamento. Triste realidade no meu desgraçado País.
Em 20 de Março passado, falei sobre o despovoamento no distrito de Portalegre, concretamente no concelho desta capital de distrito. Deixei uma sugestão para os meus concidadãos investigarem lugares por esse Portugal dentro. Hoje deixo outra sugestão: visitem Alcácer do Sal e Setúbal. Mas gastem tempo a passear nas ruas apertadas destas duas cidades, andem bastante tempo, a pé, nas partes históricas e casco velho. Vão dar o tempo por bem empregue.
Depois, em casa, vão á procura das várias "loas" anunciadas por estatísticas, por Passos Coelho, pelos seus antecessores todos, pelo actual PR, e também por essa figura cada vez mais peculiar que se passeia pelo País anunciando aos portugueses as vacas gordas que aí estão a chegar.
Comparem, e concluam qual é o verdadeiro Portugal.
Querem mais exemplos: andem no casco velho de Penedono, Castelo de Vide, Marvão, Olhão, St. Tirso, Idanha-a-Nova, Monsaraz, Moura, Vila Velha de Ródão, Chamusca, Golegã, Termas de Monfortinho. Hoje fico por aqui.
Termino referindo-ao ex PR Mario Soares. Para começar, nunca gostei desse concidadão, mas podendo eu, portanto, ser considerado suspeito, há pelo menos uma coisa que ele fez bem em denunciar: as misérias escondidas por Portugal fora, enquanto Cavaco Silva só anunciava o que de facto se ia fazendo e progredindo. Efectivamente, progrediu-se bastante, mas a realidade é que muita coisa no País continuou desgraçada. Sampaio nunca desfez os governos socialistas e lá resolveu correr com Santana, e Cavaco PR também nunca desafez este governo nem o anterior.
Mas há muitas desgraça por aí. E o Sr Costa vai na senda do porreiro pá! Que tristeza.
AC

segunda-feira, 23 de março de 2015

O Estalinista CZAR Putin
Como todos os seres humanos, o homem é capaz de ter uma ou duas qualidades. Não é crível que seja apenas aquilo que se sabe, vê, e se presume. E presume-se o pior, embora eu julgue entender parte do que vai acontecendo quando olho à história.
Como cidadão europeu, e ainda por cima por razões da minha profissão, o homem não me é nada simpático.
Mas creio ter descoberto nele uma coisa "porreira, pá", dizem-me que gosta de caracóis!!!
AC

domingo, 22 de março de 2015

22 Março, dia mundial da água
Esta mania, mundial e nacional, de assinalar o dia disto e daquilo, sempre me pareceu de certa maneira uma patetice. Respeito, como sempre, quem considera o contrário, e designadamente a necessidade de exaltação de eventos a seguir a eventos e efemérides.
Por mim não preciso dos "dias nacionais e mundiais" para procurar melhorar o meu comportamento de cidadão. Lembro-me de quase tudo todos os dias. Dia do Pai e do Avô é o dia a dia.
Pela minha parte, ainda assim, e sendo eu fraco exemplo, controlo a torneira do lavatório quando lavo os dentes por exemplo, e controlo-me no banho diário matinal. Aqui, confesso, ultimamente tenho pecado, pois a moínha no ombro esquerdo leva-me a ficar mais uns momentos no final do banho com a água a bater no ombro, e virar o manípulo mais para a quente. Perdoarão, são os 67 a recordar-me a idade. Ah, e com os netos não dou folgas.
Mas, por outro lado, se a água é um bem escasso, os políticos nacionais das últimas décadas estão-se borrifando para a questão dos caudais dos nossos rios que nascem em Espanha, particularmente o Tejo. Ah, ....mas há sempre uns doutores que me argumentam----existe um acordo estabelecido!!! Pois! São quase todos ateus graças a Deus, e fiam-se na virgem!
Em contrapartida, os políticos cá do burgo metem tanta água na governação nacional e autárquica, nas presidências da República e da AR, na actividade parlamentar, pelo menos desde 1991, que se convencem compensar assim o que falta noutro lado. Enfim, uns queridos.
Ao jantar saudarei o dia com um bom vinho tinto.
AC

sábado, 21 de março de 2015

Em Portugal,..........O costume
Amigos de profissão contaram-me anos atrás uma história já muito antiga e que é mais ao menos assim.
No registo de bordo dos navios existente na ponte de comando, tudo se anota, desde as ordens do comandante até tudo o resto respeitante à navegação e vida rotineira a bordo.
Um dia, ao consultar-se um desses diários náuticos, porque o navio a que pertencia havia antes encalhado ao entrar a barra de Lisboa (creio), encontrou-se um conjunto de registos basicamente assim:
- Ás ....horas mandei (comandante do navio) governar ao rumo Y;
- Ás ....horas mandei governar ao rumo Z;
- Ás ....horas mandei alterar as rotações da máquina para X;
- Ás ....horas mandei governar ao rumo Y;
- Ás ....horas mandei guinar para estibordo;
- Ás ....horas encalhámos.
Porque me está sempre a ocorrer esta história no meu desgraçado país?
AC

sexta-feira, 20 de março de 2015

Audição na AR a propósito de uma eventual lista VIP
Esta telenovela, autêntica, e ao mais baixo nível, cada dia que passa parece mais inacreditável.
Acabo de me dar ao trabalho de assistir à audição do demissionário sub-director geral da AT e Aduaneira (creio que é assim o cargo)
Que conclusões tirar?
Como disse o deputado do BE também me fica a sensação de haver coincidências a mais.
Outra sensação que me preocupa enquanto cidadão, é que o sistema em vigor não é preventivo para todos os cidadãos e todas as empresas. E creio que o devia ser.
Sem ver o despacho que o dirigente da AT deu em Outubro passado, fiando-me portanto que o que ele leu é o despacho efectivo, nesta premissa é confrangedor verificar as distorções dos deputados, particularmente BE, PCP e PS. As intervenções dos representantes do PSD e do CDS pareceram-me tão tão tão….adiante.
O que concluir em síntese?
1. Não pode haver tantas coincidências. Não acredito. Ainda assim, e presente a premissa supra, parece-me ter fraco fundamento o folclore que atiraram para a praça pública. Estamos provavelmente , mais uma vez, na pre-campanha de casos, a que se seguirá a campanha de casos.
2. Quem esteve a ser ouvido em audiência parlamentar pareceu-me pouco convinvente, e creio que puxou um pouco ao patético. 
3. O sistema tributário e fiscal devia ser rígido, duro, para TODOS.
4. Para não variar, a meu ver naturalmente, à “pala do regimento” a falta de educação imperou, particularmente por parte do BE e PS. Por parte do PCP, discordando da forma e das distorções, o deputado interpelante pareceu-me sempre educado. 
Creio que é característica típica dos mal educados, julgar que ser educado é ser servil. Que não se pode ser assertivo e frontal e duro com educação e depois de cada um falar. Ah,.......….é o regimento!!!!
Uns tontos. Quanto à representação do CDS e PSD, não têm lá melhor?
AC

ADENDA 1: comecei a ouvir a audição seguinte, e consegui aguentar até começar o deputado DUARTE PACHECO.........................DESISTO!!!

ADENDA 2: depois de acabar de ouvir o secretário de estado Paulo Núncio, e não tendo ouvido todas as audições de hoje e de ontem acerca desta lamentável telenovela, e digo lamentável pelos lados do governo, dos deputados, dos demissionários/ demitidos dirigentes da AT, do sindicato e dos jornalistas que escrevem o que escrevem, vou atrever-me a acrescentar o seguinte:
1. mantenho a minha perplexidade perante todo este processo.
2. claro que um País não deve ser governado por directores-gerais, mas pretender que um dirigente máximo no País ou numa empresa, ou que numa família os mais velhos designadamente os pais, estejam sempre a sancionar tudo e todos os passos dos subordinados releva da mais pura demagogia e irrealismo. O que se exige é prevenção na acção, creio, fazendo respeitar na prática a lei. E arranjando métodos de periodicamente testar se os graus de autonomia e de responsabilidade são exercidos no escrupuloso respeito pela lei.
3. secretário de Estado e os deputados batem no peito pelos princípios constitucionais; a uns e outros diria,......pois, tem dias, consoante lhes interessa.
4. Trazer para o debate político, perdão, para as cenas entre os deputados, a autoridade tributária ou muitas outras instituições do País, revela bem a doença fortíssima que vai corroendo a sociedade portuguesa.
5. estão os cidadãos e as empresas bem protegidas? Gostava de saber que sim.
6. Está o Estado já bem protegido, dos vigaristas, daqueles que são dirigentes anos e anos a fio, dos culpados disto tudo, dos vários donos disto tudo, dos éticos da responsabilidade, dos pais da Nação, dos que nunca foram políticos mas estão nela há décadas, dos que só se insurgem quando os seus não estão no poleiro? NÂO
AC

ADENDA 3, depois de mais matutar no assunto:
1. O secretário de Estado abespinhou-se com o representante do BE, porque ele referiu que um dos demitidos tinha ligações ao CDS e o outro mais ao PSD. Abespinhou-se porque aquela forma de actuação (carimbando politicamente elementos da AT) era do ponto de vista do SE completamente errada. De certa maneira concordo com o SE.
Mas, ...........provavelmente o deputado do BE não inventou nada, e se é errado, do meu ponto de vista naturalmente, na praça pública trazer para a luta partidária questões que deviam estar fora do combate político, a realidade histórica parece mostrar que os partidos, em fases diferentes destes 40 anos, assaltaram e tomaram o poder nos sindicatos, e da maioria das instituições do Estado, senão todas.
2. Isto dito, quem me garante a mim que o sindicato envolvido nesta questão não se lançou para esta denúncia porque, em parte, a quantidade de funcionários com processos é cada vez maior?
E os processos levantados terão a ver apenas com possíveis parvoíces que funcionários possam ter feito por iniciativa própria ou a mando de outrem ou, também e sobretudo, por serem incómodos ao não pactuar com certas ilegalidades?
3. A terminar, e não é a primeira vez que o digo, quando vejo algum político com ar muito sério, batendo no peito e invocando as coisas mais nobres e mais constitucionais, fico logo desconfiado. E depois, quando se vai ver quais foram os antecedentes de jurista e de fiscalista, por exemplo, ou que negócios tiveram antes de estarem nos governos, então aí fico quase sem dúvidas.
4. Aliás, uma das coisas que me surpreendeu ligeiramente, foi verificar que à enfâse constante do SE de "fiscalista e jurista", nenhum deputado dos que se quis assanhar mais contra ele passou da trivial patetice "então como é que não sabia" para uma coisa do género - "o senhor, com o currículo de fiscalista que bem se conhece antes de entrar para o governo, e de que se orgulha, que sabe como se fazem certas coisas, nunca o preocupou que no âmbito da AT se pudessem desenvolver processos à margem da Lei?""
Vá lá saber-se porque os deputados nunca usam artilharia da grossa. Estranho, não será?
Enfim, uma lamentável telenovela.
AC

Tristes realidades do meu desgraçado País
A minha avó materna era de Portalegre. Já faleceu há anos. A minha mãe está a poucas semanas de completar 90. Vem isto a propósito não da minha família mas de uma conversa que tive ontem à hora de almoço com um amigo, de Portalegre, que há tempos não via. Entre outras coisas perguntei-lhe se tem ido a Portalegre. 
“Sim e não, vou á minha quintinha na serra, e só saio de lá para regressar a Lisboa. Tu não imaginas como está Portalegre”.
A exclamação final e um certo abrir de olhos sugeria-me que haveria coisas novas, desenvolvimento, etc, pois não vou a Portalegre talvez há 10 anos. Mas não. O oposto.
De acordo com o que ele me disse, o casco velho da cidade, a zona mais histórica, está quase deserta de pessoas. Casas e casas sem habitantes. 
Portalegre terá aparentemente cerca de 18000 pessoas, e o respectivo concelho poderá rondar os 26000. Dá para pensar.
Em Portalegre passei várias férias de Verão da minha meninice e juventude, em casa de primos da minha mãe. Tenho muito gratas recordações desses tempos. Portalegre era alegre e viva.
Claro que as coisas não acontecem por acaso. 
Primeiro, para citar um caso concreto, real, um primo da minha mãe agora com 80 anos,  estudou no liceu em Portalegre, mas só até ao então 5º ano, equivalente ao actual 9º ano. O resto do equivalente ao actual ensino secundário, teve que ir acabá-lo em Castelo Branco onde era possível acabar o liceu. Depois rumou a Coimbra onde se formou em medicina.
Segundo, que conversões foram feitas nas fábricas e indústrias em Portalegre? Uma conversão sei que fizeram, foram fechadas, todas. Cortiça, etc.
Terceiro, a seguir ao 25 de Abril, que políticas para restabelecer a saúde do interior do País? O que se tem visto, desde os PM Vasco Gonçalves, Mário Soares, Cavaco Silva, etc.
O resultado? Está bem à vista. Em Portalegre só?
NÃO
Vão por exemplo ao concelho de Idanha-a-Nova. 
Ou partam da A1, pela A23, e ao longo dela toda de vez em quando saiam da auto-estrada, e quer para um ou o outro lado da A23, afastem-se até 30 a 40Km, visitem de passagem localidades.
Gastem uns 3 ou 4 dias de férias, para esta experiência, e vão encontrar as tristes realidades do nosso desgraçado País. Por exemplo: existe um destroço de aldeia que tinha há 3 anos 3 habitantes. Juncal, assim se chama. Mas há mais.
Eu já o fiz, E na A25 idem. E não maço mais com as minhas experiências.
As estatísticas e as realidades faladas pela malamdragem em Lisboa, no Porto ou em Coimbra, estão muito longe do que se vê nos locais.
AC 

quarta-feira, 18 de março de 2015

LISTAS
Nesta coisa de listas VIP, começo por uma recordação; um grande amigo meu contava-me anos atrás que alguém no âmbito das coisas de serviço e a propósito de um certo evento lhe referia que estaria presente a pessoa X que era VIP. Pensava ele indicar o significado correcto, Very Important Person. Mas o meu amigo não resistiu à tentação, chamar-lhe à atenção que a tal pessoa mais lhe parecia uma Very Important Potato!!!
É sempre do que me lembro, "POTATOS", quando vejo as criaturas quase todas que nos azucrinam a vida, prenhes de clubite aguda sem nenhum sentido de estado, mas batendo sempre no peito em nome do interesse nacional.
Também disse uma vez ao chefe da minha instituição, que admitia ter cara de parvo, o que não era significado automático de que fosse de facto parvo.

Isto dito, esta "bronca" de hoje que enche de gozo muitos e que para outros é desvalorizada, suscita-me as questões seguintes:
1. numa sociedade democrática, sadia, equilibrada, em que vigore um efectivo estado de direito e a separação real de poderes, haverá sempre pessoas mais instruídas, pessoas que acedem a cargos mais importantes sejam no domínio público seja no privado, pessoas que têm rendimentos mais elevados. Numa sociedade assim, também haverá sempre alguma malandragem, que rouba bancos, que engana, que foge ao fisco, mas a maioria esmagadora não procede assim. E por isso, o estado terá uma máquina judiciária e uma fiscal para em tempo útil equilibrar o que a dada altura possa ser desequilibrado. O indispensável é que os cidadãos, TODOS, tenham as mesmas oportunidades, e sejam TODOS iguais perante a lei. É assim que as coisas se estão a passar no meu desgraçado País?

2. Existe ou não uma lista VIP? Creio que haverá qualquer coisa do género. Sintoma, a meu ver, mais um, de que Portugal está muito longe daquilo que digo no parágrafo anterior. Porquê esta proteção que aparentemente foi erigida? Não sei. Mas posso imaginar que seja por dois motivos. O primeiro, teoricamente para mim sem problemas de maior, o evitar que funcionários da máquina fiscal e tributária invadam processos de alguém sem fundamento de serviço legal. Um segundo motivo para que não vão descobrir os podres de muita gente. Por isso, imagino, terão metido nessa listagem, deputados, autarcas, titulares de órgãos de soberania, dirigentes e ex-dirigentes políticos e por aí fora. Resta saber se os meteram a todos, como por exemplo os senhores que ficaram com a parte boa do BPN e por aí fora.

3. Ao ouvir tão inflamados certos deputados quase gritando acerca deste escândalo, que tudo indica o é de facto, não consigo deixar de pensar que no fundo, o que pretendem, é que na máquina fiscal não exista segurança nenhuma nem controlo e que, por desígnios partidários, seja sempre possível vasculhar o que não é necessário verificar por razões normais. Há sigilo fiscal, e existem muitas outras coisas, mas cada vez mais me convenço que se está a entrar por um - vale tudo. Mas que fique claro, existe muita malandragem por aí, mas não deve ser por via de descontrolo que as coisas devem ser apuradas. O que é lamentável é uma grande ausência de escrutínio.

É isto. E nada mais, .......pintassilgos não são pardais. 
E lá vamos passar mais uma série de dias com o PS a não apresentar coisas concretas para Outubro, com o (des)governo a desdizer-se a todo o momento, o PR a matutar na próxima asneira com que nos vai presentear, os deputados todos inimigos na sala, amigos no restaurante e nos negócios.
É a vida, portugueses. Como saímos disto?
AC

A PROPÓSITO do GOVERNADOR do BANCO de PORTUGAL
Todas as semanas quase sem excepção, os cidadãos constactam e tropeçam nas poucas vergonhas perpretadas pelos políticos de todas as cores, designadamente os deputados a que formalmente temos de chamar os nossos representantes.
É agora o caso da questão da nomeação do governador do Banco de Portugal (GBP), pessoa que o cidadão comum é tentado a dizer, deste e sobretudo dos anteriores, que mais  
se governaram que ao Banco.
Claro que esta é mais uma matéria que assim flutua na sociedade portuguesa porque a esmagadora maioria dos cidadãos nada liga aos assuntos do seu País, preferindo os futebóis, os fados, as telenovelas, os programas da manhã nas TV’s, as revistas cor de rosa, os tabloides. Depois admiram-se do nosso "fado".
O GBP é nomeado pelo governo, tem sido sempre nomeado pelos governos.
Agora o Dr António Costa, na senda do “agora é que isto vai ser diferente e transparente”, quer que passe a ser nomeado pelo Presidente da República sob proposta do governo e seguida de uma audição do indigitado pelo governo na Assembleia da República.
Ora, anos atrás, os partidos que agora nos (des)governam tiveram uma proposta idêntica, mas nessa altura, quem estava no governo era o PS e portanto,………exactamente, adivinharam, chumbou a proposta.
Têm aqui mais um belo exemplo das sucessivas poucas vergonhas da malandragem que vive à conta do orçamento, mas sempre a pensar no superior interesse do País e por conseguinte dos portugueses. Sobretudo o deles.
Naturalmente que agora, lançada a bisca pelo putativo futuro PM, lá aparecem os doutos do costume a debitar argumentos a favor e contra. 
E não passamos disto, porque é com estes arranjinhos ao longo de décadas que os donos do direito, os banqueiros, os deputados, os jornalistas, os políticos, os advogados, e por aí fora, sempre arranjam maneira de tratar da vidinha. Há quem lhes chame as "elites"!!
Sou eu que hoje estou azedo? Talvez, mas não fui eu que contribuí para as broncas e roubos em seis bancos e…….não chega o papel para listar as desgraças de décadas, que começaram muito lá atrás, no século passado.
Leiam história. Por mim começo sempre a partir de 1700. E descubro sempre que a saga dos descobrimentos nada me põe em cima da mesa.
AC 
Por aí
AC

terça-feira, 17 de março de 2015

A propósito do tristemente famoso preso preventivo nº 44
Sobre este caso, os portugueses estão a ser diariamente bombardeados com as mais variadas notícias, desde as bombásticas ás que dizem coisa nenhuma, ou as que procuram esclarecer alguma coisa. Depois temos o CManhã com os seus sensacionalismos que, para o meu gosto são, na maioria dos casos, de uma tristeza confrangedora.
Mas temos coisas também interessantes, para mim, naturalmente.
Temos o baterista guitarrista quase dono de muita coisa com as suas entrevistas de um fito só.
Temos advogados a palrar em todos os sentidos, a favor, assim assim, e contra.
Temos jornalistas a despejar oratória quase sempre inconsequente.
Temos assessores e ex-assessores de vários senhores a dar os seus palpites.
Temos jubilados que se levam ás costas de si próprios a falar majestaticamente.
Mas, o mais interessante para mim é ouvir e ler vários professores de direito a discorrer sobre o assunto.
E também a propósito do nº 44, diverte-me imenso a colocação de questões potencialmente controversas sobre matérias de direito, sobre imprecisões de códigos, sobre competências de tribunal A ou B para apreciar, sobre se - conde uma vez, conde para toda a vida!
É que como cidadão comum, e atento o historial destes 40 anos em que em 99,99% dos casos todos nacionais a culpa morreu solteira, não posso deixar de me interrogar sempre e cada vez mais, sobre os porquês de tanta barulheira, desde os vários do folclore aos que tentam professoralmente atingir os mesmos fins dos do folclore.
E também neste caso aparece a questão  da independência dos OCS ou falta dela, as asfixias democráticas ou antidemocráticas.
Uma coisa eu acho decisivamente engraçado: ver a quantidade de pessoas a enfurecer-se cada vez mais com os comentadores ligados ao PSD.
Engraçado, por exemplo, ler o prof Vital Moreira referir-se no seu blogue (que sigo com atenção e respeito) aos comentadores monopolistas do PSD em que dois foram líderes do PSD. Está certamente a referir-se a Marques Mendes e Marcelo R. Sousa.
Quando acho engraçado, e respeitando sempre as opiniões alheias, para quem vê muito pouco televisão ainda assim não me parece que o PSD esteja favorecido. Por exemplo, aos três comentadores apontados eu junto muitas outras pessoas, do PSD, do PS, e por aí fora.
Querem exemplos? Manuela Ferreira Leite, Antonio Vitorino, Santana Lopes, Rui Pereira, e outros em programas variados, ligados ao BE, e ligados ao umbigo de si próprios.
Para mim, que pouco sigo as TVs, parece-me mais importante a qualidade do que dizem os comentadores e jornalistas (ou orientação conhecida destes, ah isso já não interessa nada?) do que as suas ligações.
Pela minha parte, respeitosamente, vi talvez os três primeiros de Marques Mendes e decidi não perder mais tempo, vi algumas vezes Marcelo, e vejo algumas vezes Ferreira Leite.
Mas perco pouco tempo com todos eles e com vários dos senhores jornalistas. Não perco tempo com o resto.
E não ligo à espuma dos dias, incluindo os congressos da moda promovidos por quem só se começou a revoltar em meados de 2011. Eu é que não perdoo aos que se apoquentam apenas quando está no governo o PSD, ou o PS, ou o PSD /CDS.
AC

segunda-feira, 16 de março de 2015

O Jornalismo está em crise, ou não?
Como sempre, haverá quem afirme que sim, e outros que não.
O meu sentimento, e de há muito tempo, é que a esmagadora maioria do que nos é oferecido nos jornais e nas TV's (rádios ouço quase só Antena 2), é de muito má qualidade, qualquer que seja a perspectiva por que se olhe.
Jornalismo de investigação, independente, sério, e com profundidade, por exemplo, há muito pouco. Naturalmente, aceito que possa estar a ver mal a questão.
Na minha recuperação de muitos dias parados quanto a pesquisas na NET e pelo papel que pouco compro (ainda não lido), li um interessante artigo no Público de 5 de Março acerca do jornalismo. Escrito pela senhora jornalista Bárbara Reis. Que afirma à cabeça, que o jornalismo não está em crise, mas sim o modelo de negócio.
O jornalismo estará mais exigente hoje, como procura explicar a directora do Público.
A dada altura, refere por exemplo, que - o Público tem em 2015 mais leitores do que alguma vez teve na sua história! Este simples cidadão, ao ler isto, foi buscar à memória que, diz-se, o jornal Público tem prejuízos sucessivos e, talvez por desporto, a SONAE/ família Belmiro de Azevedo o mantem apesar de tudo.
Quanto ao jornalismo perder arrogância, tenho as minhas dúvidas.
Concordo completamente com a senhora directora do Público quanto à expressão - DANTES É QUE ERA BOM! Creio que dantes, antes do 25 de Abril, tal como nos primeiros 3 ou 4 anos após essa data, houve bom e mau jornalismo, bons e maus profissionais, sendo que alguns dos mais velhos passaram as passas do Algarve à conta da censura/ lápis azul.
A procura da verdade deveria ser o Norte, a estrela Polar do jornalismo. Doesse a quem doesse.
É usual invocar o tempo em que o Expresso maltratava (???) o então PM Balsemão. Adiante.
O trabalho do jornalismo é decisivo para uma sociedade sadia e equilibrada.
Olhando ao País de 1991 até ao presente, o jornalismo não deu também um certo contributo (mau?) para o deplorável estado em que estamos?
Quando passo em revista os meus arquivos, aqui e ali vou relendo que alguns senhores jornalistas parece que só descobriram certas coisas de repente. Quando tudo começou bem lá para trás.
A questão do modelo de negócio é extremamente interessante.
Sigo com o maior interesse as movimentações dos seis maiores DONOS dos OCS.
E não deixo de notar que para lhes entreter os serões, está sempre ali à disposição o baterista e guitarrista do costume.
Relevem estes pensamentos em voz alta. Uma coisa é certa, para mim. Sem OCS livres e independentes, não existe sociedade livre, sadia, equilibrada.
Ora a nossa creio que já esteve bem melhor.
Os senhores jornalistas não têm culpa nenhuma no cartório?
AC
Sou eu que estou, ou isto está cada vez mais doido?
Por razões privadas, ocupando todo o meu tempo, tenho descuidado os meus zappings na Net para observar o que por aí vai. Estou a tentar recuperar.
Creio ter visto bem, o actual presidente da CMPorto foi "catalogado" por uma agência de rating!!!
Engraçado como estas coisas se fazem. Os almocinhos e jantarinhos, os convites para Belém (lembram-se daquela, para os cultos de então, em que foram tantos acima dos convidados estimados, que os croquetes não chegaram), etc, dão sempre bom resultado.
Como se os reflexos do que se faz e procura melhorar fossem imediatos, e não fruto de um processo longo, matutado, iniciado muito atrás. Mas é o que as revistas cor-de-rosa gostam, o povinho adora, e não só os tabloides editam.
O Pessoal anda mesmo satisfeito e entretido, todo satisfeito!!!!!
O melhor, porque mais decente, é uma fotografia. (vestígios palafíticos, Carrasqueira)
AC

COMO CIDADÃO ESTOU MUITO SATISFEITO.
Parece que o STJ rejeitou pedido de "Habeas Corpus" para o tristemente famoso preso preventivo 44.
Como cidadão estou satisfeito. Parece que se pode dizer - era só o que faltava - lá porque foi primeiro ministro continuava a vida fora com prerrogativas que em Portugal se entendeu conferir ao cargo PM, e não à pessoa que o exerceu em determinada época.
Ainda bem que os pequeninos e ridículos e passivamente corruptos já estão fora.
O que espero, para ficar ainda mais satisfeito, é que o sistema de justiça venha a provar que é culpado, ou que afinal não é, mas que até lá rejeite liminarmente quer os truques, quer as entrevistas de bateristas e guitarristas que se assumem como outros donos disto tudo.
AC

sexta-feira, 6 de março de 2015

FOTOGRAFIA
AC


A fotografia
A minha primeira máquina fotográfica foi-me oferecida, não por meu pai porque infelizmente o não podia fazer, mas por meu avô adoptivo. Foi uma Canon QL 19, em 1969. Foi aí que nasceu o meu bichinho. A realidade da vida levou a que fosse tirando fotografias ao longo dos anos, a maioria, do ponto de vista técnico, a roçar a porcaria. Mas, a maioria também, com significado afectivo etc. Desse ponto de vista muito boas. A vida proporcionou-me que entre a Canon e uns anos mais tarde e durante muito tempo uma Yashica FR1 andasse pelo analógico. Só mais recentemente e já ela estava no mercado há muito tempo, entrei no digital com Yashica S5000, uma máquina simples mas creio muito simpática. E com grande esforço financeiro, porque o "bichinho" no plano técnico começou a engordar, lá me abalancei e continuo com a Nikon D90. Um maquinão, para mim.
Isto para partilhar que só a partir de 2008 comecei a olhar para o que apanhava por aí com algum cuidado técnico. E, claro, então fui verificando - "Eh pá, que fraquinha fotografia". Mas creio que desde 2012 as coisas têm melhorado, com algum estudo pessoal, com cuidado, o tempo disponível isso permite, e dos milhares de fotografias que tenho, actualmente tenho algumas que creio ficariam sem esforço entre as 20 melhores em certos concursos.
Mas uma coisa nunca fiz e não faço, e isso tem a ver com a minha formação e honestidade intelectual, não há cá retoques posteriores seja com que software for. Não tenho nenhum.
É que quer na minha vida, quer na fotografia, não manipulo a realidade que apanho, não manipulo as imagens. Não faço como muitos, nacionais e estrangeiros, que para ganharam prémios se atiram a essas técnicas. Será o mundo contemporâneo. E por isso as sucessivas broncas.
Mas na vida como na fotografia, muitos perdem a memória, manipulam a realidade, mentem, enganam.
Eu tenho memória, recordo por onde passei, o que fui fazendo, lamento algumas parvoíces que não foram graves. A minha coluna, nas vértebras S começa a mostrar umas moínhas. Mas ando direitinho. Tenho coluna vertebral e não cartilagem, como muita cambada que por aí circula.
A fotografia abaixo é tal e qual se vê. Adoro este local. Umas vezes tiro mais à esquerda, outras mais para o outro lado, mais longe ou mais perto. Mas é o que lá se vê.
António Cabral





quinta-feira, 5 de março de 2015

De NOJO em NOJO até ao desastre final.
Contrariamente aos meus hábitos, que é quase não gastar dinheiro com jornais e revistas, vejo-os via NET, hoje comprei o Público, porque reparei na papelaria quando fui jogar o euromilhões, que o jornal comemorava 25 anos de existência. Salvo melhor opinião, está um exemplar interessante.
A dada altura traz uma notícia sobre a questão da transparência (???) no que se refere a divulgação de dados financeiros e dependência económica dos OCS. Li e mais uma vez neste desgraçado País nada me surpreendeu o que lá está transcrito.
Resumidamente, a plataforma que representa os cinco maiores grupos do sector terá declarado concordância com a divulgação pública de toda a estrutura acionista das empresas de comunicação social, incluindo financiamento. Parecia muito bem.
Oh diabo, mais à frente lá vem uma ressalva, chamam-lhe técnica; "é que as empresas não têm vocação investigatória sobre participações complexas".
Quem o terá afirmado, segundo o jornal, é um conhecido senhor, daqueles que tem tido muitas dificuldades na vida. E então, provavelmente, a solução será que a "identificação seja feita até onde for tecnicamente possível". Que pouca vergonha, que nojo.
Aonde chega a pouca vergonha, sobretudo vindo de um daqueles que anda sempre pelas TV a comentar quase tudo e mais alguma coisa.
Quer ele e outros e os senhores jornalistas e os deputadozinhos e o etc de toda a restante malandragem que se banqueteia à conta do OE, nenhum, cautelosamente, lembra a Constituição desta tão maltratada República.
É ir ver o Artº 39º - Regulação da comunicação Social - e verificar que a alínea b) do nº 1 diz - a não concentração da titularidade dos meios de comunicação social.
Ah, isso não interessa nada!!
Mais um nojo, com a falsa chancela da transparência, mantendo o habitual esterco escondido.
Quer dizer, para comunicar a dependência económica não há capacidade, mas para a irem fazendo já existe boa capacidade técnica. Banditagem, ao melhor estilo.
À conta do que por cá se vai passando, as fábricas de aerossóis anti-cheiro devem estar a ter lucros fabulosos. Desgraçado País.
AC

Como eu vejo isto tudo.
É exactamente como mostra a fotografia. Qualquer sector da vida nacional, mal se levanta a tampa, chega o cheiro nauseabundo a porcaria, a porcaria que se vê na figura, uma mistura de lodo, esgotos, trampa. Dirão alguns que as instituições estão a funcionar. Pois. O outro, aqui há anos atrás, com os tanques a aparecer-lhe por trás também dizia que estava tudo a ir bem. FOI BEM PARA O FUNDO.
As instituições estão a funcionar, bem oleadas, com a trampa que o homenzinho vai colocando no balde. E depois venham-me chamar tremendista, pessimista, agoirento, etc.
Basta assistir aos telejornais (tomar antes pastilha para a azia), assistir ao que se passa na AR, atentar nas audições parlamentares, na excelência de actuação e sentido de estado de todos os titulares de órgãos de soberania e restantes políticos e responsáveis, observar os resultados concretos em tudo o que respeite à vida dos cidadãos, banca, saúde, ensino, justiça, autarquias, forças armadas e forças de segurança, os futebois do futebol, está tudo a funcionar lindamente!!!!!!
AC

terça-feira, 3 de março de 2015

Se calhar é melhor enterrar o passado no passado
A propósito da falta de memória do actual PM quanto ao que devia ter feito no passado e não fez em tempo, relativamente aos pagamentos à segurança social, e também no que se refere a coisas do mesmo género de “meninos" do PS, para não se falar doutros, uma jornalista considerada por muitos como um dos grandes expoentes do jornalismo “economês”, acaba de afirmar num canal de TV - "esta espécie de luta na lama não é boa para ninguém e se calhar é melhor enterrar o passado no passado”.
Não tenho grandes dúvidas que este tipo de lavagem de roupa suja destes meninos todos de todas as cores é lamentável, e nada serve para a construção de uma sociedade decente, equilibrada, e que se deseja caminhe para uma democracia real. Mas o que é certo é que, como muitos sabem há décadas, estamos perante pura malandragem de todos os sectores.
Tenho a maior das dúvidas se o enterrar de tudo não acabará por esconder algum mariola que ainda fez coisas piores. E há por aí vários.
Pessoalmente, se por um lado fico satisfeito por verificar que cada dia que passa mais confirma a justeza de grande parte das minhas indignações há anos publicamente partilhadas quanto ás ditas “elites", aos ditos políticos, aos ditos dirigentes da coisa pública nos mais diferentes sectores, por outro lado mais aflito vou ficando por constatar que a pouca vergonha não acaba.
Porque, contrariamente ao que disse a senhora jornalista, - "ah, a mentalidade agora quanto ás obrigações fiscais é muito diferente da que era há quinze ou dez anos” - a mentalidade dos malfeitores todos, incluindo os que foram perderam a memória de cada vez que recebiam o chequezinho, ou que almoçavam no reservado de certos últimos andares, a mentalidade é a mesma se não for pior. 
O que mudou muito é que os sistemas informáticos começam a apertar mais, quase toda a gente. Mas os escritóriozinhos, as lojinhas, e os deputadozinhos, se encarregam de deixar sempre uns buracoa abertos.
Porque a realidade é, infelizmente, uma só: a malandragem que nos desgoverna, mais a que se encarniça por lhe suceder, foi toda formada nas mesmas alturas, com cores diferentes, mas praticamente todos à mesa do tacho estadual. TODOS. E assistiram com paciência, para chegar a sua vez, o que fizeram e como se governaram os que mais mandaram entre 74 e 90 do século passado. Agora aí estão, e já com as fornadas que se seguirão bem preparadas e posicionadas. 
Desgraçado País, que te arrastas para aí desde 1700.
AC
A propósito do TEJO, as mais que lamentáveis elites portuguesas
Parece que algumas populações e que alguns autarcazinhos se começam a interrogar dos porquês do caudal do Tejo ser cada vez mais escasso rio acima. Parece que, por exemplo, para Almourol já se passa a pé.
Mas se perguntarmos a governantes, estes e todos os que já lá estiveram, dirão com aquele ar enfatuado, - ah, meu caro senhor, essa matéria está perfeitamente regulada por um acordo entre nós e Espanha".
Claro que a água vai escorrendo menos, pois os transvases e outras obras que eles prosseguem em Espanha assim o determina.
Dizem ainda os doutores do costume, - "certamente que nas reuniões periódicas isso é analisado, e verificado" 
Digo eu - ???????????????. Diplomacia do croquete português.
Que tristeza. E quando o caudal for mesmo já ridículo?
Ah, aí o Exército português entrará em acção, se tal for preciso. Aljubarrota mod II !!!!!
AC

domingo, 1 de março de 2015

um CLUSTER muito especial
Um Cluster, num determinado campo de actividade, genericamente, é uma rede de entidades interdependentes (empresas, organismos públicos, instituições, etc), geradores de conhecimento e ligadas entre si por cadeia de valor acrescentado.
Atrevo-me a presumir que pode existir um anti-cluster: uma rede de pessoas, interdependentes, num determinado tipo de actividade (que é o TACHO que todos almejam), ligadas entre si pela sucessão de entrevistas e suplementares dislates, em que o valor acrescentado é a insuportável arrogância intelectual, a execrável ausência de humildade democrática, a inqualificável dose de pesporrência com que não se coíbem de sistematicamente nos massacrar.
Basta, nos últimos 15 dias, ler as entrevistas dos meninos que andam por cá e dos que andam por Bruxelas, ou ler e ouvir as proclamações quer de figurinhas do PSD, do PCP, do CDS, do PS, do BE, e das outras figurinhas que se aprestam a maçar-nos.
LIVRA!!!!!!
António Cabral
Como um poste de iluminação pode ficar torto sem o derrubar!
AC