UMA DAS ANEDOTAS DA SEMANA
A senhora Camarinha diz - "a CGTP não é uma estrutra ligada ao PCP".
AC
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
RÚSSIA, EUA, CHINA, UK, FRANÇA, ALEMANHA
TERRA, temos um problema
Lembrei-me disto depois de, apesar de ter chovido alguma coisa, a questão da água continuar premente e, ao mesmo tempo, continuar este (na área da residência fiscal) e outros presidentes de câmara municipal a regar relvados, e a criar cada vez mais zonas relvadas.
A N I M A I S
Sobre este boneco que corre por aí, muito superficialmente:
HABILIDADES NA COZINHA
Por razões várias mas, desde logo, porque a minha mãe me colocou a cozinhar aos 15 anos* (a poucas semanas de fazer 16 e para grande escândalo do meu avô materno, já antes escandalizado por fazermos nós a cama) e ao meu irmão como manhoso ajudante, desde cedo que me familiarizei com a cozinha, com os utensílios de cozinha, com receitas, com o preparar e confecionar refeições, pratos de peixe, de carne, entradas, doces, saladas variadas. E nas sopas não me saio nada mal mas é sector onde a minha mulher me bate sem sombra de dúvidas.
No resto e atrás referido, poucas são as coisas onde me superiorizo pois ela é uma excelente cozinheira. Mas em algumas ganho. Se já era batido até 1990, a partir daí e em boa parte em consequência da minha vida profissional, tornei-me bastante razoável como cozinheiro e pasteleiro.
Temos em casa excelentes livros de cozinha, alguns bem antigos e sobretudo muitas receitas muito antigas. Daquelas onde aparece - uma chávena disto, meia chávena daquilo - ou então e pior - um poucochinho de, mais um poucochinho de, etc.
Para além de há décadas o casal se ajeitar muito bem neste ambiente da casa, tivemos a felicidade de usufruir da experiência da velhinha Cecília que, infelizmente, há muito nos deixou.
E vem isto a propósito dela e de um utensílio de cozinha. A Cecília entre as inúmeras excelentes refeições que preparava, os seus pastéis de massa tenra recheados com carne variada eram das coisas mais fabulosas que comi na vida. E comi muitas vezes, e é receita a que periodicamente recorremos.
E aqui entra o tal utensílio, o rolo da massa. A Cecília usava em casa da minha sogra um muito antigo rolo de madeira. Nós também temos o clássico. Mas nos últimos anos tenho recorrido mais a este, pesadote, de boa marca, e muito prático e eficaz. Rolo da massa moderno, de que certamente a Cecília se riria e, provavelmente, se recusaria usar. Mas consigo estender a massa para os pasteis de forma fantástica, fica finíssima.
* Foi há muitas décadas que isso se passou. No tempo em que os vegetais e concretamente as ervilhas eram tenras, não precisavam de ser cozinhadas na panela de pressão como hoje fazemos.
E a refeição foi ervilhas guisadas, cozinhadas num velhinho fogão a gás, num tacho banal, com a cebolada e o alho e o azeite e o sal e os coentros e a salsa, como a mãe indicara, e depois de cozinhadas e provadas, dois ovos inteiros lá para dentro. E foi o que almoçámos, enquanto os pais sairam depois de verificado que tínhamos almoço de facto.
POESIA - Sophia de Mello Breyner Andresen
Nestes versos, em quem estaria Sophia a pensar?
É no Herói, no Santo e no Génio
que os Deuses se lembram dos homens.
Os Deuses são amigos do Herói
compadecem-se do Santo;
Só ao Génio, porém,
é que verdadeiramente amam.
(Fernando Pessoa)
Agora, na nossa sociedade, andam por aí vários que se têm por heróis, muitos outros que se julgam santos e puros, e anda um que se tem por génio. Coitado. Mas, sobretudo, coitados de nós cidadãos comuns!
AC
25 de ABRIL
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do Tempo
(Sophia de Mello Breyner Andressen, O nome das coisas, "Assírio&Alvin")
Celebro o 25 de Abril de 1974.
Mas não esqueço o que se passou para ter conseguido a realização da eleição para a Assembleia Constituinte em 25 de Abril de 1975 e não esqueço, particularmente, que mais sete meses tiveram que passar até que finalmente as coisas sossegaram.
E na 2ª Feira passada, mais uma vez, andei por Lisboa com a Nikon na mão, a observar e a registar certas coisas e certos aspectos.
António Cabral
24 ABRIL 1974 . 25 ABRL 1974. 25 ABRIL 1975. 25 ABRIL 2022
O Tio JERÓNIMO
POEMA da MINHA ESPERANÇA
DIA da LIBERDADE
Tem que ser todos os dias.
Deixar a bovinidade crescer, entusiasmarem-se com "selfies", beijinhos, tiradas ocas e parvoíces várias, leva a pouco repararem:
> nos aumentos (no supermercado, na farmácia, na gasolina, na praça municipal),
> na falta do médico de família prometida há anos,
> no tamanho da dívida em valor absoluto, que está como estava em 2011 quando o aldrabão foi obrigado a chamar a "troika",
> no controlo de vários órgãos de comunicação social pelo poder económico e pelo poder político,
> na captura de imensas organizações pelo poder político, etc.
Liberdade tem que ser todos os dias.
AC