sábado, 30 de novembro de 2019

30  NOVEMBRO
> 1719 - Chegada ao Tejo de frota proveniente da Nova Inglaterra com bom provimento de bacalhau
> 1900 - Faleceu Oscar Wilde
> 1935 - Faleceu Fernando Pessoa
> 1995 - Faleceu Fernando Assis Pacheco
> 2019 - Uns farsolas continuam a enumerar os cofres de que são titulares
AC
RESTAURAÇÃO
Cada cabeça sua sentença. Neste assunto concreto, cada boca e cada estômago sua sentença.
Uma das modas talvez das 3 ou 4 últimas décadas, principalmente os últimos 20 anos, a febre dos chefes, subiu em flecha.
Devo dizer que há seis ou sete anos estive com um grande grupo de amigos num belo programa /passeio pelo Douro, que incluiu entre muitas coisas como, quintas conhecidas, provas de néctares extraordinários, mini curso sobre Ruby, Vintage, etc, caves, museus, passeio longo de barco rabelo com patuscada a bordo e orientada por um conhecido "chef", um belíssimo (contratado previamente) almoço na Folgosa (já adivinharam?) e um jantar (contratado previamente) na Régua, num restaurante que foi armazém da CP (adivinharam?)
E esses almoço e jantar porque contratados muito antecipadamente, nada tiveram de comida esquisita, "cuisine Française", etc. Foram duas excelentes refeições, com ingredientes bem Portugueses, muito bem confeccionados.
Sim, os restaurantes devem fazer-nos sentir bem, sejam tascas ou "catedrais", e o equilíbrio qualidade/ categoria/ preço deve estar presente. Sim, os restaurantes que se julguem santuários podem ir dar banho ao cão. Tirando esse na Folgosa acima indicado, onde se almoçou muito bem, nunca ponho lá os pés.
Depois, lá está a treta da moda, há alguns chefes que inventam em vez das "catedrais" umas capelas", aumentam assim o negócio para o povão, com preços menos especulativos mas a receita não se modifica. Andam por aí em sítios muito frequentados, onde não me sento.
Anos atrás, em Castelo de Vide, estando quase na hora de almoço, ao sairmos da visita à igreja deparámos em frente com vários restaurantes. Não os conhecendo colocava-se a questão - qual escolher, qual seria melhor?
Eis que se aproxima como nós estávamos a fazer, um cidadão com aspecto banal, a quem solicitámos indicação de que restaurante deveria ser a nossa escolha. "Ah, não posso fazer isso"
Interrogado do porquê da recusa em nos ajudar na escolha, disse - "Eu sou o Presidente da câmara municipal e não devo aconselhar nenhum como o melhor para almoçar".
"Mas, sr presidente, vai almoçar não é verdade, onde? Vou aquele"!!
E lá fomos atrás, e foi boa escolha.
Pois restaurantes não são santuários, nem catedrais.
Já enfiei barretes, mas a maior parte das vezes, pedindo indicação onde comer, genuinamente, bem confecionado, confecção caseira, frequência comum, tenho-me dado sempre bem.
De Julho até ao presente, concelho de Tavira, Minho, Trás-os-Montes, Beira Alta, Beira-Baixa, Concelho de Viseu, tenho tido bons exemplos de restauração e gastronomia.
Come-se bem no meu País.
AC

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Do ANTIGAMENTE
Ferros de engomar
Penico de louça
AC
VARIAÇÕES em LAREIRA...... Maior........
AC
29 NOVEMBRO
> 1612 - Fim do monopólio Português na Índia após a derrota na batalha de Suvali
> 1807 - Em 27 de Novembro a família real e o seu monumental séquito tinham embarcado nos navios; em 29 de Novembro partem em direcção ao Brasil
> 1877 - Thomas Edison apresenta o fonógrafo
> 1947 - A ONU pretende dividir a Palestina num estado Judaico e  outro Palestiniano
> 2000 - António Guterres vê aprovado o OE com a ajuda do queijo Limiano
AC

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

SERVIÇO  NACIONAL  de  SAÚDE
O serviço nacional de saúde anda mal.
De tal modo que alguns já recomendam exames simples caseiros, em vez de recorrer a urgências.
É o caso do exame à urina.

EXAME À URINA SIMLIFICADO
(por gentileza de um amigo)

Saia do quarto em Jejum para urinar no jardim:

👉🏼 Se vir que se 
juntam formigas, sinal de diabetes
👉🏼 Se mija na ponta dos pés, sinal evidente de problemas na próstata 
👉🏼 Se se aperceber de cheiro a churrasco, sinal de colesterol
👉🏼 Se ao sacudir lhe doer o pulso, está com artrose
👉🏼 Se ao regressar ao quarto, volta com o "pinto" fora do pijama, primeiros sinais de Alzheimer!😆😂

AC
SUGESTÃO  -  VEJAM
https://thetravellightworld.blogs.sapo.pt/monsanto-uma-aldeia-extraordinaria-174075
AC
FAZEDORES de PONTES
Como andam para aí, periodicamente, a dar loas a fazedores de pontes, lembrei-me desta, que fotografei há poucos dias, estavam uns fantásticos 4 ºC, uma brisa ligeira, um frio dos diabos.
Vingámo-nos, indo tomar café e comer uns bolinhos da terra, excelentes, aqui.
AC
POESIA - Sophia de Mello Breyner Andresen
Nestes versos, em quem estaria Sophia a pensar?

Porque os outros se mascaram e tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não


Porque os outros são os túmulos calados
Onde germina calada podridão
Porque os outros se calam mas tu não


Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo
Porque os outros são hábeis mas tu não


Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos
Porque os outros calculam mas tu não.


AC
28  NOVEMBRO
> 1520 - Fernão de Magalhães terá chegado ao Pacífico
> 1907 - Nasceu Alberto Moravia
> 1917 - Moçambique, forças Alemãs causaram massacre a forças portuguesas
> 1944 - Portugal e EUA acordam construção da base em Sta Maria, Açores
> 1990 - UK, Margaret Thatcher resignou 
> 1992 - Fim da comissão de serviço na Holanda
AC

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

RECORDANDO
O  exemplo
A indústria portuguesa produz por ano 35 000 toneladas de resíduos não recicláveis, que precisam de ser incinerados. O Governo deu por isso pela primeira vez no fim de 1985, quando Carlos Pimenta estabeleceu por decreto as bases de uma política nacional de resíduos. Passaram cinco anos até o Governo abrir concurso para a construção de uma incineradora em Sines. O "povo" protestou e o Governo fugiu. Passaram outros cinco anos e, em 1995, Teresa Gouveia lá convenceu Estarreja a engolir a incineradora. Estava o problema resolvido? Não estava. Em 1997, José Sócrates abandonou o projecto de Estarreja e resolveu entregar a incineração dos resíduos a um consórcio de cimenteiras. Em 1998, esse consórcio propôs quatro sítios possíveis para a co-incineração: Outão, Alhandra, Souselas e Maceira. Elisa Ferreira escolheu Souselas e Maceira. O "povo" protestou e o Governo fugiu. Em 1999, Sócrates, já ministro, removeu o sarilho para uma comissão científica independente, a CCI, como se coubesse a uma comissão científica tomar decisões políticas. Este ano - 2000 - a CCI recomendou, em vez de Souselas e Maceira, Outão e Souselas. O "povo" protestou. Com Manuel Alegre à frente, os deputados de Coimbra prometeram fazer coisas terríveis. Vários cientistas arrasaram as conclusões da CCI. A oposição exigiu em coro que o assunto fosse imediatamente revisto. E agora o Governo, como sempre, hesita. Entretanto, os resíduos não deixaram de se acumular ao acaso. Em 15 anos, 15 anos, não se avançou um milímetro. O Estado pede aos portugueses trabalho, eficiência, dinheiro e sacrifícios - em nome da "modernização". Mas sucede que o exemplo do Estado corrompe a sociedade e é sem dúvida o principal obstáculo à "modernização".
Vasco Pulido Valente assina esta coluna ao sábado e domingo

AC

Ps: Recuperei este artigo de 2000, porquê?
Para lá do caso concreto, não é exemplo lapidar, do muito que continua a acontecer neste tão maltratado País onde, em bom rigor, somos nós os maltratados?
Quando não votam, quando votam nos governos que têm uma grande parte da escória dos governos Sócrates, estão à espera de quê?
Deu-se o 25 de Abril de 1974.
Daí para cá, ainda que se tenha progredido em muitas áreas, FELIZMENTE, o exemplo supra não está acompanhado de centenas de outros exemplos que fazem com que Portugal tenha os bloqueios actuais?
REFLEXOS
AC
NÃO É MESMO MAU DEMAIS? 
Chamem a GNR por favor!!!!!!!!!!
AC
E  FALA,....FALA....FALA...
"Não sei se é este ano ou não. Vamos ver", afirmou o Presidente da República, sobre uma possível nova injeção de capital na instituição. Marcelo comentava a execução orçamental deste ano".
AC
27  NOVEMBRO
> 1199 - A Guarda foi fundada por foral de D. Sancho I
> 1807 - Família real e séquito embarcam para o Brasil fugindo à invasão Francesa
> 1953 - Faleceu Eugene O'Neil
< 1955 - Faleceu Luís de Freitas Branco
AC

terça-feira, 26 de novembro de 2019

AINDA o GOLFE com SALVAS MILITARES
Sobre o recente episódio passado na Madeira que levou à exoneração de um oficial do Exército a poucos dias de terminar a sua comissão de serviço naquela região autónoma, chamaram-me à atenção para um artigo que li com muita curiosidade, escrito por um senhor advogado, e que me fez pensar sobre muitas coisas, directamente relacionadas com a instituição militar mas, também, com certos poderosos neste momento sentados.
Mostraram-me o artigo do apêndice ao Jornal Económico de 8 de Novembro passado e que tem por título - O disparo do canhão no torneio de golfe e que futuro das relações entre o Exército e a sociedade civil?
O artigo termina  assim ...."pedir aos portugueses que paguem cerca de 2 mil milhões de euros por ano para os militares ficarem nos quartéis, parece-me bastante caro".
Como sempre, respeito as opiniões de outrem, mesmo delas discordando quase nada, pouco, ou completamente.

Para o autor parece que não devia ser um escândalo uma peça de artilharia do Exército num torneio de golfe. 
O autor, a propósito deste episódio ocorrido na Madeira, traz à colação e numa perspectiva comparativa a questão Tancos e, salvo melhor opinião, creio que tem muita razão sobre as considerações que faz acerca do que designa por "vergonha nacional".
O autor lembra, e bem, que quem está em determinados cargos tem inerentemente uma grande responsabilidade social, deve ter bom senso, prudência e ponderação, e exige-se-lhe uma intensa dignidade ética (palavras do autor).
O autor considera que o "único intuito de disparar uma munição de pólvora seca no referido torneio de golfe foi de dar visibilidade à instituição militar na Madeira num evento organizado em parceria com instituições militares e, acima de tudo, promover relações humanas e uma aproximação entre a sociedade civil e militar e nunca qualquer intuito de apropriação ou qualquer outro efeito para além deste".
O autor considera que depois da exoneração do comandante militar na Madeira, "os seus sucessores se manterão ainda mais nos quartéis, o que produzirá um afastamento entre instituições militares  e a sociedade civil".
O autor termina o artigo como referi no início deste meu comentário, não sem antes escrever - ....."contrapondo estes valores (despesas com as FA) com o disparo de uma munição de pólvora seca num campo de golfe, parece uma coisa pequenina para que possa levar à destituição de um homem que dedicou toda a sua vida à causa militar".

Como disse e sempre assim faço, respeito a opinião do autor mas, para lá de comparações que faz onde me parece que tem muita razão, nas suas próprias palavras encontro argumentos suficientes para dizer que a defesa que faz do oficial em causa não está coerente com as suas afirmações sobre as responsabilidades de quem está em determinados cargos.

Por outro lado, o autor não aborda uma questão que pessoalmente me parece central, uma vez que, parece, o que se passou no torneio de golfe era mais ou menos uma rotina antiga, sabida em muitos círculos. Não me admirava até que o oficial destituído tivesse antecipadamente informado os seus superiores hierárquicos do que mais uma vez ia fazer.
Nisto tudo, parecendo-me que não se promove a ligação instituição militar à sociedade sobretudo com coisas deste género, e baseando-me no que um amigo militar me contou, penso que esta destituição  deve ter tido sobretudo origem em jogos do xadrez político-militar. Gostava de saber. 

Diz-me esse amigo militar que a rapidez (poucas horas) da substituição do militar destituído cheira muito a esturro, quase cheira a coisa programada, e eu concordo. Parece estranho.
Nisto tudo poderá haver questões de jogos entre ramos das FA, jogos de número de cargos a distribuir, rotações.
O meu amigo militar sugere-me estas coisas, e como percebo pouco disto ouço-o e fico por aqui.
Mas que parece tudo um bocado estranho parece.
Se eu fosse à missa nos mesmos dias e horas do comandante supremo das forças armadas, tinha-lhe perguntado se tinha sido informado previamente pelo CEMGFA e o que pensava da coisa.
Assim, é mais um dos múltiplos episódios militares e políticos que fica com nebulosidades. E muitos ficaram mal na fotografia.
Com nebulosidade ou não, o comandante supremo das forças armadas nada comentou publicamente.
AC 



POR  AÍ
AC
T U R I S M O  em  P O R T U G A L
Por paixão de décadas que calcorreio o meu País, sobretudo o Continente.
Particularmente nos últimos 35 anos mas mais intensamente ainda desde 2006, visitei e visito cidades vilas aldeias e lugares abandonados, ermidas longínquas, antas, pontes romanas escondidas junto a ribeiras de pouco fácil acesso, pelourinhos, etc., sempre de máquina fotográfica na mão. De 2008 para cá com uma belíssima e agora já cansada Nikon digital D 90 com várias objectivas, antes com uma soberba Nikon analógica F 801S, e para trás ficaram as Fuji e Canon. 

Quando olho para trás revejo-me, naturalmente, sempre mais novo quanto mais para lá, mas recordo as mesmas ideias, os mesmos objectivos, conhecer, tentar perceber o meu País, a sociedade onde nasci e vivo, o porquê dos nossos atrasos e dos nossos progressos, ponderar o futuro olhando para o que andaram /andam a fazer, a não fazer, a omitir, a mentir.
Olho para trás e vejo-me nessa altura como agora, com o mesmo gosto e desejo de observar e perceber, e vejo que sempre fiz turismo cultural. Como continuo a fazer.

Entre milhares de exemplos, bastando tão só fechar os olhos ou olhar algumas das milhares de fotografias em papel e no computador, recordo a estrada de terra batida em 1971 que continuava uma de alcatrão e encontrava o alcatrão outra vez 5 Km à frente. Ou aquelas estradas nacionais, estreitas, e com o "relevé" ao contrário. Ou as várias casas de cantoneiros por esse Continente fora. Ou o que custava ir até Bragança em 1967. Ou a apanha da azeitona em 1969 e o trabalhar do lagar de azeite. Ou o pisar das uvas em Alcafache. Ou a ferrovia no Alentejo e no Algarve nos anos 60 do século passado. Ou as artes de pesca que existiram na costa Algarvia antes de 1974. Ou a pesca ao achegã há 60 anos nas barragens do distrito de Portalegre.  Ou o parque de campismo de Ferragudo em 1970. Ou as horríveis curvas de Nisa. Ou.........Ou...........

Os últimos governantes andam ufanos com o contributo do turismo para animar a economia Tuga.
O próprio PR ainda há dias apelava para a definição da estratégia para o futuro do turismo, chamando à atenção para a questão da qualidade. QUALIDADE! E não só direi eu!
E atreveu-se a falar na necessidade de visão sistémica e uma óbvia necessidade de interação entre múltiplos sectores da economia
Ah, e claro, o PR sempre no seu estilo a clamar - o Estado, os agentes económicos e a sociedade no seu todo saberão responder com confiança e sempre com esperança em Portugal” (???)
Entretanto, alguns reunem-se em congressos e conferências e clamam - Portugal: Preparar o Amanhã”.
"Unam-se como um todo", ouve-se por aí, neste Portugal dos corporativismos pequeninos, neste Portugal das múltiplas capelinhas, onde é fácil de dizer, tendo sido impossível de concretizar. Até hoje pelo menos. Mudará? 

Quando olhamos mais demoradamente para a questão "TURISMO", encontramos à cabeça, os governos, depois  variadíssimas associações (APAVT, AHRESP, APECATE ,ALEP, AHP, CTP. É só isto? Não!  Há muito mais.
O turismo cresceu muito, mas muito é de chinelo e de "selfie", e de "trotinete" em cima dos passeios da Rua do Ouro por exemplo.
Lisboa está cheia de hotéis de 5 a 3 estrelas, hostels, AL's, pensões.
Cresceu-se mas, pergunto eu, pensadamente, estruturalmente e estruturadamente, sustentavelmente, pensou-se para o período de arrefecimento económico, cá e sobretudo lá por fora?
As respostas a todas estas questões, dizem alguns, são dadas em parte em painéis de congressos no âmbito do turismo.
Mas, e as políticas públicas, as decisões dos governos e deste designadamente, depois as autarquias, e o enquadramento das actividades de entidades privadas?
Entre muitas outras coisas, é decisivo respeitar, o que em Portugal é genuíno, o que é autêntico, respeitar o património edificado (conventos, mosteiros, castelos, edifícios emblemáticos de épocas passadas, pontes e estradas do passado, caminhos de Santiago, igrejas, monumentos), olhar ao património imaterial, defender as paisagens, as nossas costas e praias, as infra-estruturas nos parques naturais e ao longo de certos rios.

Um turista pode estar encantado com o alojamento, mas se a seguir não tiver transportes para certos lugares........pode estar encantado com a gastronomia mas se a seguir não tem na zona actividades culturais de diferente matiz.........pode estar encantado com as praias mas se a seguir ..........e por aí fora. 
Seguir-se-ão insatisfações. repercussões negativos para a indústria turismo.

O turismo tem uma importante vertente económica. 
Mas não bastará, ou a galinha deixará de pôr ovos.
O turista médio é cada vez mais exigente, é preciso dar-lhe experiências, não se ficar pelo imobilismo.
Turismo tem uma vertente cultural, o enriquecimento de quem o pratica. É o contacto com aquilo que lhe é diferente.
É portanto decisivo gerir mas, sobretudo, manter os produtos que se pretendem oferecer, os programas. É preciso interagir com múltiplas entidades, e cada vez mais, do Estado, privadas, ou os produtos e os programas deixarão a prazo de ser atrativos.
Não basta mais hotéis. É preciso manter as rotas, Santiago, do vinho, etc, criar roteiros e manter os existentes, transformar aquilo que temos aos mais diferentes níveis e que são os recursos, transformá-los portanto em produtos atrativos.
Muito foi feito, mas muito mais há a fazer. E o interior?
É a minha opinião, sedimentada no que conheço e conheço bastante, das coisas, das pessoas, do despovoamento do interior, do abandono a que estão votados certos castelos por exemplo ainda que outros recuperados.
Há muito a fazer. E olhem para a pobreza de certos postos de turismo
AC
NÃO É MAU DEMAIS?
Se vejo bem do que vou pesquisando em relação ao"trabalho" na AR parece que Joacine continua numa senda curiosa.
Dizia-se por aí que quereria apresentar uma proposta relativamente à lei da nacionalidade.
Parece que se atrasou, esqueceu-se, aparentemente, de umas regrazinhas que existem lá pela AR
Haverá quem ache curioso, engraçado, desculpável....
A mim parece-me apenas que é mau demais.
AC
(Boneco "roubado" com a devida vénia ao Henry Cartoon)
GOSTEI  DE  LER
Que o grande iniciador da música moderna e criador da sinfonia entre nós, primeiro organizador de concertos sinfónicos em Portugal com a "Sociedade Filarmónica", foi João Domingos Bomtempo.
AC
26  NOVEMBRO
> 1945 - Estreia mundial do filme "Casablanca"
> 1949 - 1ª edição do "Record"
> 1967 - Grande área de Lisboa, cheias brutais, centenas de mortos, estragos catastróficos
> 1974 - Portugal e São Tomé e Principe assinaram acordo para a independência daquelas ilhas
> 2003 - Último voo do Concorde
AC

Ps. Agradeço a correção de um leitor; "Casablanca" terá sido estreado em 1942 e apareceu em Portugal em 1945

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Das  CORES
AC
25  NOVEMBRO 25 NOVEMBRO
Não existe consenso sobre o que de facto aconteceu nesse dia.
O "25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975 são datas de igual valor?
A "doutrina"  diverge.  
Sim, houve de tudo, PREC, extrema esquerda, esquerda, centro, moderados, direita, extrema direita, brutal onda comunista, maçonaria ?, instigação de matreiros que ficaram a assistir a tudo e, depois, não tendo as coisas decorrido como pretendiam,  assobiaram para o ar.
Esperavam os mais matreiros que mais uns com armas avançassem também além dos "paras", mas depois não avançaram.
Sim, agora, alguns com fraca credibilidade dizem coisas, afirmam suspeitas, mas há quem os desminta, com as suas e absolutas verdades.

Álvaro Cunhal já não está entre nós. Se estivesse não se confessaria a sério. Melo Antunes também não. Costa Gomes idem.
Ramalho Eanes mantêm-se calado, contrariamente a outros.
Uma coisa é certa, com o 25 Novembro, o caminho da Constituinte prosseguiu e ainda bem, embora a marca do socialismo na CRP seja de lamentar, opinião pessoal, naturalmente.
Quando se lêem certas declarações de Cunhal à época (coisa que os sempre distraídos mesmo se leram estão amnésicos enquanto os convenientemente esquecidos assobiam para o ar),  fica bastante perceptível o gizado "modus operandi". Se a coisa triunfasse, lindo, se desse para o torto, não saberiam de nada.

À época, 5DEZ1975, ocs "Jornal", Cunhal adiantou - a primeira coisa a dizer é que, na base dos elementos disponíveis, os acontecimentos do 25 de Novembro não se podem considerar um golpe ou uma insurreição, como se diz, mas a convergência  de várias sublevações militares e cada qual com o seu processo próprio e os seus objectivos próprios e imediatos. Os acontecimentos deve ser compreendidos no quadro de uma luta cerrada que vinha de longe por lugares de chefia e comando entre os vários sectores militares. Não nos consta que houvesse um plano de tomada de poder.

Só os ingénuos e incautos compram isto, como aliás muitos compraram.
Como diz um conhecido militar de Abril, "muitos falam e poucos acertam".
Nesta frase, curiosamente, está muita coisa.
Se calhar, alguns que falaram/ falam acertam em algumas das coisas que se passaram. Nunca saberemos com rigor.
Muitos, eventualmente, continuam a dizer asneiras.
E quanto a continuação, na senda do que Cunhal enunciou a seguir ao 25 de Novembro de 1975, o PCP continua com aquele ar querido como se nunca tivesse tido nada a ver com a coisa. 
Eu desconfio bem que teve e muito, mas não conseguiu que alguns viessem para a rua também, e por isso anicharam e disfarçaram, até hoje.


Quem ganhou e perdeu no 25 de Novembro?
Com rigor não sei, e quem sabe não confessa com cristalina limpidez e honestidade intelectual.
O processo democrático avançou, felizmente.
Que militares ganharam ou perderam? 
Em bom rigor não sei, e nem me interessa muito.
Mas é para mim evidente, basta ler as palavras de Cunhal, que havia imensos militares partidarizados por vários partidos, e nomeadamente por parte do PCP.
O PCP não teve nada a ver com a coisa? Só para rir.

Outra coisa é para mim clara.
Para lá do que de eventualmente quase obsceno pode haver em alguns hoje quererem celebrar/ comemorar o 25 de Novembro, e sobre isso esbracejarem dentro e fora da AR, o que me parece curioso é o afã de muitos outros se encarniçarem no sentido oposto.
Significará tudo isto que, afinal, esta data tem muita coisa nebulosa e muita coisa muito inconveniente para certos partidos
O apego à democracia hoje, pode ser melhor avaliado agora, passando uma lupa grossa sobre cada partido, lupa com componente de raio X?
Quando muitos se recusam a celebrar uma coisa logo aparecem outros a colocarem a tónica no oposto. Fatal.

Pela minha parte, não dou para este peditório, o 25 de Novembro continuará anualmente no calendário, como todos os outros dias, não dando eu para o evento nem um cêntimo.
É mais uma data, mais um acontecimento histórico que, como muitos outros , continuará por esclarecer cabalmente,
porque para muitos que estão vivos tal como para outros que já não estão entre nós, ISSO NÃO INTERESSA MESMO NADA, NÃO CONVÉM NADA.
Não chega já de discussões estéreis, de votos sobre o regulamento dos animais, ou da Palestina, ou da ausência de comunicação entre patéticos?

E que tal os verdadeiros e actuais problemas da sociedade Portuguesa? 
AC

25  NOVEMBRO
Dia pela Erradicação da Violência contra as Mulheres
> 1638 - Nasceu Catarina de Bragança, que casou com Carlos II de Inglaterra
> 1975 - O 25 de Novembro. Continuam as nebulosidades sobre esses dia, golpe, contra golpe.
AC

domingo, 24 de novembro de 2019

NEBLINAS
AC
ALGUNS  MILITARES
Esta manhã, em conversa com um amigo, médico, ele perguntou-me se tenho visto/ lido declarações e textos de militares a propósito de, Tancos, da política, e agora do 25 de Novembro.
Confirmei-lhe que sim, inclusive disse-lhe ter lido uma notícia referindo que o actual inquilino em Belém teria convidado o general Ramalho Eanes para almoçar amanhã, 25 de Novembro.
Esta notícia, se percebi bem, indicava que o intuito de Marcelo era cativar/ "roubar" Eanes naquela data, só para ele, Marcelo!!!!
Esta questão do 25 de Novembro continua com nebulosidades.
E continuará.
Mau grado um recente texto de Vasco Lourenço em que, como sempre, o que ele afirma é que corresponde inteiramente ao que se passou.
Naturalmente, desconheço os meandros dos antecedentes do que se passou naquela data em 1975, no PCP, no conselho da revolução, no grupo dos Nove, na presidência da República,  no PS, na Força Aérea, na Marinha, desconheço também se aquilo que hoje se ouve declarar a Otelo Saraiva de Carvalho é completamente falso ou não.
Otelo não tem grande credibilidade mas se calhar alguma coisa do que diz hoje é capaz de não ser falso. Vasco Lourenço opõe-se-lhe.
Uma coisa é para mim evidente, Ramalho Eanes deve saber bem o que se passou antes e depois de 25 de Novembro e mantém uma postura silenciosa. O que para mim é sintomático.
Ramalho Eanes parece-me uma excepção aquela famosa frase em que muitos caracterizam os generais e outros oficiais de alta patente - muito reservados ou mesmo calados no activo, mas muito activos na reserva e na reforma.
O 25 de Novembro ficará sempre com algumas nebulosidades.
A única coisa para mim certa e felizmente que assim aconteceu, é que o PCP e outros foram parcialmente travados.
AC
GOSTEI de LER
Que os Hebreus tinham por instrumentos: a harpa, a citara, a flauta, as trombetas de metal direitas e curvas, as cornetas de chifre de carneiro e variados instrumentos de percussão.
AC
POR   AÍ
AC
NÃO É MAU DEMAIS ??
Dei-me à pachorra de passar os olhos pelos online nacionais e, porque alertado para um episódio que me disseram ser algo caricato, até ganhei coragem para ir usar a tecnologia e andar para trás e ver na TV o sr Rui Tavares.
Se bem reparei, o que se escreveu até aqui sobre a deputada do Livre e sobre a direcção do Livre depois da deputada Joacine se ter abstido ou distraído ou lá o que foi na votação sobre a Palestina e etc, não é exactamente o mesmo de OCS para OCS.
Mas, tudo visto e ponderado, parece corresponder à verdade que se terão passado 3 dias em que Joacine e "companhons" não se falaram por mail ou telefones. 3 DIAS, 3. ESPECTÁCULO.
Parece portanto que, se não estão agora, estiveram algum tempo com problemas de comunicação. Não vi nada, talvez distração minha, sobre que o ajudante de saias da deputada Joacine ajudou ou não a desembrulhar o imbróglio.
Rui Tavares procurou esclarecer na TV o funcionamento da coisa, explicou que a direcção do LIVRE tem 15 indivíduos e, portanto, alguém devia ter podido atender telefones. Nem falo do resto que foi debitado pela criatura, tão tão tão....
Ah, no meio desta folclórica situação, a senhora Joacine emitiu um comunicado.
De acordo com os OCS ela terá dito/ escrito - "Votei contra a direcção de mim mesma" - "Na verdade, a abstenção não se deveu a uma falta de consciência ou descaso desta grave situação, mas à dificuldade de comunicação entre mim e a atual direção do Livre, da qual sou parte integrante, para além de deputada única do partido".
Por outro lado, parece que o Livre se distanciou um poucochinho da senhora Joacine, mas sempre mantendo a confiança, pois tá claro!.
Adicionalmente, parece ter havido mais isto - Joacine publicou nas redes sociais um comunicado a explicar que decidiu abster-se "por prudência, acreditando estar a defender a posição do partido" e não a sua. Em causa, o facto do texto do PCP ser "omisso em relação à questão da negociação para a paz" e o Livre frisar nas suas posições "a necessidade de diálogo entre as partes envolvidas"
Joacine Katar-Moreira diz que a desafinação com o Livre não é nova. A deputada diz que “foi eleita sozinha” e acusa o partido de nunca a ter apoiado.

Joacine critica Rui Tavares e diz que o apoio que teve ao longo da campanha só chegou “de quem não era do partido”No sexto aniversário do Livre parece que havia por lá festa, mas de ambiente de “cortar à faca”.
Diz-se que - 
verniz parece ter estalado por completo.
Estou a ver mal a coisa ou..........de facto.............é tudo muito poucochinho,......muito mau,......muito elucidativo deste tempo, .............desta gentinha de ego ........como dizer,.....discutível?
AC

24  NOVEMBRO
> 1807 - Junot chega a Abrantes, 1ª invasão Francesa a avançar
> 1859 - Charles Darwin publica "A Origem das Espécies"
> 1906 - Nasceu Rómulo de Carvalho
> 1938 - Nasceu em Portugal a Ordem dos Médicos
> 1990 - Faleceu Michel Giacometti
> 1991 - Faleceu Freddie Mercury
AC

sábado, 23 de novembro de 2019

TOPONÍMIA
AC
COISAS ENGRAÇADAS EM PORTUGAL
Igualdade de género, paridade, etc, são coisas que estão sempre a ser "bramadas" por certas "Viscondessas e Viscondes" do regime.
E há, de facto, muito a melhorar nestas matérias.
Mas, depois, em certas questões, vai-se a ver e as "Viscondessas e os Viscondes" esquecem-se disso.
Vem isto a propósito do novo Conselho de Estado.
Representantes nomeados pela AR são: Carlos César que é PS, Francisco Louçã militante do BE, Domingos Abrantes militante do PCP, Rui Rio e Francisco Pinto Balsemão ambos do PSD, sendo de notar que quer Louçã quer Abrantes foram indicados pelo próprio PS. 
TUDO HOMENS.
Os antigos Presidentes da República, que também integram o CE, homens são.
Os, Presidente da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Presidente do Tribunal Constitucional, e presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira, homens são
Provedor de Justiça é actualmente uma senhora.
Nas cinco personalidades designadas pelo Presidente da 
República há uma senhora, Leonor Beleza.


Assim, ao que julgo saber, a composição do novo Conselho de Estado é esta:
> Dr. Eduardo Ferro Rodrigues
Presidente da Assembleia da República
> Dr. António Luís Santos da Costa
Primeiro-Ministro
> Juiz Conselheiro Manuel da Costa Andrade
Presidente do Tribunal Constitucional
> Professora Doutora Maria Lúcia da Conceição Abrantes Amaral
Provedora de Justiça
> Dr. Vasco Ilídio Alves Cordeiro
Presidente do Governo Regional dos Açores
> Dr. Miguel Filipe Machado de Albuquerque
Presidente do Governo Regional da Madeira
> General António dos Santos Ramalho Eanes
> Dr. Jorge Fernando Branco de Sampaio
> Prof. Doutor Aníbal António Cavaco Silva
> Dr. António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier
> Professor Doutor Eduardo Lourenço de Faria
> Dr. Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes
> Dra. Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonça Tavares
> Professor Doutor António Rosa Damásio
> Carlos Manuel Martins do Vale César
> Dr. Francisco José Pereira Pinto Balsemão
> Prof. Doutor Francisco Anacleto Louçã
> Prof. Doutor Adriano José Alves Moreira
> Domingos Abrantes Ferreira


Ou seja, se não me enganei nas contas, 2 senhoras e 17 homens; se somar Marcelo, temos periodicamente a perorar sobre questões muito importantes neste rectângulo à beira mar, 18 👞 e 2 👠. Atenta a matemática e os pés, teremos 36 👞 e 4 👠.
Paridade e igualdade de género,.......mais ou menos.
Mas as "Viscondessas e os Viscondes" nada dizem sobre o assunto. 
Não convém meterem-se com os crescidos, será?
AC

UM GALO NA LUA
AC
MENTE
Existem três espécies ou tipos de MENTE:
> mente fantástica
> mente brilhante
> mente sempre que abre a boca.

Como passatempo para o fim de semana, deixo à consideração esta sugestão, a de descobrirem na nossa sociedade, elitista, política, e de titulares de orgãos de soberania, os e as que se encaixam em cada uma daquelas categorias. É um divertimento engraçado.
AC
23  NOVEMBRO
> 1925 - No jornal " O Século" aparece a história sobre o tristemente famoso Alves dos Reis
> 1944 - A primeira portuguesa a doutorar-se no porto, em Ciências Biológicas, Leopoldina Ferreira Paulo
> 1961 - Madrid, encontro entre Américo Tomaz e Franco
> 2002 - Explode o caso da rede de pedofilia Casa Pia
> 2019 - José Mourinho prepara o seu primeiro jogo no novo clube no UK, e ganhou
> 2019 - Jorge Jesus comandou o Flamengo para a vitória 2-1 sobre o River Plate, ganhando a Taça dos Libertadores
AC

22  NOVEMBRO
> 1497 - Vasco da Gama passa o Cabo da Boa Esperança
> 1890 - Nasceu Charles De Gaulle
> 1963 - EUA, Dallas, John Kennedy assassinado a tiro
> 1970 - Guiné Conakry, "Operação Mar Verde"
> 1992 - Escudo desvalorizado em 6%
AC

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

ÀS VEZES APANHAM-SE SUSTOS
Vinha eu de carro das minhas andanças lá por longe, ontem, quase hora de jantar, estômago a dar horas, pneus a rodar bem depressa na auto-estrada molhada, e ia ouvindo alternadamente a Antena 2 e a TSF.
Chegado a casa, um duche, depois outro "duche" mas em copo, de "Famous Grouse, e lá me convenceram a ver algumas imagens na TV. Não é que de repente, quase parecia que estava a assistir a um funeral de Estado? Não era.
Fui jantar.
AC
SUSTENTABILIDADE da ADM
Chamaram-me à atenção para um artigo de opinião publicado no Jornal Económico e que com a devida vénia reproduzo em baixo.
Naturalmente, como o autor é um oficial do Exército Português, poderá haver concidadãos que desconfiem de haver aqui alguma parcialidade.
Pela minha parte, estou convencido de que, a opinião formulada e os elementos concretos avançados, legitimam-me a opinião de estar perante uma postura muito clara, límpida, intelectualmente honesta que, por outro lado, bem evidenciam a pouca vergonha dos sucessivos governantes e governos quanto às Forças Armadas e, no caso concreto, quanto à Assistência na Doença dos Militares portugueses. 
Mais um exemplo vergonhoso da incompetência e má fé e desconsideração para com as FA, tudo se agravando ano após ano, nas barbas dos sucessivos PR e chamados Comandantes Supremos das Forças Armadas que, de concreto, e publicamente, nunca nada fizeram para inverter a situação em causa, nunca deram um  murro na mesa, para usar uma expressão de um pantomineiro e patético Komentador da treta.
AC

Uma vaca leiteira chamada ADM

Carlos Branco, Major-general e Investigador do IPRI-NOVA
19 Novembro 2019

A sustentabilidade da Assistência na Doença aos Militares fica garantida no dia em que a mesma se veja livre do fardo de ter de suportar dívidas que extravasam o seu âmbito e, por isso, não lhe competem.

Fomos recentemente informados que o Ministério das Finanças se recusa a assumir o pagamento da dívida do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), cerca de 90 milhões de euros acumulados ao longo dos últimos dez anos, enquanto aquele não garantir que a dívida não vai aumentar no futuro.

Segundo notícias publicadas na comunicação social, o Ministério das Finanças colocou a possibilidade de pagar essa dívida (em parte ou na totalidade), desde que o IASFA “apresente um plano de gestão eficiente da Assistência na Doença aos Militares (ADM)”. Para se perceber como se chegou aqui temos de separar a regularização da dívida da sustentabilidade do sistema. Iremos concentrar-nos apenas nos aspetos relacionados com a sustentabilidade.

As razões enquadram-se em dois domínios: o universo dos contribuintes versus o universo dos beneficiários, e a forma como é utilizado o dinheiro. Relativamente ao primeiro domínio, sublinha-se que a ADM tem cerca de 110 mil associados, mas apenas 60% contribui financeiramente para o subsistema.

Para além dos cônjuges (sem rendimentos) e dos descendentes ficam de fora os beneficiários titulares reformados com pensões inferiores a 900 euros, dos quais fazem parte um número muito significativo de deficientes das Forças Armadas, os pensionistas de invalidez, os pensionistas de preço de sangue, ao que se acrescenta os respetivos familiares. Este universo beneficia, mas não contribui para o subsistema. Todas estas despesas são imputadas à ADM sem que por parte do Estado exista a necessária compensação.

No que respeita ao segundo domínio, até há pouco tempo os encargos com os medicamentos disponibilizados pelo LMPQF e Hospital das Forças Armadas, e com a saúde operacional, que no primeiro caso devem ser responsabilidade do SNS e no segundo do orçamento do Ministério da Defesa, foram indevidamente assumidos pela ADM.

Esta última situação foi corrigida no final de 2018 pelo atual ministro da Defesa Nacional. Até então, as despesas decorrentes da necessidade de garantir a prontidão dos militares na efetividade de serviço foram financiadas pela ADM, quando deviam ser pelo Orçamento do Estado. Falamos de uma despesa de cerca de quatro milhões de euros anuais, durante cinco anos.

As despesas associadas a acidentes em serviço e doenças profissionais têm sido igualmente oneradas pelos descontos dos beneficiários. O aumento da dívida da ADM é, pois, o resultado do somatório de todas estas despesas impropriamente suportadas pela ADM. Nada do que foi aqui referido é novo ou desconhecido dos sucessivos ministros da Defesa Nacional. A situação podia ter sido resolvida há muito tempo. Ou até podia não existir, não tivesse alguém um dia pensado pôr os militares a substituir o Estado em matéria de apoio social.

Sem questionar a necessidade de se gerir de um modo mais eficiente, como sugerido pelo atual ministro da Defesa Nacional, não podemos igualmente deixar de propor ao poder político que faça o que já devia ter feito há duas décadas. Isto é, legislar no sentido de assumir as suas responsabilidades em matéria de apoio social. Enquanto não o fizer não haverá “plano de gestão eficiente” que resista.

Por isso, abandone-se o papão da inviabilidade da ADM. A sua sustentabilidade fica garantida no dia em que a ADM se veja livre do fardo de ter de suportar dívidas que extravasam o seu âmbito e, por isso, não lhe competem.
COISAS do ANTIGAMENTE
AC
RECORDANDO
AC
CUIDADO
Ás 2050h de hoje, copiei isto do "sítio" da Presidência da República:
Presidente da República na apresentação de iniciativa de apoio à leitura do Jornal Público
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa presidiu, no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa, à Cerimónia de apresentação da iniciativa de apoio à leitura “PSuperior”, promovida pelo Jornal Público.


Ora, obviamente que o PR tal como as suas casas civil e militar não apoiam a leitura do jornal Público. Apoiaram sim a boa iniciativa do jornal Público.
AC
FORTE CANDIDATO
Forte candidato, mais uma vez, ao 1º prémio da "descarada ausência de vergonha na cara".
Andamos nisto há anos.
"o ministro da Administração Interna recordou as principais linhas do Programa de Diálogo Social e de Ação para a Valorização das Forças de Segurança, que consta do programa de Governo e que foi desencadeado em diálogo com as associações da PSP e da GNR.
Eduardo Cabrita elencou algumas medidas como a "programação plurianual de admissões nas forças de segurança que permita o seu rejuvenescimento e a recuperação de capacidade operacional", a instalação de um "regime de segurança e saúde no trabalho adequado às suas funções" e "começar já a trabalhar na nova lei de programação para depois de 2021"
.
Andam nisto há anos, a empurrar tudo com a barriga, e assim apresentarem as contas certas.
Quanto às Forças Armadas então é outro ou pior caso.
Uma cambada de malandros.
Anunciam sempre aquilo que deviam ter feito anos atrás e nunca fizeram.
Sempre a virar a página.
De intrujão-mor a intrujão ajudante, uns queridos.
AC

MAIS UM ELUCIDATIVO EXEMPLO
Mais um elucidativo exemplo do virar de página de António Costa.
(lido no jornal amigo, Público)
"Dívidas em atraso dos hospitais perto dos 700 milhões de euros
Pagamentos em atraso atingiram em Setembro o valor mais alto registado desde o início deste ano. No segundo trimestre deste ano apenas 20% das 45 unidades tiveram prazos médios de pagamento abaixo dos 90 dias
".
AC

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

E.....................?
"Forças de segurança. Marcelo acredita que resolução de problemas está "na base do diálogo" e alerta para potenciais riscos" (lido por aí).
Espremido........................................????
O costume.
AC
POR AÍ
AC
POR  AÍ
AC
POR AÍ
AC
21 NOVEMBRO
Dia Mundial da Televisão
Dia Mundial em Memória da Vítimas da Estrada
Dia Mundial doCancro do Pâncreas
> 1783 - Paris, primeira viagem em balão de ar quente
> 1920  - Dublin, IRA assassina membros do MI6, depois, vários Irlandeses são igualmente assassinados
> 1960 - Portugal aderiu ao FMI
> 2006 - Nadador Ian Thorpe, detentor de 5 medalhas olímpicas e 11 mundiais, abandona a competição
> 2019 - 1º Congresso - Turismo Cultural, Lusofonia e Cooperação
AC