(Continuação)
SEGURANÇA, DEFESA, GUERRA.
A propósito do tema supra, a propósito dos sobressaltos que vão por esse mundo fora e designadamente ainda mais depois de 20 de Janeiro deste 2025, a propósito das baratas tontas dos lideres (????) Europeus deste anão militar que é a União Europeia (UE), a propósito dos sucessivos dislates na vertente externa, a propósito dos sucessivos dislates na vertente interna onde incluo "pérolas várias e uma ex-MRPP que diz que os russos vêm por aí abaixo, a propósito de mais entrevistas e comentários de vários civis e militares, a propósito de vários dirigentes políticos e jornalistas e comentadores, tenho repescado vários textos de opinião dos muitos que ao longo dos anos tenho escrito e partilhado aqui no blogue e em outros locais.
E fui tecendo algumas considerações sobre o que se vai agora passando.
No presente, é enorme a excitação de Ursula, de António Costa, de Macron, de Starmer.
Das sucessivas reuniões dos conselhos Europeus diligentemente presididas por Costa têm saído verdadeiros balões cheios de ar.
Negociações (????) entre EUA e Rússia ocorrem, teóricos acordos de cessar fogo também. Mas??
Aqui ficam mais umas palavras.
XADREZ MUNDIAL. GEOPOLÍTICA. PODER.
MUNDO BIPOLAR. SUPERPOTÊNCIA. Um TRIPÉ ?
Volto a este livro de Zbigniew Brzezinski (ZB) publicado em 1997, que comprei em Norfolk, EUA, em 1999.Livro publicado, portanto, mais ou menos dois anos e meio antes da subida de Putin ao poder Russo.
O muro de Berlim, desmoronado/ derrubado, já estava lá para trás.
A URSS tinha implodido.
Para lá da fronteira Leste da Europa Ocidental reinava alguma confusão, alguma turbulência, algum desnorte, existiam novos países saídos da implosão da URSS.
Por lá, nesse Leste, nessa Eurásia, muitos olhos ansiosos olhando pelo e para o futuro.
Quando da publicação do livro, a realidade mostrava que os EUA eram a superpotência, incontestada.
Passaram mais ou menos 27 anos!
Existem muitos outros livros mas, creio, este é um dos que, parece-me, melhor explicava muito do nosso mundo mais afastado e perspectivava então bem o presente de então.
Mas a realidade da política externa dos EUA é coisa complexa.
Durante anos e anos Kissinger teve muita influência. Creio que muito do que aconteceu nas três últimas décadas do século XX teve "mãozinha" dele.
Admito que também na primeira década do século XXI ele pode ter tido conversas com os inquilinos da Casa Branca.
Mas muitos outros "gurus" foram aparecendo.
Kissinger e muito outros como ZB foram perdendo influência.
Depois da implosão da URSS e, concretamente no que respeita à Ucrânia, os EUA (estou convencido) trataram de lentamente apertar o cerco à Rússia.
O alargamento da NATO foi um dos patamares.
Tudo o que levou à Praça Maiden, à revolta laranja, e muitas outras coisas, tiveram por exemplo mãozinha da Sra Nuland e do seu extremoso marido. Nada aconteceu por acaso.
Como referi em curto texto anterior muito aconteceu e se alterou entre 1997 e o presente.O que se passa actualmente por parte dos EUA face à Rússia e à China não parece estar em conformidade com o que ZB sugeria deveria ser tido em conta.
Aguardemos.
AC