segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
COISAS NA II REPÚBLICA
PVDE, Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, foi criada em 1933, DL 22992/ 29 Agosto. Depois foram-lhe mudando o nome.
A Legião Portuguesa foi criada em 1936, DL 27058/ 30 Setembro.
Acabaram as duas em 1974, felizmente.
Em 4 de Abril de 1949, Portugal assinou o Pacto do Atlântico.
AC
PVDE, Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, foi criada em 1933, DL 22992/ 29 Agosto. Depois foram-lhe mudando o nome.
A Legião Portuguesa foi criada em 1936, DL 27058/ 30 Setembro.
Acabaram as duas em 1974, felizmente.
Em 4 de Abril de 1949, Portugal assinou o Pacto do Atlântico.
AC
AS LICENCIATURAS
Em muitos casos, e não só para cargos políticos e diferentes estruturas no Estado, não creio que seja indispensável ter uma licenciatura.
Importante é não mentir, nem aldrabar.
Contudo, em determinadas profissões, pode ser dramático a falta de licenciatura, como se mostra no exemplo abaixo.
Em muitos casos, e não só para cargos políticos e diferentes estruturas no Estado, não creio que seja indispensável ter uma licenciatura.
Importante é não mentir, nem aldrabar.
Contudo, em determinadas profissões, pode ser dramático a falta de licenciatura, como se mostra no exemplo abaixo.
AC
O CARISMÁTICO DA TEORIA POLÍTICA
Quem porventura terá aconselhado a criatura a escrever, para lá do nada avisado conselho, cometeu vários outros erros. Não é justificação ter-se sido bem pago.
Primeiro, que para escrever uma obra, imagino eu, será preciso ter um conjunto de requisitos dos quais o menor não será, certamente, a honestidade intelectual.
Depois, outro aspecto decisivo a ter em conta, quem se propõe passar a escrito reflexões pessoais não deverá mentir.
Em terceiro lugar, creio, ao pensar no alvo isto é, as pessoas que o poderão vir a ler, convirá que não as desconsidere, que não as tenha na conta de desmemoriados, de patetas, de imbecis.
É que se não se atentar pelo menos nisto, e já nem falo nas técnicas da escrita e etc, o desavergonhado desastre estará certamente garantido.
Para gáudio da esmagadora maioria dos cidadãos, que têm memória e noções de decência, para não me alongar mais.
E que não vão perder tempo com a coisa, com o autor da coisa, nem com os farsantes que lhe dão guarida em paga do que dele receberam no passado.
O pouco que se gasta com a coisa é exactamente este conjunto de palavras. E já é demais.AC
Quem porventura terá aconselhado a criatura a escrever, para lá do nada avisado conselho, cometeu vários outros erros. Não é justificação ter-se sido bem pago.
Primeiro, que para escrever uma obra, imagino eu, será preciso ter um conjunto de requisitos dos quais o menor não será, certamente, a honestidade intelectual.
Depois, outro aspecto decisivo a ter em conta, quem se propõe passar a escrito reflexões pessoais não deverá mentir.
Em terceiro lugar, creio, ao pensar no alvo isto é, as pessoas que o poderão vir a ler, convirá que não as desconsidere, que não as tenha na conta de desmemoriados, de patetas, de imbecis.
É que se não se atentar pelo menos nisto, e já nem falo nas técnicas da escrita e etc, o desavergonhado desastre estará certamente garantido.
Para gáudio da esmagadora maioria dos cidadãos, que têm memória e noções de decência, para não me alongar mais.
E que não vão perder tempo com a coisa, com o autor da coisa, nem com os farsantes que lhe dão guarida em paga do que dele receberam no passado.
O pouco que se gasta com a coisa é exactamente este conjunto de palavras. E já é demais.AC
sábado, 29 de outubro de 2016
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
MAIS UMA TRISTÍSSIMA FIGURA
Na Terça-Feira Passada escrevi umas linhas acerca de mais uma pantominice quanto a licenciaturas.
Recordei o que se sabe ser verdade, que houve um período a seguir ao 25 de Abril em que licenciaturas se tiraram com muita facilidade.
E acrescentei que muitos e muitas que por aí se passeiam ainda provêm dessa época, mas a que se foram juntando uma série de aldrabões em que o maior currículo é ter feito tarimba em sedes de partidos, em campanhas, em "juventudes", etc.
Daí a passarem a ser protegidos por senadores ou por boys mais velhos é sempre um pequeno passo. Sempre instalados à mesa do orçamento, e sempre a rirem-se de nós.
Como se continua a ver, os casos Sócrates e Relvas parece que encorajaram ainda mais a pouca vergonha das licenciaturas falsas.
Segundo se lê, incluindo DR, mais um "menino" tem andado a gozar à grande e francesa.
Porque só se demitiu agora? Porque esta gentinha não tem vergonha nenhuma na cara e só sai a pontapé isto é, quando a evidência é indesmentível.
Enquanto podem vão ganhando o bem bom e, pelo que parece, vivendo a 200Km de Lisboa com transporte diário à conta do pagode, pois claro.
É o que temos, mas nem todos merecemos.
Desgraçado País, desgraçados de nós.
AC
PS: mas as faculdades não passam o comprovativo das licenciaturas? então, porque não os pedem aos pequenotes antes de assinarem despachos de nomeação?
Na Terça-Feira Passada escrevi umas linhas acerca de mais uma pantominice quanto a licenciaturas.
Recordei o que se sabe ser verdade, que houve um período a seguir ao 25 de Abril em que licenciaturas se tiraram com muita facilidade.
E acrescentei que muitos e muitas que por aí se passeiam ainda provêm dessa época, mas a que se foram juntando uma série de aldrabões em que o maior currículo é ter feito tarimba em sedes de partidos, em campanhas, em "juventudes", etc.
Daí a passarem a ser protegidos por senadores ou por boys mais velhos é sempre um pequeno passo. Sempre instalados à mesa do orçamento, e sempre a rirem-se de nós.
Como se continua a ver, os casos Sócrates e Relvas parece que encorajaram ainda mais a pouca vergonha das licenciaturas falsas.
Segundo se lê, incluindo DR, mais um "menino" tem andado a gozar à grande e francesa.
Porque só se demitiu agora? Porque esta gentinha não tem vergonha nenhuma na cara e só sai a pontapé isto é, quando a evidência é indesmentível.
Enquanto podem vão ganhando o bem bom e, pelo que parece, vivendo a 200Km de Lisboa com transporte diário à conta do pagode, pois claro.
É o que temos, mas nem todos merecemos.
Desgraçado País, desgraçados de nós.
AC
PS: mas as faculdades não passam o comprovativo das licenciaturas? então, porque não os pedem aos pequenotes antes de assinarem despachos de nomeação?
DA SERIEDADE
A telenovela CGD todos os dias nos confirma o estado de podridão a que isto chegou, e não chegou apenas hoje. Está instalado há anos.
Nas atitudes que Passos Coelho vem tendo na AR e fora dela nota-se, a meu ver, uma parte de irritação, de revanchismo, mas muito provavelmente tem uma boa parte de razão quando se atira ao actual presidente da CGD no aspecto/ referência a que a criatura terá tido "inside information" muito tempo antes do devido.
Todos os dias as pouca vergonhas afloram e, estou convencido, muita trampa virá ainda à superfície.
Um exemplo recente - o de que António Domingues pediu um estudo qualquer antes de ser empossado e que agora vai naturalmente ser pago pela CGD, "coisa pouca", 3 milhões - não será um bom indicador de que Passos Coelho tem uma certa razão?
É o que temos, mas nem todos merecemos estes messias salvadores, agora da banca!!!
AC
A telenovela CGD todos os dias nos confirma o estado de podridão a que isto chegou, e não chegou apenas hoje. Está instalado há anos.
Nas atitudes que Passos Coelho vem tendo na AR e fora dela nota-se, a meu ver, uma parte de irritação, de revanchismo, mas muito provavelmente tem uma boa parte de razão quando se atira ao actual presidente da CGD no aspecto/ referência a que a criatura terá tido "inside information" muito tempo antes do devido.
Todos os dias as pouca vergonhas afloram e, estou convencido, muita trampa virá ainda à superfície.
Um exemplo recente - o de que António Domingues pediu um estudo qualquer antes de ser empossado e que agora vai naturalmente ser pago pela CGD, "coisa pouca", 3 milhões - não será um bom indicador de que Passos Coelho tem uma certa razão?
É o que temos, mas nem todos merecemos estes messias salvadores, agora da banca!!!
AC
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
O PM não deu muita atenção a essas palavras
Ora aqui está uma postura que merece todo o meu apoio.
Quem me lê sabe que tenho as maiores críticas em relação ao actual PM, em variados domínios.
Mas as inqualificáveis bacoradas do ministro alemão mereciam bem um balde de m...... pela cabeça abaixo.
Creio que o comentário de António Costa é muito bom.
Como diria o meu vizinho velhote, lá na aldeia, P...Q.....O....PA....U ......não sei dizer em alemão!
AC
O excesso mata qualquer ideia de carisma” e “enfraquece
Creio que este desavergonhado pantomineiro tem razão na declaração/ conselho ao actual PR.
Mas como não tem vergonha na cara, nenhuma, continua a fingir que as sucessivas e inacreditáveis provas de vida imediatamente a seguir a cada lambada que leva na justiça, perdendo até agora todas as tentativas para fugir ao seu vergonhoso e reprovável trajecto, que também ele anda há muito no excesso. E ilude-se com o seu pequenino carisma de enganar pategos.
Enfim, é o que temos quanto a televisões e sobretudo a TVI, onde pontifica um pavão de cabelo encaracolado que vai pagando o passado como pode, é o que temos quanto a estes vários pés de microfone a que chamam jornalistas.
É o que temos, mas nem todos merecemos.
AC
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
O INTRUJÃO
O intrujão é uma coisa com pernas, que qualquer dicionário define bem.
Não me refiro ao intrujão das feiras - olhem este cinto, são só 5€, nem paga a fivela - a vender cintos, cobertores e outros artigos popularuchos.
Não, o intrujão finório a que aqui me refiro começou muito cedinho, era ainda adolescente magricela, mas já com aquele arzinho irritante que hoje ostenta.
Frio, calculista, cínico, nunca trabalhou embora licenciado, sempre encostado a uns também grandes finórios com escritório conhecido na praça.
E lá tem pulado de lugar em lugar, sempre à mesa do orçamento, supervisionando do alto os seus vários lugares tenentes.
É isto que temos, mas que nem todos merecemos.
AC
O intrujão é uma coisa com pernas, que qualquer dicionário define bem.
Não me refiro ao intrujão das feiras - olhem este cinto, são só 5€, nem paga a fivela - a vender cintos, cobertores e outros artigos popularuchos.
Não, o intrujão finório a que aqui me refiro começou muito cedinho, era ainda adolescente magricela, mas já com aquele arzinho irritante que hoje ostenta.
Frio, calculista, cínico, nunca trabalhou embora licenciado, sempre encostado a uns também grandes finórios com escritório conhecido na praça.
E lá tem pulado de lugar em lugar, sempre à mesa do orçamento, supervisionando do alto os seus vários lugares tenentes.
É isto que temos, mas que nem todos merecemos.
AC
ESTÁ EXPLICADO. FINALMENTE PERCEBE-SE
Obrigado senhor Azeredo Lopes.
Com a sua explicação a propósito do trágico acidente recentemente ocorrido na BA6, percebo finalmente a porcaria que grassa no seu ministério e em muitos outros, e no palácio de SBento onde se acantona a criatura que está empossada em PM.
Tudo decorre do factor humano. Humano.
Oh diabo, humano ou humanoide?
AC
Obrigado senhor Azeredo Lopes.
Com a sua explicação a propósito do trágico acidente recentemente ocorrido na BA6, percebo finalmente a porcaria que grassa no seu ministério e em muitos outros, e no palácio de SBento onde se acantona a criatura que está empossada em PM.
Tudo decorre do factor humano. Humano.
Oh diabo, humano ou humanoide?
AC
PROGRAMA QUE EU RECOMENDARIA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA NESTA SUA PASSEATA À"ESTRANJA"
Na Deslocação a Cuba
À Chegada
- honras militares
- revista ás tropas em parada, sem tiques
- visita à casa onde esteve Otelo Saraiva de Carvalho
- visita a correr a 1 livraria.....
- compra de charutos para oferecer no Palácio de Belém no caso de se esgotarem as medalhas
- visita de 2 minutos a Fidel de Castro, que não lhe ofereceu charutos
- romagem à campa virtual de Che
- visita a Raul Castro, 30 minutos, mas o mesmo nº de abraços e afectos dados a Fidel.
- sobrevoo da Baía dos porcos
- visita a uma plantação de cana de açúcar
- lançamento 1ª pedra para monumento aos povos ameríndios
- ronda pela zona histórica de Havana com paragens junto das entradas dos casinos outrora controlados pela Máfia americana na era Fulgêncio Batista
- embarque para deslocação aérea para a Colômbia
Na Deslocação à Colômbia
- ainda no avião, conferência de imprensa, e contacto com as suas casas civil e militar para se assegurar que nenhum membro do staff em Belém está com falsas licenciaturas
À Chegada
- honras militares
- revista ás tropas em parada, sem tiques
- visita em passo acelerado a 10 livrarias antes de ir ao Pingo Doce
- visita a um dos supermercados do Pingo Doce
- condecoração de um dos filhos do dono do Pingo Doce com a medalha "continua que estás a trabalhar bem"
- distribuição de beijinhos e afectos a representantes masculinos e femininos das FARC
- abraço afectuoso ao Presidente da Colômbia, mais demorado que os dados ás FARC para não ficar com ciúmes
- visita a uma fábrica dos narcotraficantes e discurso afectuoso para acabarem com o negócio e integrarem a sociedade
- Ronda pela zona histórica da capital seguida de passeio de helicóptero sobrevoando a cadeia onde Pablo Escobar esteve preso
- reunião com os empresários colombianos encorajando-os a formar parcerias também com o Continente e o Intermarché.
- embarque no avião, rumo ao Brasil
- conversa informal com os pilotos do Falcon, encorajando-os a não pedirem para sair do activo.
Na Deslocação ao Brasil
À Chegada
- honras militares
- revista ás tropas em parada, sem tiques
- recepção à comunidade portuguesa, condecoração de 100 "patrícios" com a medalha "falas sem sotaque"
- visita em passo acelerado a 10 livrarias
- Recepção na Embaixada de Portugal em Brasília a todos os ex-presidentes brasileiros. Distribuição de afectos a Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, Dilma Rousseff
- audiência com o Presidente Temer e sua mulher
- visita à prisão onde se encontra Eduardo Cunha
- lanche afectuoso com o tenista Guga que anda muito desconsolado
- actuação privada com Chico Buarque para grupo restrito de homens e mulheres de cultura
- condecoração a Pelé com a medalha bola de cobre
- lançamento 1ª pedra ao futuro monumento aos povos Tupi-Guarani
- Sobrevoo das melhores praia na Rondónia
- cruzeiro de 3 horas no Amazonas, com paragem em Manaus para comer peixe frito com os indígenas
- Visita à Faculdade Gama Filho em particular à sala de aulas onde Marcelo Caetano lecionou
- embarque no Falcon para regresso a Lisboa
- conferência de imprensa antes de aterrar
AC
Na Deslocação a Cuba
À Chegada
- honras militares
- revista ás tropas em parada, sem tiques
- visita à casa onde esteve Otelo Saraiva de Carvalho
- visita a correr a 1 livraria.....
- compra de charutos para oferecer no Palácio de Belém no caso de se esgotarem as medalhas
- visita de 2 minutos a Fidel de Castro, que não lhe ofereceu charutos
- romagem à campa virtual de Che
- visita a Raul Castro, 30 minutos, mas o mesmo nº de abraços e afectos dados a Fidel.
- sobrevoo da Baía dos porcos
- visita a uma plantação de cana de açúcar
- lançamento 1ª pedra para monumento aos povos ameríndios
- ronda pela zona histórica de Havana com paragens junto das entradas dos casinos outrora controlados pela Máfia americana na era Fulgêncio Batista
- embarque para deslocação aérea para a Colômbia
Na Deslocação à Colômbia
- ainda no avião, conferência de imprensa, e contacto com as suas casas civil e militar para se assegurar que nenhum membro do staff em Belém está com falsas licenciaturas
À Chegada
- honras militares
- revista ás tropas em parada, sem tiques
- visita em passo acelerado a 10 livrarias antes de ir ao Pingo Doce
- visita a um dos supermercados do Pingo Doce
- condecoração de um dos filhos do dono do Pingo Doce com a medalha "continua que estás a trabalhar bem"
- distribuição de beijinhos e afectos a representantes masculinos e femininos das FARC
- abraço afectuoso ao Presidente da Colômbia, mais demorado que os dados ás FARC para não ficar com ciúmes
- visita a uma fábrica dos narcotraficantes e discurso afectuoso para acabarem com o negócio e integrarem a sociedade
- Ronda pela zona histórica da capital seguida de passeio de helicóptero sobrevoando a cadeia onde Pablo Escobar esteve preso
- reunião com os empresários colombianos encorajando-os a formar parcerias também com o Continente e o Intermarché.
- embarque no avião, rumo ao Brasil
- conversa informal com os pilotos do Falcon, encorajando-os a não pedirem para sair do activo.
Na Deslocação ao Brasil
À Chegada
- honras militares
- revista ás tropas em parada, sem tiques
- recepção à comunidade portuguesa, condecoração de 100 "patrícios" com a medalha "falas sem sotaque"
- visita em passo acelerado a 10 livrarias
- Recepção na Embaixada de Portugal em Brasília a todos os ex-presidentes brasileiros. Distribuição de afectos a Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, Dilma Rousseff
- audiência com o Presidente Temer e sua mulher
- visita à prisão onde se encontra Eduardo Cunha
- lanche afectuoso com o tenista Guga que anda muito desconsolado
- actuação privada com Chico Buarque para grupo restrito de homens e mulheres de cultura
- condecoração a Pelé com a medalha bola de cobre
- lançamento 1ª pedra ao futuro monumento aos povos Tupi-Guarani
- Sobrevoo das melhores praia na Rondónia
- cruzeiro de 3 horas no Amazonas, com paragem em Manaus para comer peixe frito com os indígenas
- Visita à Faculdade Gama Filho em particular à sala de aulas onde Marcelo Caetano lecionou
- embarque no Falcon para regresso a Lisboa
- conferência de imprensa antes de aterrar
AC
terça-feira, 25 de outubro de 2016
MAIS UMA TRISTÍSSIMA FIGURA
Disse, digo, e repito sempre, é preciso dar um desconto enorme ao que os jornalistas dizem e escrevem. Continuando.
Logo a seguir ao 25 de Abril houve muita menina e menino que tiraram os cursos universitários com uma perna ás costas.
Andam muitas e muitos por aí, e a muitos deles e delas se deve também o estado caótico deste desgraçado País.
Em cima disto, houve sempre umas criaturas que tinham protegidos e protegidas, muitos e muitas de fraco calibre.
Lembro os queridos e queridas de Cavaco Silva, de Mário Soares, de Jorge Sampaio, virá a descobrir-se os de Marcelo Rebelo de Sousa, e por aí fora.
Em cima disto tudo, a partir de certa altura na III República, foi um desatino com faculdades e cursos e turbo-professores.
Com resultados de malandragem a tirar cadeiras ao Domingo, com malandragem a tirar licenciaturas por equivalências curiosas, uma lista infindável de gentinha pesporrente que se pavoneia à conta do OE e se ri na nossa cara.
A juntar a Sócrates e Relvas, para só falar em dois dos mais sonantes, sim porque serão ás dezenas ou mais, houve agora um petiz que terá sido desmascarado porque quanto a licenciatura, parece, não teria nem meia dúzia de cadeiras do curso.
Parece que pediu a demissão do tacho que tinha no gabinete da criatura que está empossada como PM.
É o que temos, mas nem todos merecíamos.
Desgraçado País, desgraçados de nós.
AC
Disse, digo, e repito sempre, é preciso dar um desconto enorme ao que os jornalistas dizem e escrevem. Continuando.
Logo a seguir ao 25 de Abril houve muita menina e menino que tiraram os cursos universitários com uma perna ás costas.
Andam muitas e muitos por aí, e a muitos deles e delas se deve também o estado caótico deste desgraçado País.
Em cima disto, houve sempre umas criaturas que tinham protegidos e protegidas, muitos e muitas de fraco calibre.
Lembro os queridos e queridas de Cavaco Silva, de Mário Soares, de Jorge Sampaio, virá a descobrir-se os de Marcelo Rebelo de Sousa, e por aí fora.
Em cima disto tudo, a partir de certa altura na III República, foi um desatino com faculdades e cursos e turbo-professores.
Com resultados de malandragem a tirar cadeiras ao Domingo, com malandragem a tirar licenciaturas por equivalências curiosas, uma lista infindável de gentinha pesporrente que se pavoneia à conta do OE e se ri na nossa cara.
A juntar a Sócrates e Relvas, para só falar em dois dos mais sonantes, sim porque serão ás dezenas ou mais, houve agora um petiz que terá sido desmascarado porque quanto a licenciatura, parece, não teria nem meia dúzia de cadeiras do curso.
Parece que pediu a demissão do tacho que tinha no gabinete da criatura que está empossada como PM.
É o que temos, mas nem todos merecíamos.
Desgraçado País, desgraçados de nós.
AC
CASA DA DEMOCRACIA
Casa da Democracia, Assembleia da República, Parlamento.
Mas, infelizmente, a pouco e pouco, parece-me, a tornar-se uma casa de maus espectáculos.
Escrevi isto no início de um post de ontem.
Hoje, dediquei 30 minutos, nem mais nem menos, ao vergonhoso espectáculo passado na AR na audição ao ministro do sorriso apatetado.
De uma ponta a outra das bancadas um lamentável espectáculo.
Passados 30 minutos fui-me embora.
O senhor Galamba com a sua pesporrência nojenta, o homem do PCP num discurso subserviente deplorável, o homenzinho do PSD que me parece ter razão na questão de fundo mas com um discurso e postura detestáveis, a senhora do CDS com alguma razão também mas pelo menos podia alterar os tiques e, finalmente, Mortágua dizendo claramente o que era o dever do ministro. A menos má nas partes a que assisti.
Cada da Democracia? Continuem assim que isto vai dar um estoiro não há-de faltar muito. O problema sobrará para os mexilhões, nós.
AC
Casa da Democracia, Assembleia da República, Parlamento.
Mas, infelizmente, a pouco e pouco, parece-me, a tornar-se uma casa de maus espectáculos.
Escrevi isto no início de um post de ontem.
Hoje, dediquei 30 minutos, nem mais nem menos, ao vergonhoso espectáculo passado na AR na audição ao ministro do sorriso apatetado.
De uma ponta a outra das bancadas um lamentável espectáculo.
Passados 30 minutos fui-me embora.
O senhor Galamba com a sua pesporrência nojenta, o homem do PCP num discurso subserviente deplorável, o homenzinho do PSD que me parece ter razão na questão de fundo mas com um discurso e postura detestáveis, a senhora do CDS com alguma razão também mas pelo menos podia alterar os tiques e, finalmente, Mortágua dizendo claramente o que era o dever do ministro. A menos má nas partes a que assisti.
Cada da Democracia? Continuem assim que isto vai dar um estoiro não há-de faltar muito. O problema sobrará para os mexilhões, nós.
AC
É O QUE TEMOS, DESGRAÇADAMENTE .......
De acordo com o que se vai lendo, está de passagem junto das nossas barbas e de outros, uma esquadra, uma força naval da Rússia. Supostamente, para ir contribuir para mais batatada na Síria.
São os iates do Putin, como jocosamente designou um amigo meu.
Para dar prova de vida, o actual titular do designado Ministério da Defesa Nacional, naquele seu estilo a roçar o ridículo, veio descansar, desvalorizar, etc.
O senhor, tido como grandiloquente em matérias de relações internacionais e coisas do mundo geopolítico, veio botar cá para fora umas trivialidades que nem ao comum dos cidadãos deve ter impressionado. Mas mostrou que está vivo.
Estas coisas tem que ser tratadas com um mínimo de honestidade intelectual, com um mínimo de realismo, com cuidada ponderação, e por quem é conhecedor.. E não é possível num blogue escalpelizar este tipo de assuntos, nem tão pouco serem tratados numas baboseiras para os jornalistas de trazer por casa. Jornalistas? São apenas verdadeiros pés de microfone.
São assuntos sérios, complexos, e que têm muitas vertentes.
Na eventualidade de, falta de senso no mundo geopolítico o que parece estar a acontecer, falta de prudência, esquecimento de que nestas coisas se deve deixar sempre uma porta aberta para encontrar saída para uma qualquer crise, o que pode e parece ser uma demonstração do tipo "agarra-me se não vou-me a eles", pode eventualmente complicar-se. Com estas coisas pouco ou nada se deve brincar. Complexidade e muitas vertentes, portanto.
Geopolítica, naturalmente.
Que real valor militar nas unidades navais, sim.
Que capacidades logísticas efectivas de apoio a essa esquadra, sabendo-se nomeadamente o estado deplorável de operacionalidade de muitas dessas unidades, naturalmente.
Ainda assim, não desvalorizar o potencial militar, não convém.
Que capacidade efectiva de intervenção nos combates na Síria, alguma terão, certamente.
Que jogo está em cima da mesa, por parte de Putin? Hum.....
Que acordos com Irão, China, por exemplo?
Que reacções se estão a formar nos EUA, em diferentes patamares das estruturas civil e militar, nesta época de tolos Trumpianos e tolas Hillariantes?
São assuntos muito sérios. E parece que vai havendo muita crispação em vários corredores por esse mundo fora. Convirá tomar atenção.
Corredores que nada têm a ver com a patetice vivida nos que existem no 7º andar do edifício fronteiro ao estádio do Restelo.
Ah, a propósito, há décadas que se seguem movimentações de esquadras, russas, chinesas, americanas, etc, e até de navios de investigação científica estrangeiros que, muitas vezes, procuram andar por zonas da nossa ZEE onde supostamente não estavam ainda autorizados, ou são encontrados fundeados no banco Gorringe, etc.
Por isso, não se assustem.
Assustem-se antes com o esbulho que continuam a fazer aos nossos bolsos.
AC
De acordo com o que se vai lendo, está de passagem junto das nossas barbas e de outros, uma esquadra, uma força naval da Rússia. Supostamente, para ir contribuir para mais batatada na Síria.
São os iates do Putin, como jocosamente designou um amigo meu.
Para dar prova de vida, o actual titular do designado Ministério da Defesa Nacional, naquele seu estilo a roçar o ridículo, veio descansar, desvalorizar, etc.
O senhor, tido como grandiloquente em matérias de relações internacionais e coisas do mundo geopolítico, veio botar cá para fora umas trivialidades que nem ao comum dos cidadãos deve ter impressionado. Mas mostrou que está vivo.
Estas coisas tem que ser tratadas com um mínimo de honestidade intelectual, com um mínimo de realismo, com cuidada ponderação, e por quem é conhecedor.. E não é possível num blogue escalpelizar este tipo de assuntos, nem tão pouco serem tratados numas baboseiras para os jornalistas de trazer por casa. Jornalistas? São apenas verdadeiros pés de microfone.
São assuntos sérios, complexos, e que têm muitas vertentes.
Na eventualidade de, falta de senso no mundo geopolítico o que parece estar a acontecer, falta de prudência, esquecimento de que nestas coisas se deve deixar sempre uma porta aberta para encontrar saída para uma qualquer crise, o que pode e parece ser uma demonstração do tipo "agarra-me se não vou-me a eles", pode eventualmente complicar-se. Com estas coisas pouco ou nada se deve brincar. Complexidade e muitas vertentes, portanto.
Geopolítica, naturalmente.
Que real valor militar nas unidades navais, sim.
Que capacidades logísticas efectivas de apoio a essa esquadra, sabendo-se nomeadamente o estado deplorável de operacionalidade de muitas dessas unidades, naturalmente.
Ainda assim, não desvalorizar o potencial militar, não convém.
Que capacidade efectiva de intervenção nos combates na Síria, alguma terão, certamente.
Que jogo está em cima da mesa, por parte de Putin? Hum.....
Que acordos com Irão, China, por exemplo?
Que reacções se estão a formar nos EUA, em diferentes patamares das estruturas civil e militar, nesta época de tolos Trumpianos e tolas Hillariantes?
São assuntos muito sérios. E parece que vai havendo muita crispação em vários corredores por esse mundo fora. Convirá tomar atenção.
Corredores que nada têm a ver com a patetice vivida nos que existem no 7º andar do edifício fronteiro ao estádio do Restelo.
Ah, a propósito, há décadas que se seguem movimentações de esquadras, russas, chinesas, americanas, etc, e até de navios de investigação científica estrangeiros que, muitas vezes, procuram andar por zonas da nossa ZEE onde supostamente não estavam ainda autorizados, ou são encontrados fundeados no banco Gorringe, etc.
Por isso, não se assustem.
Assustem-se antes com o esbulho que continuam a fazer aos nossos bolsos.
AC
A PROPÓSITO do IMOBILIÁRIO e do IMI
Os rapazes que actualmente nos desgovernam, na senda dos anteriores mas piorando, ditam garrotes fiscais vários. Mas sempre numa de estabilidade fiscal!
Acham que o que estudaram pode não ser verificado face ás realidades do nosso País.
Salvo melhor opinião, não há nada como confrontar as medidas da sucessiva banditagem com a realidade.
Como acontece com todas as famílias, a marcha inexorável da vida faz com que as pessoas nos vão deixando.
É das realidades da vida pensar o que fazer com o que cá deixam. Em muitos casos, infelizmente, pois Portugal sempre foi um País pobre, deixam pouco ou nada, algumas vezes só chatices e dívidas.
O grupo dos que deixam muito é muito pequeno.
Conheço directamente um caso, em que uma pequena vivenda com basicamente quase 50 anos, numa cidade pequena, ficou vazia em 2010. A dona faleceu.
Como o Portugal da III República assim o incitou, eu e restantes herdeiros tendo cada um modesto e normal andar T3 (não há muito acabado de pagar ao banco) decidimos colocar em venda o imóvel. Houve logo quem dissesse que valia mundos e fundos.
Eu, com o meu famoso nariz empinado, logo disse o que pensava, sobretudo tendo em conta a avaliação das Finanças de 2009 (que nem lá foram a casa), e a realidade que se adivinhava (menos para os restantes familiares).
A avaliação por parte do Fisco só dava vontade de rir; a localização, e mais isto e aquilo.
Na família, "a casa está muito boa nem precisa de obras". Completa ausência de noção das realidades.
A realidade é que, se não surgisse de repente uma família aflita, porque ao lado da casa (paredes meias) onde viviam montaram uma tasca/ bar com barulheira até altas horas, a casa continuaria por vender, mesmo que se tenha a pouco e pouco descido o montante inicial. Foi vendida por essa razão, apenas e com muita sorte para nós, e por menos 30% do preço definido em Outubro de 2010. Seis anos depois!
Ah, e não precisava de obras.
Pois não, é só ver ao fim de 3 meses o que lá têm feito, pinturas, reparações várias, etc. Ver como está agora, que se mudaram finalmente para lá.
Isto dito, estou a imaginar que este governo e os sucessivos, sejam de que cor forem, vão tratar de em acelerado mandar fazer reavaliações à distância, no gabinete, para todos e qualquer bem imobiliário, de rico ou de remediado.
Pois é preciso chupar, como recomenda a famosa Estrela Serrano.
Mas numa coisa concordo com ela: porque carga de água, as brutais mansões que se encontram no Algarve, nas montanhas do Centro e Norte do País, que têm os alicerces em solo português, não hão-se ser fortemente penalizadas no plano fiscal lá porque estão em nome do offshore do sobrinho? Há que chupar nesses.
AC
Os rapazes que actualmente nos desgovernam, na senda dos anteriores mas piorando, ditam garrotes fiscais vários. Mas sempre numa de estabilidade fiscal!
Acham que o que estudaram pode não ser verificado face ás realidades do nosso País.
Salvo melhor opinião, não há nada como confrontar as medidas da sucessiva banditagem com a realidade.
Como acontece com todas as famílias, a marcha inexorável da vida faz com que as pessoas nos vão deixando.
É das realidades da vida pensar o que fazer com o que cá deixam. Em muitos casos, infelizmente, pois Portugal sempre foi um País pobre, deixam pouco ou nada, algumas vezes só chatices e dívidas.
O grupo dos que deixam muito é muito pequeno.
Conheço directamente um caso, em que uma pequena vivenda com basicamente quase 50 anos, numa cidade pequena, ficou vazia em 2010. A dona faleceu.
Como o Portugal da III República assim o incitou, eu e restantes herdeiros tendo cada um modesto e normal andar T3 (não há muito acabado de pagar ao banco) decidimos colocar em venda o imóvel. Houve logo quem dissesse que valia mundos e fundos.
Eu, com o meu famoso nariz empinado, logo disse o que pensava, sobretudo tendo em conta a avaliação das Finanças de 2009 (que nem lá foram a casa), e a realidade que se adivinhava (menos para os restantes familiares).
A avaliação por parte do Fisco só dava vontade de rir; a localização, e mais isto e aquilo.
Na família, "a casa está muito boa nem precisa de obras". Completa ausência de noção das realidades.
A realidade é que, se não surgisse de repente uma família aflita, porque ao lado da casa (paredes meias) onde viviam montaram uma tasca/ bar com barulheira até altas horas, a casa continuaria por vender, mesmo que se tenha a pouco e pouco descido o montante inicial. Foi vendida por essa razão, apenas e com muita sorte para nós, e por menos 30% do preço definido em Outubro de 2010. Seis anos depois!
Ah, e não precisava de obras.
Pois não, é só ver ao fim de 3 meses o que lá têm feito, pinturas, reparações várias, etc. Ver como está agora, que se mudaram finalmente para lá.
Isto dito, estou a imaginar que este governo e os sucessivos, sejam de que cor forem, vão tratar de em acelerado mandar fazer reavaliações à distância, no gabinete, para todos e qualquer bem imobiliário, de rico ou de remediado.
Pois é preciso chupar, como recomenda a famosa Estrela Serrano.
Mas numa coisa concordo com ela: porque carga de água, as brutais mansões que se encontram no Algarve, nas montanhas do Centro e Norte do País, que têm os alicerces em solo português, não hão-se ser fortemente penalizadas no plano fiscal lá porque estão em nome do offshore do sobrinho? Há que chupar nesses.
AC
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
CASA DA DEMOCRACIA
Casa da Democracia, Assembleia da República, Parlamento.
Mas, infelizmente, a pouco e pouco, parece-me, a tornar-se uma casa de maus espectáculos.
Casa da berraria para reforçar os fracos argumentos.
Casa da falta de educação, de falta de sentido de estado e casa da continuada desconsideração pelos representados.
Casa dos interesses partidários, quase só.
Confunde-se, a meu ver naturalmente, praxes regimentais com má criação, com ausência de sentido das proporções.
Uns, na dita direita outros na dita esquerda, com sucessivas agressões verbais muitas vezes roçando o inaceitável, comparativamente com cidadãos que educadamente argumentem.
Nas ditas esquerdas, um pouco mais que nas ditas direitas, uma insuportável pose de superioridade moral.
Um espectáculo degradante quase todos os dias.
Perdão, nos dias em que lá estão.
Voltámos ao PREC?
Dá que pensar. Longe vai o tempo dos "9".
Não, nada disso, diz-me um conhecido, apenas reposições.
Tudo isto dá que pensar.
Uma criatura com bonecada a cor de rosa para as câmaras TV captarem, em resposta à criatura PM autor de gráficos deformados.
Todos mentem, uns dizem que vai tudo do melhor, outros que não, mas não são capazes de mostrar um exemplozinho de como devia ser então.
Deplorável.
Casa da democracia? Devia ser, formalmente é.
Os problemas da sociedade, a sério, ficam para um dia, fantochada vergonhosa.
AC
Casa da Democracia, Assembleia da República, Parlamento.
Mas, infelizmente, a pouco e pouco, parece-me, a tornar-se uma casa de maus espectáculos.
Casa da berraria para reforçar os fracos argumentos.
Casa da falta de educação, de falta de sentido de estado e casa da continuada desconsideração pelos representados.
Casa dos interesses partidários, quase só.
Confunde-se, a meu ver naturalmente, praxes regimentais com má criação, com ausência de sentido das proporções.
Uns, na dita direita outros na dita esquerda, com sucessivas agressões verbais muitas vezes roçando o inaceitável, comparativamente com cidadãos que educadamente argumentem.
Nas ditas esquerdas, um pouco mais que nas ditas direitas, uma insuportável pose de superioridade moral.
Um espectáculo degradante quase todos os dias.
Perdão, nos dias em que lá estão.
Voltámos ao PREC?
Dá que pensar. Longe vai o tempo dos "9".
Não, nada disso, diz-me um conhecido, apenas reposições.
Tudo isto dá que pensar.
Uma criatura com bonecada a cor de rosa para as câmaras TV captarem, em resposta à criatura PM autor de gráficos deformados.
Todos mentem, uns dizem que vai tudo do melhor, outros que não, mas não são capazes de mostrar um exemplozinho de como devia ser então.
Deplorável.
Casa da democracia? Devia ser, formalmente é.
Os problemas da sociedade, a sério, ficam para um dia, fantochada vergonhosa.
AC
domingo, 23 de outubro de 2016
À ATENÇÃO do PAN
Numa das minhas caminhadas, fiz-me passar por Padre António Vieira. Não se assustem, não preguei nem aos peixes nem aos suínos.
Mas de certa forma senti-me como Padre António Vieira, ao contrário, pois ao passar junto das furdas o animal interrogou-me, pediu ajuda.
"estou aqui, cheio de frio, neste nevoeiro esquisito e húmido, sem nenhum conforto. Vê lá se dizes ao tipo do PAN que tem que olhar com urgência para a minha situação, até porque já vi por aí o safado que, como de costume, se mostra piedoso mas com a desculpa de vir acabar com o sofrimento, veio foi degolar o meu irmão, e já me constou que o puseram num espeto, lá mais para baixo".
"Ouviste, é urgente".
AC
Numa das minhas caminhadas, fiz-me passar por Padre António Vieira. Não se assustem, não preguei nem aos peixes nem aos suínos.
Mas de certa forma senti-me como Padre António Vieira, ao contrário, pois ao passar junto das furdas o animal interrogou-me, pediu ajuda.
AC
sábado, 22 de outubro de 2016
MEMÓRIAS ACERCA DESTA III REPÚBLICA
Deu-se o 25 de Abril de 1974.
O homem do monóculo apareceu a falar aos cidadãos.
Presidia à Junta de Salvação Nacional (JSN), aparentemente, o que não estaria previsto.
Surgiu a lei nº 1/ 74/ 25 Abril, destituição do PR, Governo, dissolução da Assembleia Nacional e do Conselho de Estado, passando todos os poderes para a JSN.
Seguiu-se a lei nº 2 / 14 Maio, extinguindo-se a Assembleia Nacional e a Câmara Corporativa.
A propósito da Câmara Corporativa, acho lamentável que não exista hoje um "corpo" que fiscalize e normalize e corrija, as bacoradas legislativas que muitas vezes saem das mãozinhas dos senhores deputados e deputadas. Porque a CC, sendo eminentemente um suplementar órgão de controlo do sistema que Salazar montou era, adicionalmente, um competente órgão na técnica legislativa.
A lei nº 3/ 74/ 14 Maio definiu a estrutura constitucional transitória até à entrada em vigor da nova Constituição.
O DL nº 203/ 74/ 15 Maio, definiu o programa do governo provisório e estabeleceu a respectiva orgânica.
A 2 de Abril de 1976 entrou em vigor a nova Constituição da República Portuguesa.
Em 14 de Julho de 1976, salvo erro, entrou em funcionamento o sistema de órgãos de soberania.
A primeira revisão constitucional foi aprovada em 12 de Agosto de 1982. Seguiram-se-lhe várias outras.
Parece que tudo foi outro dia.
AC
Deu-se o 25 de Abril de 1974.
O homem do monóculo apareceu a falar aos cidadãos.
Presidia à Junta de Salvação Nacional (JSN), aparentemente, o que não estaria previsto.
Surgiu a lei nº 1/ 74/ 25 Abril, destituição do PR, Governo, dissolução da Assembleia Nacional e do Conselho de Estado, passando todos os poderes para a JSN.
Seguiu-se a lei nº 2 / 14 Maio, extinguindo-se a Assembleia Nacional e a Câmara Corporativa.
A propósito da Câmara Corporativa, acho lamentável que não exista hoje um "corpo" que fiscalize e normalize e corrija, as bacoradas legislativas que muitas vezes saem das mãozinhas dos senhores deputados e deputadas. Porque a CC, sendo eminentemente um suplementar órgão de controlo do sistema que Salazar montou era, adicionalmente, um competente órgão na técnica legislativa.
A lei nº 3/ 74/ 14 Maio definiu a estrutura constitucional transitória até à entrada em vigor da nova Constituição.
O DL nº 203/ 74/ 15 Maio, definiu o programa do governo provisório e estabeleceu a respectiva orgânica.
A 2 de Abril de 1976 entrou em vigor a nova Constituição da República Portuguesa.
Em 14 de Julho de 1976, salvo erro, entrou em funcionamento o sistema de órgãos de soberania.
A primeira revisão constitucional foi aprovada em 12 de Agosto de 1982. Seguiram-se-lhe várias outras.
Parece que tudo foi outro dia.
AC
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
CAPITAIS
Nos meus divertimentos, cima abaixo por este Portugal Continental, de vez em quando "lá bato com o nariz" em grandes anúncios desta coisa das capitais disto daquilo.
Ainda que numa outra esfera, faz-me recordar aquela (para mim) palhaçada de décadas atrás - Concelho de ...... Livre do Nuclear.
Em alguns temas, há mais que uma cidade ou vila a reclamar-se capital disto e daquilo. Aqui vai uma pequena amostra:
> Vinhais - capital do fumeiro (por acaso papei lá bons petiscos)
> Ponte de Lima - capital do vinho verde
> Felgueiras - capital do calçado
> Paços de Ferreira - capital do móvel (algum mobiliário, para o meu gosto, formidável)
> S.João da Madeira - também se reclama capital do calçado,
> Fundão - capital da cereja
> Resende - também se reclama capital da cereja (quanto a cereja, e Alcongosta, perto do Fundão?)
> Mealhada - capital do leitão (há bom e razoável, mas há melhor, saio mais acima, na A1, no sentido da costa)
> Celorico da Beira - capital do queijo da serra (compro lá de vez em quando)
> Anadia - capital do espumante
> Marinha Grande - capital do vidro
> Almeirim - capital da sopa da pedra; a melhor que comi na minha vida foi num dos paquetes que tivemos, atracado no porto de Bissau, 1972.
> Montijo - capital do porco
> Ourique - capital do porco alentejano
> Barrancos - capital do presunto; há também bom em outros sítios
> Moura - capital do azeite alentejano
> Portimão - capital da sardinha
> Olhão - capital do marisco
> Óbidos - capital do chocolate
> Cartaxo - capital do vinho
> Caldas da Rainha - capital da cerâmica (e dos empinados, eh...eh...)
Eles ficam satisfeitos, mesmo havendo reivindicações várias para o mesmo produto. Fiquem felizes, eu vou visitando conforme posso.
AC
Nos meus divertimentos, cima abaixo por este Portugal Continental, de vez em quando "lá bato com o nariz" em grandes anúncios desta coisa das capitais disto daquilo.
Ainda que numa outra esfera, faz-me recordar aquela (para mim) palhaçada de décadas atrás - Concelho de ...... Livre do Nuclear.
Em alguns temas, há mais que uma cidade ou vila a reclamar-se capital disto e daquilo. Aqui vai uma pequena amostra:
> Vinhais - capital do fumeiro (por acaso papei lá bons petiscos)
> Ponte de Lima - capital do vinho verde
> Felgueiras - capital do calçado
> Paços de Ferreira - capital do móvel (algum mobiliário, para o meu gosto, formidável)
> S.João da Madeira - também se reclama capital do calçado,
> Fundão - capital da cereja
> Resende - também se reclama capital da cereja (quanto a cereja, e Alcongosta, perto do Fundão?)
> Mealhada - capital do leitão (há bom e razoável, mas há melhor, saio mais acima, na A1, no sentido da costa)
> Celorico da Beira - capital do queijo da serra (compro lá de vez em quando)
> Anadia - capital do espumante
> Marinha Grande - capital do vidro
> Almeirim - capital da sopa da pedra; a melhor que comi na minha vida foi num dos paquetes que tivemos, atracado no porto de Bissau, 1972.
> Montijo - capital do porco
> Ourique - capital do porco alentejano
> Barrancos - capital do presunto; há também bom em outros sítios
> Moura - capital do azeite alentejano
> Portimão - capital da sardinha
> Olhão - capital do marisco
> Óbidos - capital do chocolate
> Cartaxo - capital do vinho
> Caldas da Rainha - capital da cerâmica (e dos empinados, eh...eh...)
Eles ficam satisfeitos, mesmo havendo reivindicações várias para o mesmo produto. Fiquem felizes, eu vou visitando conforme posso.
AC
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
MAIS UM BOM EXEMPLO DAS AUTARQUIAS.
"João Rocha foi presidente da câmara de Serpa durante quase 33 anos - de 1979 a 2012. Sim, leu bem. Em 2010 foi protagonista de um caso polémico conhecido a nível nacional: a filha ganhou o concurso de recrutamento de um engenheiro civil para o município de Serpa. Além disso, o presidente do júri de selecção era primo da vencedora e o concurso foi feito e decidido em três dias (Fonte: Público)". (COPIADO DO BLOGUE MÁ DESPESA PÚBLICA).
"João Rocha foi presidente da câmara de Serpa durante quase 33 anos - de 1979 a 2012. Sim, leu bem. Em 2010 foi protagonista de um caso polémico conhecido a nível nacional: a filha ganhou o concurso de recrutamento de um engenheiro civil para o município de Serpa. Além disso, o presidente do júri de selecção era primo da vencedora e o concurso foi feito e decidido em três dias (Fonte: Público)". (COPIADO DO BLOGUE MÁ DESPESA PÚBLICA).
PALAVRAS PARA QUÊ.
AC
Responsabilidade ou irresponsabilidade social?
....."É por isso que é tão lamentável que a EDP, conhecida pela prática reiterada de preços escandalosos, pelo recebimento indevido de rendas do Estado e pela suspeita de práticas de concorrência ilegais, apresente o seu luxuoso Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT) como compensação bastante de todas essas tropelias, em nome da sua “responsabilidade social”, e que isso mesmo seja engolido com isco e anzol pela comunicação social e pelo Presidente da República". Jornalista José Malheiros, Público.
Li este artigo creio que tem bastante razão.
Só acho graça a que, ao falar em engolir o isco, apresente o PR apenas, simpaticamente esquecendo que lá esteve com o seu irritante sorriso o intrujão-mor na qualidade de PM, além de muitos outros farsantes.
Uma coisa concedo, todos eles os nomeados e os esquecidos, sabem perfeitamente a pouca vergonha que é o que vem sendo roubado aos nossos bolsos.
AC
....."É por isso que é tão lamentável que a EDP, conhecida pela prática reiterada de preços escandalosos, pelo recebimento indevido de rendas do Estado e pela suspeita de práticas de concorrência ilegais, apresente o seu luxuoso Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT) como compensação bastante de todas essas tropelias, em nome da sua “responsabilidade social”, e que isso mesmo seja engolido com isco e anzol pela comunicação social e pelo Presidente da República". Jornalista José Malheiros, Público.
Li este artigo creio que tem bastante razão.
Só acho graça a que, ao falar em engolir o isco, apresente o PR apenas, simpaticamente esquecendo que lá esteve com o seu irritante sorriso o intrujão-mor na qualidade de PM, além de muitos outros farsantes.
Uma coisa concedo, todos eles os nomeados e os esquecidos, sabem perfeitamente a pouca vergonha que é o que vem sendo roubado aos nossos bolsos.
AC
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
A SAÚDE (??) FINANCEIRA DOS PARTIDOS. E o País?
Em 2015, pelo que se lê sem haver desmentido, o passivo do PS era de 18,8 milhões de euros, em Setembro de 2016 já estava nos 21,7 milhões de euros.
Em 2015, pelo que se lê sem haver desmentido, o passivo do PS era de 18,8 milhões de euros, em Setembro de 2016 já estava nos 21,7 milhões de euros.
Lindo serviço, diria um concidadão do interior despovoado.
Como se explicam estas coisas?
Não é só porque fazem campanhas eleitorais.
Conhecendo-se certa gentinha, provavelmente este forrobodó deriva da postura e jactância de comerem e passearem à conta do partido, mas sempre exageradamente à grande e à francesa.
"Sim porque isto de trabalho político faz parte da democracia e não é para pagar do meu bolso" (não estou a inventar, ouvi ainda não há muito tempo de uma boquinha política)
Sempre me interroguei e mantenho, como é que estas prendas dentro dos partidos algum dia endireitam o País?
A resposta é muito simples, nunca.
Mas a maioria dos meus concidadãos acredita no contrário, votam sempre contentinhos na sua cor, quase sempre sem conhecerem os documentos do partido, quanto mais grandes opções, OE, CRP, ou pensar a médio prazo. A longo prazo? Que horror, quem vier atrás que feche a porta!
AC
SERVIÇO PÚBLICO. CARGOS, PARTIDARIZAÇÃO, ETC
Consenso nesta temática? Nunca houve.
Consenso nesta temática? Nunca houve.
Consensual, em todas as cores, sobretudo PSD, PS e CDS, foi arranjar tachos para boys e girls.
Em 2012 Passos Coelho e companhia inventaram a CRESAP.
Não parece ter dado resultados muito bons; admito no entanto que poderá daí ter surgido uma ligeira diminuição de mescambilhas. LIGEIRA!
O Sistema parece que será mudado.
A crer no que se lê por aí, PCP e BE pugnarão por uma definição de um grupo restrito, reduzido, de cargos de confiança política, e que o resto dos inúmeros "tachos" seja por concurso público.
TÁ CLARO que PS não deverá ir na conversa como, PSD e CDS, deverão manter-se mais ou menos reservados.
Aguardemos para ver se acerto ou erro.
AC
Não parece ter dado resultados muito bons; admito no entanto que poderá daí ter surgido uma ligeira diminuição de mescambilhas. LIGEIRA!
O Sistema parece que será mudado.
A crer no que se lê por aí, PCP e BE pugnarão por uma definição de um grupo restrito, reduzido, de cargos de confiança política, e que o resto dos inúmeros "tachos" seja por concurso público.
TÁ CLARO que PS não deverá ir na conversa como, PSD e CDS, deverão manter-se mais ou menos reservados.
Aguardemos para ver se acerto ou erro.
AC
terça-feira, 18 de outubro de 2016
IRS, SOBRETAXA, e o INTRUJÃO MOR
Por razões que não interessa maçar os meus estimados leitores, estive até há poucos minutos a secar no carro, basicamente quase uma hora, pois comecei a espera cerca das 1015. Como não tinha nada para ler, liguei o rádio do carro. Estive a ouvir a TSF onde se fazia uma análise à questão supra.
Quem quiser dar-se ao trabalho, se não ouviu o programa, é ir à TSF online.
Do que ouvi, portanto uma parte apenas do programa, tira-se uma conclusão inevitável: António Costa, o seu ministro das finanças e os secretários de estado acólitos são todos uma cambada de aldrabões. É só ouvir as explicações técnicas.
Não serão mais que os anteriores aldrabões.
Mas como prometiam a seriedade dos Céus, merecem ir para o inferno, JÁ, DIRECTOS, SEM PARAGENS.
AC
Por razões que não interessa maçar os meus estimados leitores, estive até há poucos minutos a secar no carro, basicamente quase uma hora, pois comecei a espera cerca das 1015. Como não tinha nada para ler, liguei o rádio do carro. Estive a ouvir a TSF onde se fazia uma análise à questão supra.
Quem quiser dar-se ao trabalho, se não ouviu o programa, é ir à TSF online.
Do que ouvi, portanto uma parte apenas do programa, tira-se uma conclusão inevitável: António Costa, o seu ministro das finanças e os secretários de estado acólitos são todos uma cambada de aldrabões. É só ouvir as explicações técnicas.
Não serão mais que os anteriores aldrabões.
Mas como prometiam a seriedade dos Céus, merecem ir para o inferno, JÁ, DIRECTOS, SEM PARAGENS.
AC
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Ainda a Propósito de António Guterres (AG)
Naturalmente, penso eu, seja a propósito deste político português, seja de outra qualquer personalidade nacional ou estrangeira, ou tema, existirão sempre opiniões concorrentes e divergentes. Mas tentar a isenção parece-me um dever.
Cabendo sempre a outrem a apreciação do que digo escrevo e faço, ainda assim creio que as minhas palavras no post sobre a eleição de AG para SG da ONU e concretamente sobre ele, continuam a parecer-me razoavelmente equilibradas e mesmo decentes.
Até porque as circunstâncias da vida fizeram com que eu tivesse a possibilidade de construir uma opinião sobre ele não pelo - diz que disse - nem pelos media. Além disso, relativamente ao ISTécnico onde se formou com uma brilhantíssima nota, também se sabem algumas coisas.
Os meus olhos focaram-se agora sobre umas breves e recentes frases de Vasco Pulido Valente (VPV) sobre AG e sobre a defesa dele a cargo de Francisco Seixas da Costa (FSC).
Recordaria aos menos atentos que, na minha opinião, VPV tem uma acidez muito própria nas apreciações que faz sobre todos e tudo, raramente se safando quem sai das suas apreciações sem nódoas muito negras, e que FSC tem um conhecimento bom acerca de AG nomeadamente porque integrou o seu governo e, além disso, teve e tem ligações ao PS, o que não é nada de condenável.
VPV diz que AG é fraco, influenciável, indeciso, superficial, com um temor de dizer não e recorda o seu péssimo governo.
Já FSC caracteriza no seu estilo próprio a pena de VPV. E defende AG, naturalmente, compreensivelmente.
Nessa defesa, FSC releva o mérito pessoal de AG e concretamente no processo que o levou a alcançar o cargo de SG, e refere que AG projectou Portugal na cena internacional citando o caso do desafio do euro, Timor e ter sido Alto Comissário das NU para os refugiados.
Porque já vou tendo alguma experiência de vida no que se inclui vivência com diplomatas de altíssima craveira, cá e lá fora, creio saber bem como se contam as histórias e como se compoõem retratos ao logo dos anos.
Isto dito e à laia de complemento ao que escrevi sobre AG direi que:
1. Em relação ao que refere VPV, não tenho a certeza que AG seja um homem fraco e superficial; mas tenho a opinião de que é indeciso, muito influenciável, tem um olhar terrível para quem não lhe for agradável e sim, os seus governos fizeram muito mal a Portugal. Mas VPV devia ter valorizado o que AG tem de bom. Lamentável.
2. Quanto ao que FSC (um dos vários que foi dando o fígado pela pátria, o que deve custar imenso!) escreveu, respeito a sua opinião mas, também tenho bem presente o que o saudoso Sousa Franco registou para a história. E sim, apreciar os governos de AG apenas nos corredores das alcatifas pode toldar um pouco a vista.
Naturalmente, penso eu, seja a propósito deste político português, seja de outra qualquer personalidade nacional ou estrangeira, ou tema, existirão sempre opiniões concorrentes e divergentes. Mas tentar a isenção parece-me um dever.
Cabendo sempre a outrem a apreciação do que digo escrevo e faço, ainda assim creio que as minhas palavras no post sobre a eleição de AG para SG da ONU e concretamente sobre ele, continuam a parecer-me razoavelmente equilibradas e mesmo decentes.
Até porque as circunstâncias da vida fizeram com que eu tivesse a possibilidade de construir uma opinião sobre ele não pelo - diz que disse - nem pelos media. Além disso, relativamente ao ISTécnico onde se formou com uma brilhantíssima nota, também se sabem algumas coisas.
Os meus olhos focaram-se agora sobre umas breves e recentes frases de Vasco Pulido Valente (VPV) sobre AG e sobre a defesa dele a cargo de Francisco Seixas da Costa (FSC).
Recordaria aos menos atentos que, na minha opinião, VPV tem uma acidez muito própria nas apreciações que faz sobre todos e tudo, raramente se safando quem sai das suas apreciações sem nódoas muito negras, e que FSC tem um conhecimento bom acerca de AG nomeadamente porque integrou o seu governo e, além disso, teve e tem ligações ao PS, o que não é nada de condenável.
VPV diz que AG é fraco, influenciável, indeciso, superficial, com um temor de dizer não e recorda o seu péssimo governo.
Já FSC caracteriza no seu estilo próprio a pena de VPV. E defende AG, naturalmente, compreensivelmente.
Nessa defesa, FSC releva o mérito pessoal de AG e concretamente no processo que o levou a alcançar o cargo de SG, e refere que AG projectou Portugal na cena internacional citando o caso do desafio do euro, Timor e ter sido Alto Comissário das NU para os refugiados.
Porque já vou tendo alguma experiência de vida no que se inclui vivência com diplomatas de altíssima craveira, cá e lá fora, creio saber bem como se contam as histórias e como se compoõem retratos ao logo dos anos.
Isto dito e à laia de complemento ao que escrevi sobre AG direi que:
1. Em relação ao que refere VPV, não tenho a certeza que AG seja um homem fraco e superficial; mas tenho a opinião de que é indeciso, muito influenciável, tem um olhar terrível para quem não lhe for agradável e sim, os seus governos fizeram muito mal a Portugal. Mas VPV devia ter valorizado o que AG tem de bom. Lamentável.
2. Quanto ao que FSC (um dos vários que foi dando o fígado pela pátria, o que deve custar imenso!) escreveu, respeito a sua opinião mas, também tenho bem presente o que o saudoso Sousa Franco registou para a história. E sim, apreciar os governos de AG apenas nos corredores das alcatifas pode toldar um pouco a vista.
E, claro, pela cartilha conhecida, nada de referir um único defeito ou pecha de AG. Igualmente lamentável porque não isento.
Em síntese, AG é para mim um homem intelectualmente brilhante, foi muito hábil na construção da sua carreira política internacional o que não é para todos, só é pena que nunca queira ter tido paciência e a competência para tratar das coisas do seu País, a que fez bastante mal. Como está comprovado com números.
Um homem brilhante, sempre a tratar da vidinha. Mas estou bastante satisfeito por ter ganho o lugar na ONU.
AC
Em síntese, AG é para mim um homem intelectualmente brilhante, foi muito hábil na construção da sua carreira política internacional o que não é para todos, só é pena que nunca queira ter tido paciência e a competência para tratar das coisas do seu País, a que fez bastante mal. Como está comprovado com números.
Um homem brilhante, sempre a tratar da vidinha. Mas estou bastante satisfeito por ter ganho o lugar na ONU.
AC
domingo, 16 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
A PROPÓSITO DE ANTÓNIO GUTERRES
Faz 15 anos que o partido do então PM perdeu as eleições autárquicas, um estoiro com imenso fragor. Deixou nessa noite a política nacional. Foi tratar da vidinha.
A frase - ..."com inteira lucidez devo reconhecer que se nada fizesse o País cairia num pântano político" ficou célebre. A única particularidade, é que o País já estava há muito num pântano, não iria cair num.Anda presentemente no ar e nos media um grande e generalizado contentamento pela nomeação de AG para SG da ONU.
Como português, fiquei satisfeito que o tivesse conseguido. Sinceramente.
Não sou daqueles que só fica satisfeito se a criatura for da cor.
Durão Barroso nunca me foi simpático, bem pelo contrário e, além disso, a sua indigitação para a Comissão da UE foi tudo menos clara. Terá sido apadrinhado, terá havido muita escuridão por trás da coisa. Mas um português esteve na comissão.
Não falo do papel que desempenhou em dez anos. Menos ainda do presente.
Voltando a AG, indiscutível para mim que é intelectualmente um homem brilhante. Além disso ele ganhou de forma escorreita e esmagadora o processo que se desenrolou para designação do próximo SG.
Mas não há só isso.
Eu sei que é costume nacional, e não só, em certas alturas da vida, varrer-se para debaixo do tapete a parte má.
Mas eu não esqueço.
Não esqueço o que ele fez e sobretudo o que fez mal e também o que não fez. Ele, como muitos outros de todos os partidos com assento na casa da democracia.
Alguns até têm agora a lata de dizer que ele - ....."nem abandonou vergonhosamente um cargo para que tinha sido, pouco antes, eleito pelos portugueses"!
Ah pois não, pirou-se para tratar da vidinha, considerando que isto estava um pré-pântano. Para o qual nada contribuiu, claro!
É que, se quem provocou quem criou o monstro que nos consome foi de facto o eleitorado, a realidade é que houve muitos e que agora continuam nessa senda, que mentiram e desbarataram, e enganaram. E esconderam. AG foi nisso muito hábil.
1995 é uma data chave. PR, AR, PM, tudo na mão socialista.
Esconderam e prosseguiram, o que no fim de 1995 já era evidente.
António Guterres mostrou bem o que é, também, para lá de um homem brilhante no plano intelectual.
Sempre tratou da vidinha, entre conspirações de sótão, punhaladas nas costas de camaradas de partidos, ou a ministros que souberam que o não seriam mais quase à moda de Salazar.
Ah, internacional socialista.
AC
Faz 15 anos que o partido do então PM perdeu as eleições autárquicas, um estoiro com imenso fragor. Deixou nessa noite a política nacional. Foi tratar da vidinha.
A frase - ..."com inteira lucidez devo reconhecer que se nada fizesse o País cairia num pântano político" ficou célebre. A única particularidade, é que o País já estava há muito num pântano, não iria cair num.Anda presentemente no ar e nos media um grande e generalizado contentamento pela nomeação de AG para SG da ONU.
Como português, fiquei satisfeito que o tivesse conseguido. Sinceramente.
Não sou daqueles que só fica satisfeito se a criatura for da cor.
Durão Barroso nunca me foi simpático, bem pelo contrário e, além disso, a sua indigitação para a Comissão da UE foi tudo menos clara. Terá sido apadrinhado, terá havido muita escuridão por trás da coisa. Mas um português esteve na comissão.
Não falo do papel que desempenhou em dez anos. Menos ainda do presente.
Voltando a AG, indiscutível para mim que é intelectualmente um homem brilhante. Além disso ele ganhou de forma escorreita e esmagadora o processo que se desenrolou para designação do próximo SG.
Mas não há só isso.
Eu sei que é costume nacional, e não só, em certas alturas da vida, varrer-se para debaixo do tapete a parte má.
Mas eu não esqueço.
Não esqueço o que ele fez e sobretudo o que fez mal e também o que não fez. Ele, como muitos outros de todos os partidos com assento na casa da democracia.
Alguns até têm agora a lata de dizer que ele - ....."nem abandonou vergonhosamente um cargo para que tinha sido, pouco antes, eleito pelos portugueses"!
Ah pois não, pirou-se para tratar da vidinha, considerando que isto estava um pré-pântano. Para o qual nada contribuiu, claro!
É que, se quem provocou quem criou o monstro que nos consome foi de facto o eleitorado, a realidade é que houve muitos e que agora continuam nessa senda, que mentiram e desbarataram, e enganaram. E esconderam. AG foi nisso muito hábil.
1995 é uma data chave. PR, AR, PM, tudo na mão socialista.
Esconderam e prosseguiram, o que no fim de 1995 já era evidente.
António Guterres mostrou bem o que é, também, para lá de um homem brilhante no plano intelectual.
Sempre tratou da vidinha, entre conspirações de sótão, punhaladas nas costas de camaradas de partidos, ou a ministros que souberam que o não seriam mais quase à moda de Salazar.
Ah, internacional socialista.
AC
MAIS um EXEMPLO de POUCA VERGONHA
Estrela Serrano
Um bom orçamento é aquele que vai buscar dinheiro onde os orçamentos anteriores não descobriram que ainda havia para tirar.
Aprendeu bem a lição, enquanto estrela de Belém.
É um dos meus passatempos matinais, andar um pouco pelas redes. Descobrem-se autênticas pérolas.
A esta senhora deve parecer óptimo taxar, a Lua, o Sol, a chuva, a trovoada, a geada, o papel higiénico que tenha mais que uma folhinha, quem tenha mais que um chinelo tipo havaiana.
Tive ocasião de ter estado com esta professora de futuros jornalistas numa mesma sala de eventos sociais, 2002 salvo erro. Assisti a breves conversas. Na altura, já conhecendo antecedentes, melhorei o esboço. Hoje em dia, até porque periodicamente a leio, o retrato está completo. Como sempre, respeito opiniões alheias.
Mas ele há cada coisa!
AC
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