terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

HISTÓRICAS
Recordando: Almeida, Belmonte, Castelo Rodrigo, Castelo Mendo,  Castelo Novo, Idanha-a-Velha, Linhares, Marialva, Monsanto, Piodão, Sortelha, Trancoso.
AC
EXACTAMENTE
"Recomeça.......se puderes, sem angústia e sem pressa, e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcançares não descanses, de nenhum fruto queiras só metade"
(Miguel Torga)

" O livro é a grande memória dos séculos, ......se os livros desaparecessem, desapareceria a história e, seguramente, o homem"
(Jorge Luís Borges)

" O que já fiz não me interessa. só penso no que ainda não fiz".
(Pablo Neruda)

"Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia".
(Carl Sagan)

A TEIA
A TEIA QUE FOI URDIDA EM PORTUGAL, E QUE COMEÇOU LOGO NO FIM DOS 80 DO SÉCULO PASSADO, SENÃO ANTES, É IMENSA E TENEBROSA. AUMENTOU EM FLECHA LOGO QUE O PAIZINHO COMEÇOU A CHAMAR PARA CÁ CERTOS GLUTÕES.
NO PRESENTE, CHAMANDO PRESENTE AOS ÚLTIMOS 20 ANOS AMONTOAM-SE OS TERRÍVEIS CASOS E EXEMPLOS DA TEIA.
A PROPÓSITO DA CGD, PARA LÁ DOS FAIT-DIVERS DOS SMS PASSAM-SE COISAS MUITO MAS MUITO CURIOSAS.
O BP NÃO QUER QUE SE SAIBAM OS MAIORES DEVEDORES À CGD. OS TRIBUNAIS INSISTEM NO CONTRÁRIO O QUE ME PARECE BEM.
AGORA A CMVM ENTRA NA LIÇA E TAL COMO O BP TAMBÉM ACHA MAL.
NÃO É TÃO GIRO?
VEJAM O CV DESSA GENTINHA TODA E OS PERCURSOS, e PERCEBERÃO TUDO. O SOCRATES EXPLICARÁ DE CERTEZA MUITO BEM.
AC

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

POR AÍ

AC
PORTUGAL
A propósito da sucessão de poucas vergonhas, roubos, descaramentos, corrupção, offshores, etc, dei comigo de repente a encontrar um significado para cada letra. Infelizmente, creio, que é capaz de não estar muito exagerado.

P - País
O - onde
R - roubar
T - tirar
U - usurpar
G - gamar
A - aldrabar
L - (acaba) legítimo

AC
ÉTICA
A ética. 
Ah, a ética!
Livros, muitos. 
Malandragem a bater no peito com o punho fechado realçando a sua muita ética, a sua muita imparcialidade, a sua muita integridade, a sua muita malandragem ai,.....perdão, queria dizer a sua muita transparência,......tantos que por aí andam.
Bom, vem isto a propósito do que venho observando na nossa sociedade. Também olho lá para fora, e vejo muita porcaria, mas gostava que, cá dentro, houvesse bastante menos.
Sim, para lá do que se pode aperceber em compêndios, nas universidades, etc, a ética tem, pelo menos, seis pilares: responsabilidade, respeito, transparência, integridade, cidadania, lealdade.
Como dizia o "outro", olhem bem para cada um dos "actores" que por aí andam, de todas as cores políticas, género, credo, fé, cor da pele, contabilizem essas condições/ pilares............ e.......façam as contas.
AC

domingo, 26 de fevereiro de 2017

DICIONÁRIOS e a ACTUALIDADE
Tenho em minha casa por exemplo, o que é natural dada a idade, um " Dicionário da Língua Portuguesa", 7ª edição, da Editora.
Há dias, em casa da minha muito idosa mãe, entre as inúmeras "antiguidades" que por lá descansam em armários e prateleiras, vi o  "Dicionário de Português", da Editora, 4ª edição.
Em ambos, encontro o mesmo:
INTRUJÃO - que ou aquele que intruja; burlão; embusteiro; impostor.
Engraçado ter-me lembrado disto, melhor, desta palavra, e ir ver nos dois dicionários.
Aposto que na última edição está a mesma definição. 
Mas os intrujões pavoneiam-se por aí, impantes, pesporrentes, ordinários. 
De todos os lados, mas então ele continua com léguas de avanço a ser o maior aldrabão. 
Estará convencido que o cabelo branco lhe confere alguma dignidade?
AC

sábado, 25 de fevereiro de 2017

A PROPÓSITO das PARVOÍCES, CÁ e LÁ 

A GUERRA


".......É a guerra aquele monstro que se sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e quanto mais come e consome tanto menos se farta. É a guerra aquela tempestade terrestre, que leva os campos, as casas, as vilas, os castelos, as cidades, e talvez em um momento sorve os reinos e monarquias inteiras."........
(Padre António Vieira)

António Cabral

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A VIDA NACIONAL ESTÁ REPLETA DE PORCARIA
A VIDA DAS FAMÍLIAS TÊM ALTOS E BAIXOS.
Porque não uma bonecada? É preciso rir.
Com a preciosa ajuda de um dos meus melhores amigos.
AC

AI EU SOU TÃO IMPARCIAL
Formalmente é a 2ª figura do ESTADO.
Mas creio que tem sido, no plano político e da honestidade intelectual, e parece assim querer continuar, patético, parcial, petulante e grotesco.
Naturalmente, digo eu, o PSD e o CDS mas sobretudo o primeiro, continuam com uma azia tremenda por causa do surgimento da geringonça. 

E aqui, parece-me, o actual titular primeiro do orgão de soberania Assembleia da República tem bastante razão.
Dizer o contrário, roça a desonestidade intelectual.
É compreensível que PSD e CDS estejam irritados com o modo como as coisas estão a acontecer.
Num País decente, e Portugal vem sendo transformado por estes políticos todos numa indecência a todos os níveis (política, fiscal, equidade, desigualdades, corrupção, forças armadas, forças policiais, ambiente, impostos, regras da democracia etc), o arranjar de soluções governativa e de maioria parlamentar deve sempre decorrer no âmbito do parlamento. Foi isso que aconteceu, nada a dizer contra por parte de quem for honesto intelectualmente. 
Penso exactamente assim.
Outra coisa é, por exemplo, a nomeação do presidente da AR que, digo eu, devia caber ao partido mais votado indicar um nome mas, obviamente, a ter que negociar com os outros partidos. 
E no seio do PSD, mau grado uma quantidade relevante de gentinha de mau porte que por lá nada, existem pessoas com categoria, com isenção, com cultura democrática, com honestidade intelectual.
Mas o intrujão-mor quis esmagar o PSD. 
É legítimo, mas é mais um factor indiciador dos porquês de Portugal ser cada vez mais um País indecente.
Voltando a Ferro Rodrigues, se, a meu ver, tem toda a razão em salientar ao PSD (nunca é demais) que a maioria é outra, já o seu comportamento parcial, evidente durante várias sessões, mostra bem o trauliteirismo a que se chegou.
E digo trauliteirismo quando vejo o sr Fero Rodrigues dizer que as regras são outras.
Não, não são outras, são as mesmas.
Exactamente as mesmas que possibilitam, e bem, mesmo delas eu discorde, arquitecturas políticas como a actual.
Além disso, digo patético porque, por exemplo, o sr Ferro Rodrigues a propósito de uma decisão da dirigente do CDS (que pessoalmente muito questiono) vem publicamente dizer que aquilo pode colocar em causa a separação de poderes. Essa agora?
Mais Américo Tomázismo deve ser dificil de encontrar.
Claro que a criatura, ainda deve estar nos tempos do MES ou pior, além de que pouco deve perceber de direito constitucional. 
Foi uma cadeira que muito me entusiasmou.
Hoje em dia toda a gente vai pedir batatinhas ao PR. Adiante.
A questão aqui, parece-me, é que cabe constitucionalmente ao PR não só velar pelo regular funcionamento das instituições como, sobretudo, olhar aos parâmetros todos que definem uma democracia constitucional, um estado de direito. 
Um deles é, certamente, o respeito pelas minorias, o respeito pelas oposições.
Ou será que estou a interpretar mal a CR, Art. 120º? 
E, se em vez do que explicita a alínea d) do Art.133º, o PR preferir exercer uma influência recatada, não pública, junto da AR e designadamente junto do presidente da AR, actualmente uma figura muito discutível face aos seus comportamentos, incluindo certas frases em entrevistas? Pode não pode?
Oh sr presidente da AR Ferro Rodrigues, talvez uma reciclagem não lhe fizesse mal.
AC

Em tempo ("picado" do Henri Cartoon)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

MUSGO 
AC
ZECA AFONSO
......."Eles comem tudo"......
E como estamos agora?.....
A Lituânia melhor que nós.............
AC

Estou muito preocupado com o PR
Ainda não ouvi (ou estou distraído?) comentários do PR Marcelo Rebelo de Sousa acerca de coisas que se passam lá pelos "Algarves":
> da "brutalidade" das polícias no processo do desmantelamento das casas que foram (i) legalmente (??) construídas nas ilhas barreira lá para os lados de Faro e Olhão;
> da pouca vergonha que é não deixarem essas pessoas lá viverem e trabalharem, como diz o inenarrável PCP;
> da pouca vergonha do Norte de África em estar a enviar para cá umas toneladas de poeiras amareladas; que despautério;
> da clarificação sobre se o IKEA sempre começa a actividade em Março; é que ainda não vi indicado o dia certo, o que é preocupante para usar as palavras do PR, para todos e até os Algarvios;
> finalmente, o que é muito preocupante, ainda não ouvi nada da parte do PR sobre o Carnaval de Loulé.
AC
OS OFFSHORES E A FALTA DE VERGONHA NA CARA
Acontecem as maiores pouca vergonhas. Continuamente.
Aparentemente, o sr Paulo Núncio não tratou de divulgar o que, aparentemente, os bancos cumpriam. Qual lei qual carapuça.
Aparentemente, com a geringonça no poder há mais de um ano, o parlamento, onde os geringonços e geringonças têm a maioria, não acelerou a legislação sobre offshores. 
Será porque Louçã não os espevitou?
Agora parece que estão todos de acordo. Agora é urgente.
O que era urgente era irem ao IKEA comprarem espelhos e olharem-se neles.
Cambada de vigaristas e corruptos por inação.
E está lá sentado um patético que diz que tem a porta sempre aberta.
Pobre e desgraçado País tão maltratado continua a ser.
Ah, mas felizmente, o PR Marcelo já se pronunciou, ele fala sempre da banca, naturalmente, para ver se deixa de ser uma coisa preocupante.
Trágico. Até a pequenina Lituânia nos dá lições.
AC

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Literatura
"A literatura não é algo que nos faça felizes, mas ajuda-nos a defendermo-nos da infelicidade".
(Mario Vargas Llosa)
AC
JERÓNIMO DE SOUSA e a RIA FORMOSA
"....o direito das populações a viverem e trabalharem na Ria Formosa"....
Mais um belíssimo exemplo da pouca vergonha e da demagogia.
Domínio Público Marítimo? Regras na democracia?
Só quando der jeito!
AC

MEMÓRIAS
Agora que, pelos vistos, os geringonços e as geringonças com os filhos nos colégios particulares se preparam para diminuir o número de aulas/ horas de português nas escolas públicas, recordo com saudade algumas coisas de quando andei no então chamado Liceu Nacional de Oeiras. 
Fernão Lopes, entre outras coisas guarda-mor das escrituras da Torre do Tombo no seu tempo, cronista e historiador, Gil Vicente considerado salvo erro o fundador do teatro português, João de Barros, cronista-mor do reino, Damião de Góis que muito se entregou a missões comerciais e diplomáticas e foi também cronista, Pêro Vaz de Caminha e a sua carta do "Achamento do Brasil", Fernão Mendes Pinto e a sua "Peregrinação", Luís de Camões e os "Os Lusíadas", Rodrigues Lobo, poeta e prosador, Padre António Vieira, grande orador, vasta obra de sermões e muitos outros escritos, Nicolau Tolentino, Bocage com os seus sonetos e poesias, Almeida Garret, poeta, dramaturgo, romanceiro, Alexandre Herculano, romancista, polemista, investigador e historiador, Camilo Castelo Branco escritor de inúmeras obras, Júlio Dinis, João de Deus e a sua famosa "Cartilha Maternal", Antero de Quental e os seus sonetos, Eça de Queirós uma vida recheada de cargos e viagens e senhor de uma prosa fina e acutilante, Ramalho Ortigão, o historiador Oliveira Martins, poeta Cesário Verde, Guerra Junqueiro e o seu célebre "Finis Patriae", Júlio Dantas, Fernando Pessoa e a sua "Mensagem", Florbela Espanca, Ferreira de Castro e a sua "Selva", Miguel Torga os seus poemas livros de contos  e novelas, José Régio poeta romancista dramaturgo.
Já lá vão muitas décadas.
AC

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A RIQUEZA DO NOSSO PATRIMÓNIO
Portugal tem um património riquíssimo. 
No edificado, no imaterial.
Nas minhas andanças, de carro daqui para ali e, depois, muito a pé máquina fotográfica em punho, nas últimas quase três décadas mas sobretudo nos últimos 14 anos tenho calcorreado muito o nosso território.
No plano do património edificado tenho descoberto coisas fantásticas. Só para aguçar o apetite, um dos momentos do Verão passado que mais gozo me deu foi andar dentro e também muito à volta do chamado Vale da Varosa.
Entre muitas das fotografias que vou partilhando, quase sempre sem dizer os locais (quem quiser saber pergunte s.f.f.) aparecem igrejas, campanários, catedrais. 
Mas entre algumas das fotografias que creio são muito razoáveis, tenho imensas das catedrais do nosso País. 
As catedrais constituem um património único. 
Existe literatura extraordinária sobre esta temática.
Muitos não saberão, mas consideram-se 27 catedrais em que, algumas, perderam em determinada época esse estatuto.
Muitos não saberão, também, que a primeira catedral foi a de Idanha-a-Velha, que hoje é uma aldeia histórica com muito escassa população residente (diz-se que menos de 60), com um palácio fabuloso muito abandonado o qual, aparentemente, será uma das 30 preciosidades que se pretendem recuperar no Continente.
A Sé Catedral de IDV foi construída  por partes se assim se pode dizer. O que hoje existe, tem de certa forma a ver com a criação do bispado da famosa Egitânia, algures por 559. Já no século VII terá sido recomeçado o que antes parcialmente existia. 
Enfim, não sou historiador, mas tenho lido muito sobre isto, não só porque a "coisa" me interessa mas, em especial, por estar muito perto da minha aldeia favorita, a "crismada" em 1938 como a aldeia mais portuguesa. 
Se recuarem uns posts mais atrás, encontrarão um com duas fotografias: a primeira com 2 eléctricos encarnados de passear os turistas e, a segunda, fotografia noturna, a de uma igreja iluminada. 
É a ex-catedral de IDV. Perdeu o estatuto de catedral algures em 1199, porque a sede episcopal passou para a Guarda, sobretudo por razões de segurança física. 
Mais tarde, entre muitas coisas, houve mão dos templários, mais obras, e anos mais tarde ainda mais obras. Hoje chama-se Igreja de Sta Maria, mas os locais continuam a considerá-la a Sé Catedral.
Não é para fazer inveja a ninguém mas, sem nenhuma explicação especial para isso, a realidade é que conheço todas as catedrais menos, a de Silves, Leiria e Beja. Lá irei.
As 27 catedrais são: Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança (Sé Velha, Sé Nova), Miranda do Douro, Porto, Lamego, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra (Sé Velha, Sé Nova), Castelo Branco, Idanha-a-Velha, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Elvas, Évora, Beja, Silves, Faro, Angra do Heroísmo, Funchal.
António Cabral

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

POR AÍ
Observando maravilhas

António Cabral (AC)
FORÇAS ARMADAS (FA), e a actualidade
Tenho seguido com muito interesse o que desde sobretudo o Verão passado vem ocorrendo no âmbito do formalmente designado Ministério da Defesa Nacional (que de facto não o é, apenas é - das Forças Armadas, porque não coordena as áreas todas que têm a ver com a DN, em que existe uma componente militar, mas muitas outras componentes) e concretamente quanto ás FA, sejam promoções, novos chefes dos Ramos, novo chefe no topo da hierarquia militar (CEMGFA) seja as mais recentes polémicas com ordens de serviço e nomeações e exonerações, seja ainda os sempre ensurdecedores silêncios por parte do Presidente da República na sua qualidade de Comandante Supremo a propósito das aparentes broncas que chegam a público. 
De acordo com o Expresso, parece que haverá uma queixa (de quem?), e o MP está a vasculhar a coisa (estará mesmo, ou é só a fingir?), e por essas e por outras ou não, dei com um comunicado da AOFA que reproduzo em baixo, sem qualquer comentário.  Direi apenas, interessante.
AC 
COMUNICADO da Associação dos Oficiais das Forças Armadas
AS INTERROGAÇÕES NECESSÁRIAS
Perante as recentes notícias de turbulência administrativa nas Forças Armadas mostra-se relevante e importante efetuar algumas reflexões sobre o ambiente que nelas se vive.
Os casos noticiados, exemplares pela sua dinâmica objetiva, colocam a todos os que servem Portugal vivendo a Condição Militar, um conjunto de importantes questões profissionais entre as quais avultam as seguintes: 
Estará a minha carreira sujeita à subjetividade e poder arbitrário de alguém? 
Existe a forte probabilidade de assim poderem ou tentarem liquidar a minha carreira? 
É para isto que servem as leis militares que entretanto foram alteradas e aprovadas: EMFAR; RDM; RAMMFA; Portaria de Abate aos Quadros Permanentes? Criação da Carreira Horizontal? A aplicação do regime geral do cálculo de pensões e reforma?
A questão de fundo não é restrita ao conteúdo legal. 
É um dado assente que também no direito administrativo militar todas as decisões têm de ser claras, fundamentadas e tomadas no tempo devido. 
A questão de fundo assenta no plano mais profundo dos valores éticos que orientam a Condição Militar. Neste quadro a questão que se coloca é: Também na Instituição Militar já passou a valer tudo?
Evoluindo para as causas deste questionamento, encontra-se outra pergunta: não terão sido cedidas condições para que o exercício do poder e do comando se sujeitem a que cada vez mais casos destes aconteçam?
Quando cada vez mais a Política de Defesa Nacional é dirigida em função da apetência de certo poder político, de certos negócios, de certas fações do arco governativo que pretendem usar a Instituição Militar para fins estranhos à sua soberana função, e dela “alimentar-se” por vezes sem visibilidade e “ruído”, não foi deliberada e intencionalmente criada essa cultura do “vale tudo” para dela tirar partido culpando as suas vitimas?
Enquanto Oficiais e Militares, teremos razões acrescidas para preocupação e dúvida sobre se ainda existe um válido e saudável exercício do “dever de tutela” aos mais altos níveis políticos e político-militares? Será o “vale tudo” o valor que melhor defende os interesses nacionais e da Condição Militar?
Oeiras, 19 de fevereiro de 2017
O Presidente
António Augusto Proença da Costa Mota, Tenente-coronel
POR AÍ
Quando esteve Sol
AC

domingo, 19 de fevereiro de 2017

VENCEDOR DA COMENDA "LIBERDADE POIS CLARO"
Casa Branca despede assessor por críticas a Trump
A Casa Branca despediu "de uma forma abrupta" um alto assessor do Conselho de Segurança Nacional, após saber que este tinha criticado Donald Trump e a sua equipa durante um evento.
AC
PS: terá sido Trump que escreveu estas normas:
1ª. o chefe tem sempre razão
2ª. na dúvida, aplica-se a norma 1ª
Mais um sério concorrente à comenda da "GRANDE LATA"
......"Ferro Rodrigues garantiu ser “completamente imparcial” e que tem tido até mais problemas com a esquerda do que com a direita".
AC
RUAS da ALDEIA, com MARCAS do TEMPO


AC

sábado, 18 de fevereiro de 2017

OE, défice, contas públicas
Na tarde deste Sábado encoberto e manhoso, entre outras coisas, andei a pesquisar nos meus arquivos tudo e mais alguma coisa acerca do tema. Andando para trás, muito, e encontrei várias coisas.
Sempre nos temas, cortes, congelamentos, cativações.
Até tropecei numa área, a militar, e concretamente, uma tal famosa lei de programação militar, inventada há muitos anos com o confessado objectivo de apetrechamento e modernização dos meios materiais para as nossas Forças Armadas (FA).
Entre as muitas delícias, recordei artigos vários, sobretudo de generais conhecidos. Também, algumas frases soltas de certos inchados da vida, sempre palrando como trovões, sobretudo contra governos de cor que não a sua.
Tudo vasculhado a propósito do défice anunciado, do que teria sido atingido em 2016, o melhor de sempre da história democrática.
Cortes sempre houve, na saúde, educação, autarquias, por aí fora.
E descontrolo ainda mais, então no tempo do idolatrado PM António Guterres!!!!
Fica-me a sensação de que a equipa do MF e não só Centeno, terão controlado melhor os diferentes ministérios. E, naturalmente, cativaram muita coisa mas como são as esquerdas não há problema.
Mas a propósito de não haver agora problema, dei comigo a pensar, em certas notícias e muitos silêncios na área militar.
Deve estar tudo a correr muito bem, quanto a manutenção de viaturas blindadas, aviões, navios, etc. Nunca mais ouvi/ li certos generais. Engraçado.
Como é engraçado tudo isto, na vida política deste mal tratado País.
É que como tenho uns quantos mapas e coisas antigas, achei piada a certas coisas da tal lei de programação militar.
Assim é que eu gosto. Acalmia institucional.
A menos que uma das razões para os silêncios, além do governo ser, porventura, mais ou menos do agrado de muitos que costumam falar publicamente, seja andarem muito entretidos, e entre o aflito e o apressado, a conferir os materiais nos paióis, não vá andar a acontecer o mesmo que na PSP.
Entretidos, portanto, com meros actos administrativos!!!
AC
  
É SABIDO,   mas SEMANALMENTE ELE CONFIRMA
Um dos inúmeros exemplos que ilustram a completa falta de vergonha na cara, a total ausência de princípios, a esmagadora prova de trauliteirismo, é este deputadozinho.
Candidato sério às comendas, GRANDE LATA e ORDINARICE.
AC

JOÃO GALAMBA
"O Presidente da República está profundamente implicado nisto. O que ele tentou fazer, na segunda-feira, político hábil como é, foi tentar demarcar-se", disse João Galamba no programa "Sem Moderação" do Canal Q e da TSF sobre o comunicado de Marcelo Rebelo de Sousa. As declarações caíram mal e o porta-voz do PS embarcou na estratégia dos factos alternativos: "Quando digo que o Presidente da República está tão implicado quanto Mário Centeno, quero dizer que não está implicado em nada". Foi pior a emenda que o soneto.
CRP Sim, mas só quando der jeito.
A começar na, formalmente, 2ª figura do Estado, cada vez são maiores as pouca vergonhas.
O eis maoista ou MES ou lá o que foi (já não é?), que decide ditatorialmente atribuir nomes a salas e outras coisas sem passar cavaco a ninguém, talvez por estar convencido que por ter aquela figura ambulante tudo lhe é permitido, à formalmente 1ª figura do Estado que se permite publicamente recomendar nome para um aeroporto (já agora, a marca dos sanitários?), a palhaçada e aparente ausência de sentido de Estado alastra a passos largos.
Mas voltando à CRP, que está sempre a ser invocada por Vital Moreira e muitas vezes bem(cada vez mais se considera o dono, mas sobre certos assuntos fica caladinho), a Lei primeira no seu Art.º 156, alínea f) expressamente diz que constitui poder dos deputados -" requerer a constituição de comissões parlamentares de inquérito". 
No Art.º 178º, nº 1 - "A AR........pode constituir comissões eventuais de inquérito".....).
No nº 4 deste mesmo artigo - "......."as comissões parlamentares de inquérito são obrigatoriamente constituídas sempre que tal seja requerido por um quinto dos deputados em efectividade de funções........
Não é preciso ser jurista, nem constitucionalista, para perceber que aquelas normas mais não querem do que proteger as minorias contra maiorias, quaisquer que sejam, em qualquer altura desta desgraçada democracia, cada vez mais pontapeada por esta gentinha.
E é para funcionar, para atingir a verdade, e desmascarar as pouca vergonhas.
Outra coisa é se, actualmente, o PSD e o CDS estão vazios de ideias e se agarram ás broncas feitas pelo governo.
Outra coisa é se o governo está desesperado a esconder a trampa que anda a fazer.
Outra coisa é o desespero do PCP e BE  e PEV, que lutam encarniçadamente para que a geringonça não se parta.
Em suma, uma cambada de trauliteiros, de uma ponta a outra.
Divertem-se à custa do povinho.
Depois admiram-se  uns quantos que se perca completamente o respeito por esta gentinha.
E chegam os do costume, porventura, - ah você tem razão, mas talvez não seja preciso ser tão duro.
Respeito essas opiniões.
O resultado do cinzentismo, do contorcionismo, está à vista cada vez mais cristalinamente.
O resultado da falta de, diálogo entre as pessoas, com calma e educação, do confronto de ideias aceso mas civilizado, a progressiva abstenção em actos eleitorais, a pouca vergonha das caixas de comentários, o comodismo em se manterem calados nas cartas ao director ou  nos blogues que são decentes, aí está cada vez mais evidente.
Nas instituições, nos sindicatos, nos hospitais, no MP, no STJ, no meio civil enfim, nas Forças Armadas.
No crescendo dos meros actos administrativos, com louvor aqui e acolá, as insuportáveis avaliações de muito bom à tonelada, de medalha inédita aqui e acolá, de revogação de despacho e ordens de serviço aqui e acolá, com despachos aqui e acolá sem procedimentos legais de suporte, com apaziguamentos aqui e acolá, com assuntos encerrados ou abertos aqui e acolá.
A pouca vergonha está pior que as cheias brutais que ás vezes acontecem. 
Mas anda tudo contente a ver se o Porto apanha este fim de semana o Benfica ou se o Sporting cai ainda mais.
São tudo tricas cá do rapaz, não é?
Ah,.... Queiroziano Brigadeiro Chagas - Portugal é pequenino mas um torrãozinho de açúcar!
AC

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A NEVE NA ALDEIA, 10 de FEVEREIRO
Tinha começado assim, visto de dentro de casa. Depois fui para a rua, mas ao fim de uma hora, chapéu de chuva muito carregado, a deixar cair "postas" de neve, botas a ficarem bem enterradas, escorregadelas pequenas a suceder-se, foi hora de retirada enquanto ela lá fora continuou.



AC

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A NEVE, como MERO ACTO ADMINISTRATIVO do S.PEDRO
É muito raro nevar na aldeia, apesar de não muito longe das serras da Gardunha e da Estrela. Foi esta frase que usei no meu post de 11FEV, dando conta de ter nevado no dia anterior. Prometi as fotografias. Começo hoje, depois de descarregadas para o computador.

Aqui o chapéu de chuva que usei numa fugida "lá para fora", curta, pois estava perigoso para as quedas. O que se vê é só parte pois caiu muita, o chapéu estava pesadíssimo.
 Começou assim, como podem ver nas 2ª e 3ª fotografias.

 Ao fim de pouco tempo, já se marcava a sola da bota.
 A serra da Estrela, na manhã de 11FEV, observada da aldeia através da "500".

AC
Fim do Dia
Que tal uma fotografia, para tentar esquecer este cheiro nauseabundo que emana da política nacional e sobretudo da maioria dos actuais titulares de órgãos de soberania?
AC
SALVO ERRO,
JÁ DIZIA MAO TSE TUNG, QUE AQUELE QUE SÓ VÊ O LADO RADIOSO DAS COISAS, E NÃO AS SUAS DIFICULDADES, NÃO PODE CONTAR COM SUCESSO!

Eu lembro-me de cada coisa.......

AC

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

PARA ACALMAR  CENTURIÕES de ANTÓNIO COSTA?

"Marcelo Rebelo de Sousa fez saber esta quarta-feira que o novo aeroporto deve ter o nome do antigo chefe de Estado,
A sugestão foi deixada pelo Presidente da República esta manhã, durante um evento em Alverca
".
AC
COISAS QUE SE CONSEGUEM DIZER SEM RIR
"Presidente do FC Porto disse em tribunal que o sócio-gerente da SPDE e outro elemento o acompanharam algumas vezes à Afurada, em Vila Nova de Gaia, não como seguranças mas apenas para o proteger do carinho dos adeptos, só para evitar ser “asfixiado”.
Mais um fortíssimo candidato à comenda da "Grande Lata"
AC
COISAS QUE SE CONSEGUEM DIZER SEM RIR
"O líder parlamentar do PS, Carlos César, afirmou esta quarta-feira que interpretou o comunicado do Presidente da República sobre o ministro das Finanças como de “solidariedade institucional” em relação ao Governo e à “qualidade política” de Mário Centeno".
É nitidamente, um forte concorrente à comenda da "GRANDE LATA"
AC

PCP ATACA, MESMO SABENDO QUE NÃO HÁ "GUITO"
O PCP, através da Associação de Municípios da Região de Setúbal, sabe que não há dinheiro para muita festança, mas gostaria de tentar que aeroporto novo de raiz fosse construído, e nunca numa autarquia/ vereação socialista, mesmo que essa construção significasse, em termos concretos, o enriquecimento de muitos capitalistas e especuladores como eles sempre enfatizam, que compraram terrenos na margem Sul. Mas fecham os olhos, também a isso.
É engraçado dizer que o provável aproveitamento da BA6 no Montijo não beneficia a região, nem o País. 
A solução é boa, assim assim, má? Não tenho certezas.
Certo estou de que os gerontes ortodoxos não mudam, NADA.
AC
COMO DEVERIA TER SIDO,.............. DIFERENTE

Presidente da República recebeu Ministro das Finanças
O Presidente da República recebeu, a pedido do Senhor Primeiro-Ministro, o Senhor Ministro das Finanças que lhe deu conhecimento prévio da comunicação que iria fazer ao País.

O Presidente da República:
1.º - Registou o que lhe foi transmitido pelo Senhor Ministro das Finanças.

2.º - Reitera os pressupostos da promulgação da alteração do Estatuto do Gestor Público proposta pelo Governo, designadamente quanto ao que estabelece o diploma de 1983.

3.º - Reafirma que a interpretação autêntica das posições do Presidente da República só ao próprio compete.

Palácio de Belém, 13 de Fevereiro de 2017

Compare-se agora com o ( para mim) inacreditável documento produzido a propósito da audiência de Centeno, e que reproduzo em baixo com os comentários que já tinha feito no post anterior.
Não sou jurista, nem jornalista de afectos, mas salvo melhor opinião, com o meu texto ficava claro pelo menos o seguinte:
> que tinha acedido ao pedido do PM.
> reiterava a sua posição de força de uma forma simples e clara.
> não comentava as posições atitudes ou entendimentos do MFinanças.
> não se imiscuía nas questões políticas que são da exclusiva responsabilidade do PM.
> reiterava de uma forma simples que sabia bem que o diploma de 1983 só poderia ser alterado a partir de iniciativa da AR.
> dava assim a conhecer ao País que tinha ficado a par do que iria em princípio ser transmitido pelo MF, e nada mais.
> dispensava-se desta forma de se atravessar num assunto com evidências claras de ter sido muito mal conduzido, e deixava ainda entender que a promulgação da alteração ao EGP teve em mente apenas acelerar a conclusão de um processo complexo. 
Presidente da República recebeu Ministro das Finanças

O Presidente da República recebeu, a pedido do Senhor Primeiro-ministro, o Senhor Ministro das Finanças que lhe deu conhecimento prévio da comunicação que iria fazer ao País.
(que bela combinação/ encenação)
O Presidente da República:

1.º – Registou as explicações dadas pelo Senhor Ministro das Finanças, bem como a decorrente disponibilidade para cessar as suas funções, manifestada ao Senhor Primeiro-ministro.

2.º – Tomou devida nota, em particular, da confirmação da posição do Governo quanto ao facto de a alteração do Estatuto do Gestor Público não revogar nem alterar o diploma de 1983, que impunha e impõe o dever de entrega de declarações de rendimento e património ao Tribunal Constitucional. (só para rir; como escrevi antes, bastava usar o google para descobrir a legislação diversa sobre as obrigações dos servidores em cargos públicos)

Posição essa, desde sempre, perfilhada pelo Presidente da República – aliás, como óbvio pressuposto do seu ato de promulgação – e expressamente acolhida pelo Tribunal Constitucional (falaram-lhe na Lei de 83, antes ou depois da barraca montada?).

3.º – Reteve, ainda, a admissão, pelo Senhor Ministro das Finanças, de eventual erro de percepção mútuo na transmissão das suas posições (e o Costa, esse nunca teve o erro de percepção?).

4.º – Reafirmou que a interpretação autêntica das posições do Presidente da República só ao próprio compete.

5.º – Ouvido o Senhor Primeiro-ministro, que lhe comunicou manter a sua confiança no Senhor Professor Doutor Mário Centeno, aceitou tal posição, atendendo ao estrito interesse nacional, em termos de estabilidade financeira (pois!!).

Palácio de Belém, 13 de fevereiro de 2017

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

AINDA MAIS PESTILENTO O CHEIRO DO FOLHETIM CGD
Depois de ler este comunicado da Presidência da República, do Presidente, mais firme fica a minha convicção da porcaria que foi feita pelo malabarista - mor António Costa, sempre com protagonistas outros a imolar, se necessário.
Será desta que o actual inquilino de Belém se vai conter nos impulsos?
Comentários à margem.
AC


Presidente da República recebeu Ministro das Finanças

O Presidente da República recebeu, a pedido do Senhor Primeiro-ministro, o Senhor Ministro das Finanças que lhe deu conhecimento prévio da comunicação que iria fazer ao País.
(que bela combinação/ encenação)
O Presidente da República:

1.º – Registou as explicações dadas pelo Senhor Ministro das Finanças, bem como a decorrente disponibilidade para cessar as suas funções, manifestada ao Senhor Primeiro-ministro.

2.º – Tomou devida nota, em particular, da confirmação da posição do Governo quanto ao facto de a alteração do Estatuto do Gestor Público não revogar nem alterar o diploma de 1983, que impunha e impõe o dever de entrega de declarações de rendimento e património ao Tribunal Constitucional. (só para rir; como escrevi antes, bastava usar o google para descobrir a legislação diversa sobre as obrigações dos servidores em cargos públicos)

Posição essa, desde sempre, perfilhada pelo Presidente da República – aliás, como óbvio pressuposto do seu ato de promulgação – e expressamente acolhida pelo Tribunal Constitucional (falaram-lhe na Lei de 83,  antes ou depois da barraca montada?).

3.º – Reteve, ainda, a admissão, pelo Senhor Ministro das Finanças, de eventual erro de percepção mútuo na transmissão das suas posições (e o Costa, esse nunca teve o erro de percepção?).

4.º – Reafirmou que a interpretação autêntica das posições do Presidente da República só ao próprio compete.

5.º – Ouvido o Senhor Primeiro-ministro, que lhe comunicou manter a sua confiança no Senhor Professor Doutor Mário Centeno, aceitou tal posição, atendendo ao estrito interesse nacional, em termos de estabilidade financeira (pois!!).

Palácio de Belém, 13 de fevereiro de 2017
Ainda o Mau Cheiro Que Exala o Folhetim CGD
Começa a ser mesmo pestilento.
Muita coisa se pode equacionar e ninguém fica bem na fotografia.
PSD e CDS, que a meu ver fazem bem em insistir no quererem deslindar a coisa, têm muito cocó de cegonha (tipo larada) nos respectivos telhados.
Todos os outros partidos, mais o malabarista - mor que é António Costa (mas é fraquíssimo circense) e mais o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa que também tem perdido imensas ocasiões para estar calado, fazem tudo para disfarçar aquilo que a Dona Celeste lá na aldeia já percebeu e disse bem alto: que vergonha, que trafulhas; palavras dela.
Depois de usar a tecnologia e andar para trás para ver o ministro Centeno, e ter visto há instantes a pouco habitual cara de poucos amigos que Marcelo ostentava, fico com a convicção que já se acertou bastante em cheio em várias das pouca vergonhas.
Mas uma das para mim mais inacreditáveis da parte do malabarista, é querer fazer crer que referendou o célebre DL semanas depois da promulgação do PR porque estavam a decorrer negociações!!??!!!
Cheira-me que Marcelo não deve ter apreciado o testemunho, nem que Centeno tenha confessado que ele está a par de tudo.
Cheira-me que a coisa não vai ficar por aqui.
Isto é assunto incómodo, polémico? 
É, mas não me coíbo de falar nele, pois lá na raia lembramos os espanhóis que dizem com frequência - que as há,....há.......
Repito, a cara do PR pareceu-me sintomática.
AC

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

MAIO,  2017,  PAPA em PORTUGAL
O PAPA VIRÁ CÁ.
ALGUNS INTERROGAM-SE SE NÃO SE TRATA DE UMA VISITA OFICIAL, DE ESTADO. OUTROS DIRÃO QUE É VONTADE DELE VIR APENAS REZAR.
ALIÁS, AINDA AGORA O NOSSO PRESIDENTE DA REPÚBLICA FOI DAR UM SALTINHO A ESPANHA PARA MANDAR UNS BITAITES, PAPAR, E NÃO HOUVE VISITA DE ESTADO NENHUMA.
COMO NUMA RECEITA CULINÁRIA, QUANTO À VISITA PAPAL, PROVAVELMENTE, ESTAMOS PERANTE UMA AMÁLGAMA DE COISAS DÍSPARES.
ACRESCE QUE ELE AO NÃO VIR À CAPITAL FAZ UNS CERTOS ESTRAGOS "NAS ELITES" POIS CERTA GENTINHA PREPARAVA-SE PARA COLHER FRUTOS / VOTOS MESMO SENDO LAICOS, OU AGNÓSTICOS, OU ATEUS.

NÃO PAIRAR UM POUCO EM  LISBOA DEIXA OS PAVÕES PROTOCOLARES INCOMODADOS, PORQUE NÃO PODEM DAR SINAL DE VIDA.
MAS OUTROS ASPECTOS PODEM SER PONDERADOS.

SERÁ QUE O PAPA JÁ ESTAVA COM VONTADE DE VIR SÓ A FÁTIMA MAS A IGREJA CATÓLICA PORTUGUESA DEU UMA BOA AJUDA PARA SEDIMENTAR ESSA INTENÇÃO?

SERÁ QUE NOS BASTIDORES, A CONFERÊNCIA EPISCOPAL DECIDIU TIRAR TODOS OS LUCROS POTENCIAIS AO CHEFE DOS GERINGONÇOS?

SERÁ QUE NISTO TUDO EXISTE ALGUM REFLEXO DO QUE VAI ACONTECENDO NA VIDA NACIONAL?

JÁ DIZIA O OUTRO - " WE WILL SEE "

MAS QUE ME DÁ UM GOZO ENORME VER PAVÕES E PAVOAS DANADOS, SEM PRETEXTO PARA GASTAR UNS €€€€€ DOS CARTÕES QUE OS CARGOS LHES PROPORCIONAM,  AI ISSO DÁ, E MUITO.

AGORA VAI SER UM FESTIM, UM CHOVER DE PEDIDOS AO AZEREDO PARA FRANQUEAR A BASE AÉREA DE MONTE REAL PARA QUE OS VIP POSSAM VER O PAPA A PASSAR.

SUBLINHO QUE NESTE CASO, VIP SIGNIFICA - "VERY IMPORTANT POTATOES"
AC

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Tempo que vai fazendo

AC
DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE.
(A MENSAGEM DE UM GOVERNANTE PORTUGUÊS) !!!!!!!!

PERDÃO, PEÇO DESCULPA, ENGANEI-ME!!!!!!!!!!!!!!

DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE.
DEUS QUIS QUE A TERRA FOSSE TODA UMA,
QUE O MAR UNISSE, JÁ NÃO SEPARASSE.
E A ORLA BRANCA FOI DE ILHA EM CONTINENTE,
CLAREOU, CORRENDO, ATÉ AO FIM DO MUNDO,
E VIU-SE A TERRA INTEIRA, DE REPENTE,
SURGIR, REDONDA, DO AZUL PROFUNDO.
QUEM TE SAGROU CRIOU-TE PORTUGUÊS.
DO MAR E NÓS EM TI NOS DEU SINAL.
CUMPRIU-SE O MAR, E O IMPÉRIO SE DESFEZ.
SENHOR, FALTA CUMPRIR-SE PORTUGAL!

FERNANDO PESSOA,
O INFANTE, MENSAGEM

AC

sábado, 11 de fevereiro de 2017

A NEVE COMO MERO ACTO ADMINISTRATIVO

É MUITO RARO NEVAR NA ALDEIA, APESAR DE NÃO MUITO LONGE DA GARDUNHA E DA ESTRELA.
MAS ONTEM, 10 DE FEVEREIRO, NEVOU, E BEM, OS TELHADOS FICARAM BRANCOS, AS RUAS BEM COBERTAS TORNANDO MUITO PERIGOSO ANDAR, MESMO COM AS MINHAS BOTAS APROPRIADAS.
TENHO VÁRIAS FOTOGRAFIAS! UM VIDEO PEQUENO.  FOI UM BOM ESPECTÁCULO.
ESTA MANHÃ, COM A "500" FOTOGRAFEI A ESTRELA, ESTÁ CARREGADA DE NEVE.
A COISA PROMETE CONTINUAR.
AGORA A PERGUNTA: SE É RARO NEVAR, E NEVOU NA ALDEIA, O QUE ACONTECEU?
JÁ SEI, FOI UM MERO ACTO ADMINISTRATIVO DO S.PEDRO!
ACTO ADMINISTRATIVO?
ESPERA LÁ, ONDE JÁ OUVI FALAR NISTO?
AH, JÁ ME ESTOU A LEMBRAR, FOI NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DE AZEREDO LOPES, NO SÍTIO DO ESTADO-MAIOR GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS, A PROPÓSITO DE, PARECE, SUCESSIVAS ALTERAÇÕES DE ORDENS DE SERVIÇO, PARA BATER CERTO UMA CERTA BOTA COM OUTRA CERTA PERDIGOTA.
CERTAMENTE INODORAS, TRANSPARENTES, INOFENSIVAS.
AC

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O PM TEME QUE PILOTOS NÃO TENHAM PERÍCIA

DIZEM CERTAS MÁS LÍNGUAS QUE O PM ESTARIA A TENTAR OS IMPOSSIVEIS PARA CONSEGUIR VERBAS PARA CONSTRUIR UM NOVO AEROPORTO JUNTO OU PERTO DO CAMPO DE TIRO DE ALCOCHETE, e NÃO ALARGAR INFRAESTRUTURAS NA BASE AÉREA DO MONTIJO E ASSIM COMPLEMENTAR O AEROPORTO DE LISBOA.
DIZEM ESSAS MÁS LINGUAS QUE OS FIGURÕES QUE COMPRARAM TERRENOS A CONTAR COM UM NOVO AEROPORTO TELEFONAM A ANTÓNIO COSTA DIA SIM DIA SIM.

NADA MAIS ERRADO.
O QUE PREOCUPA O PM É A DESCONFIANÇA QUE TEM ACERCA DA PERÍCIA DOS PILOTOS CIVIS DE AERONAVES.
SIM, PORQUE O PM ESTÁ INFORMADO PELO MDN DE QUE OS PILOTOS DA NOSSA FORÇA AÉREA QUANDO LEVANTAM VOO DA BASE AÉREA DO MONTIJO FAZEM VERDADEIRAS ACROBACIAS PARA EVITAR FLAMINGOS, POMBOS,  CEGONHAS, ROLAS DO MAR, MELROS E OUTRA PASSARADA QUE OCUPA AS ILHAS NO TEJO, E À VOLTA DA BASE AÉREA.
CONHECEM-SE CASOS DE AERONAVES QUE TIVERAM QUE IR ATERRAR A FARO PORQUE OS FLAMINGOS FIZERAM FINCA PÉ PERTO DA PRINCIPAL PISTA DO MONTIJO.
AC

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

A POUCA VERGONHA DESTA GENTE É ILIMITADA.

INCOMPETENTE SOCIEDADE DE ADVOGADOS, O INTRUJÃO QUE JÁ NÃO É SÓ MOR É SUPER INTRUJÃO,  O APATETADO, O SUPER JORNALISTA, JÁ NÃO TÊM ESPELHO EM CASA POIS QUANDO OS OLHARAM OS ESPELHOS ESTOIRARAM, TAL FOI O HORROR PERANTE OS DESAVERGONHADOS QUE SE LHES COLOCOU NA FRENTE.
OH ALMINHAS! PAREM DE MENTIR! PAREM!
ALÉM DISSO, INCOMPETENTES E PESPORRENTES.
QUALQUER PUTO DE 12 ANOS ANTES DE SE ABALANÇAR A ESCREVER UMA REDACÇÃO SOBRE GESTORES PARA A CGD E OBRIGAÇÕES RESPECTIVAS, PEGAVA NO COMPUTADOR TECLAVA - LEI CARGOS POLITICOS PATRIMONIO - E VERIAM EM 3° ou 4° LUGAR A CÉLEBRE LEI DE 1983 QUE OBRIGA A DECLARAR OS SEUS BENS.
TÃO SIMPLES.
E TANTO BANDIDO A PALRAR E A TENTAR ENGANAR O CIDADÃO COMUM.
PARA NÃO SER EXCESSIVAMENTE ORDINÁRIO VÃO PASSEAR O CÃO!
À CHUVA! PARA O LAVAR.
SUGIRO O SEGUINTE PERCURSO: COMEÇAR NA CIDADELA DE CASCAIS, VIR PELA MARGINAL, PARAR EM BELÉM, DEPOIS S.BENTO E ACABEM O PASSEIO NO TERREIRO DO PAÇO.
AC

POLÍTICOS CASEIROS
AC

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

AS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS   ( FA )

ANTES DO 25 de ABRIL de 1974, HAVIA UMA FRASE CÉLEBRE USADA PELOS GERONTES DE ENTÃO QUE DIZIA SALVO ERRO ASSIM: AS FA SÃO O ESPELHO da NAÇÃO.
VEM ISTO A PROPÓSITO DO QUE TIVE OPORTUNIDADE DE OUVIR HOJE DE TARDE NO PARLAMENTO, EM QUE, COM GRANDE VIGOR SE MENTE e SE ALDRABA EM MOTO CONTINUO.
PELO QUE VOU VENDO POR AÍ, E OUVINDO, FICA-ME UMA APREENSÃO CRESCENTE: AS FA CONTINUARÃO A SER O ESPELHO DA NAÇÃO?
RESPONDA QUEM SOUBER, MAS COMO CIDADÃO ANDO PREOCUPADO.
AC

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

CONDIÇÃO MILITAR (parte I)
1. Para que servem os militares?
Neste maltratado País, desde os últimos 25/ 30 anos, muitos cidadãos e sobretudo muitas personagens sempre aboletadas à mesa do OE, verberam orçamentos do MDNacional, afirmam que os militares/ FA são dispensáveis e, à boa maneira da maioria nas esquerdas e vários nas direitas, os pensamentos contrários levam logo com um rótulo feio dado pelos habituais detentores da verdade e da superioridade moral. Claro que alguns desses, "coerentemente", a espaços, arrotam a importância da representação do Estado, da exemplaridade do desempenho de missões no estrangeiro, e nunca se dispensam de assistir a cerimónias, nem dispensavam no passado os almocinhos que comiam nas messes, como por exemplo, após visitas da comissão parlamentar de defesa.
Olhando ao idolatrado ex-presidente dos EUA, Barack Hussein Obama, e a um dos seus famosos discursos (Memorial Day), ele disse, e creio que se aplica em todo o chamado mundo Ocidental:
….É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos.
É graças aos soldados, e não aos jornalistas. que temos liberdade de imprensa.
É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público.
É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino.
É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo.
É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar”……


2. Origens
As origens do nosso País estão muito lá para trás, séculos. A individualidade da Nação tem marco e protagonista, 1140, D. Afonso Henriques.
Aumentou-se o território nacional, foi-se organizando e veio, a epopeia dos descobrimentos, a colonização, o fim do império Português, a instalação da democracia.
Em termos geográficos, em 12 de Novembro de 1975 Portugal era já um "rectângulo e umas ilhas”.
À data de 1960, as “Missões gerais das Forças Armadas Portuguesas" eram assim sumariamente definidas:

> "Defesa de todas as Províncias Europeias, Africanas e Asiáticas do Território Português ou da Nação Portuguesa
> Defesa conjunta da Península Ibérica com as forças armadas Espanholas
> Auxílio militar e facilidades a conceder ao Reino Unido e aos Estados Unidos da América
> Auxílio e facilidades a conceder aos países da NATO"

Naturalmente, ao longo da nossa história, a parte militar foi sempre determinante. Como em muitos países. Desde logo nos vários tipos de barcos à vela, pois há muitos séculos a pirataria e o desconhecido impunham uma certa militarização dos navios de então, mesmo que tivessem um cariz puramente comercial.
Mas a criação de “corpos militares ” como os conhecemos hoje é recente, se tivermos em conta os nossos quase 900 anos de existência.
À data de 1960 (antes portanto do desencadear da guerra em África) os então existentes 
"Serviços Sociais das Forças Armadas”, "visavam facilitar, moral e materialmente, a satisfação das necessidades de ordem social da chamada família militar, e contribuir para a manutenção de um são estado de espírito nos quadros permanentes das Forças Armadas”.
Tinha-se então em vista - "fortalecer vínculos de ligação à instituição militar…..e atender e suprir na medida do possível, às dificuldades de vária ordem que possam surgir àqueles que forem sujeitos aos deveres de uma demorada mobilização”.
E havia assim, a previdência, as assistências sanitária/ materno-infantil/ escolar/ na invalidez/ religiosa, apoios na habitação, apoios no alojamento temporário, apoios no repouso e recreação, acção cultural, a caixa económica.

3. Vicissitudes
Conhecem-se as do pós 25 de Abril de 1974, os períodos de PREC, a normalização e institucionalização da vida nacional, a definitiva formalização da subordinação do poder militar ao poder político e às instituições, a revisão constitucional de 1982, e a Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas desenhada por Freitas do Amaral também desse ano. O regresso, e bem, aos quartéis.
Lentamente, e concretamente desde o 1º governo de maioria relativa de Cavaco Silva (1985) e, depois, já com maiorias absolutas de Cavaco Silva e sobretudo estando já Mário Soares como presidente da República a partir de 1986, mais legislação militar foi aparecendo e, de heróis, os militares foram, gradualmente, remetidos para o fundo das gavetas, como a célebre gaveta onde Mário Soares metia todos os assuntos incómodos.
Passaram lentamente para o cubículo do esquecimento, do abandono, do desprezo, e foram sendo progressivamente vilipendiados. 

Lembremo-nos do desprezo (nunca em público nem institucionalmente) absoluto a que os militares eram votados por muitos, incluindo aqueles ao mais alto nível, mas sobre quem sempre se construiu uma aura contrária à realidade que exerciam na sombra, de gabinetes, das suas jantaradas, de um certo hotel, dos sótãos, e por aí fora.
Em 1989 entrou em vigor a Lei n.º 11/ 89 de 11 de Junho, Bases gerais do estatuto da condição militar, promulgada por Mário Soares, referendada por Cavaco Silva. Ambos cedo se esqueceram do conteúdo desta lei, dando exemplo péssimo aos seus sucessores.
A condição militar caracteriza-se:
a) Pela subordinação ao interesse nacional;
b) Pela permanente disponibilidade para lutar em defesa da Pátria, se necessário com o sacrifício da própria vida;
c) Pela sujeição aos riscos inerentes ao cumprimento das missões militares, bem como à formação, instrução e treino que as mesmas exigem, quer em tempo de paz, quer em tempo de guerra;
d) Pela subordinação à hierarquia militar, nos termos da lei;
e) Pela aplicação de um regime disciplinar próprio;
f) Pela permanente disponibilidade para o serviço, ainda que com sacrifício dos interesses pessoais;
g) Pela restrição, constitucionalmente prevista, do exercício de alguns direitos e liberdades;
h) Pela adopção, em todas as situações, de uma conduta conforme com a ética militar, por forma a contribuir para o prestígio e valorização moral das forças armadas;
i) Pela consagração de especiais direitos, compensações e regalias, designadamente nos campos da Segurança Social, assistência, remunerações, cobertura de riscos, carreiras e formação.


Até aos dias de hoje, foi quase uma constante uma frase famosa (!!??) mas infelizmente muito certeira - "Oficiais Generais no Ativo são extremamente reservados, e os Oficiais Generais na Reserva/ Reforma são os mais ativos". Diz-se que é muito devido a uma cada vez maior politização de carreira, e sobretudo ao processo de escolha das chefias militares, processo alterado ainda no tempo de Fernando Nogueira por razões que muitos conhecem. Creio que corresponde muito à realidade, mas conheço vários oficiais das FA que não encaixam nessa frase e que, no activo, sempre procuraram nos lugares próprios de forma discreta mas assertiva e junto da hierarquia alertar quem de direito, independentemente de algumas consequências posteriormente sofridas.

4. Factos
Vem tudo isto a propósito do artigo que li no DN de 23 de Janeiro passado, e que voltei a ler e sobre ele estou a reflectir.
O artigo tem por título - “ A condição militar: o vitupério da classe política”, e é redigido por um oficial do Exército, na situação de reforma. Procurei informar-me, e ao que apurei, o autor do artigo, TGEN Mário Cabrita, é um dos que não encaixa na tristemente famosa frase supra indicada.
Li e, em termos gerais, compreendo a dor que perpassa nas palavras do general Cabrita. Subscrevo o essencial do seu grito de revolta.
Mas é um artigo, creio, que não ajuda muito os militares e a instituição militar.
Começando pelo fim do artigo, penso que o autor labora num erro. Eu ainda respeito o actual PR, já escrevi mais do que uma vez o que nele muito gostei e admiro, mas também sobre o que me preocupa e acerca daquilo em que tenho crescentes discordâncias. Creio que se o TGEN Cabrita está animado e confiante de que o PR/ Comandante Supremo das FA, com o seu formal dever de tutela mexa alguma coisa, bem pode esperar sentado.
O que o actual Comandante Supremo das FA fará porventura diferente dos seus antecessores, e não é difícil,  será nos sorrisos, nos discursos de encher, numa demagogia mais elaborada, mais visitas, mais condecorações, no observar os equipamentos como fez recentemente no Alfeite, para deleite do real convidado e de quem convidou. De substantivo NADA. Apoiar-se-á sempre nas propostas dos CEMGFA, MDN e PM, como sempre aconteceu desde 1976. Não duvidará de nada, e muito menos partirá alguma loiça. Sempre acalmia institucional. Poderá até vetar nomes para chefes militares, e impor o princípio (não escrito) da rotatividade na escolha para CEMGFA, mesmo que isso provoque desagrado e mesmo azia angustiante num determinado sector. Mas mais nada de essencial. Posso estar enganado, claro.
A legislação, toda, actualmente em vigor, foi laboriosamente urdida ao longo dos anos.
Atrevo-me a presumir que muitos militares ficaram fascinados com António Guterres e Jorge Sampaio porque receberam antes das chefias militares da altura as associações de oficiais sargentos e praças. Acho que foi uma das várias coisas que aqueles então titulares de órgãos de soberania pior fizeram, foi a meu ver trágico.
Depois, outra área em que creio muitos militares continuarão a não visionar o logro em que andam, é que o muito do que aconteceu e acontece e acontecerá, tem uma linha de rumo definida em que coincidem quase 99,9 % os políticos do PS, PSD e CDS.
Basta ver o que se passou com a gestão Aguiar hífen Branco, e o que se passa com a gestão do actual titular da chamada defesa nacional, seja em termos legislativos, seja nas estruturas e pessoas do ministério, seja no discurso, seja em muita outra coisa.
Mas imagino que muitos, ao longo dos anos, se fossem acalmando por ouvir dizer - …"
o ministro garantiu-me,….. o secretário de estado disse-me que, “…
Os resultados estão à vista de todos. O direito à indignação e a liberdade de opinião permitem artigos como o do DN e, já agora, as minhas palavras.
António Cabral (fim da parte I)