quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O PROCESSO CAMPANHA ELEITORAL PSD
Tenho de há muito tempo as maiores reservas quanto aos partidos políticos actualmente existentes no País. Refiro-me concretamente a muitas das posturas, de todos eles, partidarite aguda, quase nenhuma postura  para a vertente do interesse nacional, para o atenuar de desigualdades, progresso, defesa dos mais desfavorecidos, etc.
Mas que fique claro, não existe democracia sem os partidos políticos. E sigo com a maior das atenções o que fazem, o que não deixam construir, o que destroem. 
Sigo por isso a vida interna de todos (quase impossível no PCP) pelo que se vai conhecendo, pois não sou militante de nenhum.
Vem isto a propósito do PSD.
E quanto a posturas registo a tonteria de Santana Lopes ao perguntar no facebook do seu adversário político quem é Fernando Ruas. Patético, e bem elucidativo do que continua a ser quem não conseguiu ler o discurso na posse como PM.
Não se iludam, vai haver mais, e provavelmente de Rio também.
Estamos nisto.
Desgraçado País, desgraçados de nós.
AC
POR AÍ

AC
POR LÁ....CHOVE

AC
POR AÍ

AC

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

EPIDERMES
Com o que vou vendo por aí, a pele fica eriçada, fico com pele tipo de galinha. 
Até já as árvores estão "eriçadas" com o que estão a assistir, e não são só os incêndios, ou o desavergonhado do SPedro que interrompeu de novo a chuva, ou as patéticas posturas de muitos protagonistas que continuam a não interiorizar que ocupam cargos temporariamente, não são donos, deviam "servir e não, servir-se". Tão poucochinhos!
Desgraçado País, desgraçados de nós.


AC

A TAXA, BE, PS, ESQUERDISMO, EXPLORAÇÃO, 
RENDAS EXCESSIVAS, IRRESPONSABILIDADE
No título estarão porventura a maioria dos ingredientes do assunto, melhor, de um dos assuntos do momento. Mas são ingredientes transversais a muitos mais assuntos, temas e problemas da sociedade portuguesa.
A maioria dos OCS parece estar unanime quanto ao frutuoso  diálogo BE/PS e simultaneo estrondoso bater com a porta.
Rendas excessivas? Creio indiscutível. 
Exploração?, e as nossas contas mensais exorbitantes? Claríssimo!
Os contratos não deviam ter sido mais prudentes, ainda que não devendo deixar de ser atractivos e assim atrair investimentos? Julgo  que assim devia ser, ou ninguém cá vem investir e ao mesmo tempo ganhar algum! Mas controlar esse "algum", sem desencentivar.
E um dos problemas é a tripa forra!
Esquerdismo no PS como acusa Vital Moreira e outros? Parece que existe quem duvide. Estão distraídos e não seguem certos percursos.
Deve tentar-se atenuar os encargos com rendas excessivas e muitas outras pouca vergonhas? Claramente, objectivo a prosseguir por este governo ou qualquer outro.
Mas está a parecer-me que, mais uma vez, estudos, ponderação, reflexão jurídica "a anteriori" não teve lugar. É capaz de ter havido muito de "oh Mariana......", "oh Pedro....." Muito sorriso, e nada de olhar ás parcelas todas. Aí, surgiu - "oh António, está ali a arranjar-se um caldinho que nos vai trazer muito sarilho jurídico, financeiro, orçamental e de quebra ainda maior de investimento"....."oh Pedro, nem pensar, mais sarilhos não, veta essa coisa, eles vão berrar mas aprovam o OE na mesma, é só folclore, o padre irá destilar vinagre, quero lá saber".........
E estamos nisto, aos repelões, neste governo, nos anteriores, nada de estudos, nada de decisões de fundo a longo prazo que permitam sem demasiadas dores para os cidadãos ir corrigindo as pouca vergonhas destes protagonistas e de todos os anteriores (quase ia a escrever Senhores). Estou a ver bem a coisa, ou será o frio aqui na aldeia que me está a afectar?
AC
A PROPÓSITO de PARTICIPAÇÃO, CIVISMO
A questão da participação dos cidadãos na vida pública, nos actos eleitorais, e especificamente em eleições autárquicas ou seja, no processo de ponderação sobre quem escolher para dirigir o local onde se vive, tem muito que se lhe diga. 
Existem muitos estudos, interpretações, certezas, acerca da crescente abstenção.
Eu, que não passo de um simples e anónimo cidadão fico-me muitas vezes pela observação dos comportamentos no dia a dia de vários pessoas, nos prédios, nos condomínios dos familiares, nos supermercados, nas filas nas repartições públicas, nos centros comerciais, e por aí fora. 
Fico-me por essa observação e tiro conclusões, e mesmo sabendo que várias árvores ainda assim não são a floresta toda, vejo em inúmeras coisas simples que lhes respeitam, directamente, com muita clareza, o egoísmo, a ausência de respeito pelos outros, a falta de civismo. 
Quem vier atrás que feche a portaIsto não é meu!
Eles que venham limpar que é para isso que lhes pagam!
Três frases simples, corriqueiras, frequentemente ouvidas a mulheres e homens, normalmente uns empertigados. 
Daqueles do tipo - "eu não como croquetes".
Exemplos ás centenas. 
Desde a tonta do 8°Esq que, sabendo que já houve assaltos a andares no condomínio, insiste em não fechar a porta de acesso ao prédio pela garagem - "ah, sou muito distraída"
Ou os tontos que estando o primeiro contentor do lixo do prédio já cheio não dão a volta para colocar os sacos no outro contentor, deixando no chão junto ao da frente, que está cheio
Ou os que chegam à repartição de finanças, onde estão já duas pessoas junto à porta de entrada (uma delas eu, eram 0820 h) e mesmo assim, na abertura da repartição ainda perguntam com ar tonto - os senhores estavam antes de mim?
Ou aquele outro, conhecido na terra, sempre a bramar no café contra a pouca limpeza da rua mas, pouco antes, ao passar mesmo em frente à câmara municipal, deitou um papel para o chão tendo a não mais que três metros um cesto de lixo público. 
Ou aqueles que bramam contra o executivo camarário, e nunca participaram em reuniões abertas de câmara. 
Para não falar dos que não apanham as fezes dos cães, ou os que cospem para o chão, ou o famoso que escreve muito sobre economia mas no El Corte Inglês não respeita o sentido de trânsito nos parqueamentos e fica muito espantado com o vigor da minha reação a obrigá-lo a recuar, pois não saio da frente. 
Ou ainda aquele outro imbecil que mora por cima de mim, sempre com prosápia nas reuniões de condomínio, mas atira as beatas para a zona das garagens do prédio. 
Claro que o que se passa nas escolas e nas faculdades vai de CERTEZA ABSOLUTA  ajudar a que daqui a poucos anos haja muito mais civismo, e as pessoas se passem a interessar pela gestão do sítio onde residem, e pelo País. Tá claro!!!
AC

terça-feira, 28 de novembro de 2017

NOITE na ALDEIA
Parou a chuva; aqui na aldeia, caiu desde a madrugada passada, durou até há cerca de 30 minutos, e logo aproveitei para ir buscar mais lenha. Todo o santo dia choveu, sem pinga de vento, temperatura máxima mais baixa do que se previu (8° C), chuva continua, sem ser forte, com pequenos momentos de molha tolos, o que deu para ir ao café da aldeia.
A previsão é de quase mais uma semana sem chover por aqui.
Oh SPedro, palavra dada.......nada honrada. Então a chuva?
AC
HILARIANTE
Primeira-Ministra, "tá claro".
AC
Qualidade de Ministro..........
A qualidade rara de um ministro como se avalia?
Mas, sobretudo, como se explicita / explica pelos seus ferverosos apoiantes e adoradores?
Não deve ser pelo censurável comportamento em audições parlamentares, não sendo desculpa que o ministro que se tentava explicar também devesse muito a várias qualidades inerentes a uma pessoa séria.
Os microfones é que não tiveram culpa alguma.
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Também temos a versão patético-folclórico:
" Espanha cumpriu, com pequeníssimas excepções"
AC
Verdadeiro homem
A propósito do dia de ontem, na AR, no ambiente me(r)diático, republico a definição de Sá de Miranda: 

Homem dum só parecer
Dum só rosto, duma só fé,
De antes quebrar que torcer,
Ele tudo pode ser,
Mas da corte homem não é.

Isto no Século XVI,.........parecenças com a actualidade ?


António Cabral (AC)
NA ALDEIA
A cada um o seu conforto, dentro do que é possível. Uns contentam-se com isto apenas, ou mesmo aquilo, outros......., outros confortam-se civilizadamente nos planos, material, gastronómico, cultural (de certa maneira a gastronomia tem laços culturais), e por aí fora. E estão gratos à vida pela saúde ainda razoável e pelo equilibrio conseguido e mantido. E vão fruindo.
Aqui, talvez mais ainda que na residência fiscal, gosto de cozinhar, aprecio diversificar, de vez em quando receber. Como será provavelmente este fim de semana.
Tenho/ temos gosto nisso, uso toda a parafernália que tenho na cozinha, onde por exemplo algumas das minhas facas fazem inveja aos convivas, designadamente a Finlandesa (aço temível, comprada no Alaska, 2001).
Sopas, coisa essencial aqui em casa, e muito apreciadas pelos netos e não só; concedo que aqui em casa a minha mulher é imbatível nas sopas, ainda que algumas das minhas escorreguem lindamente pela goela. Quanto a bebidas sou muito comedido. Somos.
Um bom vinho tinto ás refeições, e posso gabar-me de ir tendo por cá  "bons remédios". Que hoje a garganta agradece pois "riscada" está.
Ontem bebi um "remédio" magnífico, "Meio Queijo". Lareira está óptima, linda.
Com menos burburinho, por exemplo sem netos ou netos sossegados a ler, desforro-me nos livros, nas pequenas mantuenções  e nas pesquisas, lá por fora e cá por dentro. 
O calor atira as caminhadas para de manhã cedo, agora com o frio para logo a seguir ao almoço, amanhã andará pelos 10/ 11° C à hora de "calor"; a chuva nada impede a menos se ventosa e violenta. A que caiu hoje entre as 2000 e 2200 molhou o carro!!!!! A previsão aponta mais água esta 3ª feira. We will see!!!!!!
Enfim, vaguear /caminhar diariamente, com a Nikon sempre por testemunha. Na aldeia está-se bem, e em excelente companhia. O crepitar da madeira na lareira chega a ser quase pornográfico!
Não se zanguem, mas olhem que inveja é pecado.
Mas não é pecado descarregar a chuva, oh SPedro!
AC

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

FALTA DE CHUVA ??
AC
FANTÁSTICA BANDA da ARMADA
Como convidado fui assistir ao concerto que se mostra em baixo, na aula magna  da universidade de Lisboa.
Na 2ª parte do concerto a Banda da Armada teve a prestimosa colaboração de 5 coros que estão identificados na brochura.
Um concerto simplesmente fantástico.
AC

domingo, 26 de novembro de 2017

E CONTINUA A NÃO CHOVER.

AC
HILARIANTE
(
Carlos César ao DN)
Pergunta: Qual será o maior desafio nos dois próximos anos?

Resposta: O da qualificação das pessoas, das empresas, das administrações, dos sistemas públicos e das decisões. O da convergência com os melhores indicadores europeus. O da redução das desigualdades.

Gosto particularmente da qualificação das decisões. Quando se fala de qualificação está subjacente a necessidade de melhoria progressiva.
Se um grande desafio é a qualificação das decisões isso quer dizer que grande parte das decisões tomadas até aqui neste dois anos deixa muito a desejar?
Mas nenhum jornalista enfrenta estes próceres.
AC
PÔR do SOL e garça cinzenta
E não chove....................
AC

sábado, 25 de novembro de 2017

Da HISTÓRIA
1770 - 19 Maio, autorização para o estabelecimento de uma fábrica de camurça, pelicas e pergaminhos, em Trancão.
AC
ELUCIDATIVO
Desgraçado País
AC
IMI para o DESTRUÍDO pelas TRAGÉDIAS de JUN e OUT
Nesta fase do campeonato OE 2018, PARECE, PARECE que uma medida excepcional de eventual não pagamento de IMI em 2018 será reprovada.
Só falta saber quais e quantos aplaudem.
Alguns devem ter..........POIS!!
AC
Adenda: esqueci-me de acrescentar uma coisa; o BE, o PCP, o PS cortaram porque dessa zona do País os votantes são escassos, e portanto, o cálculo que fazem, é nessa base e sempre entram para o fisco uns euros. Canalhas é pouco.
AS FORÇAS ARMADAS SÃO O ESPELHO DA NAÇÃO
Esta frase que dá título ao post é a conhecida frase do tempo "da outra senhora".
Vem isto a propósito de uma situação ocorrida no Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) que se poderá classificar de modos vários, e que legitima as maiores dúvidas quanto ao comportamento lamentável de certos protagonistas (estive quase a escrever senhores!). Situação que se passou no EMGFA em meados de Janeiro passado, certamente com o conhecimento directo do seu responsável máximo, e assunto que desde então periodicamente os OCS retomam desde 20 de Janeiro.
Leio agora no "Observador" e no "DN" um resumo da peripécia de Janeiro e se poderá rotular de autêntica pouca vergonha, pois as investigações da PGR foram num sentido tal que, pelo que relatam, o ministro da tropa homologou logo o parecer da PGR. 
O tal oficial passa à reserva que parece que é o que devia ter ocorrido então. Mas não, andaram a jogar com datas rasuradas.
Do que se lê, o dito parecer desmascarou a pouca vergonha de rasuras várias e falsificação de documentos internos do EMGFA para ver se conseguiam promover o tal oficial.
Eu, como não acredito em vindas de bebés da cidade de Paris, se fosse jornalista ia investigar o trajecto profissional do tal oficial que queriam promover, para verificar que boas comissões de serviço poderá ter tido em mais novinho e daí ter possivelmente arranjado muito bons encostos para o futuro. É uma curiosidade que gostava ver satisfeita, pois a vida nacional está prenhe de situações que por trás têm sempre certos bons encostos, cunhas, amiguismo, nepotismo.
Como cidadão que entende que o País se desmoronará se as instituições continuarem a desfazer-se, o que me custa nisto tudo é ver nos jornais publicada a fotografia do general CEMGFA que é só o chefe máximo militar, e ver assim arrastada na lama a instituição militar. 
É nestas coisas que, acintosamente, os OCS publicam as fotografias das pessoas, como que a dizer - "estás implicado". O "Observador publica no âmbito da notícia e em bom tamanho a fotografia do CEMGFA. Lamentável. Ao que chegou a instituição militar. 
Ao que está a chegar o meu desgraçado País. 
Falsificação de documentos, telefonemas estranhos e muito  provavelmente condenáveis, só falta conhecer quem emendou sucessivamente ordens de serviço e a mando de quem. Provavelmente, como se verificou com os documentos do Exército sobre Tancos, vão esconder tudo em documentos classificados. Como sabem os simples e humildes do povo, estas coisas e este tipo de aldrabices só acontecem porque de cima se dão ordens para tal e, depois, procuram que os responsáveis máximos fiquem sempre na sombra. 
Sempre com a história do respeito pelas instituições. 
Mas certas criaturas dentro das instituições darem-se ao respeito.....
Tenho cada vez mais vergonha disto tudo.
Por isso o título do post. 
António Cabral
Fácil de aceder..............facílimo......
AC

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A COOPERAÇÃO ESTRUTURADA PERMANENTE
SERÁ PARA DAR NISTO?
AC
QUADRO a AFIXAR em TODAS as ESCOLAS 
(retirado do blogue o Adamastor)
AC
PARA ANIMAR
É sobretudo isto, evidentemente, o que sinto todas as manhãs quando saio para ir andar a pé e tomar café.
A Nikon não bebe, mas aprecia o aroma!!!.
AC
APROVEITAMENTO de MONUMENTOS
Sugeria passarem a fazer piqueniques no aqueduto das águas livres, pois é mais fácil deitar fora as beatas, as cascas dos tremoços, e se deitarem água nos canais de abastecimento podem logo lavar a loiça. E têm uma vista fantástica para fruir. Podem tirar muitas "selfies", pirosas, concerteza.
Além disso podem encostar-se onde quiserem que não existem pinturas e obras antigas.
Podem eventualmente cair lá de cima, mas....."prontosssss".

AC
CLIMA.  CAÍU ALGUMA............


AC

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

VEJA-SE ESTE TEXTO, com atenção
Com ou sem AO, fácil é de identificar esta esperteza mais que saloia. Elogia António Costa, faz reparos a quem alimentou ilusões mas não explicita que foi António Costa o PRIMEIRO na RETÓRICA fácil do fim da austeridade a todo o vapor.
Não é um maroto? 
É o que se pode designar de um intrujão de salão. 
O intrujão-mor é bem mais primário. São todos uns habilidosos,.......da treta.
AC


Ilusão
Publicado por Vital Moreira
[É uma] ilusão a ideia de que é possível tudo para todos já (António Costa).
Tem toda a razão o Primeiro-Ministro. Eu diria mesmo mais: não é possível o orçamento dar tudo a todos nem agora nem nunca!
O problema está em que quem deveria ter prevenido essa ilusão, não o fez, antes a deixou alimentar imprudentemente com a fácil retórica do "fim da austeridade" a todo o vapor. Ora, pior do que não dar o que as pessoas querem, e a que se julgam com direito, é deixar criar a ilusão de que tudo é possível.
No Campo, na Aldeia

Em cima observem abóboras e na foto em baixo melões.
Não, não são algumas das várias cabeças de abóbora que por aí andam, nem os melões com que alguns ficaram depois do que lhes está a acontecer, por exemplo, continuar a nada de concreto ficarem a saber sobre as muitas broncas ocorridas neste desgraçado País. Deviam ficar a saber, mas vão continuar a não saber. É assim.
Doa a quem doer, mas continua e continuará a não doer a ninguém.
AC
TANCOS, e para desanimar mais
Passados estes meses, quase cinco, passado este tempo sobre, o que disseram, aquilo em que se contradisseram, certas inqualificáveis declarações, certas palavras serem sagradas, murros no estômago, ódiozinhos entre departamentos do Estado, audições várias na AR, relatórios que seriam produzidos, apuramento de responsabilidades, material de guerra devolvido para uma mata incluindo umas "caixinhas inofensivas parece que pequeninos explosivos" de que desconheciam a existência ou seja não estavam inventariadas e isto depois de denúncia anónima ao que parece para GNR de Loulé, insistências por parte da AR, o PM a lembrar “à justiça o que é da justiça"  e outras “boutades” do género, e o PR a exigir o apuramento de tudo mas tudo mesmo com muitas dores, o que é que eu tenho presente?

Concluo que:
> O “furto” (??) terá ocorrido a 28 de Junho passado, e só passadas mais de 24 horas começaram a reagir certos departamentos do Estado, departamentos pomposamente estabelecidos em lei, mas que, na maioria dos casos mais não são que sacos de vento, inócuos, uns faz-de-conta; exactamente por serem isso, alguns souberam da coisa pelos OCS, nem tiveram direito a serem formalmente informados; mas ninguém se insurge, ou se demite; ora essa, "ATÃO" e o carrinho de serviço, e o cartãozinho, e as despesas de representação, e o integrar a lista dos habituais convidados para as recepções nas embaixadas? 
> Depois de 28 de Junho, muitos foram para os jornais, muitos foram à AR, muitas visitas a Tancos, várias encenações em frente das câmaras de TV; algumas, bem infelizes;
> Finalmente, o Exército entregou à comissão parlamentar de defesa (CPD) alguma documentação, classificada e, parece, nunca virá a público; nem se dão ao trabalho de identificar os títulos de cada documento, o que é esclarecedor sobre a transparência e verticalidade desta gentinha toda;
> o comandante do Exército foi de novo ouvido na AR; o inenarrável presidente da CPD parece estar muito satisfeito com o que ouviu, ao ponto de dizer que foi muito esclarecedora a audição, e que houve muita transparência (só dá vontade de rir), e que a documentação recebida respeita ás averiguações internas no Exército;
> ainda assim, este “presidente” deixou cair que não deve haver hesitações quanto à investigação, ao debate e procura de soluções para que não volte a acontecer (POIS!!!),  e recusou-se a antecipar se a Comissão da Defesa poderá vir a revelar as conclusões da investigação em curso. Garantiu ainda que a comissão vai continuar a querer ver tudo esclarecido, como insistentemente tem pedido o Presidente da República (só dá vontade de rir);
> continua a nada se saber sobre o que falhou; a óbvia conclusão de qualquer pacóvio é - vão continuar a esconder os erros e poucas vergonhas;
> para lá de outras vertentes, também designadamente quanto a transparência, este processo todo incluindo os seus protagonistas, é  mais um eloquente exemplo daquilo em que Portugal se transformou.

Para terminar, vou ficar à espera das reações do PR/ Comandante Supremo das FA. O tal que tem memória de elefante, que exige o apuramento de tudo até ás últimas consequências, doa a quem doer.
Pessoalmente estou convicto de que vai continuar a fazer sorriso amarelo, a dizer laconicamente que aguarda os resultados das investigações do MP, PJ, PJM, e que o PM, o MDN e o CEME já o informaram sobre o apuramento das averiguações internas no Exército e não há mais nada a dizer sobre isto.

Veremos se quer o PR quer outras elites não vão continuar com esta célebre postura que tão bons resultados tem trazido a Portugal.

Repito o que já perguntei antes:

Serei só eu que sinto cada vez mais vergonha?
Repito, sou só eu?
Pelos silêncios habituais presumo que não sou só eu.
Corro o risco de estar enganado?

António Cabral

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

ESQUINAS
E, quanto a esquinas, ao virar da esquina estamos a descobrir cada coisa..................como está a ficar este desgraçado País...
AC
Pôr de Sol e mais qualquer coisa
Será que vem mesmo a almejada chuva e acabam estes belos pôr de Sol?
Infelizmente creio que vou poder continuar a ter fotografias deste género. Infelizmente. 
Neste desgraçado País onde os políticos todos, TODOS, nunca pensaram a sério na retenção de águas, na construção de barragens a não ser na perspectiva de dar dinheiro aos Mexia e companhia ilimitada, nas alternativas incluindo a energia de marés, no que deviam ter estancado de pouca vergonha de relvados por todo o lado em todas as autarquias coisa que significa despesas brutais em pessoal para cortar e tratar deles e água. Enfim, o desastre habitual.

AC
Consensos em Portugal?
Eis uma matéria que tenho para mim como NADA consensual.
As políticas e as mudanças políticas, defendem alguns, alimentam-se da divergência e não do consenso. 
Mas há adversários férreos, diria mesmo ferozes, de eventuais consensos de regime. 
O actual Presidente da República anda a sugerir, bem prega, entre outras coisas, orçamentos de regime, a médio prazo! 
Legítimo ideias próprias, projectos diferentes, certo, nada contra.
Há quem afirme (para mim é mais quem tenha o atrevimento de o dizer) que existe consenso político quanto a política externa e a política de defesa. Mas existe mesmo, a sério? Só para rir!
Veja-se o lacrimoso presidente Sampaio que, segundo se murmurava, se opôs ao envio de certo tipo de militares para fora e foram os GNR. 
Houve consensos partidários? E dentro do governo de então? E no Conselho de Estado de então? E dentro do MDN? E dentro do EMGFA de então? 
Pois, tudo engarrafado como diz um homem que muito respeito, tudo calado.
Claro que hoje em dia, por força das regras e normas da UE, atreve-se por vezes dizer que o consenso em certas matérias existe porque imposto de fora, da UE.
Há consenso em Portugal em relação a quê, concretamente?
Onde está a liberdade política dos governos no contexto da nossa envolvente?
Onde está a vontade consensual para facilmente com 2/3 de votos na AR se resolverem problemas, do sistema de justiça, do sistema eleitoral, por exemplo? Para já não falar das ridículas franjas que no PSD e no PS elegem um marmanjo que depois é candidato a Primeiro-Ministro.
Que poder efectivo, nosso, na política monetária, estabilidade orçamental, mercado interno?
Há consenso político quanto à questão de regime?
Há consenso quanto ao problema dos incêndios? Há consenso quanto ao ordenamento territorial? Há consenso real quanto ao desordenamento!
Há consenso quanto ao que Portugal deve ser no plano militar, que Forças Armadas deve o País dispor? Estamos em ZERO desde 1976. 
Há consenso quanto à ferrovia? NÃO.
Há consenso quanto à industrialização do País? NÃO.
Há consenso em matéria fiscal? NÃO.
Há consenso quanto a recursos hídricos? NÃO.
Há consenso quanto aos portos? NÃO.
Há consenso quanto a barragens? Não.
Há consenso quando ao mar? Não.
Ah, já sei, há uma matéria com consenso quase absoluto entre as diferentes forças políticas, o futebolês, cada vez mais futebolês e futebol nas TV TODAS, cada vez mais telenovelas, e shows pimba. Tudo a "INDUCAR".
AC

terça-feira, 21 de novembro de 2017

OS SUCESSIVOS FAZ-de-CONTA deste ......  governo
Vi há poucos dias anunciado no Diário de Notícias, jornal cada vez mais peculiar, a realização de um primeiro grande exercício de segurança, a envolver todas as polícias, militares (claro que o/a jornalista se refere aos agentes da GNR) e meios de socorro (INEM e bombeiros) o qual não terá cumprido a Lei de Segurança Interna (LSI), que entenderam não identificar talvez por ignorância que não vou desfazer aqui. 
Parece que tudo seria à volta de um acidente entre um autocarro de passageiros e um comboio, uma tomada de reféns no comboio e depois o derrame de matérias perigosas. O DN diz que a lei aprovada em 2008 atribui o protagonismo de uma coisa destas ao secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), que no presente é uma senhora, mas ainda segundo o DN foi a GNR quem organizou, coordenou e executou o exercício, designado Railex17. Teve lugar a 16 de Novembro.

Questionado pelo DN sobre esta contradição, o chefe de estado-maior da Unidade de Intervenção da GNR, coronel Pedro Oliveira, que assumiu a direção do exercício, relativizou e, politicamente correto, disse que "a Sra. Secretária-Geral acompanhou e coordenou durante todo o tempo" o simulacro. (está-se mesmo a ver, não é??!!!).

O DN diz que não foi isso que observou no terreno e acrescenta que todo o trabalho foi da GNR, que conseguiu com sucesso juntar 42 entidades, e em nenhuma fase do exercício receberam qualquer ordem do SSI. Caso a coordenação fosse desta estrutura, seria o que devia acontecer. "Se houve coordenação do SSI foi de faz de conta", ironizou um dos oficiais de ligação. Aliás, dois responsáveis de duas forças de segurança envolvidas, contaram ao DN que as polícias e o Serviço de Informações de Segurança (SIS) foram informadas, a poucos dias do exercício, que toda as orientações para passariam a ser dadas a partir da GNR e não, como estava previsto, do SSI, existindo registos escritos destes contactos.

Mais acrescenta o DN que o simulacro começou logo às oito da manhã, quando ocorreu o primeiro incidente, ainda fora dos olhares da comunicação social, e a secretária-geral do SSI, Helena Fazenda, só chegou pelas 10.45, seguida do ministro da Administração Interna, às 11 horas, para o "briefing" feito pela GNR. 
Facto é que, na apresentação da Guarda o SSI aparece como "entidade supervisora do exercício", uma competência que nem está prevista na LSI. Comando, direção, coordenação e controlo são os poderes do secretário-geral do SSI, sendo que, em casos como o que foi testado, um "incidente tático-policial grave" deviam ter sido ativados.

Adianta ainda o DN que, na verdade, desde que foi criado o SSI nunca foi feito um exercício como este Railex17 que testasse de facto a capacidade coordenação, comando e controlo do secretário-geral, a única entidade a quem a lei delega estas capacidades de articulação entre polícias, militares, secretas, bombeiros, INEM e Proteção Civil. 
O DN tinha questionado anteriormente o ministério da Administração Interna sobre esta lacuna, mas não obteve resposta. A mesma ausência de exercícios conjuntos e de resposta do gabinete de Eduardo Cabrita, acontece em matéria de terrorismo. 
A Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo, aprovada em 2015 e coordenada pelo SSI, prevê "executar exercícios regulares no âmbito da coordenação, controlo e comando operacional das forças e serviços de segurança, sobre incidentes tático-policiais que envolvam ações de natureza terrorista", mas nunca foi nenhum realizado.

Depois de ler esta palhaçada relatada pelo DN que fala por si e da grandeza destes ministros todos, fui pesquisar o "sítio" da GNR e dele retirei o seguinte:

A Guarda Nacional Republicana organiza amanhã, dia 16 de novembro, no Complexo Ferroviário de Coina, um Exercício Multidisciplinar em Ambiente Ferroviário denominado “RAILEX17”.
O exercício “RAILEX17” é um exercício em contexto real que tem como objetivo principal testar a capacidade de coordenação de forças e serviços numa intervenção multidisciplinar de reação a um incidente ferroviário grave e complexo, constituído por três fases, que simulam diferentes situações:
- Acidente rodoferroviário, entre um comboio de passageiros e um veículo pesado de passageiros;
- Incidente tático-policial, num comboio de passageiros;
- Derrame de uma matéria perigosa, num comboio de mercadorias.
Este exercício conta com a participação de mais de 40 parceiros que terão oportunidade de testar e validar os seus planos de alerta e emergência, bem como os mecanismos de coordenação, articulação e cooperação, com vista a uma resposta operacional mais eficaz.
Entre as 11:00 e as 13:00 horas o exercício será visitado pelo Ministro da Administração Interna, Dr. Eduardo Cabrita. 

Como se pode verificar a GNR indica uma hora para aparecerem os VIP (que mais não são que verdadeiros Very Important Potatoes) hora que bate certo com a descrição do DN. 
Além disso a GNR nem refere a Sra. SSI que, como toda a gente sabe, ocupa uma coisa que é um balão de vento.
Mas mais importante é concluir que a GNR fez tudo e no briefing disfarçou.
É o estado podre e deplorável disto tudo.
António Cabral
AUTO-RETRATO
AC
EUROPA NEM SEMPRE FAZ AS MELHORES ESCOLHAS
Pois em Portugal isso é cada vez mais verdade.!!!!!
AC
Entre o, ANEDÓTICO, HILARIANTE, TRÁGICO
> tentar reparar as consequências da crise e virar a página da austeridade é uma coisa; reeditar as condições e as tentações orçamentais que favoreceram a emergência da crise é outra bem diferente (Vital Moreira)
> governo gere o "cash flow" atrasando o pagamento a fornecedores (Murteira Nabo)
> acórdãos dos tribunais passarão dentro de pouco tempo a ser disponibilizados "on line" porque se obteve um fundo comunitário de 120 000,00 € para se poder fazer isso (grande governo!!!!)
> É uma ilusão achar que podemos voltar ao ponto antes da crise (Marcelo rebelo de Sousa) (veremos, digo eu)
> Câncio não é conhecida pela perspicácia
> Sempre achei hipóteses do Porto limitadas (Marcelo)
> AEM (agência europeia do medicamento) não fica no Porto
> Costa defendeu até ao limite candidatura do Porto à AEM
> Porto em vantagem para acolher AEM (ministro da saúde)
> Lisboa era, claramente, a única cidade portuguesa com condições potenciais para albergar uma agência desta importância (Seixas da Costa)
> Como será contado o tempo de serviço dos professores permanece uma incógnita
> Novo Banco agrava prejuízos em 9 meses para 419 milhões de euros
> Proença desmente, Blanco reafirma
> Altice afasta cenário de estar a preparar aumento de capital; a Altice tem uma estrutura de capital robusta
> o tapete com a Bandeira de Portugal foi uma forma de honrarmos e celebrarmos o nosso País (Hotel Torel Avantgarde, Porto)
AC

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

É SÓ UMA QUESTÃO DE TEMPO
"PORTUGAL VAI EMPOBRECER COM MUITO BARULHO" (MEDINA CARREIRA)
AC
NÃO SEI QUEM DISSE, MAS CREIO SER BEM VERDADE
"Quem espera por sapatos de defunto, morre descalço"
Como sociedade, estamos a caminhar nesse sentido?
AC
A BELA EMÍLIA
CALMA.
Aos furiosos e furiosas dos costumes e do politicamente correcto, não se esganicem, tenham calma.
Não se trata de nada da família do "assédio sexual".
É tão só a identificação de uma das várias plantas e árvores que abundam no sítio onde estive dia 18NOV.
AC

domingo, 19 de novembro de 2017

A DESILUSÃO de VITAL MOREIRA
"Afinal, a convergência da economia portuguesa com a média da zona euro mediante um crescimento superior ao desta, que se anunciava para uma década, durou apenas alguns trimestres (continuando, aliás, abaixo do desempenho de quase todos os demais países mais atrasados da União)!
Breve foi a ilusão, portanto. A convergência depende de uma aposta consistente na eficiência económica, na produtividade e na competitividade, e não de conjunturais surtos da demanda interna ou externa alimentados pela política de dinheiro barato do BCE, pela vaga turística e pelo dinamismo económico dos nossos principais mercados na zona euro.
Quem é puxado pela aceleração de outros só ocasionalmente pode andar mais depressa do que eles"
... (do blogue de VM)
Pois é professor Vital Moreira, desiludido, mas o chefe da sua mulher continua aos "poucachinhos" a tentar e em grande parte a conseguir manter iludidos a maioria dos portugueses, que pouco mais raciocinam para lá de dois ou três trimestres e para .....................o futebol................. e pouco mais.
É o que temos. 
A senhora sua mulher como aliás os outros ministros é/ são coniventes com o intrujão-mor.
Porque não se demite, batendo com a porta?
AC

POR AÍ
Quando chegou à mesa
 Bem saciado!!!!!!!
AC
POR AÍ
António Cabral (AC)
POR AÍ

AC
Da HISTÓRIA
1720, 8 de Dezembro,
> criada por decreto a Academia Real da História Portuguesa,
> enviados para Angola os judeus e ciganos detidos no reino,
> vários sobas angolanos revoltam-se contra a coroa portuguesa.
(História de Portugal em datas, temas e debates, coordenação de António Simões Rodrigues)
AC 

MAIS uma do "MALHADOR": 
NÃO é uma PÉROLA, antes um vulgar SEIXO da PRAIA
O actual MNE muitas vezes lembrado como o "malhador" foi confrontado na sua verborreia patética por Vasco Cordeiro, que é presidente da região autónoma dos Açores e que (conheço-o) normalmente tem comportamentos/ procedimentos sociais e políticos de nível elevado, é um homem afável, educado, e normalmente rigoroso, pelo que estou convicto que lhe assiste toda a razão neste caso.

Cordeiro pediu mais “rigor” a Augusto Santos Silva, depois desta criatura se ter pronunciado na AR sobre as Lajes e um hipotético articulado numa proposta de lei do orçamento de defesa dos EUA.
E pelo que se lê Cordeiro foi bem directo, e ainda bem, pois nestas criaturas só apetece "malhar", tão execráveis se comportam.

“Não é verdade que o orçamento da Defesa dos Estados Unidos para 2018 estebeleça essa possibilidade de usos adicionais”, disse hoje Vasco Cordeiro depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ter afirmado ontem no parlamento em alegada “primeira mão” que os EUA garantiriam esses usos da Base das Lajes.

“É já conhecido o texto que resulta do trabalho conjunto entre a Câmara de Representantes e o Senado para o orçamento da Defesa norte-americana para o próximo ano, justamente a expressão usos adicionais para a base das Lajes está presente”, afirmou ontem Santos Silva.

Vasco Cordeiro, também do PS, e presidente do governo regional dos Açores, desmente, clarificando hoje aos jornalistas que essa “era uma proposta da Câmara dos Representantes que não teve aceitação no Senado” e que na formulação final da lei de orçamento de Defesa dos Estados Unidos para 2018 “não consta”.

“Consta no relatório do trabalho que foi feito entre a Câmara dos Representantes e o Senado, mas não consta da lei”, vaticina Cordeiro. Essa diferença será importante, na medida em que o facto de não constar na lei “representa um recuo” na posição norte-americana acerca da sua presença nas Lajes. “O facto é que nas leis de orçamento de Defesa de 2014, 2015 e 2016 constava uma referência expressa na lei quanto à base das Lajes”, tendo deixado de constar. Para Vasco Cordeiro, isso deve “merecer uma leitura por parte do Estado português”.

Sobre as declarações de Santos Silva, o presidente da região autónoma considerou que
para sermos rigorosos o que é preciso dizer é que não é verdade que o orçamento da Defesa dos Estados Unidos para 2018 estabeleça possibilidade de usos adicionaisdas Lajes, precisamente aquilo que o ministro dos Negócios Estrangeiros assegurara “em primeira mão”, esta quarta-feira na Assembleia da República. “Não sei se o senhor ministro se enganou…”

DIGO EU, tudo indica que mentiu deliberadamente, como é usual neste tipo de fanfarrões.
AC


Ps: o malhador parece que não reconsidera......típico!

sábado, 18 de novembro de 2017

NOVO NAVIO DE CRUZEIROS
AC
PROGRAMA NACIONAL para a COESÃO TERRITORIAL
Em tempos, o querido Conselho de Ministros aprovou, se não estou em erro, um programa nacional para a coesão territorial (UMVI- unidade de missão para a valorização do interior), muitas medidas, creio que 164, para desenvolver, para desenvolver, para novas etapas, para novas etapas, para contrariar, para contrariar a tendência dos últimos anos, a tendência dos últimos anos.

Ah e claro, unidade de missão para a valorização do interior, unidade de missão, mais uma. Ai sr Cabrita! Agora MAI.
Ah, e cinco eixos. Ah, e tudo muito sustentável, coeso, competitivo, conectado, colaborativo, prioritário, muito transversal, mais valorizado, muita consonância com as autarquias (será daqui que o homem de Coimbra quer fazer um aeroporto?), também com todos os parceiros e mais alguns, com as universidades tá claro, nada de visões assistencialistas tá claro, tudo com uma dimensão muito profunda, naturalmente um grande estímulo à actividade económica. UFF, que linguagem !!!!!
Os OCS garantiam nessa altura que Cabrita terá dito que este programa de acção não se esgota com a publicação em DR. Tá claro!! Aliás este anúncio começou na campanha eleitoral, "forno" para a geringonça.
Presumia que a unidade de missão estivesse diligentemente a acompanhar as 164 medidas. De quanto em quanto tempo prestarão contas? Ainda não ouvi nada, ou estou distraído?
De certeza que o intrujão-mor acompanha o assunto, sim porque ele não anuncia só coisas em catadupa, vai de certeza avaliar o programa, as suas metas, a sua execução, a calendarização. 
Estou seguro, seguro não bolas que o homem pode ficar irritado, estou convicto que a coisa vai correr muito bem, e Cabrita medalhado no próximo 10 de Junho. 
Ainda por cima passou a MAI, e agora ainda mais cheio de energia para "atacar" o ordenamento territorial, os bombeiros, as forças de segurança, o interior despovoado, as albufeiras vazias, os cães, perdão, as ratazanas no convento de Mafra.
Espera?
Olha, o Expresso de hoje anuncia que há uma certa barraca com essa ideia. A senhora que presidia à UMVI acabou por se chatear e há uns tempos bateu com a porta, não esteve para aturar a ausência de directivas, o prosseguir o trabalho. Mas a senhora, que é do PS, devia estar habituada que normalmente é assim, só pensam nas pessoas, anunciam muito, têm muitas paixões e depois..........adiante.
E estamos nisto. 
Agora que entre Junho e Outubro aconteceram tragédias atrás de tragédias, estão outra vez a pensar nas pessoas, já fizeram muitos anúncios, estão cheios de força e de paixões e...................
Aguardemos. No centro do país não conseguem fazer greves, são poucos, estão abandonados, não prosseguem na vida de quatro em quatro anos, o Mário Nogueira, o Arménio Carlos, não têm lá casa, é uma maçada.
Em vez de quatro em quatro anos, regressão anual.
AC