DOMINGO LISBOETA
O tempo não esteve muito agradável. Mas não houve chuva, se assim se pode dizer. Vento. Nublado.
E muita gente, muitos portugueses, muitos estrangeiros.
Andar por vários sítios em Lisboa, num Domingo como este, em que teoricamente muitos saíram da capital, é curioso, interessante, pelo que se observa.
Uma multidão no Mercado da Ribeira, onde se almoça bem, moles de pessoal deste a zona do histórico Ministério da Marinha e actual edifício da Administração Central da Marinha até ao Cais do Sodré, Principe Real ou ao Eduardo VII, menos gente nas avenidas novas, muitas pessoas com os sacos para apanhar as fezes dos cães MAS NEM TODAS, gente do Cais do Sodré à Torre de Belém.
Gente de todas as categorias sociais (a avaliar pelo aspecto e vestimentas), bom café na abarrotada Brasileira, muitas "selfies", mas muitas máquinas fotográficas boas, muitas pessoas nas igrejas, (a fotografia em baixo ainda não o mostra) várias lojas abertas e outras fechadas, muitas obras por todo o lado, muito pó, mas também muitas zonas arranjadas. Mas muitos prédios degradados, em vários bairros e zonas.
E muitos TUK-TUK! E muitos autocarros de turismo, médios.
Sobretudo na Baixa Lisboeta um mar humano, em alguns sítios difícil de se passar. Barcos no Tejo.
Montras apelativas, para todos os gostos e paladares.
Manhã e tarde agradáveis.
Mas, numa certa perspectiva, sinais muito tristes dos tempos.
Em muito lado, polícia e mais polícia. E chamou-me à atenção que em cada par de agentes um com metralhadora, como por exemplo na Baixa, na R. Augusta ou no Terreiro do Paço.
Eu estou como se estivesse agora pronto para sair, mas há queixas devido aos Km andados. Mas foi muito simpático.
Bom resto de Domingo a todos.
António Cabral (AC)
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
domingo, 30 de abril de 2017
INTERESSANTE ?...........
(tirado dos OCS)
(fazem-me lembrar as hienas, digo eu)
.............contribuiu para que o Presidente da República classificasse o documento como «interessante», admitindo que tem soluções – as que dependem apenas do Governo português – que podem mesmo vir a ser postas em prática.
«É um bom instrumento de reflexão, numa parte com possível reflexão imediata, noutras partes para se ir refletindo ao longo do tempo», observou Marcelo Rebelo de Sousa, ......................
(tirado dos OCS)
(fazem-me lembrar as hienas, digo eu)
.............contribuiu para que o Presidente da República classificasse o documento como «interessante», admitindo que tem soluções – as que dependem apenas do Governo português – que podem mesmo vir a ser postas em prática.
«É um bom instrumento de reflexão, numa parte com possível reflexão imediata, noutras partes para se ir refletindo ao longo do tempo», observou Marcelo Rebelo de Sousa, ......................
AC
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sábado, 29 de abril de 2017
EM QUE FASE DO PROJECTO NOS ENCONTRAMOS?
- No período de excitação incontrolável?
- Na procura desenfreada dos culpados?
- Ou já na preparação do castigo exemplar dos inocentes?
Há dias escrevi as três linhas supra.
Mas, por exemplo, depois de ouvir e não ouvir o PM, mais o PR nomeadamente acerca do relatório pífio bem comentado por Vital Moreira, de matutar sobre a PJ e o que por lá se passará, e mais os comentadores da Quadratura do Círculo nesta passada 5ªFeira, creio que o "projecto" prossegue numa senda esquisita, e não me admirará que venha a ter um (para alguns) fim inexplicável, seguido logo de condecorações várias (Marcelo se encarregará) sobretudo aos que puserem o cavalinho fora da chuva.
AC
- No período de excitação incontrolável?
- Na procura desenfreada dos culpados?
- Ou já na preparação do castigo exemplar dos inocentes?
Há dias escrevi as três linhas supra.
Mas, por exemplo, depois de ouvir e não ouvir o PM, mais o PR nomeadamente acerca do relatório pífio bem comentado por Vital Moreira, de matutar sobre a PJ e o que por lá se passará, e mais os comentadores da Quadratura do Círculo nesta passada 5ªFeira, creio que o "projecto" prossegue numa senda esquisita, e não me admirará que venha a ter um (para alguns) fim inexplicável, seguido logo de condecorações várias (Marcelo se encarregará) sobretudo aos que puserem o cavalinho fora da chuva.
AC
FORÇAS de SEGURANÇA e SINDICALISMO
Há pouco tempo a ministra da Administração Interna foi à AR e terá causado (??) algum escândalo.
Disse ela, e até agora não reparei que isso tenha sido refutado pelos inúmeros e inefáveis sindicatos da PSP, - 88 polícias faltam todos os dias ao trabalho para funções sindicais e num ano houve 31 mil faltas sindicais.
Os números são eloquentes, assustadores.
Eu digo mesmo, são pornográficos, mas a isto, o próprio PM António Costa nada diz, os geringonças todos pouco ou nada dizem.
O comentador mor nada diz, também!
Estão todos irmanados na pouca vergonha, os comentadores encartados com avenças nos OCS, os comentadores mais assanhados da AR, o intrujão - mor e o comentador - mor que diariamente fala mais que uma vez caladinho ficou.
Sobre este último, porque consequência da estrita separação de poderes, TÁ CLARO.
E assim segue Portugal, cantando e rindo.
A propósito de rir, já dei uma gargalhada mal abri o computador: o sr Crato, ex da Educação, diz que Passos é herói nacional.
Panteão JÁ, para ele, para o afectuoso, para Catarina e Mortágua, para Costa, Jerónimo, Heloísa, ETC. LINDO
AC
Há pouco tempo a ministra da Administração Interna foi à AR e terá causado (??) algum escândalo.
Disse ela, e até agora não reparei que isso tenha sido refutado pelos inúmeros e inefáveis sindicatos da PSP, - 88 polícias faltam todos os dias ao trabalho para funções sindicais e num ano houve 31 mil faltas sindicais.
Os números são eloquentes, assustadores.
Eu digo mesmo, são pornográficos, mas a isto, o próprio PM António Costa nada diz, os geringonças todos pouco ou nada dizem.
O comentador mor nada diz, também!
Estão todos irmanados na pouca vergonha, os comentadores encartados com avenças nos OCS, os comentadores mais assanhados da AR, o intrujão - mor e o comentador - mor que diariamente fala mais que uma vez caladinho ficou.
Sobre este último, porque consequência da estrita separação de poderes, TÁ CLARO.
E assim segue Portugal, cantando e rindo.
A propósito de rir, já dei uma gargalhada mal abri o computador: o sr Crato, ex da Educação, diz que Passos é herói nacional.
Panteão JÁ, para ele, para o afectuoso, para Catarina e Mortágua, para Costa, Jerónimo, Heloísa, ETC. LINDO
AC
sexta-feira, 28 de abril de 2017
ESTADO FALHADO
Adriano Moreira é um dos que ao longo do tempo tem abordado as questões inerentes a estado falhado e também a estado exíguo.
Eu juntaria a estes conceitos o estado anedota.
No estado falhado as estruturas do Estado e as estruturas económicas são fracas, de deficiente qualidade a todos os níveis. Num tal estado, é manifesta a incapacidade para administrar as reformas necessárias. Por outro lado, na sua definição clássica, é muito aquele com dificuldades para garantir a integridade territorial e aquele em que porventura o monopólio do uso da força já não esteja totalmente nas suas mãos.
O estado exíguo é aquele em que a "desbunda" é crescente; quase incapacidade para executar políticas, dificuldade para controlar abusos de poder, corrupção e subornos em crescendo, crescente incumprimento de leis, irresponsabilidade de instituições públicas. Os partidos políticos tratam de si, e não resolvem os problemas estruturais do País.
Houve já quem dissesse no passado, - "Os militares de Abril fizeram uma coisa muito bonita, mas os políticos encarregaram-se de a estragar (…) Podem olhar para o espelho e não se envergonhar. O que, infelizmente, não acontece com os outros grupos intervenientes na revolução e na política. A diferença entre servir ou servir-se, entre lutar por valores ou por interesses".
Olhando à actualidade, e chamando actualidade aos últimos 25 anos, o que observamos?
Os políticos sempre a dizer que vão fazer reformas.
A corrupção a aumentar, sobretudo a de colarinho branco, acompanhada do degradante espectáculo de alguns farsantes de certos escritórios a exibirem-se publica e indecorosamente.
Várias instituições públicas com debilidade confrangedora, veja-se o caso das entidades reguladoras, umas verdadeiras anedotas do "teórico" controlo de preços.
Portugal não pode assim ser designado um estado falhado, porque a integridade territorial se mantém e o monopólio da força ainda está cá dentro, no Estado.
Mas existem abusos de poder, ou não?
Como estamos de OCS?
E de liberdades?
Não crescem leis por cumprir ou pelo menos regulamentar?
Os partidos não andam sobretudo e cada vez mais a tratar da vidinha própria ?
O País não está a ser um local onde se andam a cruzar algumas multinacionais, sem qualquer proveito para a sociedade portuguesa?
As burlas na banca não dizem nada? Dizem agora querer apurar responsabilidades mas não culpados? Só mesmo para rir chorando.
Pois se Portugal não preenche ainda os critérios de estado exíguo para lá parece caminhar.
Olhando aos incêndios já a meio de Abril, aparentemente muitos começados com as famosas queimadas que todos pagamos, aos discursos por exemplo dos ministros da agricultura, dos negócios estrangeiros, da educação e da defesa nacional, a alguns escritos de jornalistas de todas as cores e as guerras entre si, aos temas avassaladores e fracturantes chamados à discussão na AR, à postura irresponsável e de fraco sentido de estado de alguns titulares de órgãos de soberania, à pouca vergonha que vai sendo denunciada relativamente a instituições poderosas que se tinham como muito sérias, estou em crer que não faltará muito tempo para Portugal preencher os critérios de estado anedota.
É o que temos, de momento, como por exemplo uma criatura no cargo de PM que arrogantemente não responde ao que lhe perguntam, não dá satisfações aos concidadãos.
Com a quase diária benção do PR.
É o que temos, mas nem todos merecemos.
Isto dito, nada mais, pintassilgos não são pardais!
AC
Adriano Moreira é um dos que ao longo do tempo tem abordado as questões inerentes a estado falhado e também a estado exíguo.
Eu juntaria a estes conceitos o estado anedota.
No estado falhado as estruturas do Estado e as estruturas económicas são fracas, de deficiente qualidade a todos os níveis. Num tal estado, é manifesta a incapacidade para administrar as reformas necessárias. Por outro lado, na sua definição clássica, é muito aquele com dificuldades para garantir a integridade territorial e aquele em que porventura o monopólio do uso da força já não esteja totalmente nas suas mãos.
O estado exíguo é aquele em que a "desbunda" é crescente; quase incapacidade para executar políticas, dificuldade para controlar abusos de poder, corrupção e subornos em crescendo, crescente incumprimento de leis, irresponsabilidade de instituições públicas. Os partidos políticos tratam de si, e não resolvem os problemas estruturais do País.
Houve já quem dissesse no passado, - "Os militares de Abril fizeram uma coisa muito bonita, mas os políticos encarregaram-se de a estragar (…) Podem olhar para o espelho e não se envergonhar. O que, infelizmente, não acontece com os outros grupos intervenientes na revolução e na política. A diferença entre servir ou servir-se, entre lutar por valores ou por interesses".
Olhando à actualidade, e chamando actualidade aos últimos 25 anos, o que observamos?
Os políticos sempre a dizer que vão fazer reformas.
A corrupção a aumentar, sobretudo a de colarinho branco, acompanhada do degradante espectáculo de alguns farsantes de certos escritórios a exibirem-se publica e indecorosamente.
Várias instituições públicas com debilidade confrangedora, veja-se o caso das entidades reguladoras, umas verdadeiras anedotas do "teórico" controlo de preços.
Portugal não pode assim ser designado um estado falhado, porque a integridade territorial se mantém e o monopólio da força ainda está cá dentro, no Estado.
Mas existem abusos de poder, ou não?
Como estamos de OCS?
E de liberdades?
Não crescem leis por cumprir ou pelo menos regulamentar?
Os partidos não andam sobretudo e cada vez mais a tratar da vidinha própria ?
O País não está a ser um local onde se andam a cruzar algumas multinacionais, sem qualquer proveito para a sociedade portuguesa?
As burlas na banca não dizem nada? Dizem agora querer apurar responsabilidades mas não culpados? Só mesmo para rir chorando.
Pois se Portugal não preenche ainda os critérios de estado exíguo para lá parece caminhar.
Olhando aos incêndios já a meio de Abril, aparentemente muitos começados com as famosas queimadas que todos pagamos, aos discursos por exemplo dos ministros da agricultura, dos negócios estrangeiros, da educação e da defesa nacional, a alguns escritos de jornalistas de todas as cores e as guerras entre si, aos temas avassaladores e fracturantes chamados à discussão na AR, à postura irresponsável e de fraco sentido de estado de alguns titulares de órgãos de soberania, à pouca vergonha que vai sendo denunciada relativamente a instituições poderosas que se tinham como muito sérias, estou em crer que não faltará muito tempo para Portugal preencher os critérios de estado anedota.
É o que temos, de momento, como por exemplo uma criatura no cargo de PM que arrogantemente não responde ao que lhe perguntam, não dá satisfações aos concidadãos.
Com a quase diária benção do PR.
É o que temos, mas nem todos merecemos.
Isto dito, nada mais, pintassilgos não são pardais!
AC
quinta-feira, 27 de abril de 2017
"Quando as pessoas são sérias e estão de boa-fé não é preciso clarificar nada"
Este é um dos dramas da sociedade Portuguesa.
A falta de seriedade e a má fé não começaram com o actual governo, longe disso.
Mas este governo parece estar a mostrar um maquiavelismo inusitado. A montar uma teia tenebrosa de falsa liberdade, de falsa transparência
Mas a bovinidade alastra, satisfeita.
AC
CARTA das NAÇÕES UNIDAS
Neste mundo cada vez mais louco, as inquietações são inúmeras.
Para os mais frágeis, imagino que o presente seja muito angustiante, sobretudo para aqueles que já estão a ver as bombas a sair dos aviões. Como me dei conta há poucos dias, em conversa com outrem.
Pessoalmente, as nuvens que visiono no horizonte estão bem carregadas, mas há que colocar as coisas em perspectiva e tentar continuara a dormir bem. O que felizmente continua a ser assim comigo.
Vem isto a propósito do que me questiono quando olho para certas áreas do globo e certas situações explosivas e das minhas investidas nas relíquias caseiras. Hoje esta, que estive a folhear, um volume muito pequenino, em francês, que arranjei na Alemanha em 1994.
Neste mundo cada vez mais louco, as inquietações são inúmeras.
Para os mais frágeis, imagino que o presente seja muito angustiante, sobretudo para aqueles que já estão a ver as bombas a sair dos aviões. Como me dei conta há poucos dias, em conversa com outrem.
Pessoalmente, as nuvens que visiono no horizonte estão bem carregadas, mas há que colocar as coisas em perspectiva e tentar continuara a dormir bem. O que felizmente continua a ser assim comigo.
Vem isto a propósito do que me questiono quando olho para certas áreas do globo e certas situações explosivas e das minhas investidas nas relíquias caseiras. Hoje esta, que estive a folhear, um volume muito pequenino, em francês, que arranjei na Alemanha em 1994.
CHAP I, Art 1 - "Les buts des Nations Unies sont les suivants:
1. Maintenir la paix e la sécurité internationales et a cette fin: prendre des mesures collectives efficaces em vue de prévenir et d'écarter les menaces à la paix"........
CHAP V - Règlement pacifique des différends ( o que habilita a acções de Peacekeeping)
CHAP VII - Action en cas de menace contre la paix, de rupture de la paix e d'acte d'agression (o que habilita a acções de Peace Enforcement).
Se a memória não me falha, foi ao abrigo deste capítulo que se desenvolveram, por exemplo, a guerra na Coreia a seguir à II G.G. e as invasões no Golfo.
AC
quarta-feira, 26 de abril de 2017
terça-feira, 25 de abril de 2017
PROCESSOS de DECÊNCIA
A propósito do espírito inicial do 25 de Abril vem mesmo a talhe de foice recordar questões de decência.
Processos de decência, por cá, estão a contar-se pelos dedos, e não são precisos todos.
Regras?
Fáceis de definir, e enumerar.
Num processo de decência, a ÉTICA tem de comandar a POLÍTICA (na prática, parece que não tem sido bem assim....)
Quanto à POLÍTICA, ela deve comandar o DIREITO (claro que a política tem comandado o direito, mas por vezes entortando-o).
E no que ao DIREITO diz respeito, ele deve sempre comandar a ECONOMIA (como sempre tem sido.....)
Quatro pilares que se interligam, e estão na base da sociedade:
a ÉTICA, a POLÍTICA, o DIREITO e a ECONOMIA.
Como diria o outro, "é fazer as contas", ponderar, e não deve ser difícil perceber porque isto continua mal.
AC
A propósito do espírito inicial do 25 de Abril vem mesmo a talhe de foice recordar questões de decência.
Processos de decência, por cá, estão a contar-se pelos dedos, e não são precisos todos.
Regras?
Fáceis de definir, e enumerar.
Num processo de decência, a ÉTICA tem de comandar a POLÍTICA (na prática, parece que não tem sido bem assim....)
Quanto à POLÍTICA, ela deve comandar o DIREITO (claro que a política tem comandado o direito, mas por vezes entortando-o).
E no que ao DIREITO diz respeito, ele deve sempre comandar a ECONOMIA (como sempre tem sido.....)
Quatro pilares que se interligam, e estão na base da sociedade:
a ÉTICA, a POLÍTICA, o DIREITO e a ECONOMIA.
Como diria o outro, "é fazer as contas", ponderar, e não deve ser difícil perceber porque isto continua mal.
AC
RECORDANDO
A Constituição da República Portuguesa (CRP) foi aprovada e decretada na sessão plenária de 2 de Abril de 1976.
Entrou em vigor a 25 de Abril de 1976.
Se não estou enganado, a sétima revisão constitucional foi aprovada pela Lei Constitucional 1/ 2005, de 12 de Agosto, sendo o texto da CRP republicado com esta última alteração.
AC
A Constituição da República Portuguesa (CRP) foi aprovada e decretada na sessão plenária de 2 de Abril de 1976.
Entrou em vigor a 25 de Abril de 1976.
Se não estou enganado, a sétima revisão constitucional foi aprovada pela Lei Constitucional 1/ 2005, de 12 de Agosto, sendo o texto da CRP republicado com esta última alteração.
AC
25 de ABRIL
Salvo melhor opinião, em muita coisa se mudou, e para bem melhor.
Mas subsistem aspectos na sociedade para mim preocupantes.
Passam 43 anos.
Desejo sinceramente que se corrijam esses aspectos.
Não vou maçar os meus estimados leitores com um rosário de queixumes.
Mas deixo apenas um sinal, uma evidência dessa minha preocupação, que persiste de ano para ano: o final dos discursos formais na AR na manhã que celebra esta data libertadora.
Os que acabam o que entenderam dizer na casa da Democracia terminando com vivas, e bem, à democracia e ao 25 de Abril, mas não pronunciando VIVA PORTUGAL.
Sintomático do projecto que desejam, ou estou a ver mal?
Querem o que a bandeira em baixo sugere?
António Cabral
Salvo melhor opinião, em muita coisa se mudou, e para bem melhor.
Mas subsistem aspectos na sociedade para mim preocupantes.
Passam 43 anos.
Desejo sinceramente que se corrijam esses aspectos.
Não vou maçar os meus estimados leitores com um rosário de queixumes.
Mas deixo apenas um sinal, uma evidência dessa minha preocupação, que persiste de ano para ano: o final dos discursos formais na AR na manhã que celebra esta data libertadora.
Os que acabam o que entenderam dizer na casa da Democracia terminando com vivas, e bem, à democracia e ao 25 de Abril, mas não pronunciando VIVA PORTUGAL.
Sintomático do projecto que desejam, ou estou a ver mal?
Querem o que a bandeira em baixo sugere?
António Cabral
segunda-feira, 24 de abril de 2017
OH Srs POLÍTICOS, então, NÃO DIZEM NADA ?
(retirado do DN, sublinhados meus)
"O governo reconhece que Portugal "não é destino preferencial" e que tem de "informar melhor" os refugiados sobre os seus deveres
Nos últimos dois meses duplicou o número de refugiados, recolocados em Portugal ao abrigo das quotas definidas pela União Europeia (UE), que abandonaram o nosso país. Do total de 1255 acolhidos, principalmente no último ano, 474 deixaram as instituições que os receberam, quase 40%, uma das taxas mais elevadas dos designados "movimentos secundários". Em fevereiro, um levantamento feito pelo DN junto às maiores instituições de acolhimento, dava conta que os abandonos ultrapassavam os 200 casos.
Destes refugiados, a maior parte sírios, atualmente em fuga, 147 foram entretanto detetados, alguns mesmo detidos, pelas autoridades de outros países, principalmente Alemanha e França, mas também a Bélgica, Suécia e Holanda, e estão obrigados a regressar. Um deles já o fez, mas os restantes 326 ainda estão em paradeiro desconhecido. Todas as despesas do retorno - designado retoma a cargo - são da responsabilidade de Portugal."
(retirado do DN, sublinhados meus)
"O governo reconhece que Portugal "não é destino preferencial" e que tem de "informar melhor" os refugiados sobre os seus deveres
Nos últimos dois meses duplicou o número de refugiados, recolocados em Portugal ao abrigo das quotas definidas pela União Europeia (UE), que abandonaram o nosso país. Do total de 1255 acolhidos, principalmente no último ano, 474 deixaram as instituições que os receberam, quase 40%, uma das taxas mais elevadas dos designados "movimentos secundários". Em fevereiro, um levantamento feito pelo DN junto às maiores instituições de acolhimento, dava conta que os abandonos ultrapassavam os 200 casos.
Destes refugiados, a maior parte sírios, atualmente em fuga, 147 foram entretanto detetados, alguns mesmo detidos, pelas autoridades de outros países, principalmente Alemanha e França, mas também a Bélgica, Suécia e Holanda, e estão obrigados a regressar. Um deles já o fez, mas os restantes 326 ainda estão em paradeiro desconhecido. Todas as despesas do retorno - designado retoma a cargo - são da responsabilidade de Portugal."
Um regabofe, um descontrolo. Quais segurança, adaptação, integração, verificação, acompanhamento, etc.
AC
BANHISTAS
Hoje a manhã está uma porcaria. Vem isto a propósito de quê?
Disto, destas carinhas risonhas. Hoje não vou andar a pé pelo areal.
A avaliar pelas carinhas sorridentes, este ano é que vai ser (oh diabo, O PR não está nada sorridente......será que já está farto de o chamarem para aumentar o CV de alguns sequiosos de poder?).
Então depois das afirmações de um poderoso Costista, é garantido.
Certamente mais legislação, mais regulação, mais contratação, mais gestão de praias, mais cursos, mais parcerias, mais envolvimento dos poderes autárquicos, mais certificação.
O sorridente Perestrello garante a maior das seguranças.
Tudo ......"é passível de melhoramentos, designadamente procurando novos parceiros”.
Aguardemos.
AC
BANCA, FARIA de OLIVEIRA, DÍVIDAS, IMPARIDADES
Li com atenção e muita curiosidade a entrevista do que actualmente ocupa o lugar do chamado patrão dos banqueiros.
Está muito preocupado. Em alguns aspectos, assiste-lhe, porventura, alguma razão.
Mas,.........como já outros disseram, estou completamente farto da excelência de todas estas excelências que nos minam a vida há décadas, pelo menos desde 1958.
O que gostaria de lhe perguntar, por exemplo, é se todos os 50 maiores devedores em cada um dos bancos, está a cumprir ao MILÍMETRO o que acordaram como, segundo se viu nos OCS ainda não há muito tempo, teve a lata de dizer um dos maiores figurões que por aí anda.
Ou será que a banca, por na maior parte dos casos se tratarem de figurões, aceita passar os cumprimentos dos devedores da escala do milímetro para o metro?
E nós, contribuintes e comuns cidadãos, a pagar.
A propósito da Faria de Oliveira, a Sábado de 21 de Julho de 2016 trazia um artigo - Como a Caixa Queimou Milhões em Espanha - artigo em que a dada altura a revista escreve - .....assim terminou a aventura espanhola, lançada por Carlos Costa e Faria de Oliveira, um negócio ruinoso que ajudou a afundar o banco público. Manuela Ferreira Leite falaria da necessidade de contextualizar a coisa.
Pois, como diria a outra!
AC
Li com atenção e muita curiosidade a entrevista do que actualmente ocupa o lugar do chamado patrão dos banqueiros.
Está muito preocupado. Em alguns aspectos, assiste-lhe, porventura, alguma razão.
Mas,.........como já outros disseram, estou completamente farto da excelência de todas estas excelências que nos minam a vida há décadas, pelo menos desde 1958.
O que gostaria de lhe perguntar, por exemplo, é se todos os 50 maiores devedores em cada um dos bancos, está a cumprir ao MILÍMETRO o que acordaram como, segundo se viu nos OCS ainda não há muito tempo, teve a lata de dizer um dos maiores figurões que por aí anda.
Ou será que a banca, por na maior parte dos casos se tratarem de figurões, aceita passar os cumprimentos dos devedores da escala do milímetro para o metro?
E nós, contribuintes e comuns cidadãos, a pagar.
A propósito da Faria de Oliveira, a Sábado de 21 de Julho de 2016 trazia um artigo - Como a Caixa Queimou Milhões em Espanha - artigo em que a dada altura a revista escreve - .....assim terminou a aventura espanhola, lançada por Carlos Costa e Faria de Oliveira, um negócio ruinoso que ajudou a afundar o banco público. Manuela Ferreira Leite falaria da necessidade de contextualizar a coisa.
Pois, como diria a outra!
AC
domingo, 23 de abril de 2017
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sábado, 22 de abril de 2017
IRS, a ALIENAÇÃO, o FUTEBOL, e o PRESIDENTE
O que têm a ver umas coisas com as outras?
Tudo!
Passei esta tarde um bom bocado no portal das finanças, para tratar de verificar e preencher o que faltava na minha declaração pré-preenchida. Bastante mais simples tratei depois da da minha mãe.
Farto da cena, e depois de arrumar umas coisas a pedido da minha mulher, fui olhar a TV e dei conta que os canais RTP6, TVI24, SIC Notícias e CMTV, todos, a darem directos desta palhaçada inventada pelos futebóis e mais a PSP, esta sempre diligente e espectacular e folclórica a escoltar energúmenos para o estádio onde hoje se vão resolver, certamente, a maioria se não todos os problemas da sociedade portuguesa.
Alienação? Nah!!!!!!!!!!!
É para não haver violência, dizem.
Aliás o Presidente da República parece que já apelou ao fim da violência no desporto. Tá claro.
Aliás tudo isto é uma palhaçada, aposto que nem uma garrafa de água entra no estádio mas petardos e "very lights" aposto que escapam à vistoria dos seguranças à porta do estádio.
É comparar isto tudo neste desgraçado País com o que se passa no Reino Unido onde puseram basicamente na ordem o "hooliganismo".
E se for para falar acerca de futebol, basta ter visto na TV os últimos jogos europeus do Real de Madrid, Barcelona e Manchester United com os seus adversários, para confirmar a diferença entre trolhas e caceteiros por CÁ (que me perdoem os trolhas e caceteiros) e atletas a cumprirem e lutarem até ao fim do último segundo, mesmo a perder.
Mas por cá, como cereja no topo do bolo, aposto que se vai ver o actual titular de órgão de soberania e a quem chamam PM, ao lado de um dos maiores devedores à banca. Um espectáculo.
É o que temos, mas Portugal não merece, nem muitos de nós.
Aliás, salvo melhor opinião, nada define melhor o terceiro-mundismo de um país, do que a sobrevalorização do futebol e da promiscuidade à sua volta, no contexto geral dos acontecimentos e problemas do país.
AC
ADENDA das 2355 horas
Confirmado, não percebo nada de futebol, e de futebolês. Não podiam estar sentados lado a lado. O jogo foi no campo do Sporting, eh...eh....
O que têm a ver umas coisas com as outras?
Tudo!
Passei esta tarde um bom bocado no portal das finanças, para tratar de verificar e preencher o que faltava na minha declaração pré-preenchida. Bastante mais simples tratei depois da da minha mãe.
Farto da cena, e depois de arrumar umas coisas a pedido da minha mulher, fui olhar a TV e dei conta que os canais RTP6, TVI24, SIC Notícias e CMTV, todos, a darem directos desta palhaçada inventada pelos futebóis e mais a PSP, esta sempre diligente e espectacular e folclórica a escoltar energúmenos para o estádio onde hoje se vão resolver, certamente, a maioria se não todos os problemas da sociedade portuguesa.
Alienação? Nah!!!!!!!!!!!
É para não haver violência, dizem.
Aliás o Presidente da República parece que já apelou ao fim da violência no desporto. Tá claro.
Aliás tudo isto é uma palhaçada, aposto que nem uma garrafa de água entra no estádio mas petardos e "very lights" aposto que escapam à vistoria dos seguranças à porta do estádio.
É comparar isto tudo neste desgraçado País com o que se passa no Reino Unido onde puseram basicamente na ordem o "hooliganismo".
E se for para falar acerca de futebol, basta ter visto na TV os últimos jogos europeus do Real de Madrid, Barcelona e Manchester United com os seus adversários, para confirmar a diferença entre trolhas e caceteiros por CÁ (que me perdoem os trolhas e caceteiros) e atletas a cumprirem e lutarem até ao fim do último segundo, mesmo a perder.
Mas por cá, como cereja no topo do bolo, aposto que se vai ver o actual titular de órgão de soberania e a quem chamam PM, ao lado de um dos maiores devedores à banca. Um espectáculo.
É o que temos, mas Portugal não merece, nem muitos de nós.
Aliás, salvo melhor opinião, nada define melhor o terceiro-mundismo de um país, do que a sobrevalorização do futebol e da promiscuidade à sua volta, no contexto geral dos acontecimentos e problemas do país.
AC
ADENDA das 2355 horas
Confirmado, não percebo nada de futebol, e de futebolês. Não podiam estar sentados lado a lado. O jogo foi no campo do Sporting, eh...eh....
O VAI E VEM DOS JORNALISTAS CASEIROS?
Diz-se, dizem por aí alguns, com o peito inchado e pronto a dar ás balas, que ser jornalista é fazer perguntas!!!Valentes.
A maioria deles e 99,9 % dos portugueses não se incomodam a tentar perceber as razões dos 19 anos entre congressos de jornalistas. Um detalhe, sem importância, NÉ?
Engraçado que isto é, e não lhes caem dentinhos.
Mas entre o fazer poucas ou nenhumas perguntas, o lamentável é que a maioria dos portugueses acha tudo simples, não se questionam, não acreditam na maldade e perfídia de vários malandros, acham-lhes piada, e acreditam que está tudo bem.
Mas será que não reparam que são sempre os mesmos 5 ou 6 advogados que aparecem a defender os glutões do regime?
Depois queixam-se.
AC
Diz-se, dizem por aí alguns, com o peito inchado e pronto a dar ás balas, que ser jornalista é fazer perguntas!!!Valentes.
A maioria deles e 99,9 % dos portugueses não se incomodam a tentar perceber as razões dos 19 anos entre congressos de jornalistas. Um detalhe, sem importância, NÉ?
Engraçado que isto é, e não lhes caem dentinhos.
Mas entre o fazer poucas ou nenhumas perguntas, o lamentável é que a maioria dos portugueses acha tudo simples, não se questionam, não acreditam na maldade e perfídia de vários malandros, acham-lhes piada, e acreditam que está tudo bem.
Mas será que não reparam que são sempre os mesmos 5 ou 6 advogados que aparecem a defender os glutões do regime?
Depois queixam-se.
AC
A propósito de poucas vergonhas
Uma breve pesquisa que fiz na biblioteca caseira mostra, se vi bem:
1. desastroso tratado de Methuen, 27 DEZ 1703;
2. aumento de impostos sem consulta das cortes, 1706;
3. começa a chegar ao Tejo uma frota do Brasil, carga avaliada, 50 milhões de cruzados, OUT 1712;
4. grave crise económica, 1763 a 1770;
5. alvará que determina incorporação na coroa de todas as saboarias; o Conde de Castelo Melhor, que assim perdeu o monopólio, é compensado então com o título de Marquês e com importantes bens fundiários, 23 DEZ 1766;
6. lançamento de empréstimo de 10 milhões de cruzados, ao juro de 5%, 29 OUT 1796;
7. empréstimo, 12 milhões de cruzados, 7 MAR 1801;
8. grave situação das finanças públicas, 1834 a 1836;
9. carta de lei, ordenando a venda em hasta pública, de bens nacionais, 15 ABR 1835;
10. convénios com os nossos credores, 1902;
11. Seguem-se várias subscrições públicas por empréstimos internos;
12. bolandas com o nosso "querido aliado" de sempre, por causa do que devíamos, 1916 a 1918;
13. a história, que se arrastou, quanto às reparações de guerra, 1919;
14. outro empréstimo internacional, com a garantia da Sociedade das Nações, 1927; ETC, ETC;
Ah, convém não esquecer, três bancarrotas no pós 25 de Abril de 1974.
Não quero maçar mais, muito mais.
Os historiadores sabem todos os detalhes, destes mais de 300 anos, e alguns os foram explicando ao longo da história. Mas a quantos portugueses isso chegou? A quantos chega hoje?
Para que esses ensinamentos, e uma verdade bem mais detalhada, fosse assim um contributo decisivo para a sociedade portuguesa, definitivamente, tomar juízo?
Num dos seus livros o saudoso Prof Medeiros Ferreira lamenta e alerta para "os protagonistas do regime democrático deviam estar mais prevenidos para esses aspectos financeiros das relações internacionais da República Portuguesa do que os historiadores da diplomacia política".
O Prof Medeiros Ferreira conhecia bem inúmeros aspectos e lamentáveis historietas que eloquentemente explicam a tristeza das últimas décadas quanto ao tema em causa.
Pois, ainda citando o ilustre autor que muito me ajudou a passar estes últimos dias, "....seria aliás um bom exercício recensear as entidades que nessa altura defenderam a vinda, rapidamente e em força, do FMI para Portugal".
Respeitosamente, presumo que não faria mal, pois não atentava contra a imagem, listar as entidades e intervenientes, TODOS, que andaram nas negociações (ou não andaram?), e que defenderam o que defenderam, certamente com a maior das legitimidades.
Mas PORTUGAL é assim.
PORTUGALINHO dos espertalhões, dos espertinhos, dos chico-espertos!
Escrevem-se cartas, por exemplo 4 meses depois, ou vários meses, mas nada se sabe cá fora. Sempre segredo.
A excepção foi Vitor Gaspar, soube-se logo da carta; ao menos uma coisa que me pareceu bem feita.
Sabem-se em muitos meandros, as maroscas, as indignidades, as inações, as pouca vergonhas, as combinações por baixo da mesa, mas é preciso é ir recebendo as centenas de convites para as recepções nas embaixadas, para as cerimónias de posse, manter todas as pontes, etc.
Apresenta-se a demissão de certos cargos, mas não de todos, não vá depois o diabo ....... perigar a vida futura.
E até se passa a vir nas colunazinhas dos jornais com seta para cima.
Em Portugal é uma constante dança das cadeiras. Mas como muitos saberão, esta famosa dança retratada em peças de teatro, tem e vai tendo, sempre uma cadeira a menos em relação aos que andam à sua volta e tentam apanhar assento. Sempre um de pé sem cadeira, até ficar apenas um figurante sentado.
Em Portugal, a dança das cadeiras é fantástica, há sempre cadeiras a mais, e dá para todas as cores, embora mais para três delas. E depois há, arrufos, verticalidade (??), consciências, etc!!! Que pouca vergonha!
Porque, infelizmente, passam a vida a construir narrativas mas, como bem refere o Prof Medeiros Ferreira "......preferem tomar posição sobre o derivado défice orçamental e o endividamento externo e não sobre as causas negociais do monstro em que muitos estiveram envolvidos e deu origem a uma zona monetária péssima".
Como diria o Brigadeiro Chagas, Portugal é pequenino mas é um torrãozinho de açúcar.
AC
Uma breve pesquisa que fiz na biblioteca caseira mostra, se vi bem:
1. desastroso tratado de Methuen, 27 DEZ 1703;
2. aumento de impostos sem consulta das cortes, 1706;
3. começa a chegar ao Tejo uma frota do Brasil, carga avaliada, 50 milhões de cruzados, OUT 1712;
4. grave crise económica, 1763 a 1770;
5. alvará que determina incorporação na coroa de todas as saboarias; o Conde de Castelo Melhor, que assim perdeu o monopólio, é compensado então com o título de Marquês e com importantes bens fundiários, 23 DEZ 1766;
6. lançamento de empréstimo de 10 milhões de cruzados, ao juro de 5%, 29 OUT 1796;
7. empréstimo, 12 milhões de cruzados, 7 MAR 1801;
8. grave situação das finanças públicas, 1834 a 1836;
9. carta de lei, ordenando a venda em hasta pública, de bens nacionais, 15 ABR 1835;
10. convénios com os nossos credores, 1902;
11. Seguem-se várias subscrições públicas por empréstimos internos;
12. bolandas com o nosso "querido aliado" de sempre, por causa do que devíamos, 1916 a 1918;
13. a história, que se arrastou, quanto às reparações de guerra, 1919;
14. outro empréstimo internacional, com a garantia da Sociedade das Nações, 1927; ETC, ETC;
Ah, convém não esquecer, três bancarrotas no pós 25 de Abril de 1974.
Não quero maçar mais, muito mais.
Os historiadores sabem todos os detalhes, destes mais de 300 anos, e alguns os foram explicando ao longo da história. Mas a quantos portugueses isso chegou? A quantos chega hoje?
Para que esses ensinamentos, e uma verdade bem mais detalhada, fosse assim um contributo decisivo para a sociedade portuguesa, definitivamente, tomar juízo?
Num dos seus livros o saudoso Prof Medeiros Ferreira lamenta e alerta para "os protagonistas do regime democrático deviam estar mais prevenidos para esses aspectos financeiros das relações internacionais da República Portuguesa do que os historiadores da diplomacia política".
O Prof Medeiros Ferreira conhecia bem inúmeros aspectos e lamentáveis historietas que eloquentemente explicam a tristeza das últimas décadas quanto ao tema em causa.
Pois, ainda citando o ilustre autor que muito me ajudou a passar estes últimos dias, "....seria aliás um bom exercício recensear as entidades que nessa altura defenderam a vinda, rapidamente e em força, do FMI para Portugal".
Respeitosamente, presumo que não faria mal, pois não atentava contra a imagem, listar as entidades e intervenientes, TODOS, que andaram nas negociações (ou não andaram?), e que defenderam o que defenderam, certamente com a maior das legitimidades.
Mas PORTUGAL é assim.
PORTUGALINHO dos espertalhões, dos espertinhos, dos chico-espertos!
Escrevem-se cartas, por exemplo 4 meses depois, ou vários meses, mas nada se sabe cá fora. Sempre segredo.
A excepção foi Vitor Gaspar, soube-se logo da carta; ao menos uma coisa que me pareceu bem feita.
Sabem-se em muitos meandros, as maroscas, as indignidades, as inações, as pouca vergonhas, as combinações por baixo da mesa, mas é preciso é ir recebendo as centenas de convites para as recepções nas embaixadas, para as cerimónias de posse, manter todas as pontes, etc.
Apresenta-se a demissão de certos cargos, mas não de todos, não vá depois o diabo ....... perigar a vida futura.
E até se passa a vir nas colunazinhas dos jornais com seta para cima.
Em Portugal é uma constante dança das cadeiras. Mas como muitos saberão, esta famosa dança retratada em peças de teatro, tem e vai tendo, sempre uma cadeira a menos em relação aos que andam à sua volta e tentam apanhar assento. Sempre um de pé sem cadeira, até ficar apenas um figurante sentado.
Em Portugal, a dança das cadeiras é fantástica, há sempre cadeiras a mais, e dá para todas as cores, embora mais para três delas. E depois há, arrufos, verticalidade (??), consciências, etc!!! Que pouca vergonha!
Porque, infelizmente, passam a vida a construir narrativas mas, como bem refere o Prof Medeiros Ferreira "......preferem tomar posição sobre o derivado défice orçamental e o endividamento externo e não sobre as causas negociais do monstro em que muitos estiveram envolvidos e deu origem a uma zona monetária péssima".
Como diria o Brigadeiro Chagas, Portugal é pequenino mas é um torrãozinho de açúcar.
AC
quinta-feira, 20 de abril de 2017
PORTUGAL ...... no seu melhor 🌋
Ainda pouco passámos Abril, e eles aí estão, os incêndios.Portugal continua um espectáculo.
Cai um objecto voador e rapidamente surge no local o Presidente da República (PR).
Ora é sarampo, com já dramáticas e infelizes consequências, e surgem as opiniões mais diversas e divergentes, incluindo do tal que se leva sempre ao colo a si próprio.
Ora é queixas de figurões no futebol, e acusações várias, independentemente de estarem na lista principal dos devedores à banca à rasca.
Ora é helicópteros que existem ou não existem, operacionais ou não, para a próxima época de fogos, e ninguém explica direitinho.
Ora é agora a maçada de deflagrarem já incêndios quando a época da caça aos incêndios ainda não foi formalmente declarada aberta.
Ora é a estrondosa notícia da eventual preparação de plano de evacuação de um milhão de portugueses residentes na Venezuela.
Concentremo-nos neste plano, no plano.
Não se sabe praticamente nada. Eu pelo menos.
Será que o BE e o PCP poderiam informar os seus compatriotas? Bem,... ok, ..........adiante.
O PLANO.
Ouvi na TV que Portugal tem meios militares, aviões e navios, e também o INEM, preparados. Devo depreender o quê?
Bem, pergunto-me, que se Portugal enviasse quatro fragatas até à Venezuela, quantas dezenas de pessoas por navio poderia transportar? Quê, não são 4, são 5 ou 6? OK
Estes senhores jornalistas, não se querem dar ao trabalho de aprofundar só um pouquinho o tema para verem o ridículo da coisa? E a complicação da coisa?
E os aviões? Nem vou ligar ás horas de voo daqui até lá e regresso, como aliás quanto aos navios da Marinha. Mas quantas dezenas de pessoas trazem em cada C-130 que saia da base no Montijo?
E aviões desses quantos existem? Cinco?
Bem, o plano estará a ser preparado, certamente depois de consultas frenéticas entre o general chefe do estado maior general das forças armadas e o ministro da chamada defesa nacional, e tudo, naturalmente, coordenado pelo ministro dos negócios estrangeiros. Será que vai malhar no venezuelano Maduro?
Bem e o Maduro, será que já recebeu telefonema do seu colega PR, a garantir-lhe que Portugal nunca invadirá a Venezuela?
Bem, o melhor é acabar esta catadupa de coisas, quase sem nexo, mas a condizer de propósito com as "coisas" que por cá vão enchendo os tablóides em papel e os tablóides televisivos.
Vou aguardar, sobretudo pelo desenrolar na Venezuela (BE, PCP, atenção, espero pelas vossas informações) e pelo tal plano.
"Quê", nunca conhecerá a luz do dia porque será secreto, e circulará apenas da mão de um general para um ministro, e outro ministro? OK.
"Quê", só agora fizeram contas ao número de pessoas que cabem em cada meio militar? OK.
"Quê", julgavam que não eram tantas milhas de distância? OK.
"Quê", só agora se lembraram que em 1974/ 1975, a vaga de retornados veio muito em navios mercantes, e outros fugiram para a África do Sul e vieram depois em comboios de embarcações? OK
"Quê", não têm €€€, têm de pedir ao Centeno? Pois é!
Bom, o melhor é mesmo acabar!
Estou enjoado porque, além do mais, tinha lido há pouco um escrito do jornalista Paulo Baldaia.
AC
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quarta-feira, 19 de abril de 2017
TRATAMENTO DEVIDO A MEMBROS DA IGREJA CATÓLICA
> PAPA - Santidade
> Cardeal - Eminência
> Arcebispo e Bispo - Excelência
> Cónegos, Prelados - Mui Ilustre
> Párocos, etc - Reverendo
Porque me lembrei disto?
Ás 2000 horas desta agora passada 3ª Feira, estava a iniciar-se a missa na capela mortuária da Igreja ao Campo Grande.
Porque o Carlos faleceu ontem, inesperadamente, nem 5 meses passaram desde que se descobriu o problema. Tinha feito 67 anos.
E não há dúvida que certos homens, nas suas profissões, cumprindo basicamente as regras e normas da profissão, conseguem dar um toque, um cunho, quase sem se notar, e assim transformam para melhor o que muitas vezes se torna fastidioso. Cansativo.
Um simples, muito simples exemplo: o "Orai irmãos" tem outro, como direi, outra comunicação, quando dito "Orai meus irmãos".
E toca-nos. Foi assim que hoje senti, enquanto pensava no que inesperadamente se passou.
Nestes momentos, mais revolta sinto ao analisar o comportamento dos tontos do politicamente correcto, que se consideram superiores aos outros quando, nenhum de nós assim se deve comportar. Respeito mútuo, tolerância, que bem necessitados estamos.
AC
> PAPA - Santidade
> Cardeal - Eminência
> Arcebispo e Bispo - Excelência
> Cónegos, Prelados - Mui Ilustre
> Párocos, etc - Reverendo
Porque me lembrei disto?
Ás 2000 horas desta agora passada 3ª Feira, estava a iniciar-se a missa na capela mortuária da Igreja ao Campo Grande.
Porque o Carlos faleceu ontem, inesperadamente, nem 5 meses passaram desde que se descobriu o problema. Tinha feito 67 anos.
E não há dúvida que certos homens, nas suas profissões, cumprindo basicamente as regras e normas da profissão, conseguem dar um toque, um cunho, quase sem se notar, e assim transformam para melhor o que muitas vezes se torna fastidioso. Cansativo.
Um simples, muito simples exemplo: o "Orai irmãos" tem outro, como direi, outra comunicação, quando dito "Orai meus irmãos".
E toca-nos. Foi assim que hoje senti, enquanto pensava no que inesperadamente se passou.
Nestes momentos, mais revolta sinto ao analisar o comportamento dos tontos do politicamente correcto, que se consideram superiores aos outros quando, nenhum de nós assim se deve comportar. Respeito mútuo, tolerância, que bem necessitados estamos.
AC
segunda-feira, 17 de abril de 2017
TRAGÉDIA E..........JÁ NEM LAMENTÁVEL É
ANTES DE MAIS, QUEM ME LÊ SABE QUE, POR MAIS DE UMA VEZ EXPLIQUEI O QUE ME AGRADOU NO CANDIDATO, POR ISSO VOTEI NELE, O QUE ME TEM AGRADADO e O QUE CONSIDERO ERRADO NA POSTURA DO ACTUAL PR.
VEM ISTO A PROPÓSITO DA TRAGÉDIA OCORRIDA NA ÁREA DE TIRES, COM PERDA DE VÁRIAS VIDAS HUMANAS.
UMA TRAGÉDIA, PORTANTO.
POR QUE RAZÃO É QUE O ACTUAL TITULAR EM BELÉM FOI LOGO A CORRER AO LOCAL DO FATAL ACIDENTE?
É QUE, SALVO MELHOR OPINIÃO, O CHEFE DO ESTADO NÃO TEM NADA QUE IR A CORRER A UM LOCAL ONDE TENHA ACABADO DE ACONTECER UM ACIDENTE MUITO GRAVE.
ISTO COMEÇA A NEM SER JÁ LAMENTÁVEL. RAIA O INDECOROSO, AUSÊNCIA DE EQUILÍBRIO E PONDERAÇÃO.
É HABITUAL DIZER QUE DEUS ESTÁ EM TODO O LADO.
ERA COSTUME DIZER-SE QUE MÁRIO SOARES JÁ LÁ TINHA ESTADO.
VÊ-SE AGORA, DE UMA FORMA CLARA, QUE MARCELO CRIOU " O TODO O LADO", E POR LÁ PASSOU JÁ MAIS QUE UMA VEZ, A CORRER.
AC
ANTES DE MAIS, QUEM ME LÊ SABE QUE, POR MAIS DE UMA VEZ EXPLIQUEI O QUE ME AGRADOU NO CANDIDATO, POR ISSO VOTEI NELE, O QUE ME TEM AGRADADO e O QUE CONSIDERO ERRADO NA POSTURA DO ACTUAL PR.
VEM ISTO A PROPÓSITO DA TRAGÉDIA OCORRIDA NA ÁREA DE TIRES, COM PERDA DE VÁRIAS VIDAS HUMANAS.
UMA TRAGÉDIA, PORTANTO.
POR QUE RAZÃO É QUE O ACTUAL TITULAR EM BELÉM FOI LOGO A CORRER AO LOCAL DO FATAL ACIDENTE?
É QUE, SALVO MELHOR OPINIÃO, O CHEFE DO ESTADO NÃO TEM NADA QUE IR A CORRER A UM LOCAL ONDE TENHA ACABADO DE ACONTECER UM ACIDENTE MUITO GRAVE.
ISTO COMEÇA A NEM SER JÁ LAMENTÁVEL. RAIA O INDECOROSO, AUSÊNCIA DE EQUILÍBRIO E PONDERAÇÃO.
É HABITUAL DIZER QUE DEUS ESTÁ EM TODO O LADO.
ERA COSTUME DIZER-SE QUE MÁRIO SOARES JÁ LÁ TINHA ESTADO.
VÊ-SE AGORA, DE UMA FORMA CLARA, QUE MARCELO CRIOU " O TODO O LADO", E POR LÁ PASSOU JÁ MAIS QUE UMA VEZ, A CORRER.
AC
sábado, 15 de abril de 2017
POR AÍ
Estas fotografias fazem-me recordar a justiça portuguesa e o que dizem se passa lá por fora. A acreditar no que se lê, um homem aparentemente ligado a coisas ainda não muito claras terá uma brutalidade de €€€€ congelados pelas autoridades suíças enquanto por cá, ninguém lhe consegue tocar nos bens. Naturalmente, deve estar tudo certo, mas parecem-me fotografias a preto e branco e a cores.
AC
Estas fotografias fazem-me recordar a justiça portuguesa e o que dizem se passa lá por fora. A acreditar no que se lê, um homem aparentemente ligado a coisas ainda não muito claras terá uma brutalidade de €€€€ congelados pelas autoridades suíças enquanto por cá, ninguém lhe consegue tocar nos bens. Naturalmente, deve estar tudo certo, mas parecem-me fotografias a preto e branco e a cores.
AC
PORTUGAL, UM PAÍS COM CADA VEZ MAIS LIBERDADE
LAMENTAVELMENTE, É NA SEMANA DA PÁSCOA QUE ME CALHOU FICAR MAIS MAL DISPOSTO.
QUESTÕES LABORAIS, NA PRIVADA EM ALGUMAS DAS MAIS CONHECIDAS, QUER AINDA NUMA COISA CHEIA DE NOME E NO ESTADO.
TUDO COM GRANDE NOME NA PRAÇA.
MAS DEPOIS VAI-SE A VER, POR TRÁS UM TRATAMENTO LAMENTÁVEL AOS RECURSOS HUMANOS.
EU, QUE NUNCA ME CALEI, SEM SER MAL EDUCADO E, SOBRETUDO, NUNCA TENDO SIDO DESBOCADO E NUNCA DESABRIDO EM PÚBLICO REFILANDO SEMPRE COM QUEM DE DIREITO, FIQUEI BOQUIABERTO AO OUVIR O QUE ME DESCREVERAM.
SAIU A MINHA PERGUNTA - MAS PORQUE É QUE ESSA FUNCIONÁRIA, DESPEDINDO-SE DESESPERADA, MESMO SEM TER NADA PARA ONDE IR TRABALHAR, NÃO VAI PARA UM JORNAL DESCREVER O QUE LÁ SE PASSA? SIMPLES! PORQUE NÃO PODE, NÃO QUER, NÃO SABE SE UM DIA NÃO VAI APANHAR AQUELA GENTE NOUTRA EMPRESA UM DIA QUE CONSIGA ENCONTRAR EMPREGO.
POIS PERANTE ISTO, SINTO-ME MUITO MAL, POIS A MINHA VONTADE NÃO A POSSO CONCRETIZAR, PEDEM-ME PARA NADA FAZER. VENHAM-ME CÁ COM NÚMEROS E COM CORES, ROSA OU LARANJA OU AZUL OU VERMELHA. ESTÁ TUDO PODRE. REPITO, PRIVADA, ESTADO, E CERTAS COISAS QUE POR AÍ ANDAM MUITO NA MODA.
NO IMEDIATO ESTOU AMORDAÇADO, E IRADO. VOU PENSAR.
AC
LAMENTAVELMENTE, É NA SEMANA DA PÁSCOA QUE ME CALHOU FICAR MAIS MAL DISPOSTO.
QUESTÕES LABORAIS, NA PRIVADA EM ALGUMAS DAS MAIS CONHECIDAS, QUER AINDA NUMA COISA CHEIA DE NOME E NO ESTADO.
TUDO COM GRANDE NOME NA PRAÇA.
MAS DEPOIS VAI-SE A VER, POR TRÁS UM TRATAMENTO LAMENTÁVEL AOS RECURSOS HUMANOS.
EU, QUE NUNCA ME CALEI, SEM SER MAL EDUCADO E, SOBRETUDO, NUNCA TENDO SIDO DESBOCADO E NUNCA DESABRIDO EM PÚBLICO REFILANDO SEMPRE COM QUEM DE DIREITO, FIQUEI BOQUIABERTO AO OUVIR O QUE ME DESCREVERAM.
SAIU A MINHA PERGUNTA - MAS PORQUE É QUE ESSA FUNCIONÁRIA, DESPEDINDO-SE DESESPERADA, MESMO SEM TER NADA PARA ONDE IR TRABALHAR, NÃO VAI PARA UM JORNAL DESCREVER O QUE LÁ SE PASSA? SIMPLES! PORQUE NÃO PODE, NÃO QUER, NÃO SABE SE UM DIA NÃO VAI APANHAR AQUELA GENTE NOUTRA EMPRESA UM DIA QUE CONSIGA ENCONTRAR EMPREGO.
POIS PERANTE ISTO, SINTO-ME MUITO MAL, POIS A MINHA VONTADE NÃO A POSSO CONCRETIZAR, PEDEM-ME PARA NADA FAZER. VENHAM-ME CÁ COM NÚMEROS E COM CORES, ROSA OU LARANJA OU AZUL OU VERMELHA. ESTÁ TUDO PODRE. REPITO, PRIVADA, ESTADO, E CERTAS COISAS QUE POR AÍ ANDAM MUITO NA MODA.
NO IMEDIATO ESTOU AMORDAÇADO, E IRADO. VOU PENSAR.
AC
sexta-feira, 14 de abril de 2017
"A verdade não pertence em exclusivo a ninguém, e não há nada que substitua a tolerância"
É bem verdade.
Mas ao mesmo tempo que isto é repetido por muitos, com o peito cheio de vaidade e da sua superioridade moral, a sua prática evidencia muitas vezes uma pesporência e intolerância insuportáveis.
AC
AC
quinta-feira, 13 de abril de 2017
QUE INIMIGOS da DEMOCRACIA?
O maior inimigo da democracia não é o confronto, nem de ideias, nem de opiniões, nem de conceitos para a resolução dos problemas da sociedade.
É o conformismo, o imobilismo, o politicamente correcto.
Não é certamente a inquietação, antes a resignação.
Agora, na vida real, como se combate o conformismo, o imobilismo, a resignação?
Como se inverte esta terrível bovinidade que alastra em Portugal e em muitos Países na Europa?
Como se combate democraticamente este estado de coisas, que ajuda a surgirem os demagogos?
Não me parece que seja, não propiciando alguma abertura para cidadãos desligados dos partidos concorrerem nas eleições, nas listas para autárquicas e legislativas.
Não me parece que seja continuando, em Portugal, com este sistema de justiça que, entre outras coisas, propicia o apoderar do sistema político pelo económico e financeiro.
Não me parece que seja alterando a legislação para piorar o estado de coisas referentes aos desmandos que foram e serão praticados em certas autarquias.
Não me parece que seja boicotando as nomeações para órgãos que formalmente são independentes.
Não me parece que seja mentindo aos cidadãos, constantemente, negando-lhes as explicações detalhadas sobre as decisões dos governos.
AC
O maior inimigo da democracia não é o confronto, nem de ideias, nem de opiniões, nem de conceitos para a resolução dos problemas da sociedade.
É o conformismo, o imobilismo, o politicamente correcto.
Não é certamente a inquietação, antes a resignação.
Agora, na vida real, como se combate o conformismo, o imobilismo, a resignação?
Como se inverte esta terrível bovinidade que alastra em Portugal e em muitos Países na Europa?
Como se combate democraticamente este estado de coisas, que ajuda a surgirem os demagogos?
Não me parece que seja, não propiciando alguma abertura para cidadãos desligados dos partidos concorrerem nas eleições, nas listas para autárquicas e legislativas.
Não me parece que seja continuando, em Portugal, com este sistema de justiça que, entre outras coisas, propicia o apoderar do sistema político pelo económico e financeiro.
Não me parece que seja alterando a legislação para piorar o estado de coisas referentes aos desmandos que foram e serão praticados em certas autarquias.
Não me parece que seja boicotando as nomeações para órgãos que formalmente são independentes.
Não me parece que seja mentindo aos cidadãos, constantemente, negando-lhes as explicações detalhadas sobre as decisões dos governos.
AC
quarta-feira, 12 de abril de 2017
O INTRUJÃO-MOR
DEPOIS DO QUE LHE OUVI NA AR MERECE MAIS UM TÍTULO, A JUNTAR A PIROSO, SALOIO, E INTELECTUALMENTE DESONESTO: IGNÓBIL.
SERÁ TAMBÉM POR ESTAS FARSAS, QUE AMIÚDE DESENVOLVE, QUE O CONTINUAM A CONSIDERAR MUITO HÁBIL?
O AMIGO JUBILADO DEVIA DAR-LHE ALGUMAS LIÇÕES DE BOAS MANEIRAS, ENSINAR-LHE DUAS OU TRÊS COISAS.
AC
DEPOIS DO QUE LHE OUVI NA AR MERECE MAIS UM TÍTULO, A JUNTAR A PIROSO, SALOIO, E INTELECTUALMENTE DESONESTO: IGNÓBIL.
SERÁ TAMBÉM POR ESTAS FARSAS, QUE AMIÚDE DESENVOLVE, QUE O CONTINUAM A CONSIDERAR MUITO HÁBIL?
O AMIGO JUBILADO DEVIA DAR-LHE ALGUMAS LIÇÕES DE BOAS MANEIRAS, ENSINAR-LHE DUAS OU TRÊS COISAS.
AC
POR AÍ
Como se observa, a mesma zona a tons diferentes. Como na vida, das sociedades e das pessoas. Mas uns farsantes insistem que a paleta tem preto e branco e as cores primeiras, apenas. Lastimável, inaceitável, mas parece que a bovinidade vai apreciando. É o que temos, mas poucos merecem isso.
AC
Como se observa, a mesma zona a tons diferentes. Como na vida, das sociedades e das pessoas. Mas uns farsantes insistem que a paleta tem preto e branco e as cores primeiras, apenas. Lastimável, inaceitável, mas parece que a bovinidade vai apreciando. É o que temos, mas poucos merecem isso.
AC
terça-feira, 11 de abril de 2017
ESTACIONAMENTOS E...... SELVAGENS
O que se passou há dias em Carnide é bem ilustrativo do estado a que chegámos. Impunidade absoluta. Irresponsabilidade cívica, sempre naquela postura deplorável e inaceitável - isto não é meu - revelador também de total ausência de educação e formação. Claro que nada justificando o que se passou, a história tem mais ingredientes e, cheira-me, que nada bem estão na fotografia o cara de menino que pula na CMLisboa nem a CDU/ PCP que tem o presidente da junta de freguesia do bairro entre os seus militantes.
Aposto que nada vai acontecer, umas queixas formais da EMEL, talvez uma coisita da PSP, e do menino da CML quase certo que nada. No fim, muita verbalização indignada e uns .......arquivamentos.
Mais um Portugal no seu melhor.
AC
O que se passou há dias em Carnide é bem ilustrativo do estado a que chegámos. Impunidade absoluta. Irresponsabilidade cívica, sempre naquela postura deplorável e inaceitável - isto não é meu - revelador também de total ausência de educação e formação. Claro que nada justificando o que se passou, a história tem mais ingredientes e, cheira-me, que nada bem estão na fotografia o cara de menino que pula na CMLisboa nem a CDU/ PCP que tem o presidente da junta de freguesia do bairro entre os seus militantes.
Aposto que nada vai acontecer, umas queixas formais da EMEL, talvez uma coisita da PSP, e do menino da CML quase certo que nada. No fim, muita verbalização indignada e uns .......arquivamentos.
Mais um Portugal no seu melhor.
AC
SALOIO e PINDÉRICO
QUALQUER SER HUMANO, CIENTE DAS SUAS LIMITAÇÕES E SABEDOR DE QUE TERÁ UMA PALAVRA A DIZER EM DETERMINADAS NEGOCIAÇÕES, POR PRUDÊNCIA NÃO ABRIRÁ O JOGO ANTES DO DIA DECISIVO, CIENTE DE QUE OUTROS PARCEIROS TÊM MAIS PESO.
MAS EXISTE SEMPRE UM SALOIO, SUBSERVIENTE QUE ANUNCIA A SUA INTENÇÃO A MESES DE DISTÂNCIA.
É O QUE TEMOS, ESTES PEQUENOTES INCHADOS NA SUA PEQUENÊS INTELECTUAL, E INCHADOS DE ABDOMEN ESPANTADOS COM AS IGUARIAS QUE O CARGO LHE PROPORCIONA. É O QUE TEMOS MAS MUITOS DE NÓS NÃO MERECEM.
AC
QUALQUER SER HUMANO, CIENTE DAS SUAS LIMITAÇÕES E SABEDOR DE QUE TERÁ UMA PALAVRA A DIZER EM DETERMINADAS NEGOCIAÇÕES, POR PRUDÊNCIA NÃO ABRIRÁ O JOGO ANTES DO DIA DECISIVO, CIENTE DE QUE OUTROS PARCEIROS TÊM MAIS PESO.
MAS EXISTE SEMPRE UM SALOIO, SUBSERVIENTE QUE ANUNCIA A SUA INTENÇÃO A MESES DE DISTÂNCIA.
É O QUE TEMOS, ESTES PEQUENOTES INCHADOS NA SUA PEQUENÊS INTELECTUAL, E INCHADOS DE ABDOMEN ESPANTADOS COM AS IGUARIAS QUE O CARGO LHE PROPORCIONA. É O QUE TEMOS MAS MUITOS DE NÓS NÃO MERECEM.
AC
REGRAS em DEMOCRACIA
Democracia, um regime que tem regras, designadamente no plano da justiça e dos direitos dos cidadãos.
Ninguém é culpado antes de sentença transitada em julgado.
Blá blá blá conhecido.
Mas o que é curioso é observar periodicamente que a repelente criatura anda sempre envolvida em casos, seja debaixo de água, seja à superfície.
Uma coisa tenho como certa, a D. Celeste, minha velhinha vizinha na aldeia, não vem nas notícias ligada a esta ou aquela desconfiança.
"Ah, senhor António" - como diz o povo - "não encontraram provas".
É verdade, os vários códigos foram progressivamente alterados para dar nisto, vivem à grande, nomeiam os conhecidos ou mesmo do partido, e não têm de explicar e justificar como conseguem viver do nada ou, como o outro, andando e comendo sopa em cima de uma mota de água.
Uns queridos, quer os mariolas, os farsantes, quer os professores e legisladores e os escritórios que tal legislação construíram.
AC
Democracia, um regime que tem regras, designadamente no plano da justiça e dos direitos dos cidadãos.
Ninguém é culpado antes de sentença transitada em julgado.
Blá blá blá conhecido.
Mas o que é curioso é observar periodicamente que a repelente criatura anda sempre envolvida em casos, seja debaixo de água, seja à superfície.
Uma coisa tenho como certa, a D. Celeste, minha velhinha vizinha na aldeia, não vem nas notícias ligada a esta ou aquela desconfiança.
"Ah, senhor António" - como diz o povo - "não encontraram provas".
É verdade, os vários códigos foram progressivamente alterados para dar nisto, vivem à grande, nomeiam os conhecidos ou mesmo do partido, e não têm de explicar e justificar como conseguem viver do nada ou, como o outro, andando e comendo sopa em cima de uma mota de água.
Uns queridos, quer os mariolas, os farsantes, quer os professores e legisladores e os escritórios que tal legislação construíram.
AC
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