AMARRAS. A VIDA.
No presente cada vez mais confuso e incerto, temos que nos agarrar a algumas coisas. À família, aos valores. E não ligar à banditagen e espuma dos dias.
AC
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
domingo, 31 de janeiro de 2016
A Propósito do PAN, de animais de estimação, e dos animais que desprezam os bichos
Nada tenho contra os animais de estimação.
Aliás, o meu primeiro "neto" foi o Brutus, tinha 4 patas, nasceu a 5 de Dezembro de 2000, era um animal imponente, lindo.
Faleceu, infelizmente, poucos dias depois de completar 9 anos de idade, durante a operação que, desejavelmente, extirparia um tumor. Foi um trauma terrível para a minha filha, genro e os dois netos.
O meu primeiro verdadeiro neto veio depois do Brutinhos, como lhe chamávamos, fez anos há poucos dias.
Na fotografia observa-se um homem dedicadamente a dar comida a vários gatos. Esse homem, tinha um cão, que faleceu. Este homem limpa periodicamente as vasilhas onde deixa a comida e água para os inúmeros gatos sem dono que pela aldeia vagueiam.
Mas há quem se dedique à qualidade das alpistas, ou ás trelas mais apropriadas para cães, e outros temas certamente muito importantes.
Mas que eu repare, eu sei que sou distraído, o PAN e pessoas muito defensoras dos animais, não BERRAM como deviam contra a porcaria dos cães nos passeios, mas sobretudo contra os donos e donas que mandam para a rua os animais fazer as necessidades, ou aqueles que trazem pomposamente amarrados à trelas sacos de plástico mas, como já vi em jardins aqui à minha volta, assobiam para o lado e piram-se deixando o presente do animal no chão e na relva perto da entrada do parque infantil.
Claro que já quase ia havendo batatada, por mais de uma vez. E perceberam que não iam ganhar. Não explico porquê.
Mas a isto, o PAN diz...o quê?
AC
Nada tenho contra os animais de estimação.
Aliás, o meu primeiro "neto" foi o Brutus, tinha 4 patas, nasceu a 5 de Dezembro de 2000, era um animal imponente, lindo.
Faleceu, infelizmente, poucos dias depois de completar 9 anos de idade, durante a operação que, desejavelmente, extirparia um tumor. Foi um trauma terrível para a minha filha, genro e os dois netos.
O meu primeiro verdadeiro neto veio depois do Brutinhos, como lhe chamávamos, fez anos há poucos dias.
Na fotografia observa-se um homem dedicadamente a dar comida a vários gatos. Esse homem, tinha um cão, que faleceu. Este homem limpa periodicamente as vasilhas onde deixa a comida e água para os inúmeros gatos sem dono que pela aldeia vagueiam.
Mas há quem se dedique à qualidade das alpistas, ou ás trelas mais apropriadas para cães, e outros temas certamente muito importantes.
Mas que eu repare, eu sei que sou distraído, o PAN e pessoas muito defensoras dos animais, não BERRAM como deviam contra a porcaria dos cães nos passeios, mas sobretudo contra os donos e donas que mandam para a rua os animais fazer as necessidades, ou aqueles que trazem pomposamente amarrados à trelas sacos de plástico mas, como já vi em jardins aqui à minha volta, assobiam para o lado e piram-se deixando o presente do animal no chão e na relva perto da entrada do parque infantil.
Claro que já quase ia havendo batatada, por mais de uma vez. E perceberam que não iam ganhar. Não explico porquê.
Mas a isto, o PAN diz...o quê?
AC
sábado, 30 de janeiro de 2016
PORTUGAL, País onde se deviam inspecionar constantemente as mãos das chamadas ELITES
"" Ai, ponho as mãos no fogo por ele "".
É uma frase recorrente, que se houve a propósito das constantes pouca vergonhas de que nos vamos apercebendo sobretudo nos últimos 30 anos.
A pouca vergonha cresce em exponencial. Basta saltar hoje de manhã pelos "online" - "" Ai, ponho as mãos no fogo por ele ""-
Que pachorra para aturar esta cambada. E ninguém inspeciona as mãozitas. Da maior parte dessa gentinha, estão todas cheias de bolhas das queimaduras.!!!!!
AC
"" Ai, ponho as mãos no fogo por ele "".
É uma frase recorrente, que se houve a propósito das constantes pouca vergonhas de que nos vamos apercebendo sobretudo nos últimos 30 anos.
A pouca vergonha cresce em exponencial. Basta saltar hoje de manhã pelos "online" - "" Ai, ponho as mãos no fogo por ele ""-
Que pachorra para aturar esta cambada. E ninguém inspeciona as mãozitas. Da maior parte dessa gentinha, estão todas cheias de bolhas das queimaduras.!!!!!
AC
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
À PESCA
Algumas pessoas usam o seu tempo na pesca desportiva; algumas por necessidade de arranjar sustento, outras não. Na sociedade portuguesa estivemos, estamos, e parece estarmos fadados a assim continuar: à pesca!!!!
À pesca de ajudas, à pesca de juízo, à pesca de soberania, à pesca de vida melhor, etc.
O dramático, a meu ver, nem é bem o estarmos à pesca, é estarmos sempre no mesmo sítio, é estarmos com o engodo errado, é estarmos à pesca na hora menos favorável, é querermos que alguém nos segure na cana, vá chamar o peixinho para mais perto do anzol, e lhe grite: come o anzol, e salta para o cesto!!!
AC
Algumas pessoas usam o seu tempo na pesca desportiva; algumas por necessidade de arranjar sustento, outras não. Na sociedade portuguesa estivemos, estamos, e parece estarmos fadados a assim continuar: à pesca!!!!
À pesca de ajudas, à pesca de juízo, à pesca de soberania, à pesca de vida melhor, etc.
O dramático, a meu ver, nem é bem o estarmos à pesca, é estarmos sempre no mesmo sítio, é estarmos com o engodo errado, é estarmos à pesca na hora menos favorável, é querermos que alguém nos segure na cana, vá chamar o peixinho para mais perto do anzol, e lhe grite: come o anzol, e salta para o cesto!!!
AC
SINDROME GREGO
"" O líder parlamentar do PS admitiu que nas negociações entre o Governo e a Comissão Europeia sobre o Orçamento para 2016 haja alterações ao documento, mas declarou que "certamente" haverá uma aproximação de Bruxelas ao conteúdo do mesmo "".
"" O líder parlamentar do PS admitiu que nas negociações entre o Governo e a Comissão Europeia sobre o Orçamento para 2016 haja alterações ao documento, mas declarou que "certamente" haverá uma aproximação de Bruxelas ao conteúdo do mesmo "".
CERTAMENTE. Oxalá fosse assim. Aguardemos.
AC
UM PAÍS CADA VEZ MAIS INACREDITÁVEL
Não concordam?
Não é verdade parecer - ""um país maluco em que alguns imaginam que tudo lhes é devido, que o dinheiro do Estado não é dos contribuintes, ou que os impostos são coisa para aumentar todos os anos até nivelar toda a gente pelo limiar da pobreza"".
Olhem que se calhar...............
AC
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Como o PS olha para a defesa nacional (DN) e para as Forças Armadas (FA)
1. Como sempre acontece em tudo na vida, há quem defenda ""as suas damas"", o que é natural e compreensível. Mas já custa muito aceitar que quem devia ser prudente e racional, ao legitimamente apoiar quem entende, não mantenha ainda assim uma postura de relativa equidistância.
Até porque, a colagem excessiva pode trazer problemas quanto à sua aparente capacidade de influência.
2. Quem conhece bem as posições assumidas ao longo dos últimos 34 anos pelos sucessivos Primeiros -ministros (PM) e ministros da defesa nacional (MDN), em que estes em Portugal são apenas ministros das FA não desconhece que, apesar de algumas aparentes "nuances", a postura CDS, PS e PSD é/ tem sido sempre exactamente a mesma, para a obtenção de resultados que hoje estão cada vez mais à vista. Só desbocados e tontos podem considerar que o quadro triste das FA se deve exclusivamente aos últimos quatro anos e meio. Como se tudo não viesse a ser, desde 1983, por um lado laboriosamente tecido e, por outro, lamentavelmente desprezado.
3. Ministros houve que assentaram arraiais no edifício do Restelo e tudo pareceu indicar que aí trataram (??) do seu ministério mas também dos negócios do partido; outros por lá pouco apareciam.
Das coisas engraçadas (??!!??) de ver é a fama com que alguns ficaram. Mas convém mesmo é olhar ás realidades concretas, aos factos.
4. O ministro do "hífen", a meu ver naturalmente, tratou sobretudo de fazer asneiras em cima de asneiras. Claro que com dossiers encontrados a arrastarem-se anos a fio a tarefa ficou-lhe facilitada. Porventura uma das maiores asneiras, o cancelamento da construção de patrulhas em Viana do Castelo.
5. Com um problema nas FA que é um caldeirão de imensos problemas, de recursos humanos financeiros e materiais, é interessante ver certos civis e militares cheios de esperanças com a nova governação. Naturalmente, a esperança deve ser a última coisa a perder-se. Mas esquecem-se de um pequeno detalhe: a postura política do actual governo é, DEVOLVER. Ora devolvendo, e não digo que isso seja indevido, essa devolução será um fardo orçamental muito pesado. Adicionalmente, crescendo a economia tanto como eu ser chinês, os recursos financeiros para as FA não irão aumentar. Ainda por cima com a intenção já manifestada de aumentar as despesas com as forças destacadas no exterior. Coisa que me parece cada vez discutível, quanto à KFOR (creio que é o acrónimo).
6. Do que se conhece, o ministro Azeredo Lopes anuncia dinamização da componente externa da defesa, a valorização do exercício de funções na área da defesa, a consolidação do processo de profissionalização das FA, o estímulo da indústria de defesa. Quando olho para os últimos 34 anos, a parte mais engraçada para mim é o reforço da ligação do sector aos portugueses. Belas palavras, mas.....aguardemos.
7. Por outro lado, e olhando para o passado, aos presidentes do passado (excepto Eanes) tivemos de tudo. Os presidentes PS (Mário Soares, Jorge Sampaio) ficaram famosos por várias coisas no que à defesa e FA respeita. Soares sempre manifestou um desprezo absoluto pelos militares em geral. Foi o famoso homem do "desapareça".
Sampaio creio que recebeu as então recém criadas associações militares sem que primeiro tivesse convencido as chefias militares de então a fazê-lo igualmente, e porventura antes dele. Do tempo de Sampaio ficou também, para mim, a enorme dúvida quanto ás decisões de envio de certos militares para o estrangeiro.
De Cavaco Silva, no segundo mandato, creio, conseguiu dar visibilidade aos ex-combatentes nas cerimónias de 10 de Junho É um exemplo. Mas da acção explícita dos três PR, melhor, dos três comandantes supremos das FA, o que de concreto resultou de melhoria, de proveitoso, de alteração real para a instituição militar? Na formação, na operacionalidade, na renovação?
8. Regresso ás FA e ao actual governo e actual MDN. As minhas terríveis "" S "" obrigaram-me a não conseguir ver de seguida a audição do ministro Azeredo Lopes na comissão parlamentar de defesa (CPD). Por razões profissionais, lembro bem CPD passadas, lembro e testemunhei presencialmente alguns discursos de MDN's, lembro-me de alguns secretários de estado da defesa. Quero vincar, que de todas as experiências guardo bem as memórias, e também por essa vivência tenho uma percepção muito diferente de muitos. Nem melhor, nem pior, só DIFERENTE.
9. Da audição do MDN, ontem à CPD, o que concluí?
> que foi escolhido para MDN porque tem algum pensamento inclusive escrito em áreas, da DN, de política externa, e por ter uma bagagem intelectual muito acima da média, e uma soberba oratória;
> Que tentará aumentar as verbas para as FND no exterior;
> que, aparentemente, pouco mudará mas, sobretudo, que não o fará sem critérios, e sem avaliação prévia bem sustentada, e com identificação de consequências/ custos, seja em que área for;
> que está já bem conhecedor do seu "negócio", embora sempre manifestando muita prudência, e nada quanto a orçamento para a DN e para as FA, o que não se pode criticar no plano formal;
> que não me pareceu hostil a privatizações, tanto mais que na área da defesa ela foram definidas em governo PS mas, e registei, em alguns casos como EID, mostrou-se adepto de revisitar o processo;
> falou bastante do IASFA e ADM e, pareceu-me claro, que já está bem ciente que o dossier IASFA deve ser uma embrulhada, referindo explicitamente estranheza por certos aspectos;
> obviamente, nada prometeu de substantivo;
> ah, .....registei que já recebeu um secretário regional dos Açores, por causa das Lajes, mas ainda não conseguiu receber as associações representativas dos militares.
10. Nesta audição falaram alguns deputados. E teceram muitos comentários e teceram muitos elogios e fizeram algumas perguntas. Nada me espantou. Saliento a vacuidade do deputado do PSD que falou em primeiro lugar, de uma elegância e educação de realçar mas, espremido, ZERO. Saliento o deputado do PCP que deixou, a meu ver naturalmente, a confrangedora cassete do costume, mas muito mal preparada. A condução dos trabalhos pelo deputado do BE foi interessante (!!) A tudo o MDN foi de uma superioridade esmagadora.
11. O que espero? Um orçamento escasso para as FA, a mesma demagogia de sempre, as mesmas intenções enaltecendo o papel das FA, e pouco mais. Gerir da melhor forma o explosivo caldeirão. que é explosivo sem rastilho. Para isso o PM tem um assessor militar, um para a PSP, outro para a GNR. Desconheço se vai ter um da PJ, outro do SIS, outro do SIED, outro do SEF.
12. Existe um PR eleito. O que esperar dele? Pouco. Não tenho dúvidas do seu sentido de Estado, que olhará para a instituição militar com a dignidade que se impõe, fará esforços para publicamente enaltecer o inestimável e insuperável papel da FA mas, olhando à CRP que nada de concreto e palpável na vida real reserva para o PR, e sobretudo lendo a legislação que enforma a DN e as FA, fácil é verificar que o PR pouco de efectivo pode fazer para alterar o ""status quo"". Sem dinheiro não há navios a construir em Viana do Castelo, não se melhora operacionalidade, sem dinheiro não há modernização de navios, por muito que o actual MDN tenha evidenciado saber o significado de MLU. Sem dinheiro não há palhaços. O PS, e sobretudo este PS, vai continuar o mesmo. Até porque para BE e PCP, que ainda suportam este governo, as FA não constituem qualquer prioridade. Como ficou na audição mais uma vez muito claro. E o PR terá a constituição da casa militar......como de costume!!!!!!
Depois de aprovado o OE, fico a aguardar pelos vozeirões que tanto se têm insurgido recentemente.
AC
1. Como sempre acontece em tudo na vida, há quem defenda ""as suas damas"", o que é natural e compreensível. Mas já custa muito aceitar que quem devia ser prudente e racional, ao legitimamente apoiar quem entende, não mantenha ainda assim uma postura de relativa equidistância.
Até porque, a colagem excessiva pode trazer problemas quanto à sua aparente capacidade de influência.
2. Quem conhece bem as posições assumidas ao longo dos últimos 34 anos pelos sucessivos Primeiros -ministros (PM) e ministros da defesa nacional (MDN), em que estes em Portugal são apenas ministros das FA não desconhece que, apesar de algumas aparentes "nuances", a postura CDS, PS e PSD é/ tem sido sempre exactamente a mesma, para a obtenção de resultados que hoje estão cada vez mais à vista. Só desbocados e tontos podem considerar que o quadro triste das FA se deve exclusivamente aos últimos quatro anos e meio. Como se tudo não viesse a ser, desde 1983, por um lado laboriosamente tecido e, por outro, lamentavelmente desprezado.
3. Ministros houve que assentaram arraiais no edifício do Restelo e tudo pareceu indicar que aí trataram (??) do seu ministério mas também dos negócios do partido; outros por lá pouco apareciam.
Das coisas engraçadas (??!!??) de ver é a fama com que alguns ficaram. Mas convém mesmo é olhar ás realidades concretas, aos factos.
4. O ministro do "hífen", a meu ver naturalmente, tratou sobretudo de fazer asneiras em cima de asneiras. Claro que com dossiers encontrados a arrastarem-se anos a fio a tarefa ficou-lhe facilitada. Porventura uma das maiores asneiras, o cancelamento da construção de patrulhas em Viana do Castelo.
5. Com um problema nas FA que é um caldeirão de imensos problemas, de recursos humanos financeiros e materiais, é interessante ver certos civis e militares cheios de esperanças com a nova governação. Naturalmente, a esperança deve ser a última coisa a perder-se. Mas esquecem-se de um pequeno detalhe: a postura política do actual governo é, DEVOLVER. Ora devolvendo, e não digo que isso seja indevido, essa devolução será um fardo orçamental muito pesado. Adicionalmente, crescendo a economia tanto como eu ser chinês, os recursos financeiros para as FA não irão aumentar. Ainda por cima com a intenção já manifestada de aumentar as despesas com as forças destacadas no exterior. Coisa que me parece cada vez discutível, quanto à KFOR (creio que é o acrónimo).
6. Do que se conhece, o ministro Azeredo Lopes anuncia dinamização da componente externa da defesa, a valorização do exercício de funções na área da defesa, a consolidação do processo de profissionalização das FA, o estímulo da indústria de defesa. Quando olho para os últimos 34 anos, a parte mais engraçada para mim é o reforço da ligação do sector aos portugueses. Belas palavras, mas.....aguardemos.
7. Por outro lado, e olhando para o passado, aos presidentes do passado (excepto Eanes) tivemos de tudo. Os presidentes PS (Mário Soares, Jorge Sampaio) ficaram famosos por várias coisas no que à defesa e FA respeita. Soares sempre manifestou um desprezo absoluto pelos militares em geral. Foi o famoso homem do "desapareça".
Sampaio creio que recebeu as então recém criadas associações militares sem que primeiro tivesse convencido as chefias militares de então a fazê-lo igualmente, e porventura antes dele. Do tempo de Sampaio ficou também, para mim, a enorme dúvida quanto ás decisões de envio de certos militares para o estrangeiro.
De Cavaco Silva, no segundo mandato, creio, conseguiu dar visibilidade aos ex-combatentes nas cerimónias de 10 de Junho É um exemplo. Mas da acção explícita dos três PR, melhor, dos três comandantes supremos das FA, o que de concreto resultou de melhoria, de proveitoso, de alteração real para a instituição militar? Na formação, na operacionalidade, na renovação?
8. Regresso ás FA e ao actual governo e actual MDN. As minhas terríveis "" S "" obrigaram-me a não conseguir ver de seguida a audição do ministro Azeredo Lopes na comissão parlamentar de defesa (CPD). Por razões profissionais, lembro bem CPD passadas, lembro e testemunhei presencialmente alguns discursos de MDN's, lembro-me de alguns secretários de estado da defesa. Quero vincar, que de todas as experiências guardo bem as memórias, e também por essa vivência tenho uma percepção muito diferente de muitos. Nem melhor, nem pior, só DIFERENTE.
9. Da audição do MDN, ontem à CPD, o que concluí?
> que foi escolhido para MDN porque tem algum pensamento inclusive escrito em áreas, da DN, de política externa, e por ter uma bagagem intelectual muito acima da média, e uma soberba oratória;
> Que tentará aumentar as verbas para as FND no exterior;
> que, aparentemente, pouco mudará mas, sobretudo, que não o fará sem critérios, e sem avaliação prévia bem sustentada, e com identificação de consequências/ custos, seja em que área for;
> que está já bem conhecedor do seu "negócio", embora sempre manifestando muita prudência, e nada quanto a orçamento para a DN e para as FA, o que não se pode criticar no plano formal;
> que não me pareceu hostil a privatizações, tanto mais que na área da defesa ela foram definidas em governo PS mas, e registei, em alguns casos como EID, mostrou-se adepto de revisitar o processo;
> falou bastante do IASFA e ADM e, pareceu-me claro, que já está bem ciente que o dossier IASFA deve ser uma embrulhada, referindo explicitamente estranheza por certos aspectos;
> obviamente, nada prometeu de substantivo;
> ah, .....registei que já recebeu um secretário regional dos Açores, por causa das Lajes, mas ainda não conseguiu receber as associações representativas dos militares.
10. Nesta audição falaram alguns deputados. E teceram muitos comentários e teceram muitos elogios e fizeram algumas perguntas. Nada me espantou. Saliento a vacuidade do deputado do PSD que falou em primeiro lugar, de uma elegância e educação de realçar mas, espremido, ZERO. Saliento o deputado do PCP que deixou, a meu ver naturalmente, a confrangedora cassete do costume, mas muito mal preparada. A condução dos trabalhos pelo deputado do BE foi interessante (!!) A tudo o MDN foi de uma superioridade esmagadora.
11. O que espero? Um orçamento escasso para as FA, a mesma demagogia de sempre, as mesmas intenções enaltecendo o papel das FA, e pouco mais. Gerir da melhor forma o explosivo caldeirão. que é explosivo sem rastilho. Para isso o PM tem um assessor militar, um para a PSP, outro para a GNR. Desconheço se vai ter um da PJ, outro do SIS, outro do SIED, outro do SEF.
12. Existe um PR eleito. O que esperar dele? Pouco. Não tenho dúvidas do seu sentido de Estado, que olhará para a instituição militar com a dignidade que se impõe, fará esforços para publicamente enaltecer o inestimável e insuperável papel da FA mas, olhando à CRP que nada de concreto e palpável na vida real reserva para o PR, e sobretudo lendo a legislação que enforma a DN e as FA, fácil é verificar que o PR pouco de efectivo pode fazer para alterar o ""status quo"". Sem dinheiro não há navios a construir em Viana do Castelo, não se melhora operacionalidade, sem dinheiro não há modernização de navios, por muito que o actual MDN tenha evidenciado saber o significado de MLU. Sem dinheiro não há palhaços. O PS, e sobretudo este PS, vai continuar o mesmo. Até porque para BE e PCP, que ainda suportam este governo, as FA não constituem qualquer prioridade. Como ficou na audição mais uma vez muito claro. E o PR terá a constituição da casa militar......como de costume!!!!!!
Depois de aprovado o OE, fico a aguardar pelos vozeirões que tanto se têm insurgido recentemente.
AC
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pouca vergonha,
PS
SIGNIFICADO DE INDEPENDENTE
Para lá de dicionários vários, e da alteração dos tempos em que as palavras ás vezes tomam um mais determinado sentido, creio não ser desprovido de razoabilidade dizer-se que uma pessoa independente é aquela que, se sente livre, que não depende de ninguém designadamente no plano financeiro, que tem um pensamento próprio completamente diferente de matrizes bem definidas, que se comporta com autonomia ao longo pelo menos grande parte da sua vida, que não segue portanto doutrinas vincadas, que não se subordina. Uma pessoa que decide autonomamente, sem sugestões ou conselhos de ninguém, seguir um determinado projecto.
À luz do supra aduzido, como classificar Sampaio da Nóvoa e Marcelo Rebelo de Sousa?
Ouvido o próprio Sampaio da Nóvoa, ouvidos o famoso presidente da bancada parlamentar do PS e alguns dos seus vices, ouvidos dirigentes e governantes do PS, Sampaio da Nóvoa é um independente. Um independente, digo eu agora, que desde há anos tem andado nos círculos do PS, nas reuniões do PS, e que foi apoiado pela máquina partidária do PS e vários ministros e secretários de estado. Independente: falta apenas definir a percentagem de independência!!!!
Olhando para Marcelo, ao que fez toda a vida, sabendo-se a sua origem ideológica que nunca negou, olhando ao que fez neste período de 9 de Outubro de 2015 até 24 de Janeiro do corrente, creio que se pode ficar com a legitima sensação de se estar perante uma pessoa que decide autonomamente.
Que fez o que muito bem entendeu. SEMPRE.
Uma coisa é clara, seguiu os passos todos na faculdade, cá dentro!!!! Como diria o outro - limpinho, limpinho!!!!
AC
Para lá de dicionários vários, e da alteração dos tempos em que as palavras ás vezes tomam um mais determinado sentido, creio não ser desprovido de razoabilidade dizer-se que uma pessoa independente é aquela que, se sente livre, que não depende de ninguém designadamente no plano financeiro, que tem um pensamento próprio completamente diferente de matrizes bem definidas, que se comporta com autonomia ao longo pelo menos grande parte da sua vida, que não segue portanto doutrinas vincadas, que não se subordina. Uma pessoa que decide autonomamente, sem sugestões ou conselhos de ninguém, seguir um determinado projecto.
À luz do supra aduzido, como classificar Sampaio da Nóvoa e Marcelo Rebelo de Sousa?
Ouvido o próprio Sampaio da Nóvoa, ouvidos o famoso presidente da bancada parlamentar do PS e alguns dos seus vices, ouvidos dirigentes e governantes do PS, Sampaio da Nóvoa é um independente. Um independente, digo eu agora, que desde há anos tem andado nos círculos do PS, nas reuniões do PS, e que foi apoiado pela máquina partidária do PS e vários ministros e secretários de estado. Independente: falta apenas definir a percentagem de independência!!!!
Olhando para Marcelo, ao que fez toda a vida, sabendo-se a sua origem ideológica que nunca negou, olhando ao que fez neste período de 9 de Outubro de 2015 até 24 de Janeiro do corrente, creio que se pode ficar com a legitima sensação de se estar perante uma pessoa que decide autonomamente.
Que fez o que muito bem entendeu. SEMPRE.
Uma coisa é clara, seguiu os passos todos na faculdade, cá dentro!!!! Como diria o outro - limpinho, limpinho!!!!
AC
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Culinária.
Ontem convidámos o filho mais novo e nora para almoçar. Belo repasto, excelente convívio familiar.
Quem não me conhece, não sabe das minhas artes culinárias. Normalmente não me saio mal. Aliás, puseram-me aos 15 anos a fazer o almoço.
A sobremesa que preparei teve duas componentes: fruta e doce (bolo amêndoa). Aqui vai a fruta.
Peras bêbadas.
4 pêras, açúcar a gosto, um pouco de água, vinho tinto (Alandra), limão, vinho do Porto, paus de canela. Um tacho, à conta para ter lá as pêras em pé, cobertas, apenas com o pézinho de fora.
Descasquei as 4 pêras, deixando o pé, besuntei-as com sumo de limão.
Depois, no tacho, coloquei um pouco de água e açúcar (só usei 4 colheres de sopa), levei ao lume, e assim que ferveu (mexendo) deitei a garrafa do Alandra. Quando voltou a levantar fervura adicionei 3 paus de canela e várias cascas do limão. Deixei ferver mais 3 minutos, e introduzi as pêras, sentando-as no fundo do tacho (ao descascar a fruta dei um pequeno corte na base para ficarem planas).
As pêras eram boas, carnudas. Se estiverem mais para o verde, deve deixar-se cozer (sempre em lume fraquinho) mais tempo. No meu caso foi pouco, pois estavam rijas mas a caminho de maduras.
Retirei as pêras para a taça a levar à mesa, mas o tacho continuou ao lume. Aumentei-o, deitei 2 cálices gordos de vinho do Porto, no meu caso um Porto mais corrente.
Aqui, ao gosto do "Chef". Isto é, mais tempo ao lume, mais próximo de xarope. Eu não fico demasiado tempo com o líquido, não o deixo ficar espesso, fica a meio caminho. Para quem não se preocupe com dieta e diabetes (também não é o meu caso) pode usar bastante mais açúcar e o liquido fica mais espesso mais depressa. Eu corto no açúcar, basta-me a cor e ter um sabor adocicado. Aqueci o molho na hora de servir e só nessa altura o derramei sobre as pêras. Estavam óptimas. Há quem prefira o líquido frio. Não discuto.
Bolo de amêndoa. Darei a receita em outra altura, é simples, mas podia correr o risco de ficarem pavlovianos!!!
AC
Ontem convidámos o filho mais novo e nora para almoçar. Belo repasto, excelente convívio familiar.
Quem não me conhece, não sabe das minhas artes culinárias. Normalmente não me saio mal. Aliás, puseram-me aos 15 anos a fazer o almoço.
A sobremesa que preparei teve duas componentes: fruta e doce (bolo amêndoa). Aqui vai a fruta.
Peras bêbadas.
4 pêras, açúcar a gosto, um pouco de água, vinho tinto (Alandra), limão, vinho do Porto, paus de canela. Um tacho, à conta para ter lá as pêras em pé, cobertas, apenas com o pézinho de fora.
Descasquei as 4 pêras, deixando o pé, besuntei-as com sumo de limão.
Depois, no tacho, coloquei um pouco de água e açúcar (só usei 4 colheres de sopa), levei ao lume, e assim que ferveu (mexendo) deitei a garrafa do Alandra. Quando voltou a levantar fervura adicionei 3 paus de canela e várias cascas do limão. Deixei ferver mais 3 minutos, e introduzi as pêras, sentando-as no fundo do tacho (ao descascar a fruta dei um pequeno corte na base para ficarem planas).
As pêras eram boas, carnudas. Se estiverem mais para o verde, deve deixar-se cozer (sempre em lume fraquinho) mais tempo. No meu caso foi pouco, pois estavam rijas mas a caminho de maduras.
Retirei as pêras para a taça a levar à mesa, mas o tacho continuou ao lume. Aumentei-o, deitei 2 cálices gordos de vinho do Porto, no meu caso um Porto mais corrente.
Aqui, ao gosto do "Chef". Isto é, mais tempo ao lume, mais próximo de xarope. Eu não fico demasiado tempo com o líquido, não o deixo ficar espesso, fica a meio caminho. Para quem não se preocupe com dieta e diabetes (também não é o meu caso) pode usar bastante mais açúcar e o liquido fica mais espesso mais depressa. Eu corto no açúcar, basta-me a cor e ter um sabor adocicado. Aqueci o molho na hora de servir e só nessa altura o derramei sobre as pêras. Estavam óptimas. Há quem prefira o líquido frio. Não discuto.
Bolo de amêndoa. Darei a receita em outra altura, é simples, mas podia correr o risco de ficarem pavlovianos!!!
AC
AINDA A PROPÓSITO DOS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2016
Após qualquer combate eleitoral é normal que muitos fiquem satisfeitos, que muitos fiquem desiludidos. Acontece por cá e lá por fora.
Pode até acontecer que alguns percam um bocadinho as estribeiras com os maus resultados dos "" seus "". Mas creio que deve existir alguma contenção, diria até manter a boa educação.
Mas, acima de tudo, o que para mim é inaceitável, é esta continuada mania de que o povo é uma besta porque não elegeu alguém dito de esquerda.
Esta continuada e lamentável postura da desgraça porque Sampaio da Nóvoa não foi eleito presidente.
Uma coisa é para mim certa.
O povo escolheu, ponto final. Foi assim com Mário Soares, com Jorge Sampaio, com Cavaco Silva, para só falar de presidentes.
O povo tem pouca formação, ainda existe muita gente que não sabe sequer o que é a CRP, etc. É verdade, certamente.
Mas deixem-se de moralismos, de donos da verdade. Enquanto isto for assim, Portugal não é de facto uma democracia madura.
Para que fique claro, embora para os que me conhecem há anos não precisasse de o reafirmar, Cavaco Silva fora de Belém para mim é um descanso. Mas não foi tudo mau nos 10 anos de mandato.
Quanto ao novo presidente, aguardemos. Como já disse, aguardemos, para ver como está o OVO por dentro. Uma coisa é clara, seguiu os passos todos na faculdade, cá dentro!!!! Como diria o outro -limpinho!!!!
AC
Após qualquer combate eleitoral é normal que muitos fiquem satisfeitos, que muitos fiquem desiludidos. Acontece por cá e lá por fora.
Pode até acontecer que alguns percam um bocadinho as estribeiras com os maus resultados dos "" seus "". Mas creio que deve existir alguma contenção, diria até manter a boa educação.
Mas, acima de tudo, o que para mim é inaceitável, é esta continuada mania de que o povo é uma besta porque não elegeu alguém dito de esquerda.
Esta continuada e lamentável postura da desgraça porque Sampaio da Nóvoa não foi eleito presidente.
Uma coisa é para mim certa.
O povo escolheu, ponto final. Foi assim com Mário Soares, com Jorge Sampaio, com Cavaco Silva, para só falar de presidentes.
O povo tem pouca formação, ainda existe muita gente que não sabe sequer o que é a CRP, etc. É verdade, certamente.
Mas deixem-se de moralismos, de donos da verdade. Enquanto isto for assim, Portugal não é de facto uma democracia madura.
Para que fique claro, embora para os que me conhecem há anos não precisasse de o reafirmar, Cavaco Silva fora de Belém para mim é um descanso. Mas não foi tudo mau nos 10 anos de mandato.
Quanto ao novo presidente, aguardemos. Como já disse, aguardemos, para ver como está o OVO por dentro. Uma coisa é clara, seguiu os passos todos na faculdade, cá dentro!!!! Como diria o outro -limpinho!!!!
AC
AINDA OS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2016
Um comentário adicional que me faltou no post anterior.
O estudo dos resultados, com rigor, e sem malabarismos facciosos, será feito por especialistas, de que salientaria Marina Costa Lobo e Pedro Magalhães. Pessoas que me continuam a merecer muito respeito. Quanto ás atoardas de Sampaio da Nóvoa sobre o seu resultado, a sua independência, a sua cidadania, já fiz um comentário no post anterior. Acrescento que Sampaio da Nóvoa poderá, também, não ter tido bom resultado por, aos olhos dos votantes parecer precipitado em certas afirmações, designadamente quanto a ser novidade nisto e naquilo. E a dose de vacuidade. O que não admira, olhando a certos mandatários e conselheiros. Ah, e achei piada à lágrima no canto do olho e a confissão feita a custo, da mãe de António Costa. Adiante.
AC
Um comentário adicional que me faltou no post anterior.
O estudo dos resultados, com rigor, e sem malabarismos facciosos, será feito por especialistas, de que salientaria Marina Costa Lobo e Pedro Magalhães. Pessoas que me continuam a merecer muito respeito. Quanto ás atoardas de Sampaio da Nóvoa sobre o seu resultado, a sua independência, a sua cidadania, já fiz um comentário no post anterior. Acrescento que Sampaio da Nóvoa poderá, também, não ter tido bom resultado por, aos olhos dos votantes parecer precipitado em certas afirmações, designadamente quanto a ser novidade nisto e naquilo. E a dose de vacuidade. O que não admira, olhando a certos mandatários e conselheiros. Ah, e achei piada à lágrima no canto do olho e a confissão feita a custo, da mãe de António Costa. Adiante.
AC
ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2016. ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS IGNÓBIL
A idade ás vezes resolve lembrar-nos que estamos menos novos.
As minhas "" S "" para o fim da noite de ontem e durante boa parte do dia de hoje entenderam provocar as nada simpáticas dores nas chamadas cruzes. Adiante.
A coisa neste momento está menos dolorosa, e posso acabar a sequência que me propunha efectuar ontem e ficou a meio.
Segui durante bastante tempo os canais principais de TV.
Na sequência do anteriormente aduzido nos curtos posts, acrescento o que me pareceu mais interessante, gostando ou não:
- Marisa Matias referenciando que há uma onda de esperança a crescer; está a inspirar-se no Syriza Grego?
- o PS pronunciou-se através de uma militante de primeira; o Secretário-Geral resguardou-se na posição de primeiro ministro mas pronunciou-se como ministro da administração interna. ESCLARECEDOR e, claro, a terceira derrota nada tem a ver com isto. Mas, bem vistas as coisas, e contrariamente a muitos comentadores, o novo messias está mais que satisfeito, e tudo fez no passado recente para não ter de tomar posições, e deixou assim que "os seus" se estrafegassem!!!
- a rapaziada do PCP, a começar pelo ex-padre, e na deselegância costumeira, não cumprimentaram nem os outros candidatos nem o futuro presidente. Depois, na vida real, muitos actuam para com os seus concidadãos com a mesma exacta boa educação e respeito que observam neste dinossauros. O costume.
- Ana Gomes disse que o PS não tem andado bem. Que descoberta.
- o candidato do PCP e ex-padre, ganhou na Madeira, isto é, ali teve o seu menos mau resultado. Ficou, ficaram, mais uma vez, com os seus valores, com os seus projectos, e cada voto obtido tem um sentido de intervenção histórica. Pois. Os cidadãos portugueses são de facto uns ingratos. Uns brutos.
- Jerónimo de Sousa, com o seu ar patibular amarelado e as graçolas foleiras, e impróprias quanto ao género, só faltou dizer que o povo foi enganado. Qual crise no PCP, qual quê!!! Até com o resultado em Beja estão contentes ?
- a Coordenadora/ mandatária Canavilhas, no seu estilo inconfundível, afirmou que Cavaco é que é o culpado pelos resultados, pois os partidos não tiveram tempo de se preparar. Patético.
- Sampaio da Nóvoa, lá reafirmou que é cidadão independente, só lhe faltou dizer que era o único independente e o único cidadão. Nesta parte, roçou o patético.
Mas, a meu ver, fez um discurso de derrota, limpo, decente, directo, assertivo, civilizado, não arranjou muitas desculpas. E mostrou ser uma pessoa educada, cumprimentando oponentes políticos e o futuro presidente. Agradeceu a todos os colaboradores, disse que a coisa acabou ontem, mas talvez deva reflectir sobre algumas companhias que se lhe colaram, civis e alguns militares.
- Quanto ao presidente eleito, como antes referi, vamos esperar para ver como é o "ovo" por dentro. Mas estou razoavelmente satisfeito, pois creio que com a sua eleição, algum juízo e equilíbrio haverá no nosso futuro próximo. Quem sou eu para o dizer, mas creio que fez um discurso de vitória muito bom.
- Quanto ao seu discurso, lá veio Pacheco Pereira com as suas atoardas. Primeiro não ouviu bem o discurso de Marcelo, ao ponto de Jorge Coelho o ter de corrigir.
Pacheco Pereira está como aqueles jornalistas das revistas de automóveis, que quando estão a apreciar um novo automóvel e quase não lhe encontrando defeitos, atiram com aquela famosa defesa - os espelhos retrovisores exteriores são pequenos! Que pachorra que é necessária para aturar este antigo PCP-ML (salvo erro).
Ainda sobre a vitória de Marcelo, muito interessante que o mapa de Portugal, por distritos, tenha uma só cor. Sintomático.
Assim, prémios IGNÓBIL para Canavilhas, Pacheco Pereira, Edgar Silva, Jerónimo de Sousa, António Costa.
AC
A idade ás vezes resolve lembrar-nos que estamos menos novos.
As minhas "" S "" para o fim da noite de ontem e durante boa parte do dia de hoje entenderam provocar as nada simpáticas dores nas chamadas cruzes. Adiante.
A coisa neste momento está menos dolorosa, e posso acabar a sequência que me propunha efectuar ontem e ficou a meio.
Segui durante bastante tempo os canais principais de TV.
Na sequência do anteriormente aduzido nos curtos posts, acrescento o que me pareceu mais interessante, gostando ou não:
- Marisa Matias referenciando que há uma onda de esperança a crescer; está a inspirar-se no Syriza Grego?
- o PS pronunciou-se através de uma militante de primeira; o Secretário-Geral resguardou-se na posição de primeiro ministro mas pronunciou-se como ministro da administração interna. ESCLARECEDOR e, claro, a terceira derrota nada tem a ver com isto. Mas, bem vistas as coisas, e contrariamente a muitos comentadores, o novo messias está mais que satisfeito, e tudo fez no passado recente para não ter de tomar posições, e deixou assim que "os seus" se estrafegassem!!!
- a rapaziada do PCP, a começar pelo ex-padre, e na deselegância costumeira, não cumprimentaram nem os outros candidatos nem o futuro presidente. Depois, na vida real, muitos actuam para com os seus concidadãos com a mesma exacta boa educação e respeito que observam neste dinossauros. O costume.
- Ana Gomes disse que o PS não tem andado bem. Que descoberta.
- o candidato do PCP e ex-padre, ganhou na Madeira, isto é, ali teve o seu menos mau resultado. Ficou, ficaram, mais uma vez, com os seus valores, com os seus projectos, e cada voto obtido tem um sentido de intervenção histórica. Pois. Os cidadãos portugueses são de facto uns ingratos. Uns brutos.
- Jerónimo de Sousa, com o seu ar patibular amarelado e as graçolas foleiras, e impróprias quanto ao género, só faltou dizer que o povo foi enganado. Qual crise no PCP, qual quê!!! Até com o resultado em Beja estão contentes ?
- a Coordenadora/ mandatária Canavilhas, no seu estilo inconfundível, afirmou que Cavaco é que é o culpado pelos resultados, pois os partidos não tiveram tempo de se preparar. Patético.
- Sampaio da Nóvoa, lá reafirmou que é cidadão independente, só lhe faltou dizer que era o único independente e o único cidadão. Nesta parte, roçou o patético.
Mas, a meu ver, fez um discurso de derrota, limpo, decente, directo, assertivo, civilizado, não arranjou muitas desculpas. E mostrou ser uma pessoa educada, cumprimentando oponentes políticos e o futuro presidente. Agradeceu a todos os colaboradores, disse que a coisa acabou ontem, mas talvez deva reflectir sobre algumas companhias que se lhe colaram, civis e alguns militares.
- Quanto ao presidente eleito, como antes referi, vamos esperar para ver como é o "ovo" por dentro. Mas estou razoavelmente satisfeito, pois creio que com a sua eleição, algum juízo e equilíbrio haverá no nosso futuro próximo. Quem sou eu para o dizer, mas creio que fez um discurso de vitória muito bom.
- Quanto ao seu discurso, lá veio Pacheco Pereira com as suas atoardas. Primeiro não ouviu bem o discurso de Marcelo, ao ponto de Jorge Coelho o ter de corrigir.
Pacheco Pereira está como aqueles jornalistas das revistas de automóveis, que quando estão a apreciar um novo automóvel e quase não lhe encontrando defeitos, atiram com aquela famosa defesa - os espelhos retrovisores exteriores são pequenos! Que pachorra que é necessária para aturar este antigo PCP-ML (salvo erro).
Ainda sobre a vitória de Marcelo, muito interessante que o mapa de Portugal, por distritos, tenha uma só cor. Sintomático.
Assim, prémios IGNÓBIL para Canavilhas, Pacheco Pereira, Edgar Silva, Jerónimo de Sousa, António Costa.
AC
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domingo, 24 de janeiro de 2016
DOMINGO. ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2016. ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO IGNÓBIL
Acabo de ouvir uma Rita Rato do PCP. fala de candidato da área democrática
Portanto, digo eu, a senhora (???) tem por democrata apenas....quem?????
4º prémio IGNÓBIL para Rita Rato. Claro que ainda não estão apurados os resultados definitivos. Não aprendem. Nem olhando para os resultados em Beja!!!
AC
Acabo de ouvir uma Rita Rato do PCP. fala de candidato da área democrática
Portanto, digo eu, a senhora (???) tem por democrata apenas....quem?????
4º prémio IGNÓBIL para Rita Rato. Claro que ainda não estão apurados os resultados definitivos. Não aprendem. Nem olhando para os resultados em Beja!!!
AC
DOMINGO. ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2016. ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO IGNÓBIL
Acabo de ouvir uma Mortágua. Diz a gémea, a coerência em Marisa Matias deu-lhe a votação que se prevê!!!!
Portanto, digo eu, para Sampaio da Nóvoa e para Marcelo, (um pequeno detalhe), que têm bastantes mais votos que Marisa.................
3º prémio IGNÓBIL para Mortágua a falar na CMTV.
AC
Acabo de ouvir uma Mortágua. Diz a gémea, a coerência em Marisa Matias deu-lhe a votação que se prevê!!!!
Portanto, digo eu, para Sampaio da Nóvoa e para Marcelo, (um pequeno detalhe), que têm bastantes mais votos que Marisa.................
3º prémio IGNÓBIL para Mortágua a falar na CMTV.
AC
DOMINGO. ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2016. ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO IGNÓBIL
Acabo de ler ""online"" os comentários de Pacheco Pereira na Sábado, considerações sobre Sampaio da Nóvoa e Marcelo. Na perspectiva de PP Sampaio foi o candidato mais perseguido (palavreado meu). Respeito a opinião mas discordo. Creio bem que houve 9 contra um. PP diz que nenhuma candidatura teve mais contra si do que Sampaio da Nóvoa. Pois, ela apareceu por acaso, PP quer convencer que foi como Jorge Sampaio, esse sim, teve ""TINTINS"" e disse estou aqui. Entalou Guterres e companhia, e muitos outros em outras áreas.
Entrego o 2º prémio IGNÓBIL para PP. No meu relógio são 1907 horas.
AC
Acabo de ler ""online"" os comentários de Pacheco Pereira na Sábado, considerações sobre Sampaio da Nóvoa e Marcelo. Na perspectiva de PP Sampaio foi o candidato mais perseguido (palavreado meu). Respeito a opinião mas discordo. Creio bem que houve 9 contra um. PP diz que nenhuma candidatura teve mais contra si do que Sampaio da Nóvoa. Pois, ela apareceu por acaso, PP quer convencer que foi como Jorge Sampaio, esse sim, teve ""TINTINS"" e disse estou aqui. Entalou Guterres e companhia, e muitos outros em outras áreas.
Entrego o 2º prémio IGNÓBIL para PP. No meu relógio são 1907 horas.
AC
DOMINGO. ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2016. ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO IGNÓBIL
Domingo, votei logo na abertura das urnas. Como sempre fiz.
Oxalá os meus concidadãos diminuam a abstenção.
A abstenção merece da minha parte, e ainda que sabendo que à luz da lei actual é um acto a respeitar, merece dizia, o prémio IGNÓBIL. Mas oxalá a percentagem diminua.
Mas a esta hora, o prémio IGNÓBIL vai direitinho para Portas, que continua a ostentar a sua pesporrente personalidade.
Creio até, pelo que assisti presencialmente em actos oficiais passados, nunca lhe explicaram que existem em português umas palavras interessantes, como discrição, prudência, humildade, paciência, honorabilidade, sentido das proporções. Presumo que Irrevogável atropela muitas palavras no dicionário.
Está entregue o 1º prémio deste Domingo. No meu relógio são 1734 horas.
AC
Domingo, votei logo na abertura das urnas. Como sempre fiz.
Oxalá os meus concidadãos diminuam a abstenção.
A abstenção merece da minha parte, e ainda que sabendo que à luz da lei actual é um acto a respeitar, merece dizia, o prémio IGNÓBIL. Mas oxalá a percentagem diminua.
Mas a esta hora, o prémio IGNÓBIL vai direitinho para Portas, que continua a ostentar a sua pesporrente personalidade.
Creio até, pelo que assisti presencialmente em actos oficiais passados, nunca lhe explicaram que existem em português umas palavras interessantes, como discrição, prudência, humildade, paciência, honorabilidade, sentido das proporções. Presumo que Irrevogável atropela muitas palavras no dicionário.
Está entregue o 1º prémio deste Domingo. No meu relógio são 1734 horas.
AC
O que gostava na Presidência da República
O futuro inquilino em Belém, seja Sampaio da Nóvoa ou Marcelo Rebelo de Sousa, vai ser como o ovo. Só depois de aberto se vê se tem salmonela, embrião de pinto, ou está fresco. São duas pessoas muito diferentes, com qualidades e defeitos. A cada um a opinião sobre a proporção.
Pela minha parte, e embora com aspectos que não me descansam, creio menos danoso para o País a eleição do jurista.Mas que gostava eu acontecesse depois de 9 de Março, data salvo erro da tomada de posse?Que use os seus poderes constitucionais, designadamente o de endereçar à AR mensagens escritas.Que acabe com a mania de décadas de criticar governo e AR em ocasiões cíclicas, por exemplo 25 de Abril. Que acompanhe, de facto, a governação, e que nas conversas privadas com o PM (este ou outro qualquer) lhe dê educadamente nas orelhas, mas com assertividade. Que o avise, quando for caso disso.Que pondere sobre o regime em que vivemos, que não é mau. Que faça de forma prudente e recatada, com o presidente da AR e com o PM em primeiro lugar, e gradualmente em colaboração activa com os partidos, uma progressiva reflexão pública sobre o regime e o estado a que isto chegou. Designadamente na justiça.
Que ensine a CRP, que incentive constantemente o combate à abstenção e ao laxismo.
Que incentive e porventura lidere, com prudência, a reflexão sobre as funções do Estado. Que pondere a defesa nacional na qual, as forças armadas são apenas um dos pilares, o pilar militar.
Que se abstenha de comentários patetas, que seja equilibrado.
Equilibrado enquanto pessoa, equilibrado enquanto fonte de despesas, equilibrado nas nomeações que lhe cabem efectuar, equilibrado nas deslocações dentro e fora de portas, equilibrado no séquito que desde Mário Soares se tornou uma lamentável marca da presidência.
Em suma, que seja prudente, assertivo, directo, intelectualmente honesto, que decida sem pensar em segundo mandato, que não se deixe amarrar nem por civis nem por militares, que visite tudo o que de bom e mau existe no País.
Que seja português, e não um estrangeirado.AC
O futuro inquilino em Belém, seja Sampaio da Nóvoa ou Marcelo Rebelo de Sousa, vai ser como o ovo. Só depois de aberto se vê se tem salmonela, embrião de pinto, ou está fresco. São duas pessoas muito diferentes, com qualidades e defeitos. A cada um a opinião sobre a proporção.
Pela minha parte, e embora com aspectos que não me descansam, creio menos danoso para o País a eleição do jurista.Mas que gostava eu acontecesse depois de 9 de Março, data salvo erro da tomada de posse?Que use os seus poderes constitucionais, designadamente o de endereçar à AR mensagens escritas.Que acabe com a mania de décadas de criticar governo e AR em ocasiões cíclicas, por exemplo 25 de Abril. Que acompanhe, de facto, a governação, e que nas conversas privadas com o PM (este ou outro qualquer) lhe dê educadamente nas orelhas, mas com assertividade. Que o avise, quando for caso disso.Que pondere sobre o regime em que vivemos, que não é mau. Que faça de forma prudente e recatada, com o presidente da AR e com o PM em primeiro lugar, e gradualmente em colaboração activa com os partidos, uma progressiva reflexão pública sobre o regime e o estado a que isto chegou. Designadamente na justiça.
Que ensine a CRP, que incentive constantemente o combate à abstenção e ao laxismo.
Que incentive e porventura lidere, com prudência, a reflexão sobre as funções do Estado. Que pondere a defesa nacional na qual, as forças armadas são apenas um dos pilares, o pilar militar.
Que se abstenha de comentários patetas, que seja equilibrado.
Equilibrado enquanto pessoa, equilibrado enquanto fonte de despesas, equilibrado nas nomeações que lhe cabem efectuar, equilibrado nas deslocações dentro e fora de portas, equilibrado no séquito que desde Mário Soares se tornou uma lamentável marca da presidência.
Em suma, que seja prudente, assertivo, directo, intelectualmente honesto, que decida sem pensar em segundo mandato, que não se deixe amarrar nem por civis nem por militares, que visite tudo o que de bom e mau existe no País.
Que seja português, e não um estrangeirado.AC
sábado, 23 de janeiro de 2016
A PROPÓSITO DO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU
É infeliz tradição, creio que mais em Portugal e países como o nosso do que em outras democracias mais maduras e civilizadas, na morte de certas pessoas esquecer-se convenientemente as facetas menos simpáticas que cada um de nós, TODOS, temos.
Saem sempre à estampa, sempre, as considerações mais altamente elogiosas, em alguns casos chega mesmo a ser quase indecoroso. A meu ver, naturalmente.
Por outro lado é verificar as auras que se criaram, laboriosamente, ao longo de décadas, e a deturpação de factos passados.
E isto acontece com todas as cores políticas, sem excepção.
E antes que alguém mais apressado se indigne, devo salientar bem a minha posição, que releva da minha formação profissional.
Na apreciação de qualquer pessoa, devem salientar-se, e vincadamente, as diferentes características positivas, as qualidades, os méritos, a obra realizada. Isto, sempre em primeiro lugar, destacado.
E este método deve aplicar-se a todos os níveis sociais, as todas as camadas profissionais. Aos políticos, aos diferentes servidores do estado. Devia ser assim para todos os cidadãos.
Mas também aprendi que, em segundo lugar, se devem identificar as deficiências. Sobretudo com o objectivo da sua correção, da diminuição da insuficiência. As insuficiências não devem ser apontadas com má intenção. Mas devem ser apontadas. Por outras palavras, salientar "o serviço", como "serviram". Mas não esquecer o resto.
Mas por cá tem-se o lamentável costume de esquecer que alguns dos muitos que prestaram bom serviço, também se serviram. O que não é bonito.
Almeida Santos faleceu. Pessoalmente considero que desapareceu uma figura de grande relevo.
Mas, e eu não tenho conhecimentos sobre a coisa, parece que se levantam fortes dúvidas quanto à colagem que fazem aos chamados "democratas de Moçambique". Nos OCS nada sobre isto.
Do que tenho ouvido sobre a vida de Almeida Santos, do que se passou, creio que António Lobo Xavier fez uma abordagem mais perto da realidade. Adiante.
António Guterres vai ter o seu nome como candidato ao cargo primeiro na ONU. Como português gostava que ele ganhasse o lugar.
Mas não esqueço a sua postura em certas ocasiões, enquanto foi PM, por exemplo em actos oficiais. Além disso, parece ser um facto, que enquanto "guardião" para os refugiados não terá visitado certos lugares quentes.
Antes teve o conveniente pântano. Mas teve logo emprego. Adiante.
Saramago, outro vulto desaparecido, tinha qualidades e defeitos. No seu caso, como não era bem um político, já os OCS e as redes sociais salientaram, e bem, as suas imensas qualidades mas, também, recordaram muito bem as suas acções designadamente nos primeiros anos após o 25 de Abril.
E a lista pode ser até se querer.
Mário Soares e Cavaco Silva, ainda felizmente entre nós, quando falecerem, vai ser quase de certeza um fartote de elogios.
Responsabilidade pelo estado a que isto chegou ZERO. Dirão até - dois enormes estadistas. Adiante.
É a sina do TUGA. Todos excelentes, mas isto está um bocado para o torto.
AC
É infeliz tradição, creio que mais em Portugal e países como o nosso do que em outras democracias mais maduras e civilizadas, na morte de certas pessoas esquecer-se convenientemente as facetas menos simpáticas que cada um de nós, TODOS, temos.
Saem sempre à estampa, sempre, as considerações mais altamente elogiosas, em alguns casos chega mesmo a ser quase indecoroso. A meu ver, naturalmente.
Por outro lado é verificar as auras que se criaram, laboriosamente, ao longo de décadas, e a deturpação de factos passados.
E isto acontece com todas as cores políticas, sem excepção.
E antes que alguém mais apressado se indigne, devo salientar bem a minha posição, que releva da minha formação profissional.
Na apreciação de qualquer pessoa, devem salientar-se, e vincadamente, as diferentes características positivas, as qualidades, os méritos, a obra realizada. Isto, sempre em primeiro lugar, destacado.
E este método deve aplicar-se a todos os níveis sociais, as todas as camadas profissionais. Aos políticos, aos diferentes servidores do estado. Devia ser assim para todos os cidadãos.
Mas também aprendi que, em segundo lugar, se devem identificar as deficiências. Sobretudo com o objectivo da sua correção, da diminuição da insuficiência. As insuficiências não devem ser apontadas com má intenção. Mas devem ser apontadas. Por outras palavras, salientar "o serviço", como "serviram". Mas não esquecer o resto.
Mas por cá tem-se o lamentável costume de esquecer que alguns dos muitos que prestaram bom serviço, também se serviram. O que não é bonito.
Almeida Santos faleceu. Pessoalmente considero que desapareceu uma figura de grande relevo.
Mas, e eu não tenho conhecimentos sobre a coisa, parece que se levantam fortes dúvidas quanto à colagem que fazem aos chamados "democratas de Moçambique". Nos OCS nada sobre isto.
Do que tenho ouvido sobre a vida de Almeida Santos, do que se passou, creio que António Lobo Xavier fez uma abordagem mais perto da realidade. Adiante.
António Guterres vai ter o seu nome como candidato ao cargo primeiro na ONU. Como português gostava que ele ganhasse o lugar.
Mas não esqueço a sua postura em certas ocasiões, enquanto foi PM, por exemplo em actos oficiais. Além disso, parece ser um facto, que enquanto "guardião" para os refugiados não terá visitado certos lugares quentes.
Antes teve o conveniente pântano. Mas teve logo emprego. Adiante.
Saramago, outro vulto desaparecido, tinha qualidades e defeitos. No seu caso, como não era bem um político, já os OCS e as redes sociais salientaram, e bem, as suas imensas qualidades mas, também, recordaram muito bem as suas acções designadamente nos primeiros anos após o 25 de Abril.
E a lista pode ser até se querer.
Mário Soares e Cavaco Silva, ainda felizmente entre nós, quando falecerem, vai ser quase de certeza um fartote de elogios.
Responsabilidade pelo estado a que isto chegou ZERO. Dirão até - dois enormes estadistas. Adiante.
É a sina do TUGA. Todos excelentes, mas isto está um bocado para o torto.
AC
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
NOVOS TEMPOS, CÁ E LÁ POR FORA
Por cá existem umas criaturas que se propõem dignificar o cargo para que se candidatam, ora propondo levar altas entidades estrangeiras a comer porventura uma "sandocha" num pinhal enquanto abordam temas de política internacional, enquanto outros certamente gostariam, por exemplo,.......ah.......não vale a pena continuar. Quando não percebem a função, quando não percebem o pós mandato, não vale a pena perder tempo.
Não faço ideia se essas intenções se inspiraram em algo na ""estranja"".
Mas "aqui ao lado" vão aparecendo coisas interessantes (!!).
Mão amiga fez-me chegar esta fotografia (relevem a fraca qualidade).
Com estes exemplos, e uma vez que está na ordem do dia a questão dos gastos, no Ministério dos Negócios Estrangeiros (faqueiros) na Presidência da República, etc, talvez o exemplo do ""podemos"" ainda venha a ser inspirador para o actual governo e actual maioria parlamentar.
Quanto ao MNE, acho uma injustiça estarem a atacar o senhor ministro. Se o ministério é dos negócios estrangeiros, obviamente que o negócio da compra de faqueiro tinha que ser com o estrangeiro. Fácil de perceber, caramba!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
AC
Por cá existem umas criaturas que se propõem dignificar o cargo para que se candidatam, ora propondo levar altas entidades estrangeiras a comer porventura uma "sandocha" num pinhal enquanto abordam temas de política internacional, enquanto outros certamente gostariam, por exemplo,.......ah.......não vale a pena continuar. Quando não percebem a função, quando não percebem o pós mandato, não vale a pena perder tempo.
Não faço ideia se essas intenções se inspiraram em algo na ""estranja"".
Mas "aqui ao lado" vão aparecendo coisas interessantes (!!).
Mão amiga fez-me chegar esta fotografia (relevem a fraca qualidade).
Com estes exemplos, e uma vez que está na ordem do dia a questão dos gastos, no Ministério dos Negócios Estrangeiros (faqueiros) na Presidência da República, etc, talvez o exemplo do ""podemos"" ainda venha a ser inspirador para o actual governo e actual maioria parlamentar.
Quanto ao MNE, acho uma injustiça estarem a atacar o senhor ministro. Se o ministério é dos negócios estrangeiros, obviamente que o negócio da compra de faqueiro tinha que ser com o estrangeiro. Fácil de perceber, caramba!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
AC
PS: acho delicioso os espanhóis terem sublinhado - uniforme gran gala
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sentido de estado
ISTO JÁ NEM BÊBADO SE AGUENTA
Na minha pesquisa da tarde pelos ""online"" acabo de me aperceber que, creio ter visto bem, as esquerdas todas parlamentares chumbaram a proposta de realização de uma auditoria externa e independente ao que se terá passado e passou recentemente com o BANIF.
Sou eu que estou doido, ou isto não é muito estranho?
Os campeões da moralidade e da transparência e ética republicana, parece não quererem que se saibam as coisas? Não se saiba por exemplo que certas figuras gradas do sistema há muito sabiam o que sabiam e o tempo a passar?
É só para se entreterem com a comissão parlamentar, que nunca aprofunda a sério, completamente, as coisas? Isto de facto está a ficar uma coisa linda. Ou estou a exagerar?
AC
Na minha pesquisa da tarde pelos ""online"" acabo de me aperceber que, creio ter visto bem, as esquerdas todas parlamentares chumbaram a proposta de realização de uma auditoria externa e independente ao que se terá passado e passou recentemente com o BANIF.
Sou eu que estou doido, ou isto não é muito estranho?
Os campeões da moralidade e da transparência e ética republicana, parece não quererem que se saibam as coisas? Não se saiba por exemplo que certas figuras gradas do sistema há muito sabiam o que sabiam e o tempo a passar?
É só para se entreterem com a comissão parlamentar, que nunca aprofunda a sério, completamente, as coisas? Isto de facto está a ficar uma coisa linda. Ou estou a exagerar?
AC
NO ÚLTIMO DIA. PRESIDENCIAIS 2016.
A campanha, que hoje termina foi confrangedora? A opinião que sim deve ser esmagadora, independentemente dos quadrantes coloridos.
Uma das novidades desta campanha foi a intervenção do Tribunal Constitucional.
Se a opinião, não desbocada, é legítima venha de quem vier, digo que me parece muito estranho que o TC mostre a sua decisão sobre as subvenções a poucos dias antes de 24 de Janeiro. Esteve meses e meses como é costume a ponderar (cansativo que deve ser) e ZÁS, tomem lá agora.
Elevação na campanha é coisa que me parece esteve arredada.
Claro que para muita gentinha elevação é quase como o ""respeitinho"" do antigamente. Não é.
Mas vá lá explicar estas coisas a gentinha do tipo "PODEMOS", em que por exemplo, em El Ferrol, o presidente da câmara recebeu os comandantes de navios das marinhas de guerra inglesa e alemã, que vinham com uniforme adequado à cerimónia, em mangas de camisa, desabotoada, para fora das calças. Uma categoria.
Voltando ás presidenciais, acho sempre interessante algumas pessoas, sobretudo algumas da moda e que se levam ao colo de si próprias, preocupadas com a pouca elevação da campanha e interrogarem-se se, quem for eleito, "souber e puder" retomar a importância da função, tão importante no nosso sistema constitucional.
Para lá de tudo o resto, não deixa de ser interessante, também, que o candidato que gostavam de lá colocar, com tanta causa e tanta vacuidade afinal, mostrou também muito pouca elevação.
Só novidade para os frenéticos a aplaudir na primeira fila e para os que se gabam de almoçar aqui e ali com este e mais aquele.
AC
A campanha, que hoje termina foi confrangedora? A opinião que sim deve ser esmagadora, independentemente dos quadrantes coloridos.
Uma das novidades desta campanha foi a intervenção do Tribunal Constitucional.
Se a opinião, não desbocada, é legítima venha de quem vier, digo que me parece muito estranho que o TC mostre a sua decisão sobre as subvenções a poucos dias antes de 24 de Janeiro. Esteve meses e meses como é costume a ponderar (cansativo que deve ser) e ZÁS, tomem lá agora.
Elevação na campanha é coisa que me parece esteve arredada.
Claro que para muita gentinha elevação é quase como o ""respeitinho"" do antigamente. Não é.
Mas vá lá explicar estas coisas a gentinha do tipo "PODEMOS", em que por exemplo, em El Ferrol, o presidente da câmara recebeu os comandantes de navios das marinhas de guerra inglesa e alemã, que vinham com uniforme adequado à cerimónia, em mangas de camisa, desabotoada, para fora das calças. Uma categoria.
Voltando ás presidenciais, acho sempre interessante algumas pessoas, sobretudo algumas da moda e que se levam ao colo de si próprias, preocupadas com a pouca elevação da campanha e interrogarem-se se, quem for eleito, "souber e puder" retomar a importância da função, tão importante no nosso sistema constitucional.
Para lá de tudo o resto, não deixa de ser interessante, também, que o candidato que gostavam de lá colocar, com tanta causa e tanta vacuidade afinal, mostrou também muito pouca elevação.
Só novidade para os frenéticos a aplaudir na primeira fila e para os que se gabam de almoçar aqui e ali com este e mais aquele.
AC
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
A propósito dos candidatos a PR e de muitos dos que os apoiam e dos que os apoucam
Lembrei-me deste "cartoon", que não registei onde o encontrei e quem é o autor. É uma falha que tenho em alguns dos meus arquivos. Mas nunca assumo o que não é meu.
Indo ao título, o "cartoon" aplica-se bem ao tempo contemporâneo. Ou acham que não?
AC
Lembrei-me deste "cartoon", que não registei onde o encontrei e quem é o autor. É uma falha que tenho em alguns dos meus arquivos. Mas nunca assumo o que não é meu.
Indo ao título, o "cartoon" aplica-se bem ao tempo contemporâneo. Ou acham que não?
AC
A PROPÓSITO DO ANUNCIADO REGRESSO DO IMPOSTO SUCESSÓRIO
Não sou fiscalista. Não sou político. Não estou/ nunca estive inscrito em qualquer partido. Nunca fiz campanha por ninguém, não me é indiferente a envolvente nacional e a internacional. Sou e sempre fui muito interessado pelo que se passa no meu País.
Sou um cidadão comum, já fora da vida activa laboral. Sou dos muitos que "paga e não bufa".
As circunstâncias da vida, os meus esforços para paulatinamente ir corrigindo as minhas deficiências e atenuando alguns dos meus defeitos, e porventura ainda algum mérito relativo na profissão, ditaram que eu esteja hoje entre alguns daqueles que está com menos dificuldades na vida.
Conheço aquela definição usada por certa gente quando lhe fazem a pergunta - é rico? - e a resposta é essencialmente - não, aquele tem muito mais dinheiro que eu.
Nesta perspectiva, sou mais rico financeiramente que muitos, a começar pela minha idosa mãe, que aufere a brutal pensão que por vezes já ilustrei em posts. No meu caso, recebo pensão da CGA, consegui acabar com as dívidas bancárias do andar onde resido há muitos anos. Tenho portanto um andar a pouco mais de 30 Km de Lisboa, e tenho uma pequena casa numa aldeia na Beira-Baixa. Ah, tenho carro. Sou é riquíssimo no que à família respeita.
Isto vem a propósito do anunciado imposto, da sua re-introdução.
Porque não me alheio, estou a procurar perceber alguns contornos sobre este assunto, numa fase em que praticamente nada se sabe. Foi nomeadamente o que fiz toda esta manhã.
O que se sabe?
1. que o programa do PS/ messias António Costa dizia sobre o assunto uma determinada coisa.
2. que o programa do governo actual diz uma coisa um pouco diferente, que me parece mais vaga.
3. que existem por esse mundo fora, designadamente na Europa, sistemas diversos quanto a esta matéria e, a questão sucessória está incluída num regime fiscal que varia de país para país.
4. que em Portugal o imposto sucessório foi pela primeira vez criado (não com o nome actual) em 1911. Em muitos países ele existe há muito mais tempo do que cá.
5. Que a receita obtida com este imposto enquanto vigorou foi muito relevante nos primeiros anos de vigência, tendo em conta o global da receita fiscal.
6. a percentagem do obtido com o sucessório no quadro total das receitas fiscais foi diminuindo cada vez mais ao longo dos anos, e creio que no último ano da sua existência seria qualquer coisa parecida com 0,4% desse total.
7. Quando se aborda esta questão, deve ter-se em conta todo um conjunto de outros temas como doações, heranças, etc.
8. Na Europa em que vivemos, existe um sistema de ausência de fronteiras, livre circulação de pessoas e bens, e uma luta porventura fratricida entre países para conseguir proporcionar um melhor regime fiscal que os outros todos. É uma realidade que conviria não ser esquecida e sobretudo negligenciada. Porque quer uns quantos queiram ou não, existe por esse mundo fora e cá também, quem se debruce sobre a lei civil, o planeamento sucessório, o planeamento fiscal, a tributação dos rendimentos, e quem veja a coisa até como luta de classes.
8. mexer no sucessório de "per si" será suicidário. Porventura o que haveria a fazer era olhar para todo o regime fiscal, imposto de selo (que não é/ era só sobre papel como alguns julgarão) IVA, IRC, IRS, IMI, etc. Olhar de uma vez por todas ao edifício fiscal todo, e acabar com esta mania portuguesa de quase todos os anos alterar uma série de coisas no domínio da legislação fiscal.
9. o atrás referido é tanto mais importante quanto é certo que um recente regulamento europeu sobre estas matérias saiu muito recentemente e vai baralhar ainda mais as coisas.
10. A ideia da recriação do sucessório seria para equilibrar uma evidente quebra de receita que as recentes acções do pessoal messiânico está/ vai originar? Parece-me uma ideia lunática, sem qualquer sustentação. Mas corre por aí que a razão principal destes novos arautos fiscalistas e moralistas assentaria nisso.
Não sei o que concluir ainda por cima sobre um mundo de incertezas.
Uma certeza tenho, estou em Portugal, governado por uma cambada que muitas vezes despreza os conselhos técnicos. E ostenta muitas vezes um olímpico desconhecimento das matérias e nunca pondera as possíveis consequências dos dislates que designam por acção política.
Uma outra certeza tenho: vivendo no quadro Europeu, com mais esse regulamento que aí está, presumo que será possível senão mesmo fácil, que os escritórios ajudem com facilidade a quem pode e tem, a colocar onde melhor lhe convier os seus bens. E a pagar impostos onde mais favorável for. E presumo que a escolha de muitos estrangeiros reformados, e não só, para virem viver para Portugal, poderá vir a estagnar consoante a política que por aí se anuncia.
Ah, e claro que tenho outra certeza ainda: Como acabei de pagar o andar, tenho carro e uma pequena casa numa aldeia, vou para o lote dos ricos.
AC
Não sou fiscalista. Não sou político. Não estou/ nunca estive inscrito em qualquer partido. Nunca fiz campanha por ninguém, não me é indiferente a envolvente nacional e a internacional. Sou e sempre fui muito interessado pelo que se passa no meu País.
Sou um cidadão comum, já fora da vida activa laboral. Sou dos muitos que "paga e não bufa".
As circunstâncias da vida, os meus esforços para paulatinamente ir corrigindo as minhas deficiências e atenuando alguns dos meus defeitos, e porventura ainda algum mérito relativo na profissão, ditaram que eu esteja hoje entre alguns daqueles que está com menos dificuldades na vida.
Conheço aquela definição usada por certa gente quando lhe fazem a pergunta - é rico? - e a resposta é essencialmente - não, aquele tem muito mais dinheiro que eu.
Nesta perspectiva, sou mais rico financeiramente que muitos, a começar pela minha idosa mãe, que aufere a brutal pensão que por vezes já ilustrei em posts. No meu caso, recebo pensão da CGA, consegui acabar com as dívidas bancárias do andar onde resido há muitos anos. Tenho portanto um andar a pouco mais de 30 Km de Lisboa, e tenho uma pequena casa numa aldeia na Beira-Baixa. Ah, tenho carro. Sou é riquíssimo no que à família respeita.
Isto vem a propósito do anunciado imposto, da sua re-introdução.
Porque não me alheio, estou a procurar perceber alguns contornos sobre este assunto, numa fase em que praticamente nada se sabe. Foi nomeadamente o que fiz toda esta manhã.
O que se sabe?
1. que o programa do PS/ messias António Costa dizia sobre o assunto uma determinada coisa.
2. que o programa do governo actual diz uma coisa um pouco diferente, que me parece mais vaga.
3. que existem por esse mundo fora, designadamente na Europa, sistemas diversos quanto a esta matéria e, a questão sucessória está incluída num regime fiscal que varia de país para país.
4. que em Portugal o imposto sucessório foi pela primeira vez criado (não com o nome actual) em 1911. Em muitos países ele existe há muito mais tempo do que cá.
5. Que a receita obtida com este imposto enquanto vigorou foi muito relevante nos primeiros anos de vigência, tendo em conta o global da receita fiscal.
6. a percentagem do obtido com o sucessório no quadro total das receitas fiscais foi diminuindo cada vez mais ao longo dos anos, e creio que no último ano da sua existência seria qualquer coisa parecida com 0,4% desse total.
7. Quando se aborda esta questão, deve ter-se em conta todo um conjunto de outros temas como doações, heranças, etc.
8. Na Europa em que vivemos, existe um sistema de ausência de fronteiras, livre circulação de pessoas e bens, e uma luta porventura fratricida entre países para conseguir proporcionar um melhor regime fiscal que os outros todos. É uma realidade que conviria não ser esquecida e sobretudo negligenciada. Porque quer uns quantos queiram ou não, existe por esse mundo fora e cá também, quem se debruce sobre a lei civil, o planeamento sucessório, o planeamento fiscal, a tributação dos rendimentos, e quem veja a coisa até como luta de classes.
8. mexer no sucessório de "per si" será suicidário. Porventura o que haveria a fazer era olhar para todo o regime fiscal, imposto de selo (que não é/ era só sobre papel como alguns julgarão) IVA, IRC, IRS, IMI, etc. Olhar de uma vez por todas ao edifício fiscal todo, e acabar com esta mania portuguesa de quase todos os anos alterar uma série de coisas no domínio da legislação fiscal.
9. o atrás referido é tanto mais importante quanto é certo que um recente regulamento europeu sobre estas matérias saiu muito recentemente e vai baralhar ainda mais as coisas.
10. A ideia da recriação do sucessório seria para equilibrar uma evidente quebra de receita que as recentes acções do pessoal messiânico está/ vai originar? Parece-me uma ideia lunática, sem qualquer sustentação. Mas corre por aí que a razão principal destes novos arautos fiscalistas e moralistas assentaria nisso.
Não sei o que concluir ainda por cima sobre um mundo de incertezas.
Uma certeza tenho, estou em Portugal, governado por uma cambada que muitas vezes despreza os conselhos técnicos. E ostenta muitas vezes um olímpico desconhecimento das matérias e nunca pondera as possíveis consequências dos dislates que designam por acção política.
Uma outra certeza tenho: vivendo no quadro Europeu, com mais esse regulamento que aí está, presumo que será possível senão mesmo fácil, que os escritórios ajudem com facilidade a quem pode e tem, a colocar onde melhor lhe convier os seus bens. E a pagar impostos onde mais favorável for. E presumo que a escolha de muitos estrangeiros reformados, e não só, para virem viver para Portugal, poderá vir a estagnar consoante a política que por aí se anuncia.
Ah, e claro que tenho outra certeza ainda: Como acabei de pagar o andar, tenho carro e uma pequena casa numa aldeia, vou para o lote dos ricos.
AC
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terça-feira, 19 de janeiro de 2016
A MENTIRA
Apropriado ao dia de hoje, como a qualquer outro. Mas hoje, vem mesmo a propósito.
A mentira. E a maioria vive satisfeita com a mentira, com as sucessivas mentiras.
A Mentira:Dicionário de Língua Portuguesa, 7ª edição, Porto Editora - afirmação contrária à verdade, com a intenção de enganar. Engano propositado.
AC
Apropriado ao dia de hoje, como a qualquer outro. Mas hoje, vem mesmo a propósito.
A mentira. E a maioria vive satisfeita com a mentira, com as sucessivas mentiras.
A Mentira:Dicionário de Língua Portuguesa, 7ª edição, Porto Editora - afirmação contrária à verdade, com a intenção de enganar. Engano propositado.
AC
Para os amigos tudo, para os inimigos NADA, aos outros aplique-se a lei
Esta é uma das explicações para o estado a que isto chegou.
Percebe-se cada vez melhor o resultado das acções e inacções do aparente dono da frase supra e dos seus fiéis acólitos. A árvore de Macau, o trajecto dos inúmeros senhores que por lá andaram, alguns (poucos) militares incluídos, e que nas últimas 2 décadas se têm servido e têm servido, explica muita coisa, no plano da promiscuidade dos negócios, no plano da justiça caseira.
Em pé de igualdade genérica, com as suas acções e inações, a eucaliptal criatura e os seus acólitos explicam o resto. Estão bem um para o outro.
Portugal viveu à conta destes senhores e veja-se o resultado.
Compuseram o ramalhete, para ficar ainda pior, as radicalidades das esquerdas patéticas sempre no século IXXX, e mais as franjas direitistas esparvoadas, por muito estilo que tivessem os seus artistas ex-jornalistas e políticos afamados (??!!).
É ver o Portugal contemporâneo.
Como se endireita isto?
Só há uma solução, e que é a questão da justiça.
Porque é ela que marca a desigualdade maior que se continua a viver.
Se eu ouvisse algum candidato a presidente dizer, por exemplo, que a ética deve comandar a política, esta comandar o direito, e este comandar a economia, ficava mais esperançado.
Mas o que se escuta são as causas, a vacuidade, defendidas agora por exemplo pelos gordos anafados que antes andaram caladinhos quanto à génese do estado a que isto chegou.
Pudera, o passado fez deles os amiguinhos!!
AC
Esta é uma das explicações para o estado a que isto chegou.
Percebe-se cada vez melhor o resultado das acções e inacções do aparente dono da frase supra e dos seus fiéis acólitos. A árvore de Macau, o trajecto dos inúmeros senhores que por lá andaram, alguns (poucos) militares incluídos, e que nas últimas 2 décadas se têm servido e têm servido, explica muita coisa, no plano da promiscuidade dos negócios, no plano da justiça caseira.
Em pé de igualdade genérica, com as suas acções e inações, a eucaliptal criatura e os seus acólitos explicam o resto. Estão bem um para o outro.
Portugal viveu à conta destes senhores e veja-se o resultado.
Compuseram o ramalhete, para ficar ainda pior, as radicalidades das esquerdas patéticas sempre no século IXXX, e mais as franjas direitistas esparvoadas, por muito estilo que tivessem os seus artistas ex-jornalistas e políticos afamados (??!!).
É ver o Portugal contemporâneo.
Como se endireita isto?
Só há uma solução, e que é a questão da justiça.
Porque é ela que marca a desigualdade maior que se continua a viver.
Se eu ouvisse algum candidato a presidente dizer, por exemplo, que a ética deve comandar a política, esta comandar o direito, e este comandar a economia, ficava mais esperançado.
Mas o que se escuta são as causas, a vacuidade, defendidas agora por exemplo pelos gordos anafados que antes andaram caladinhos quanto à génese do estado a que isto chegou.
Pudera, o passado fez deles os amiguinhos!!
AC
A POUCA VERGONHA VAI AUMENTAR?
Que pelo menos vão tentar, e desesperadamente, vão. Ora veja-se:
"""O CPP representou um retrocesso em relação aos direitos fundamentais face ao Código de 1929. Foi feito na ditadura, mas tinha prazos muitos curtos que devem ser reintroduzidos. É fundamental que as pessoas percebam que a tutela do direito à liberdade tem um valor superior face a qualquer inquietude da investigação. Não é possível que seja feita uma interpretação constitucional que permite que as pessoas estejam presas sem terem sido acusadas""".
Ora comparar os tempos de 1929 com as possibilidades da tecnologia e da teia mundial que hoje permite as vigarices e a lavagem dos dinheiros e, portanto, muito dificulta as investigações, só evidencia o objectivo em vista.
O argumento da liberdade é de facto esmagador, irrecusável, mas, pergunto eu, como alteram as coisas de forma a que um cidadão comum não se sinta sempre em pé de desigualdade com os Sócrates, com os robalos, com a gentinha toda de coloração diversa?
não é engraçado que um tempo atrás Jorge Sampaio defendia que a malandragem é que tinha de provar os proventos estranhos mas, depois, naturalmente, voltou atrás?
Que bom, eles praticam a pouca vergonha, nós ficaremos com as inquietudes, eles ganham depressa a liberdade. Deve ser a tal sociedade solidária, o tal campo de cidadania que Jorge Sampaio reclama.
Oh cegonha, por favor, vem buscar-me depressa!!!
AC
Que pelo menos vão tentar, e desesperadamente, vão. Ora veja-se:
"""O CPP representou um retrocesso em relação aos direitos fundamentais face ao Código de 1929. Foi feito na ditadura, mas tinha prazos muitos curtos que devem ser reintroduzidos. É fundamental que as pessoas percebam que a tutela do direito à liberdade tem um valor superior face a qualquer inquietude da investigação. Não é possível que seja feita uma interpretação constitucional que permite que as pessoas estejam presas sem terem sido acusadas""".
Ora comparar os tempos de 1929 com as possibilidades da tecnologia e da teia mundial que hoje permite as vigarices e a lavagem dos dinheiros e, portanto, muito dificulta as investigações, só evidencia o objectivo em vista.
O argumento da liberdade é de facto esmagador, irrecusável, mas, pergunto eu, como alteram as coisas de forma a que um cidadão comum não se sinta sempre em pé de desigualdade com os Sócrates, com os robalos, com a gentinha toda de coloração diversa?
não é engraçado que um tempo atrás Jorge Sampaio defendia que a malandragem é que tinha de provar os proventos estranhos mas, depois, naturalmente, voltou atrás?
Que bom, eles praticam a pouca vergonha, nós ficaremos com as inquietudes, eles ganham depressa a liberdade. Deve ser a tal sociedade solidária, o tal campo de cidadania que Jorge Sampaio reclama.
Oh cegonha, por favor, vem buscar-me depressa!!!
AC
Anda tudo na LUA ou sou eu que estou a ver mal as coisas?
É a gentinha do anterior/ anterior/ anterior/ anterior/ anterior/ anterior/ governo, a gentinha do actual, a gentinha das maiorias ou minorias parlamentar/ parlamentar/ parlamentar/ parlamentar/, os juízes do Tribunal Constitucional, os banqueiros, o Banco de Portugal, a CMVM, a CGTP, as elites/ elites/ elites/ elites/ gestoras/ gestoras, as ordens várias corporativas, os escritórios, as lojas, os jornalistas, juízes, advogados, magistrados, MP, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc.
NÃO. Sou eu que, RECONHEÇO, estou tantan, não estou a ver bem as coisas, este campo de cidadania, esta sociedade solidária, estes partidos sempre com o interesse nacional na ponta da língua, estes candidatos a tudo, esta regionalização encapotada que estão a preparar, as obras faraónicas, etc!
Portugal estava muito bem, desde há muitos anos, desde antes e depois de 25 de Abril, e vai continuar muito bem, aliás, muito melhor, vai ficar cada vez melhor.
Eu estou é tantan??!!!! Deve passar-me.
AC
PS: as cegonhas, se chegarem a aperceber-se que se enganaram, voltam aqui a buscar-me????
É a gentinha do anterior/ anterior/ anterior/ anterior/ anterior/ anterior/ governo, a gentinha do actual, a gentinha das maiorias ou minorias parlamentar/ parlamentar/ parlamentar/ parlamentar/, os juízes do Tribunal Constitucional, os banqueiros, o Banco de Portugal, a CMVM, a CGTP, as elites/ elites/ elites/ elites/ gestoras/ gestoras, as ordens várias corporativas, os escritórios, as lojas, os jornalistas, juízes, advogados, magistrados, MP, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc.
NÃO. Sou eu que, RECONHEÇO, estou tantan, não estou a ver bem as coisas, este campo de cidadania, esta sociedade solidária, estes partidos sempre com o interesse nacional na ponta da língua, estes candidatos a tudo, esta regionalização encapotada que estão a preparar, as obras faraónicas, etc!
Portugal estava muito bem, desde há muitos anos, desde antes e depois de 25 de Abril, e vai continuar muito bem, aliás, muito melhor, vai ficar cada vez melhor.
Eu estou é tantan??!!!! Deve passar-me.
AC
PS: as cegonhas, se chegarem a aperceber-se que se enganaram, voltam aqui a buscar-me????
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
TÍTULO:
PORTUGAL, o País da igualdade, e das palavras bonitas dos candidatos presidenciais.
SUB-TÍTULO:
Viva o Tribunal Constitucional!!!
O TC declarou inconstitucional uma norma relativa à questão das subvenções a políticos/ ex-titulares de cargos políticos.
Pelo que percebo, mas não quero perder muito tempo com ESTE NOJO, repito, NOJO, porque existem pessoas idosas com 362,90 euros de pensão, a coisa remonta a 2005. Haveria uma norma transitória, continuariam a pagar mas tenderia a desaparecer a subvenção.
Claro que os energúmenos do governo anterior trataram de acabar com a subvenção. Bandidos.
Além disso, anteriormente, parece que dois dos mais conhecidos e inefáveis deputados (1 do PSD 1 do PS) terão proposto acabar com a coisa, mas mais tarde terão retirado o seu "papel" por uma questão de ""bom senso""
Que finórios!!!!
Para os senhores deputados, sempre os famosos princípios da igualdade, da proporcionalidade, e sobretudo da proteção da confiança. E nada de lesar expectativas. Cambada!!!
Parece que o TC não se indignará muito com a coisa e deve acautelar-se que não surjam situações de carência económica a ex-titulares de cargos políticos.
Olhando o lamentável panorama nacional, que conclusão deve um cidadão comum concluir quanto à igualmente, quanto à sociedade solidária, quanto à cidadania tão apregoada pelos donos da ética republicana?
Não posso reproduzir aqui o aplicável à minha pergunta. Apenas, QUE POUCA VERGONHA!!!
AC
Ainda as presidenciais 2016
""Soldado raso? Soldados rasos somos todos nós, isso é que é a República""!” Vive-se de facto um ""tempo extraordinário"". NOVO ?!?!?!?!?!?!
Dizem-me que é essencial que não confundamos actividade política com actividade partidária, e eu concordo. Actividade cívica. Há os que se inscrevem em partidos, e há os que laboriosamente, não preenchendo a ficha, se foram colocando nas segundas filas desde há vários anos atrás. Fora o resto, junto de partidos, junto dos políticos decisivos. (foto minha, 2012)
Temos, os candidatos e os seus apoiantes de plástico, os de porcelana das Caldas, os de porcelana, Limoges, os de barro, os que tendo ricas vidinhas por trás, as escamoteiam e jogam matraquilhos, ou compram remédios ou comem cristas de galo. Temos os folclóricos com dinheiro para gastar, pois a percentagem que terão dia 24 não lhes deve garantir ajuda estatal. Há os que hoje dizem A, amanhã B, se não for ainda no próprio dia. “Precisamos de gente confiável e séria na política.” POIS!
""Soldado raso? Soldados rasos somos todos nós, isso é que é a República""!” Vive-se de facto um ""tempo extraordinário"". NOVO ?!?!?!?!?!?!
Dizem-me que é essencial que não confundamos actividade política com actividade partidária, e eu concordo. Actividade cívica. Há os que se inscrevem em partidos, e há os que laboriosamente, não preenchendo a ficha, se foram colocando nas segundas filas desde há vários anos atrás. Fora o resto, junto de partidos, junto dos políticos decisivos. (foto minha, 2012)
Os tais não políticos que contam com todos os ministros do actual governo. ""São todos bem vindos""!!!!!
Temos, os candidatos e os seus apoiantes de plástico, os de porcelana das Caldas, os de porcelana, Limoges, os de barro, os que tendo ricas vidinhas por trás, as escamoteiam e jogam matraquilhos, ou compram remédios ou comem cristas de galo. Temos os folclóricos com dinheiro para gastar, pois a percentagem que terão dia 24 não lhes deve garantir ajuda estatal. Há os que hoje dizem A, amanhã B, se não for ainda no próprio dia. “Precisamos de gente confiável e séria na política.” POIS!
Também acho, mas o que vejo é maviosos como o actual ministro da saúde, que tão depressa parecem pessoas sensatas e equilibradas como, de repente, saltam para o estilo caceteiro. Deve ser influência de Lacão e Jorge Coelho.
Há também os que apelam à capacidade de trazer para a política o “campo da cidadania” (que palavras tão bonitas). Aproximação ás pessoas. Tudo muito bonito, na teoria, mas no recato do escritório, junto dos seus e para com os seus, .........será que procedem assim?
Acho piada certos senhores falarem dos interesses clientelares instalados”. Não é tão lindo, botar isto da boca para fora? Depois....... na vidinha do dia a dia, ............como será.......??!!!!. - Ah,....meu caro senhor, isso é do domínio da vida privada.
Porque será que quando ouço esta gentinha toda, TODOS, mas então os super moralistas, de todas as cores, me lembro sempre da canção do Phil Collins - "faz o que eu digo, não faças o que eu faço"??
Quanto a apoiantes, cada um escolhe os que gosta, ou que já não consegue afastar.
Todos os votos são iguais, isso é para mim inquestionável. Regra básica da democracia.
Mas é irrecusável, também, registar a presença de certas pessoas, pois o seu triste passado CONTA. Eu não me esqueço.
"Dignidade da pessoa humana” e uma “sociedade livre, justa e solidária”. É exactamente isso, tem razão. Porém........
“Nunca ouvimos a esse candidato críticas quanto às políticas claramente contra a nossa constituição do anterior Governo".
Tem toda a razão Sampaio da Nóvoa, creio. Marcelo e muitos outros andaram um bocado reservados. Mas, e Sampaio da Nóvoa desde 2009, onde e quando se indignou com o estado disto tudo? Ah,....aula magna!!!! E o discurso do 10 de Junho. Ou talvez quando andou na Suiça. Sou mesmo muito distraído.
Interessante, também, ver como ex-assessores do ex-PR Sampaio e Sócrates estão aí em força.
Há mais vida para lá do défice.
Pois há e, lamentavelmente, o anterior governo fez muita borrada.
Há também os que apelam à capacidade de trazer para a política o “campo da cidadania” (que palavras tão bonitas). Aproximação ás pessoas. Tudo muito bonito, na teoria, mas no recato do escritório, junto dos seus e para com os seus, .........será que procedem assim?
Acho piada certos senhores falarem dos interesses clientelares instalados”. Não é tão lindo, botar isto da boca para fora? Depois....... na vidinha do dia a dia, ............como será.......??!!!!. - Ah,....meu caro senhor, isso é do domínio da vida privada.
Porque será que quando ouço esta gentinha toda, TODOS, mas então os super moralistas, de todas as cores, me lembro sempre da canção do Phil Collins - "faz o que eu digo, não faças o que eu faço"??
Quanto a apoiantes, cada um escolhe os que gosta, ou que já não consegue afastar.
Todos os votos são iguais, isso é para mim inquestionável. Regra básica da democracia.
Mas é irrecusável, também, registar a presença de certas pessoas, pois o seu triste passado CONTA. Eu não me esqueço.
"Dignidade da pessoa humana” e uma “sociedade livre, justa e solidária”. É exactamente isso, tem razão. Porém........
“Nunca ouvimos a esse candidato críticas quanto às políticas claramente contra a nossa constituição do anterior Governo".
Tem toda a razão Sampaio da Nóvoa, creio. Marcelo e muitos outros andaram um bocado reservados. Mas, e Sampaio da Nóvoa desde 2009, onde e quando se indignou com o estado disto tudo? Ah,....aula magna!!!! E o discurso do 10 de Junho. Ou talvez quando andou na Suiça. Sou mesmo muito distraído.
Interessante, também, ver como ex-assessores do ex-PR Sampaio e Sócrates estão aí em força.
Há mais vida para lá do défice.
Pois há e, lamentavelmente, o anterior governo fez muita borrada.
Mas, o que é para mim desgraçado, é que quer os anteriores governos quer o actual, o melhor que fizeram/ fazem nestas décadas passadas foi/ é destruir e sentar gentinha à mesa do orçamento.
Entretanto, para mudar a agulha, embora ande tudo ligado lá no fundo, olhe-se por exemplo para a categoria, origens, percursos, de alguns dos recém nomeados para o conselho superior da magistratura (creio que se designa assim).
Como é interessante observar esta colocação de PEDRAS. Certamente só para ajudar a melhorar a administração da justiça.
AC
Como é interessante observar esta colocação de PEDRAS. Certamente só para ajudar a melhorar a administração da justiça.
AC
domingo, 17 de janeiro de 2016
AINDA as PRESIDENCIAIS 2016.
Entre as várias curiosidades, a acontecerem nas ""cenas"" de todos os candidatos, Sampaio da Nóvoa recusou-se, aparentemente, a comentar os ataques de Manuel Alegre e Vera Jardim.
Pudera, é óbvio para toda a gente que não seja tola, que a máquina PS está toda com ele apesar do novo messias ter anunciado que o PS não apoiava nenhum candidato. Só um cego não vê os ministros do actual governo que fazem campanha por Nóvoa.
Só um cego é que não vê os apoios que estão por trás dos candidatos, TODOS.
Mas Nóvoa, o tal do tempo NOVO, segue com as práticas velhas. Elucidativo.
Mas também eloquente a guerra entre escritórios, aventais, arrufos antigos, famílias.
Eloquente ver os tubarões por trás de Maria de Belém e os tubarões por trás de Nóvoa, juristas do mesmo escritório divididos pelas duas candidaturas, elementos da mesma família também. Eloquente.
AC
Entre as várias curiosidades, a acontecerem nas ""cenas"" de todos os candidatos, Sampaio da Nóvoa recusou-se, aparentemente, a comentar os ataques de Manuel Alegre e Vera Jardim.
Pudera, é óbvio para toda a gente que não seja tola, que a máquina PS está toda com ele apesar do novo messias ter anunciado que o PS não apoiava nenhum candidato. Só um cego não vê os ministros do actual governo que fazem campanha por Nóvoa.
Só um cego é que não vê os apoios que estão por trás dos candidatos, TODOS.
Mas Nóvoa, o tal do tempo NOVO, segue com as práticas velhas. Elucidativo.
Mas também eloquente a guerra entre escritórios, aventais, arrufos antigos, famílias.
Eloquente ver os tubarões por trás de Maria de Belém e os tubarões por trás de Nóvoa, juristas do mesmo escritório divididos pelas duas candidaturas, elementos da mesma família também. Eloquente.
AC
Ainda a propósito das presidenciais 2016
No meu "zapping" matinal pelos ""online"" vejo sempre curiosidades engraçadas. Algumas já as conhecia.
É o caso do que o DN tem sobre certos apoiantes de Sampaio da Nóvoa. Como antes já referi, cada um escolhe as companhias que entende. Na vida, por vezes, para certas figuras, e muitas vezes para certos figurões, deseja-se ardentemente compor o ramalhete com flores exóticas e, em outras alturas com o percurso traçado é complicado afastar certas companhias. Como de costume muitos se reclamam dos valores de Abril. Para mim, um deles, é a coerência e a dignidade, de procedimentos, de princípios, de conduta ao longo da vida.
Como em tudo na vida, a conduta tem algumas vezes alguns ziguezagues. Na estrada acontece por vezes o mesmo, mas desde que não se bata nos outros ou nos separadores não existe mal especial.
A questão está em depois afirmar que não se derrapou, quando todos os outros reparam nos riscos e amolgadelas no carro.
A curiosidade que hoje relembro citada pelo DN respeita a três ex-chefes militares.
Segundo o DN, Melo Gomes, Luís Araújo e Pinto Ramalho apresentam no seu currículo factos e afirmações elucidativas. Pessoalmente já as ouvira, e nunca me espantaram.
O engraçado é o DN não mencionar outros episódios curiosos, também andando por aí. Sobretudo não se atrever a uma pequena provocação respeitante à possibilidade de marcação cerrada por parte do ex-chefe do Exército designadamente a Melo Gomes.
Curiosidades.
Assim vai Sampaio da Nóvoa satisfeito com certas colagens. O tal que se ufana da CRP, aparentemente, como refere o DN, não se incomoda de ter por companhia quem na sua vida e ainda quanto ao DN sempre tiveram curiosas leituras sobre as leis e designadamente a lei mãe do País. !!!!!
AC
do DN:
Vasco Lourenço, coordenador do Movimento dos Capitães, disse ao DN que "a esmagadora maioria dos militares de Abril apoia" o ex-reitor: "Vemos em Sampaio da Nóvoa alguém com capacidade para recuperar os valores de Abril", desde logo "mais liberdade e mais justiça social", adiantou. A confiança é tal que as viúvas de alguns dos principais militares de Abril - Salgueiro Maia, Vítor Alves, Vítor Crespo e Marques Júnior - "também apoiam Sampaio da Nóvoa".
Quanto à Associação 25 de Abril, a que preside, "quer ser independente político-partidariamente e entendeu" não tomar posição sobre qualquer candidatura às presidenciais. Note-se que dois destacados capitães de Abril, general Garcia dos Santos e coronel Mário Tomé, apoiam outros candidatos - em rigor, candidatas: o primeiro está com Maria de Belém Roseira e o segundo com Marisa Matias. .............. Sampaio da Nóvoa aproveitou para reforçar um elemento central da sua candidatura - "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa", na qual os cidadãos são todos iguais. Com a "certeza de que, na nossa República, qualquer soldado raso pode chegar a general", o candidato já tinha prometido: "Serei o presidente da Constituição. É um compromisso, definitivo, que assumo perante os portugueses". Mais: "É este o presidente que eu serei, o guardião e o promotor dos valores da nossa Constituição." Curiosamente, três oficiais generais que o apoiam e foram chefes militares neste século têm um registo histórico de desconhecimento da Constituição e da lei: o almirante Melo Gomes (Marinha) e os generais Pinto Ramalho (Exército) e Luís Araújo (Força Aérea). "Li uma vez a Constituição e foi de través", disse o mais graduado na comissão parlamentar de Defesa. Luís Araújo, ex-chefe do Estado-Maior-General (2011-2014), rejeita a autoridade das forças de segurança sobre as FA em território nacional fora do estado de sítio - imposta pela Constituição. Também pediu a passagem à reforma sem a Força Aérea o declarar previamente - como diz o Estatuto dos Militares (EMFAR). Reformado, ficou mais de um mês em funções, apesar de isso ser expressamente vedado pelo mesmo diploma.Pinto Ramalho (2006-2011) disse que o ramo "nunca aplicou a lei" (da proteção social dos trabalhadores em funções públicas). Depois pediu a passagem à reforma e a seguir o regresso à reserva, quando o estatuto de reformado já tinha sido publicado em Diário da República - e o EMFAR não permite. O Exército usou uma figura jurídica inexistente - pré-reforma - para justificar a aceitação desse pedido.Melo Gomes (2005-2010) tem dito que os militares exercem autoridade em território nacional (neste caso no mar) porque isso não foi declarado inconstitucional. No Parlamento, assumiu que "a lei não interessa aqui. Vários presidentes da República e governos conviveram com ela nestes anos e não suscitaram dúvidas".
No meu "zapping" matinal pelos ""online"" vejo sempre curiosidades engraçadas. Algumas já as conhecia.
É o caso do que o DN tem sobre certos apoiantes de Sampaio da Nóvoa. Como antes já referi, cada um escolhe as companhias que entende. Na vida, por vezes, para certas figuras, e muitas vezes para certos figurões, deseja-se ardentemente compor o ramalhete com flores exóticas e, em outras alturas com o percurso traçado é complicado afastar certas companhias. Como de costume muitos se reclamam dos valores de Abril. Para mim, um deles, é a coerência e a dignidade, de procedimentos, de princípios, de conduta ao longo da vida.
Como em tudo na vida, a conduta tem algumas vezes alguns ziguezagues. Na estrada acontece por vezes o mesmo, mas desde que não se bata nos outros ou nos separadores não existe mal especial.
A questão está em depois afirmar que não se derrapou, quando todos os outros reparam nos riscos e amolgadelas no carro.
A curiosidade que hoje relembro citada pelo DN respeita a três ex-chefes militares.
Segundo o DN, Melo Gomes, Luís Araújo e Pinto Ramalho apresentam no seu currículo factos e afirmações elucidativas. Pessoalmente já as ouvira, e nunca me espantaram.
O engraçado é o DN não mencionar outros episódios curiosos, também andando por aí. Sobretudo não se atrever a uma pequena provocação respeitante à possibilidade de marcação cerrada por parte do ex-chefe do Exército designadamente a Melo Gomes.
Curiosidades.
Assim vai Sampaio da Nóvoa satisfeito com certas colagens. O tal que se ufana da CRP, aparentemente, como refere o DN, não se incomoda de ter por companhia quem na sua vida e ainda quanto ao DN sempre tiveram curiosas leituras sobre as leis e designadamente a lei mãe do País. !!!!!
AC
do DN:
Vasco Lourenço, coordenador do Movimento dos Capitães, disse ao DN que "a esmagadora maioria dos militares de Abril apoia" o ex-reitor: "Vemos em Sampaio da Nóvoa alguém com capacidade para recuperar os valores de Abril", desde logo "mais liberdade e mais justiça social", adiantou. A confiança é tal que as viúvas de alguns dos principais militares de Abril - Salgueiro Maia, Vítor Alves, Vítor Crespo e Marques Júnior - "também apoiam Sampaio da Nóvoa".
Quanto à Associação 25 de Abril, a que preside, "quer ser independente político-partidariamente e entendeu" não tomar posição sobre qualquer candidatura às presidenciais. Note-se que dois destacados capitães de Abril, general Garcia dos Santos e coronel Mário Tomé, apoiam outros candidatos - em rigor, candidatas: o primeiro está com Maria de Belém Roseira e o segundo com Marisa Matias. .............. Sampaio da Nóvoa aproveitou para reforçar um elemento central da sua candidatura - "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa", na qual os cidadãos são todos iguais. Com a "certeza de que, na nossa República, qualquer soldado raso pode chegar a general", o candidato já tinha prometido: "Serei o presidente da Constituição. É um compromisso, definitivo, que assumo perante os portugueses". Mais: "É este o presidente que eu serei, o guardião e o promotor dos valores da nossa Constituição." Curiosamente, três oficiais generais que o apoiam e foram chefes militares neste século têm um registo histórico de desconhecimento da Constituição e da lei: o almirante Melo Gomes (Marinha) e os generais Pinto Ramalho (Exército) e Luís Araújo (Força Aérea). "Li uma vez a Constituição e foi de través", disse o mais graduado na comissão parlamentar de Defesa. Luís Araújo, ex-chefe do Estado-Maior-General (2011-2014), rejeita a autoridade das forças de segurança sobre as FA em território nacional fora do estado de sítio - imposta pela Constituição. Também pediu a passagem à reforma sem a Força Aérea o declarar previamente - como diz o Estatuto dos Militares (EMFAR). Reformado, ficou mais de um mês em funções, apesar de isso ser expressamente vedado pelo mesmo diploma.Pinto Ramalho (2006-2011) disse que o ramo "nunca aplicou a lei" (da proteção social dos trabalhadores em funções públicas). Depois pediu a passagem à reforma e a seguir o regresso à reserva, quando o estatuto de reformado já tinha sido publicado em Diário da República - e o EMFAR não permite. O Exército usou uma figura jurídica inexistente - pré-reforma - para justificar a aceitação desse pedido.Melo Gomes (2005-2010) tem dito que os militares exercem autoridade em território nacional (neste caso no mar) porque isso não foi declarado inconstitucional. No Parlamento, assumiu que "a lei não interessa aqui. Vários presidentes da República e governos conviveram com ela nestes anos e não suscitaram dúvidas".
sábado, 16 de janeiro de 2016
Das Liberdades...........
Poucos dias antes do Natal passado, ia de carro numa das zonas mais movimentadas do Parque das Nações, Lisboa quando, parado pelo semáforo vermelho, reparei num enorme cartaz amarrado ao semáforo, anunciando uma astróloga.
Com nome e telefone. Anunciando previsões para 2016 e, por 200,00€, uma fortíssima amarração ao amor. Com resultado garantido em 7 dias.!!!!!! SETE!!!!
Li e fui embora pois caiu o verde.
Lembrei-me disto agora ao limpar imensas fotografias no telemóvel. Ele/ Ela há cada um/ uma!!!!!
Aposto que haverá parolos e parolas a telefonar e marcar consulta!!!
Basta ver os quantos que acreditam em certos mensageiros candidatos, os quais não propõem nenhuma "amarração ao amor!!!
AC
Poucos dias antes do Natal passado, ia de carro numa das zonas mais movimentadas do Parque das Nações, Lisboa quando, parado pelo semáforo vermelho, reparei num enorme cartaz amarrado ao semáforo, anunciando uma astróloga.
Com nome e telefone. Anunciando previsões para 2016 e, por 200,00€, uma fortíssima amarração ao amor. Com resultado garantido em 7 dias.!!!!!! SETE!!!!
Li e fui embora pois caiu o verde.
Lembrei-me disto agora ao limpar imensas fotografias no telemóvel. Ele/ Ela há cada um/ uma!!!!!
Aposto que haverá parolos e parolas a telefonar e marcar consulta!!!
Basta ver os quantos que acreditam em certos mensageiros candidatos, os quais não propõem nenhuma "amarração ao amor!!!
AC
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
PORTUGAL, um País que continua a ser desgraçado por gentinha de todos os quadrantes.
Andamos nisto sobretudo depois de 1700.
Uma das boas explicações, deliciosas acho eu, para a continuidade deste lamentável estado de coisas, século após século, aldrabão a seguir a aldrabão, é certamente esta que encontrei num blogue que muito aprecio - ""a classe política portuguesa pela forma como trata os eleitores e contribuintes segue o princípio SHIT (Só Há Idiotas e Totós)"" - e ainda - ""Suponho que o povo português, durante estes séculos todos, aprendeu a aplicar o princípio MERDA (Mediocridade: Enquanto Reina Duplicamos o Analgésico)"".
ESPECTÁCULO.
AC
Andamos nisto sobretudo depois de 1700.
Uma das boas explicações, deliciosas acho eu, para a continuidade deste lamentável estado de coisas, século após século, aldrabão a seguir a aldrabão, é certamente esta que encontrei num blogue que muito aprecio - ""a classe política portuguesa pela forma como trata os eleitores e contribuintes segue o princípio SHIT (Só Há Idiotas e Totós)"" - e ainda - ""Suponho que o povo português, durante estes séculos todos, aprendeu a aplicar o princípio MERDA (Mediocridade: Enquanto Reina Duplicamos o Analgésico)"".
ESPECTÁCULO.
AC
Para mim é a pouca vergonha do costume.
Demonstrem, juridicamente, que estou enganado.
Não posso provar em tribunal, mas tudo me sugere que Sócrates não é flor que se cheire.
Quem tem a vida limpa, se é acusado na praça pública, devia na praça pública colocar as continhas todas explicativas, e não deixar arrastar anos a podridão envolvente e em que, aparentemente, está envolvido. Ah, meu caro senhor isso é da vida privada!! POIS!!!!
Não sou jurista, de curso completo, estudioso da lei. Mas, contrariamente a muitos que na altura me olhavam com ar desconfiado quando eu invocava no meu meio profissional por exemplo a CRP ou o direito administrativo, sempre procurei olhar para as normas e para a CRP com atenção e sobre isso meditar. E encontrar algumas explicações para o Estado doente do meu desgraçado País.
Vem isto tudo a propósito do menino Sócrates e de outros meninos pesporrentes de todos os quadrantes e profissões que por aí andam.
Lê-se nos "online" que o célebre (!!!!) juiz Rangel recusou apreciar o recurso do Ministério Público acerca das questões do segredo de justiça. Foi este mesmo Rangel que terá determinado o fim da coisa no processo do ex PM.
Bom, o que se segue será discutível.
Mas, se para mim o arrastar deste processo tem contornos já muito difíceis de aceitar, independentemente do "bandidote" em causa, para um cidadão comum é capaz de não fazer muito sentido o Rangel decidir uma coisa e depois apreciar recurso sobre a mesma coisa.
E digo isto não por ter nada de especial contra o senhor (é apenas um bocado "atropelador"quando entra e sai da Versailles e não dá a vez a quem devia) mas por me lembrar que na estrutura judicial, existem vários patamares exactamente para que os recursos sejam apreciados por diferentes entidades e juízes.
Mas, naturalmente, sou eu que estou TANTAN. O estado deplorável da justiça em Portugal não tem nada a ver com a estrutura dos códigos laboriosamente construídos ao longo de anos. Como não tem nada a ver com o facto de, por exemplo, durante anos, um funcionário apanhar ás 1000 horas o transporte (que na altura demorava uma hora de trajecto) e regressar a casa muitas vezes (mais uma hora), salvo erro, no das 1530 horas. NÃO!!!
AC
Demonstrem, juridicamente, que estou enganado.
Não posso provar em tribunal, mas tudo me sugere que Sócrates não é flor que se cheire.
Quem tem a vida limpa, se é acusado na praça pública, devia na praça pública colocar as continhas todas explicativas, e não deixar arrastar anos a podridão envolvente e em que, aparentemente, está envolvido. Ah, meu caro senhor isso é da vida privada!! POIS!!!!
Não sou jurista, de curso completo, estudioso da lei. Mas, contrariamente a muitos que na altura me olhavam com ar desconfiado quando eu invocava no meu meio profissional por exemplo a CRP ou o direito administrativo, sempre procurei olhar para as normas e para a CRP com atenção e sobre isso meditar. E encontrar algumas explicações para o Estado doente do meu desgraçado País.
Vem isto tudo a propósito do menino Sócrates e de outros meninos pesporrentes de todos os quadrantes e profissões que por aí andam.
Lê-se nos "online" que o célebre (!!!!) juiz Rangel recusou apreciar o recurso do Ministério Público acerca das questões do segredo de justiça. Foi este mesmo Rangel que terá determinado o fim da coisa no processo do ex PM.
Bom, o que se segue será discutível.
Mas, se para mim o arrastar deste processo tem contornos já muito difíceis de aceitar, independentemente do "bandidote" em causa, para um cidadão comum é capaz de não fazer muito sentido o Rangel decidir uma coisa e depois apreciar recurso sobre a mesma coisa.
E digo isto não por ter nada de especial contra o senhor (é apenas um bocado "atropelador"quando entra e sai da Versailles e não dá a vez a quem devia) mas por me lembrar que na estrutura judicial, existem vários patamares exactamente para que os recursos sejam apreciados por diferentes entidades e juízes.
Mas, naturalmente, sou eu que estou TANTAN. O estado deplorável da justiça em Portugal não tem nada a ver com a estrutura dos códigos laboriosamente construídos ao longo de anos. Como não tem nada a ver com o facto de, por exemplo, durante anos, um funcionário apanhar ás 1000 horas o transporte (que na altura demorava uma hora de trajecto) e regressar a casa muitas vezes (mais uma hora), salvo erro, no das 1530 horas. NÃO!!!
AC
Os EX, vão dizendo umas verdades óbvias, mas não dizem a verdade toda!!
O professor Vital Moreira, tem vindo a dizer várias coisas de que António Costa não gostará. NADA. A ministra e creio que ainda sua mulher, deve fazer um sorriso tímido, quando o PM lhe sussurrar - é pá diz lá ao teu marido para se conter!.
Salvo melhor opinião, como no artigo em que no Diário Económico aborda a questão dos transpores locais, designadamente em Lisboa e Porto, Vital Moreira tem toda a razão - A alternava à concessão só pode ser a remunicipalização desses serviços públicos - a reversão que o actual messias anda a empreender viola quase tudo e, claro, vai ajudar a desgraçar as continhas!!!! Bem prega Vital - Não existe nenhuma razão para que os transportes locais sejam subsidiados por quem não os usa e que, aliás, já paga os seus próprios transportes urbanos - mas vá lá o pessoal do PCP, CGTP, BE, muitos do PS entender isto.
Bem, entender entendem, e muito bem, que não são burros. Mas o que Vital Moreira não diz (ainda não cortou completamente o cordão umbilical), é que tudo isto tem um só objectivo, não destruir a capacidade de barulho nas ruas por parte da CGTP. Os sindicatozinhos. O resto é conversa.
AC
O professor Vital Moreira, tem vindo a dizer várias coisas de que António Costa não gostará. NADA. A ministra e creio que ainda sua mulher, deve fazer um sorriso tímido, quando o PM lhe sussurrar - é pá diz lá ao teu marido para se conter!.
Salvo melhor opinião, como no artigo em que no Diário Económico aborda a questão dos transpores locais, designadamente em Lisboa e Porto, Vital Moreira tem toda a razão - A alternava à concessão só pode ser a remunicipalização desses serviços públicos - a reversão que o actual messias anda a empreender viola quase tudo e, claro, vai ajudar a desgraçar as continhas!!!! Bem prega Vital - Não existe nenhuma razão para que os transportes locais sejam subsidiados por quem não os usa e que, aliás, já paga os seus próprios transportes urbanos - mas vá lá o pessoal do PCP, CGTP, BE, muitos do PS entender isto.
Bem, entender entendem, e muito bem, que não são burros. Mas o que Vital Moreira não diz (ainda não cortou completamente o cordão umbilical), é que tudo isto tem um só objectivo, não destruir a capacidade de barulho nas ruas por parte da CGTP. Os sindicatozinhos. O resto é conversa.
AC
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
VERDADE OU NÃO?
""as estruturas corporativas não produzem estratégias de modernização, apenas organizam e alimentam sistemas de distribuição (de rendimentos, de verbas orçamentais, de fundos comunitários, de concursos de empreitadas)""
""Dilema da realidade portuguesa - escolher entre a continuidade da ocultação e a revelação da força dos factos"".
AC
""as estruturas corporativas não produzem estratégias de modernização, apenas organizam e alimentam sistemas de distribuição (de rendimentos, de verbas orçamentais, de fundos comunitários, de concursos de empreitadas)""
""Dilema da realidade portuguesa - escolher entre a continuidade da ocultação e a revelação da força dos factos"".
AC
A divergência de opiniões é legítima, não é?
Cá vai a minha, acerca do poder negocial, das condições de trabalho, da greve, dos sindicatos, sobretudo da CGTP. As 35 horas!
O que está em causa?
> Más condições de trabalho em certos sectores da vida nacional? Certamente que haverá.
> Salários baixos? Certamente que existem.
> Problemas com as despesas do Estado? Obviamente.
> Isto preocupa a CGTP? NADA.
> O que a preocupa então?
> É arranjar um sistema em que vários aufiram mais à custa das horas extraordinárias.
> Ah, mas nas empresas privadas trabalham muitas vezes fora do horário normal, etc!!
> Porque são burros, estivessem sindicalizados, ora essa!
> Mas, então, e o brutal aumento da despesa pública?
> Quero lá saber, eles emprestam!!!!!!
> Toca mas é a introduzir soluções, e atender apenas a datas indicativas!!!!!!!
AC
PS: antes de me chamarem nomes, deixem dizer-vos porque no essencial afirmo o supra mencionado.
Conheço bem três Câmaras Municipais na região da grande Lisboa, e uma na Beira-Baixa. Em todas existem funcionários decentes. Mas uma grande parte não quer fazer as 35 horas para ir para casa ao fim da tarde, e dizer, "se for preciso arranjem mais funcionários".
"NÃO, eu fico cá para ganhar mais dinheiro com as horas extraordinários".
O Correio da Manhã esqueceu-se que a data indicada pelo PS para entrada em vigor era apenas INDICATIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cá vai a minha, acerca do poder negocial, das condições de trabalho, da greve, dos sindicatos, sobretudo da CGTP. As 35 horas!
O que está em causa?
> Más condições de trabalho em certos sectores da vida nacional? Certamente que haverá.
> Salários baixos? Certamente que existem.
> Problemas com as despesas do Estado? Obviamente.
> Isto preocupa a CGTP? NADA.
> O que a preocupa então?
> É arranjar um sistema em que vários aufiram mais à custa das horas extraordinárias.
> Ah, mas nas empresas privadas trabalham muitas vezes fora do horário normal, etc!!
> Porque são burros, estivessem sindicalizados, ora essa!
> Mas, então, e o brutal aumento da despesa pública?
> Quero lá saber, eles emprestam!!!!!!
> Toca mas é a introduzir soluções, e atender apenas a datas indicativas!!!!!!!
AC
PS: antes de me chamarem nomes, deixem dizer-vos porque no essencial afirmo o supra mencionado.
Conheço bem três Câmaras Municipais na região da grande Lisboa, e uma na Beira-Baixa. Em todas existem funcionários decentes. Mas uma grande parte não quer fazer as 35 horas para ir para casa ao fim da tarde, e dizer, "se for preciso arranjem mais funcionários".
"NÃO, eu fico cá para ganhar mais dinheiro com as horas extraordinários".
O Correio da Manhã esqueceu-se que a data indicada pelo PS para entrada em vigor era apenas INDICATIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
A propósito da campanha para as presidenciais 2016
As Nações de menor poder perante as grandes potências
As Nações de menor poder perante as grandes potências
"Em presença do desacordo manifestado irredutivamente na Sociedade das Nações em matéria de desarmamento, houve a ideia………..mas que provocou manifestos descontentamentos e desconfianças nas outras nações, principalmente naquelas que frequentemente se designam por nações menores.
Por mais que juridicamente se proclame nas relações internacionais a igualdade das nações, na realidade assim não é, e do mesmo modo que na vida social há hierarquias, também as há, e bem acentuadas, entre as nações, quando grandes interesses ou fortes divergências políticas estão em jogo.
É que no quadro internacional, as nações pesam mais ou menos conforme o seu poder combativo e valor unitário, população, extensão territorial, intensidade de vida de relação, cultura política, científica, artística, literária e filosófica, padrão de vida, riqueza nas suas diversas modalidades, extensão dos negócios e seu volume, e, de um modo geral, proporcionalmente ao grau em que participam na marcha evolutiva do mundo".
(Política Internacional e Política Naval, página 17, C.M.G. Fernando Augusto Pereira da Silva, edição da Liga dos Combatentes G. Guerra, 1934, Lisboa)
Em vez das causas e de outras coisas, gostava era de ouvir os comentários dos dez candidatos mas sobretudo de três, acerca destas considerações que, sendo embora datadas, continuam as realidades enunciadas exactamente como sempre. Existem por parte de todos os países, estão sempre em cima da mesa, designadamente os seus interesses e objectivos, as ameaças que podem pender sobre cada um (ameaça é tudo aquilo que faz perigar o alcançar o objectivo definido), os riscos (que mais não são que o grau de exposição ás ameaças) o respectivo poder nacional.
Esta questão não pode deixar de ser olhada a partir da Constituição da República Portuguesa (CRP). Embora eu não tenha seguido os debates televisivos, e não perca o meu tempo com entrevistas, creio ter com uma noção razoável sobre o que se vai passando no tema em apreço dado que "vasculho" diariamente "online" de várias tendências. Nas considerações que teci acerca dos 3 candidatos que creio terão mais votos, MRS, SN, MB, podendo ter sido injusto em alguns aspectos, creio que corresponde em grande parte à verdade que os candidatos andam a fingir-se de mortos, ainda que só um seja disso acusado (com razão). Pareceu-me até ao presente, que não têm bem a noção do cargo a que se candidatam, e não se centram, nos seus poderes constitucionais. MRS menos.
Portanto, quanto à CRP.
De 1900 a 25 de Abril de 1974, decorreu um período mau da nossa história, sobretudo os últimos 64 anos (não sou monárquico). A revolução, a ânsia de liberdade, desmandos vários nos anos iniciais, tudo aconteceu; a CRP teve várias revisões. O texto constitucional é extenso e tem, porventura, normativos em excesso. Mas, para mim e creio para muitas pessoas, o texto actual não impede qualquer governação. Este parece-me um aspecto essencial.
Depois, a qualquer candidato a presidente, a meu ver naturalmente, cabe "martelar" constantemente que Portugal é uma República, um Estado de direito democrático assente nomeadamente na separação de poderes mas também na sua interdependência, e que a validade das leis e demais actos do estado, das regiões autónomas, do poder local e todas as outras entidades públicas depende da sua conformidade com a CRP. Além disso, devia ser frequentemente lembrado, que Portugal tem um território historicamente definido no Continente e os arquipélagos dos Açores e Madeira. E devia estar sempre presente em palavreado concreto, as tarefas fundamentais do estado, descritas no Artº 9º da CRP.
E depois, os candidatos deviam estar centrados na realidade constitucional em que o PR é, o garante da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições e, por inerência, o comandante supremo das Forças Armadas.
Além disso, penso que numa campanha como esta, os candidatos deviam pronunciar-se quanto:
> intenção de dirigir ou não mensagens à AR e às Assembleias Legislativas das regiões autónomas,
> a espaços presidir ao Conselho de Ministros (alínea i) Artº 133º),
> de que modo serão exercidas as suas funções de comandante supremo,
> que debate com a AR e os governos entende necessários para definir de uma vez por todas as FAs,
> que matérias de interesse nacional entende serem passíveis de referendo,
> que medidas tomar para, com a AR e os governos, definir as áreas que doravante devem ficar fora da luta partidária. Como se vê em outros países.
Serão asneiras?
Terei que admitir, mas o que se vislumbra andar pelo País fora é que me parece ser pouco mais do que zero. O PR não governa, não legisla.
Os candidatos e o futuro PR deviam meter na cabeça dos cidadãos que Portugal está envelhecido, sempre teve um baixo padrão de vida, tem fracos recursos, tem que gerir melhor, e tem que abandonar os facilitismos na educação, na formação, nas relações sociais. E não creio que se respeitem as pessoas estando sempre a trocar tudo, a cancelar quase tudo, a reinventar, a aldrabar estatísticas, a mentir na praça pública, e a criar continuamente ilusões.
E não creio que esta maneira de entender o nosso presente seja exemplo de pessimismo.
António Cabral (AC)
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